Tinham de ser adiados. Assim não dava:
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Tinham de ser adiados. Assim não dava:
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JOGOS OLÍMPICOS 13:18
Por
Redação
O adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio foi confirmado esta terça-feira, estando-se já a trabalhar em arranjar nova data em 2021. Thomas Bach, presidente do Comité Oímpico Internacional (COI), disse à BBC que reagendar os Jogos é como «montar um puzzle gigante».
«Há agora milhares de questões a confirmar antes de novas datas serem fixadas, sendo que todas as opções estão em cima da mesa», disse, referindo que a decisão final a - que inicialmente seria tomada daqui a 4 semanas - acabou por ser precipitada por dados recebidos da Organização Mundial de Saúde.
«Para organizar uma competição de sucesso temos de estar todos unidos e de acordo, sobretudo nos nossos parceiros japoneses», disse ainda.
Foi criado entretanto uma Comissão chamada «Here we go», que vai analisar toda a logística necessária para adiar a competição: «Queremos organizar os Jogos, no máximo, no verão de 2021. Não está restrito aos meses de verão. Todas as opções estão na mesa, incluindo o verão.»
A Bola
JOGOS OLÍMPICOS JÁ TÊM NOVA DATA
Prova realiza-se entre 23 de julho e 8 de agosto de 2021
Duarte Pereira da Silva
Texto
30 de Março 2020, 14:18
O comité organizador dos Jogos Olímpicos anunciou que a olimpíada se realizara entre 23 de julho de 8 de agosto de 2021. A prova, que estava inicialmente prevista realizar-se entre 24 de julho deste ano e 9 de agosto, teve de ser adiada devido ao coronavírus.
No comunicado enviado às redações, pode ler-se que “estas datas dão às autoridades sanitárias e a todos os envolvidos na organização dos Jogos o máximo de tempo para lidar com as constantes mudanças de panorama causados pela pandemia da covid-19”. O comité informa ainda que “as novas datas, exatamente um ano depois do originalmente planeado, também têm a vantagem de qualquer interrupção no calendário desportivo seja reduzida ao mínimo, de acordo com o interesse dos atletas e das federações internacionais”.
Recorde-se que o Sporting CP já conta com um total de oito atletas qualificados para os Jogos Olímpicos de Tóquio tendo um total de 18 no projeto olímpico (LER AQUI).
Confira a lista completa:
Alexis Santos (Natação) – Já qualificado
Carla Salomé Rocha (Atletismo) – Já qualificada
David Varela (Canoagem) – Já qualificado
Emanuel Silva (Canoagem) – Já qualificado
Evelise Veiga (Atletismo) – Já qualificada
João Vieira (Atletismo) – Já qualificado
Patrícia Mamona (Atletismo) – Já qualificada
Sara Catarina Ribeiro (Atletismo) – Já qualificada
Pedro Ferreira (Ginástica)
Diogo Abreu (Ginástica)
Diogo Ganchinho (Ginástica)
Nélson Évora (Atletismo)
Maria Siderot (Judo)
Joana Ramos (Judo)
Jorge Fonseca (Judo)
João Vital (Natação)
Irina Rodrigues (Atletismo)
João Costa (Tiro)
Leonino
JOGOS OLÍMPICOS 09:57
Por
Nuno Perestrelo
Depois da acusação de ter travado medidas de contenção do Covid-19 para não comprometer a realização dos Jogos Olímpicos em 2020, Tóquio vê-se agora envolvida em novo escândalo internacional, com ligações suspeitas a um caso de corrupção.
Um empresário japonês que recebeu 8,2 milhões de dólares da candidatura à organização dos Jogos Olímpicos foi agora associado a uma investigação de corrupção em França, onde o ministério público local acusa um responsável olímpico francês de aceitar subornos para favorecer a candidatura de Tóquio.
Hauyuki Takahashi, antigo responsável da companhia de publicidade Dentsu Inc, terá, de acordo com a agência Reuters, disposto de 8,2 milhões de dólares (€7,5 milhões) para promover a candidatura de Tóquio e tê-los-á utilizado, entre outras formas de pressão, para comprar presentes a membros do Comité Olímpico Internacional, entre os quais o francês Lamine Diack, 86 anos.
Entre as ofertas estarão máquinas fotográficas digitais e relógios. Takahashi reconheceu ter recebido os pagamentos em causa e assumiu ter pedido a Diack apoio à candidatura. Embora negando prestar informação sobre como gastou os milhões à sua disposição, tentou minimizar o caso, dizendo que as ofertas eram de valor simbólico e, ainda, que é normal fazê-las, pois «não se vai para estas reuniões de mãos a abanar».
