A capital japonesa ganhou na corrida à organização dos Jogos Olímpicos a Istambul na última votação; Madrid tinha ficado eliminada na primeira.
Os Jogos Olímpicos de 2020 vão ser realizados em Tóquio. Quatro anos depois do Rio de Janeiro, a capital japonesa vai receber mais uma edição do evento.
A eleição de Tóquio foi conhecida há minutos em Buenos Aires, onde o Comité Olímpico Internacional decidiu entregar a organização aos japoneses em detrimento de Istambul - que perdeu na denominada final da votação - e de Madrid, afasta logo na primeira ronda.
Na terceira candidatura consecutiva, Madrid foi eliminada na primeira votação para a escolha da organização de uns Jogos Olímpicos. Na primeira ronda de votos, tinha havido um empate entre Istambul e Madrid, com a cidade turca a ganhar no desempate (49 contra 45 votos).
É a 3ª vez que Madrid se candidata nos últimos anos e é sempre eliminada, ficou uma vez em 2º e duas vezes em 3º. Em Espanha havia uma grande expectativa que seria este ano que Madrid seria escolhida e o 3º lugar foi mesmo um balde de água gelada, estive a ver na TVE e o desanimo era total, ninguém acreditava no sucedido.
A candidatura de Madrid à partida seria a melhor de todas,pois à partida o investimento não seria tão elevado como nos outros países e estavam reunidas as condições de segurança e bem estar de todas pessoas,algo que não acontece em nenhuma das outras candidaturas.
Quanto à parte da apresentação pelo que fui ouvindo a apresentação de Madrid teria sido a mais esclarecedora e a do Japão a mais fraca das três.A sensação dos jornalistas é que na apresentação a candidatura de Madrid teria sido a que foi recebida com maior entusiasmo geral.
Em conclusão a ideia que fica é que quanto mais dinheiro os países têm mais hipóteses têm de receber os jogos…
Gostava de saber quanto é que cada pessoa que votou recebeu da candidatura japonesa em termos de dinheiro…
É lamentável que uma cidade que recebeu os Jogos Olímpicos nos anos 60 volte a receber agora,ainda por cima um candidatura sem um mínimo de interesse como era o caso desta de Toquio.Mas também digo que não fiquei surpreendido pois há bem pouco tempo decidiram que um Mundial fosse realizado no Qatar portanto este decisão acaba por ser na linha desta ou seja uma decisão absolutamente ridícula.
Os espanhóis empolam sempre as suas candidaturas, mas também fiquei com a ideia que à quarta - Madrid também se candidatou em 1965, em plena Era Franquista - seria de vez.
A decepção é enorme, mas há já quem fale numa candidatura para 2024, até porque as declarações dos responsáveis vão nesse sentido.
Isso do dinheiro não é bem verdade, os orçamentos das três concorrentes são bem parecidos, mas Madrid é mesmo a mais baixa. E se Madrid fica fora pela quarta vez, Istambul fica pela quinta vez já. Outra coisa Espanha recebeu os JO em 92 e isto deve ter pesado muito.
Em 64 a cidade de Toquio foi a sede desses Jogos Olimpicos,portanto esta-se a repetir a cidade.
Quanto a Istambul ser constantemente rejeitada penso que se explica facilmente pela falta de segurança que a cidade apresenta,aliás bem visivel nos ultimos tempos.
Apesar de ser assim como dizes penso que tem mais lógica assim, pois apesar de não ser na mesma cidade foi no mesmo país. Penso que a candidatura está bem entregue e ao país que deve ter apresentado mais soluções, apesar disso se fosse Madrid quase de certeza que ia por lá os pés para ver, assim só se for em trabalho.
Por acaso fiquei bem contente que Espanha tivesse perdido.
Candidaturas à parte, enquanto os espanhois não divulgarem os nomes dos sacos de sangue do Mago do doping bem podem tentar 2024/2028 etc que não se safam.
Mas entre escolher organizar uns jogos olímpicos ou entregar dopados como nadal, la roja e muitos mais…mais vale ficar com os campeões do Fuentes.
Os jogos por tradição tem alternado entre Europa - América - Ásia
Era a vez da Ásia agora por isso penso que Madrid ficou em ultimo alem da historia do doping e Gibraltar.
Tóquio tinha de longe o projecto mais ambicioso.
A nivel de segurança é relativo tendo em conta a tradição de terrorismo separatista de Espanha
Para os próximos que serão escolhidos para uma cidade Europeia dizem que Paris e Berlim estao na linha da frente. É possivel que Madrid e Istambul se voltem a candidatar.
Se Portugal tivesse disponibilidade financeira,Lisboa seria sempre uma optima possibilidade.
Tem todas as condições que se coloca a uma cidade Olímpica,temos mar,temos praia logo aí daria todas as condições aos desportos aquáticos sem que houvesse a necessidade de por esses desportos a muitos quilómetros como aconteceu em alguns jogos Olimpicos.
Temos já algumas infra estruturas de apoio que seriam sempre importantes,embora talvez tivesse de haver um grande investimento aí,aliás penso que grande parte do investimento passaria por aí.
Tudo o resto que se pretende nós temos,temos um óptimo clima,somos seguros,oferecemos bem estar a todos os que nos visitam portanto não seria por aí que teriamos problemas.
Para além disso não temos histórico de grandes escândalos ligados ao Desporto,ao contrário do que sucedeu agora em Espanha.
É muito difícil que aconteça uns jogos Olímpicos em Portugal,mas engane-se quem pensa que Lisboa não oferece condições.
A mim agradou-me e muito, a escolha da capital japonesa… se bem que tenho de admitir que se calhar está a ser dada demasiada visibilidade à Asia neste aspecto.