A Bola
O regime jurídico das federações desportivas vai ter de ser alterado, uma vez que as eleições estão associadas ao ciclo olímpico de quatro anos, que foi estendido por mais um ano .
“Qualquer modificação ou criação de regime excecional que se pretenda promover neste âmbito terá de passar por uma alteração a este regime jurídico”, esclareceu à agência Lusa o gabinete do secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo.
A pandemia covid-19 ditou que os Jogos Olímpicos vão ser disputados agora de 23 de julho a 8 de agosto de 2021, quando estavam previstos decorrer de 24 de julho a 9 de agosto deste ano.
“Atento ao facto de o Comité Olímpico Internacional ter já anunciado o adiamento dos Jogos Olímpicos, é fundamental um processo de decisão aturado e responsável, sendo, naturalmente, o principal objetivo da tutela minimizar ao máximo o impacto negativo desta pandemia”, acrescentou o gabinete.
O regime jurídico das federações desportivas e as condições de atribuição do estatuto de utilidade pública desportiva prevê que o “mandato dos titulares dos órgãos das federações desportivas, bem como das ligas profissionais ou associações territoriais de clubes nelas filiadas é de quatro anos, em regra coincidentes com o ciclo olímpico”.
O mesmo regime determina ainda que “o estatuto de utilidade pública é atribuído por um período de quatro anos, coincidente com o ciclo olímpico”, sendo que, neste caso, será de cinco.
“Pode ler-se ainda no diploma em causa, a propósito da mesma matéria, que a renovação do mencionado estatuto deve ser requerida no decurso do ano de realização dos Jogos Olímpicos de Verão”, conclui.
Quanto ao Comité Olímpico de Portugal, que tem um regime à parte, o presidente José Manuel Constantino já se tinha manifestado quanto à necessidade de também estudar a situação.
“Os estatutos do COP estipulam que as eleições têm de ocorrer a seguir aos Jogos Olímpicos de Verão e que os mandatos têm a duração de quatro anos. É um assunto que será avaliado no plano jurídico de acordo com os estatutos do COP e a Carta Olímpica”, esclareceu à agência Lusa o presidente do COP.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia de covid-19, já infetou mais de 865 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 43 mil. Dos casos de infeção, pelo menos 165 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Em Portugal, que está em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 2 de abril, registaram-se 187 mortes e 8.251 casos de infeções confirmadas, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
Record
JOGOS OLÍMPICOS 10:56
Por
Redação
O Comité Olímpico Internacional (COI) adiantou que o adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio para 2021, devido à pandemia de Covid-19, significa «custos adicionais» para o Japão e a própria entidade, porque obriga a revisão dos orçamentos.
«Custos? É processo em andamento. Certo é que haverá custos adicionais para o comité organizador de Tóquio, assim como para o COI e família olímpica, mas estamos atentos a isso», afirmou o diretor executivo do COI, suíço Christophe Dubi, sem adiantar os montantes acrescidos. Apenas esclareceu que o adiamento da competição para o período entre 23 de julho e 8 de agosto obriga à «revisão de dezenas de milha- res de linhas de orçamento». Christophe Dubi congratulou-se, porém, pela «excelente situação financeira» de Tóquio antes da pandemia. «Os japoneses fizeram uma campanha fantástica em termos de marketing. Isso ajudou bastante, porque geraram receitas muito grandes com as quais podemos contar.»
A Bola
O Comité Olímpico Internacional (COI) determinou que o período de qualificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio (de 23 de julho até 8 de agosto de 2021), decorrerá até 29 de junho de 2021, comunicou esta sexta-feira o Comité Olímpico de Portugal (COP).
“As Federações Internacionais (FI) são livres de definir os seus próprios prazos de qualificação, desde que não ultrapassem o dia definido pelo COI, que determinou também que o prazo de inscrições dos atletas participantes nos Jogos Olímpicos terminará a 5 de julho de 2021”, pode-se ler no site oficial do COP.
“O COI pretende ter a adaptação dos sistemas de qualificação finalizada até meados de abril e permitirá, no caso das qualificações por ranking, que as FI definam datas-limite para a hierarquização final desses rankings. No respeito do princípio de que todos os atletas que atingiram a qualificação para Tóquio 2020 mantêm a qualificação em 2021, as FI poderão estender o critério de elegibilidade da idade por mais um ano, isto é, os atletas com idade para competir em 2020 poderão continuar a fazê-lo em 2021, a não ser que estejam em causa riscos para a segurança ou a saúde desses atletas”, explica o organismo.
Record
JOGOS OLÍMPICOS 07-04-2020 22:45
Por
Redação
O Comité Olímpico Internacional (COI) atualizou, esta terça-feira, o sistema de qualificação para os Jogos Olímpicos em Tóqui, adiados para 2021. As federações terão, agora, liberdade para definir novos pravos em cada desporto, sendo a data limite de qualificação o dia 29 de junho de 2021.
Assim, o COI quer «encontrar um equilíbrio» que perfaça «a proteção dos desportistas que estavam próximos da qualificação nos prazos antigos», com o objetivo da «garantia de que nos Jogos participarão os melhores».
57% dos atletas que vão marcar presença já têm vaga garantida, uma vez que tinham garantido já presença em 2020, faltando ainda encontrar cerca de cinco mil participantes.
A Bola
JOGOS OLÍMPICOS 08:36
Por
Redação
O ministro russo do desporto lançou ontem um apelo politico às autoridades internacionais do desporto. O objetivo é que o Mundo esqueça o escândalo de dopagem de Estado promovida pela Rússia e anule os castigos impostos ao país, entre os quais o principal é o impedimento de participar nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, que se realizarão em 2021.
«O Mundo está parado, está isolado, está em casa. Neste momento, existem prioridades e existem problemas que passam para segundo plano. A prioridade no desporto é o futuro do movimento olímpico e esta sanção prejudica-o muito. É altura de virar a página e a Rússia está disponível para receber e organizar vários eventos internacionais quando isto passar», declarou Oleg Matytsin.
A Rússia aguarda decisão do Tribunal Arbitral de Desporto relativa ao recurso que apresentou ao castigo. O país, recorde-se, foi condenado após a Autoridade Mundial Antidopagem revelar em 2016 relatório que dava conta de intervenção estatal e dos serviços secretos da Rússia num programa de dopagem de atletas para os Jogos de Londres-2012, Sochi-2014 e Mundiais de atletismo de 2013.
A Bola
Apesar de a notícia do adiamento dos Jogos Olímpicos para julho do próximo ano ter sido recebida com bastante alívio por parte dos atletas e dirigentes, não terminaram as dúvidas quanto à realização destas olimpíadas devido à pandemia, ou antes, quando é que ela vai definitivamente desaparecer.
E essas vêm logo do CEO de Tóquio’2020, Toshiro Muto. “Ninguém consegue assegurar que a Covid-19 estará controlada em julho de 2021. Não estamos em condições nesta altura de responder a essa questão”, frisou o dirigente, para quem o comité organizador se mantém atento. “Adiámos por um ano, mas temos de estar preparados para tudo. Continuamos a trabalhar no duro. Espero, sinceramente que no próximo ano o Mundo tenha superado a crise. Mas agora em vez de pensarmos nos Jogos, devemos fazer todos os esforços nesse sentido, o de vencermos a pandemia. A humanidade deve reunir toda a tecnologia e sabedoria para descobrir tratamentos, vacinas.”
Toshiro Muto confirmou ainda a anulação da visita do presidente do Comité Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, ao Japão, devido às restrições impostas nas viagens por causa do coronavírus.
Record
Jogos Olímpicos em 2021? “Talvez não…”
Depois de trocar o hóquei no gelo pela linha da frente no combate à Covid-19, Hayley Wickenheiser, que pertence ao COI, alertou para os perigos de um novo surto no próximo ano.
A pandemia do coronavírus pode atrapalhar a realização dos Jogos Olímpicos em… 2021. Hayley Wickenheiser, lenda o hóquei no gelo e membro do Comité Olímpico Internacional (COI), reforçou as dúvidas sobre a segurança sanitária dos Jogos Olímpicos.
“A verdade é que ninguém sabe o que vai acontecer. Não há uma pessoa no mundo que saiba. Podemos prever que os jogos podem acontecer, mas e se houver outro grande surto? Apesar de tudo, acho que é um prazo razoável (2021) e não há muito mais do que o COI possa fazer nesta altura. Concordo em não cancelar os jogos, ninguém quer isso, não é bom”, afirmou a tetracampeã olímpica, de 41 anos, que trabalha como médica na linha da frente do combate à covid-19 no Canadá.