Os Jogos Olímpicos foram para onde há dinheiro a rodos. Espanha não está bem, não tem o peso que se pensa. A Turquia continua a ser um buraco.
Mesmo não se comparando ao país que era há 20 anos, o Japão continua a ser muito mais poderoso que Espanha e Turquia multiplicados por 10.
Podem organizar todos os anos uma competição destas que mesmo em recessão, a capacidade financeira deles é quase inifinita e o retorno ainda mais garantido.
Uma coisa é certa Madrid e Istambul no ter hipóteses nenhumas contra Paris ou Berlim
Na minha opiniao gostaria de ver um dia os Jogos numa cidade de segundo plano inglesa ou francesa como Lyon ou Liverpool. Duas cidades que gosto e relativamente baratas.
O Comité Olímpico de Portugal (COP) enviou, esta segunda-feira, uma carta ao presidente do Comité Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, a solicitar rapidez no anúncio de adiamento dos Jogos Olímpicos.
Na semana passada o COI pediu aos atletas, após reunião com as Federações Internacionais, para que continuassem a fazer a sua preparação tendo em vista a participação nos Jogos Olímpicos. Na carta enviada a Thomas Bach, o COP defende que esta solicitação «comporta um risco elevado e envolve uma inequívoca pressão sobre os atletas, num momento em que as orientações generalizadas das autoridades de saúde mundiais insistem para a importância das pessoas ficarem em casa, resultando assim no fecho de todos os centros de treino», lê-se no comunicado do COP.
O COP defende, ainda, que «esta atitude do COI tem consequências mais alargadas que podem afetar a imagem e reputação do Movimento Olímpico». Nesse sentido, reafirma-se a necessidade de não «colocar a saúde e as vidas dos atletas em causa nesta batalha que devemos travar juntos e no mesmo sentido».
«Há modalidades desportivas que, por força das suas condições de treino, envolvem elevados níveis de exposição ao risco, não sendo possível encontrar soluções de treino em segurança, de acordo com as orientações das autoridades de saúde, o que acentua ainda mais os desequilíbrios competitivos e de preparação de atletas gerados por esta situação sem precedentes», pode ler-se na carta enviada a Thomas Bach.
Decisão dependia de conversa com partes envolvidas, como o governo japonês. Este pediu o adiamento e o Comité Olímpico Internacional aceitou, confirmou o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, disse esta terça-feira que o Comité Olímpico Internacional (COI) aceitou o seu pedido de adiar por um ano os Jogos Olímpicos Tóquio’2020, devido ao surto da Covid-19.
Abe tornou público o seu pedido em declarações aos jornalistas, após ter tido uma conversa por videoconferência com o presidente do COI, Thomas Bach, e garantiu que o suíço concordou a “100%” com a sua proposta.
Os Jogos Olímpicos Tóquio2020 deveriam realizar-se de 24 de julho a 09 de agosto, mas desta forma deverão ser reagendados para final do ano ou mesmo 2021, de resto, a possibilidade preferida do governo japonês, para que se realizem com normalidade, calendário completo, e com público.
Antes, na madrugada de hoje, em comunicado, o comité organizador reafirmou estar a “examinar planos detalhados para diferentes cenários, incluindo a abertura dos Jogos em 24 de julho, de acordo com o acordo alcançado com o COI”.
Reiterando que o cancelamento “não está na agenda”, a organização de Tóquio2020 assegurou dar prioridade à “segurança dos atletas, espetadores e todos os outros participantes”.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 345 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 15.100 morreram.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.
Em Portugal, há 23 mortes e 2.060 infeções confirmadas, segundo o balanço feito segunda-feira pela Direção-Geral da Saúde. Portugal encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de quinta-feira e até às 23:59 de 02 de abril.
Shinzo Abe, primeiro-ministro do Japão, anunciou esta terça-feira que os Jogos Olímpicos Tóquio-2020, com início previsto para 24 de julho, vão ser adiados um ano.
«Propus o adiamento por cerca de um ano e o presidente [do Comité Olímpico Internacional] Thomas Bach concordou a 100 por cento», anunciou, em declarações aos jornalistas.
O COI emitiu depois um comunicado conjunto com o Comité Paralímpico, dando conta da reunião, tendo ficado definido o adiamento por um ano, «mas não mais tarde que o verão de 2021», e que a competição ficará com o nome de Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio 2020.
«Foi ponderado o efeito da pandemia na vida de todas as pessoas e o significativo impacto na preparação dos atletas para os Jogos», refere um comunicado, que cita o diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, que ontem sublinhou que a pandemia «está a acelerar».
«Concluímos assim que esta Olimpíada será remarcada para uma data para lá de 2020, mas não depois do verão de 2021, de modo a salvaguardar a saúde dos atletas e de todos os envolvidos na organização dos Jogos. A chama olímpica continuará no Japão de modo a ficar como um sinal de esperança ao fundo do túnel», lê-se.
Após uma reunião no domingo, tinha ficado decido que o COI ia esperar mais 4 semanas até tomar uma decisão final.
PRESIDENTE DO COI NÃO QUER PENSAR EM CONSEQUÊNCIAS ECONÓMICAS DE ADIAMENTO
JOGOS OLÍMPICOS 14:38
Por
Redação
Thomas Bach, presidente do Comité Olímpico Internacional, disse esta terça-feira, depois de acordado o adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio para 2021, não querer para já pensar nas consequências financeiras de não realizar a competição, que começaria a 24 de julho.
«Essas razões não foram mencionadas na reunião que tivemos com a organização e o governo japonês. Não são a prioridade, trata-se de salvar vidas», referiu por conferência telefónica.
Quanto às novas datas, «serão discutidas pela Comissão de Coordenação e de Organização», completou.