O Jogo
JOGOS OLÍMPICOS 13-04-2020 22:45
Por
Redação
Thomas Bach concedeu esta segunda-feira uma entrevista ao Die Welt. Questionado sobre os pedidos de cancelamento dos Jogos Olímpicos, o Presidente do Comité Olímpico justificou o porquê de ter adiado a edição ode 2020 em vez de cancelar.
«Tenho ouvido algumas críticas, a dizer que devíamos ter cancelado os Jogos Olímpicos de Tóquio, mas foi uma hipótese que nunca esteve em cima da mesa para nós. Cancelar era matar os sonhos de milhares de atletas, treinadores e das respetivas famílias», começou por explicar ao Die Welt.
Bach deixou ainda um aviso.
«Chegámos a acordo com o primeiro-ministro do Japão, para que eles continuem a financiar os custos da organização, da mesma maneira que nós o vamos fazer. Temos noção que vamos enfrentar um prejuízo na ordem das centenas de milhões de euros, mas assumimos esse risco, com a consciência de que os Jogos Olímpicos não podem passar de 2021», concluiu.
A Bola
O adiamento dos Jogos Olímpicos Tóquio2020 para 2021, acompanhado de igual protelação dos pagamentos do Comité Olímpico Internacional (COI), pode complicar ainda mais a precária saúde financeira de várias federações internacionais, como a de vela.
O vice-presidente daquela federação, o uruguaio Scott Perry, pediu ao COI para adiantar às federações internacionais as verbas em causa, que normalmente são pagas a 90 por cento em outubro do ano dos Jogos e 10 por cento no ano seguinte, sendo os montantes distribuídos em função da audiência e tamanho da federação.
Após o Rio2016, o COI, que ainda não se pronunciou sobre a matéria, distribuiu 476 milhões de euros pelas federações internacionais, sendo que várias dependem dessas receitas para sobreviverem, ainda mais face à crise global motivada pela pandemia covid-19.
A vela, que está no quarto grupo de desportos, juntamente com canoagem, esgrima, andebol e luta livre, recebeu 11 milhões de euros após os Jogos no Brasil, sendo que agora tinha previsto arrecadar 13,9 milhões, que representam 47 por cento do seu orçamento para o ciclo olímpico.
Agora, face aos problemas causados com a covid-19 e o aumento da pressão financeira também sobre o desporto, que parou em todo mundo, persiste a incerteza quanto ao valor e quando irá receber.
As contas da federação internacional de vela de 2019 revelam uma previsão de queda de receitas, que este ano seriam compensadas com o dinheiro de Tóquio2020.
Com défice de 5,4 milhões de euros em 2018 e de 2,65 milhões em 2019, a antecipação, mesmo que parcial, do pagamento por parte do COI torna-se vital para a vela e outras modalidades manterem a atividade até 2021, quando os Jogos se realizarem, de 23 de julho a 08 de agosto.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou mais de 114 mil mortos e infetou mais de 1,8 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Dos casos de infeção, quase 400 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registam-se 535 mortos e 16.934 casos de infeção confirmados. Dos infetados, 1.187 estão internados, 188 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 277 doentes que já recuperaram.
Record
O presidente do Comité Olímpico Internacional (COI) rejeita que a decisão de adiar os Jogos de Tóquio2020, devido à pandemia de covid-19, tenha sido tomada demasiado tarde e explicou todo o processo, em entrevista ao jornal alemão ‘Die Welt’.
“Em meados de fevereiro, foi criado um grupo especial associado à Organização Mundial da Saúde (OMS). Inicialmente, a nossa principal preocupação era saber se o Japão seria um país seguro para receber os Jogos. Depois, a questão passou a ser se o resto do mundo poderia ser um ‘convidado’ seguro para visitar o Japão”, começou por contar o alemão Thomas Bach.
Os Jogos Olímpicos estavam marcados para decorrerem entre 24 de julho e 9 de agosto de 2020, mas foram adiados em um ano, devido ao surto do novo coronavírus, e vão realizar-se entre 23 de julho e 8 de agosto de 2021.
“Além do próximo verão, o Japão já não teria condições para poder receber os Jogos. Seria impossível. Queríamos ter anunciado o adiamento no dia 22 de março, mas, devido à grandeza da competição, os nossos amigos japoneses não puderam dizer sim imediatamente. Não estávamos a falar de um jogo de futebol ou de uma maratona. Dois dias depois, foi alcançado o acordo com o primeiro-ministro Shinzo Abe”, referiu.
Bach destacou a rapidez de todo o processo de negociação com as entidades japoneses, desde o adiamento à marcação de novas datas.
“Levámos apenas três dias para chegar a um acordo sobre o adiamento e outros seis dias para anunciar as novas datas. Isso fala por si”, disse.
O antigo campeão olímpico de esgrima revelou também que, apesar de ainda existir um sentimento de incerteza sobre o futuro, por causa do vírus, a OMS apoiou a escolha das novas datas dos Jogos Olímpicos de Tóquio.
Bach mostrou-se ainda despreocupado com a ausência de testes antidoping durante o período da pandemia, visto que as amostras colhidas durante os testes pré-Jogos “são congeladas e duram 10 anos”, mas deixou uma critica ao Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) por permitir que atletas suspensos em 2020 possam competir nos Jogos em 2021.
“O COI tentou em várias ocasiões introduzir regras que excluíssem os atletas condenados por doping dos Jogos Olímpicos posteriores. Infelizmente, o TAS nunca autorizou”, lamentou.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou mais de 114 mil mortos e infetou mais de 1,8 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Dos casos de infeção, quase 400 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Record
Vice-presidente do COI confia no sucesso dos Jogos no ano de 2021
“Não há a preocupação prévia de que qualquer outro incidente possa acontecer”, afirmou.
O vice-presidente do Comité Olímpico Internacional (COI), o espanhol Juan Antonio Samaranch Jr, disse esta sexta-feira que, “nesta data”, o organismo não tem nenhum indício de que os Jogos Olímpicos Tóquio2020, adiados devido à covid-19, “não possam decorrer em 2021”.
“Nem da parte do governo do Japão, nem do comité organizador, nem do COI, há a preocupação prévia de que qualquer outro incidente possa acontecer”, referiu o filho do antigo presidente do COI Juan Antonio Samaranch, que presidiu o organismo entre 1980 e 2001 e morreu em 2010.
Samaranch Jr, que participou numa conferência de imprensa virtual com o presidente do Comité Olímpico Espanhol, Alejandro Blanco, afirmou que o COI está a trabalhar para “adaptar os planos para que os Jogos Olímpicos Tóquio2020 possam ser realizados em Pequim no verão de 2021”.
“Não temos nenhuma indicação que nos possa levar a acreditar que os Jogos Olímpicos não possam ser realizados com grande sucesso desportivo e simbólico, porque nos sentimos livres novamente”, acrescentou o vice-presidente do COI.
Atendendo à possibilidade de ainda não haver vacina contra o novo coronavírus em 2021, uma das medidas de combate à pandemia, o vice-presidente do COI garantiu que serão seguidas as instruções “das autoridades mundiais de saúde”, pois não cabe à sua organização tomar decisões sobre essa área.
Nesse sentido, Juan Antonio Samaranch Jr, de 60 anos, deixou em aberto a possibilidade de o evento olímpico ser suspenso se as autoridades considerarem que sua celebração “é imprudente”. “Não somos nem mais nem menos que parte da sociedade. Sofremos, choramos e sangramos igualmente. Também sofreremos as consequências económicas e sociais. Esperamos que, com os valores olímpicos, possamos celebrar a humanidade e juntos sairmos disso”, disse.
Os Jogos Olímpicos Tóquio2020 estão marcados para decorrer na capital japonesa de 23 de julho a 08 de agosto de 2021, um ano depois do que estava previsto, com os Jogos Paralímpicos marcados entre 24 de agosto e 05 de setembro.
O Jogo
Sem vacina os Jogos Olímpicos poderão estar em risco, diz uma especialista
A ideia foi lançada por uma especialista na área da virologia
O Comité Olímpico Internacional e os organizadores de Tóquio’2020 adiaram os Jogos Olímpicos para o próximo ano, mas uma especialista em virologia disse, em declarações à BBC Sport, que poderá não ser possível avançar com o grande evento no verão de 2021.
“Se conseguirmos uma vacina dentro do próximo ano, falar dos Jogos Olímpicos é realista. Uma vacina mudaria o panorama de forma radical, desde que seja eficaz, acessível e disponível para todos”, afirmou Devi Sridhar, professora de saúde pública na Universidade de Edimburgo e prestigiada especialista que dirige um painel independente no combate ao ebola.
“Se não conseguirmos um avanço científico importante nos próximos meses, creio que a celebração dos Jogos de Tóquio em 2021 parece pouco realista”, concluiu.
O Jogo
JOGOS OLÍMPICOS 20-04-2020 19:40
Por
Redação
Os atletas olímpicos que estavam impedidos de participar nos Jogos Olímpicos de Tóquio no próximo verão poderão fazê-lo na edição de 2021, remarcada devido à pandemia do Covid-19.
«As sanções são cronológicas e não por eventos em específico», esclareceu o Comite Olímpico Internacional, baseado no regulamento da Agência Mundial de Antidopagem.
Os Jogos Olímpicos no Japão irão decorrer de 23 de julho a 8 de agosto do próximo ano.
A Bola
JOGOS OLÍMPICOS 21-04-2020 22:45
Por
Redação
Um dia depois do Comité Olímpico Internacional (COI) ter publicado uma explicação dos procedimentos relativos ao adiamento dos Jogos Olímpicos de 2020, o governo japonês veio tecer duras críticas. No documento, Thomas Bach anuncia que Shinzo Abe, primeiro-ministro japonês, tinha concordado cobrir os custos extras, algo que foi negado.
«Não achámos apropriado citar Shinzo Abe para referir um termo que foi além dos definidos. Não acordámos divisão de custos extra e por isso pedimos ao COI para retirar a frase em questão», explicou Yoshihide Suga, porta-voz do governo japonês.
De acordo com a BBC, o adiamento do Jogos olímpicos de 2020 vai implicar um custo extra de 13 mil milhões de euros. Números que o COI não confirma.
A Bola
Seleções olímpicas do atletismo dos Estados Unidos serão em 2021
As seleções dos Estados Unidos para os Jogos Olímpicos de Tóquio foram adiados por causa da pandemia de covid-19.
As seleções dos Estados Unidos para os Jogos Olímpicos de Tóquio, adiados por causa da pandemia de covid-19, foram remarcadas para 18 a 27 de junho de 2021, em Eugene, anunciou esta terça-feira a Federação de atletismo norte-americana (USATF)
Os Trials - assim são conhecidos esses campeonatos - deviam disputar-se a meio de junho deste ano, mas a pandemia e o avolumar de vários problemas levaram o Comité Olímpico Internacional a adiar os Jogos por um ano, mais exatamente para o período entre 21 de julho e 08 de agosto de 2021.
É com base nestes Trials que a seleção se forma, sendo convocados os três primeiros naquele momento, mesmo que não sejam aqueles que tenham as melhores marcas no ano, uma situação que já chegou a deixar recordistas mundiais de fora dos Jogos.
Nestes campeonatos vai-se estrear o novo estádio do campus da Universidade do Oregon, palco dos Mundiais de 2022, que acabaram por ser também adiados de 2021, devido à remarcação de Tóquio’2020.
Com a declaração de pandemia, em 11 de março, inicialmente alguns eventos desportivos foram disputados sem público, mas, depois, começaram a ser cancelados, adiados - nomeadamente os Jogos Olímpicos Tóquio’2020, o Euro’2020 e a Copa América - ou suspensos, nos casos dos campeonatos nacionais e provas internacionais de todas as modalidades.
A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 174 mil mortos e infetou mais de 2,5 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 567 mil doentes foram considerados curados.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (43.200) e mais casos de infeção confirmados (mais de 804 mil) do novo coronavírus, detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
O Jogo
Organização adverte que Tóquio’2020 não pode voltar a ser adiado
Os Jogos Olímpicos Tóquio’2020 devem realizar-se entre 23 de julho e 8 de agosto de 2021
Os Jogos Olímpicos Tóquio’2020, adiados para 2021 devido à pandemia de covid-19, não podem voltar a ser adiados, assim como os Jogos Paralímpicos, alertou hoje o presidente do comité organizador.
Yoshiro Mori explicou à agência noticiosa japonesa Kyodo que os Jogos Olímpicos e Paralímpicos não têm “nenhuma” hipótese de voltarem a ser adiados para lá das novas datas, marcadas para o verão de 2021.
“Pensando em atletas e problemas organizacionais, é tecnicamente difícil adiar dois anos”, explicou Mori, revelando que esta solução esteve em cima da mesa antes de o primeiro ministro do Japão, Shinzo Abe, preferir adiar por um ano.
Os Jogos Olímpicos Tóquio’2020 devem realizar-se entre 23 de julho e 8 de agosto de 2021, quase um ano depois das datas inicialmente previstas (24 de julho e 09 de agosto de 2020), devido à pandemia da covid-19.
O Jogo