Duvido. Até porque Portugal não tem nenhum afinidade cultural com a Austrália. Aquilo ainda é uma espécie de colónia Britânica já que o chefe de estado é a rainha Isabel do Reino Unido. Os beneficios iriam todos para a Austrália já que o comum mortal quereria visitar o local onde eventualmente desembarcaram os Portugueses.
A minha cultura sobre história é limitada, mas poderá não ter acontecido um fracasso por parte dos navegantes Lusos quando chegaram a Austrália? vale lembrar que havia nessa zona aborígenes canibais, mais propriamente na Nova Zelândia.
Bem convém lembrar que depois da morte de D. Sebastião tivémos graves problemas e que a União Ibérica só os agravou, levando a um enfraquecimento das nossas posições coloniais, especialmente no Oriente. Os holandeses tentaram em vários territórios aproveitar-se das nossas fraquezas e conseguiram de facto conquistar territórios no Oriente, ficando para a história uma famosa batalha por Macau onde os portugueses com muito menos homens e embarcações conseguiram vencer a força numerosa dos Holandeses.
Notem que se calcula que o manuscrito seja de 1580 a 1620, ou seja estamos sob domínio espanhol e perdemos muita da nossa capacidade de acção. Não me chocaria que de facto seja verdade que lá tivéssemos chegado mas o contexto politico em Portugal era complicado com muitos portugueses a exigirem o fim da União Ibérica e um rei português no trono levasse a que a descoberta não chegasse a mãos castelhanas. Isto já estando ambos os reinos numa situação frágil com a derrota da Armada Invencível e com os holandeses, com ajuda inglesa, a capturar colónias que viriam a ser o império holandês.
O que aconteceu foi uma coisa muito simples, um país que na altura tinha 1M de habitantes controlava meio mundo. E meio mundo não é meio mundo seguido, eram em diversas pontas do planeta. Obviamente que crias sempre inimigos e com a força Inglesa e Holandesa na altura mais tarde ou mais cedo acabarias por perder tudo.
Não vale a pena culpar alguém, teríamos de ter aguentado as colonias africanas/brasileiras durante 1 século e a partir dai passares as conquistas do resto do Sul da América e do continente africano antes de te enfiares na ásia.
O Problema foi esse, quisemos conquistar 3 continentes destintos, dai a queda. Mas não te arrependas disto, não existe nenhum império na história mundial que não tenha caído e se achas que a nossa queda foi grande, é porque não viste a inglesa :great:
Esta parte da história não é a minha preferida, prefiro a grega/persiana :mrgreen:
Já que falamos em descobrimentos, existe um mapa, que não me recordo o nome mas se alguém quiser posso ir a procura, um mapa português muito famoso e muito muito caro. É um mapa do mundo, não tenho é a certeza se não foi o 1.
Como é natural, faz parte do mundo académico no fim de contas, existem já respostas a negar esta possibilidade e apontam a que o animal desenhado antes um aardvark.
A realidade é que o animal é semelhante ao desenhado no manuscrito e apenas existem em África, no entanto basta conhecer as dificuldades de realismo nas iluminuras que se dilui qualquer certeza do que possa mesmo ser. Desenhos de outros animais e até seres humanos desta época aos nossos olhos não tem sentido realistico nenhum e por isso o conceito de real e representação é muito subjectivo.
Sinceramente acho que não se pode afirmar nada em concreto nem desmentir a possibilidade de todo apenas com aquela imagem. O contexto da imagem no texto é ainda desconhecido por isso não auxilia em nada.
É muito por aqui. Um desenho por si só é muito relativo.
Contudo também não parece nenhum Aardvark, até acho bastante rebuscado. São animais que andam sobre os quatro membros. Na imagem está claramente um animal que se apoia em dois membros (“pernas”) e depois tem dois membros mais pequenos (“braços”).
Fui pesquisar e um elemento a ter me conta também é que o aardvark é uma espécie de papa-formiga que faz buracos no chão para comer térmitas e formigas. Os cangurus no entanto comem ervas e frutos, como na imagem, e podem esticar-se para apanhar coisas das árvores. Sinto-me tentado a dizer que a primeira ideia é a correcta e que o falta entender é o motivo de não haver divulgação ao reino, pois suspeito que se deve a estarmos sob o reinado de Filipe I.
o que interessava era o comércio (e para isso precisavam de controlar pontos estratégicos). chegam à austrália não encontram nada que valha a pena comercializar e dão meia volta. o objectivo português não era ganhar territórios mas sim ganhar dinheiro através de uma nova rota comercial entre a ásia (mais) oriental e a europa. as colónias africanas não eram por si só interessantes, por isso, de nada valia lá estar um século à espera. o que interessava era chegar ao oriente, em especial à india, e assegurar uma rota comercial segura. Portugal apenas conquistou pontos estratégicos que pudessem assegurar essa rota comercial e as colónias africanas faziam parte do percurso.
o próprio brasil numa primeira fase mereceu muito pouca atenção por parte dos portugueses.
indo à questão australiana:
o que interessa não é quem é o primeiro a chegar mas sim quem liga a região ao mundo. é como no caso da américa: os vikings estiveram lá, os polinésios parece que também lá chegaram, até os portugueses; o que interessa é quem ligou a américa ao mundo e essa pessoa foi o cristóvão colombo.
não tenho grandes dúvidas de que os portugueses foram os primeiros europeus a chegar à austrália mas não acho isso particularmente importante
Ainda sobre a questão da Austrália, os holandeses e ingleses não concordam muito que seja um canguru e chegam a dizer que é um… veado!
No entanto devo dizer uma coisa, mesmo que do nada se descobrisse provas fisícas da presença portuguesa na Austrália que antecedessem os holandeses não sei que grande importância teria a maioria do povo português. Nós temos imenso património espalhado pelo mundo e por vezes em locais que as pessoas não imaginam como no Omã, Uruguai, Irão, Bahrain, Tanzânia ou Etiópia.
E disse estes exemplos para destoar da antigas colónias que todos sabemos terem património mas igualmente desconhecemos quanto. Mesmo no nosso país somos irresponsáveis com o património que possuímos seja ele prehistórico ou mais recente. Não tratamos de preservar autênticas relíquias, como um dolmen com 6000 anos que conheço perto de Tomar nem de reconhecer a importância do mesmo, inclusivamente a nível internacional, como por exemplo termos igrejas jesuítas que foram inspiração em muitas feitas pelo mundo fora our termos concentração de arte rupestre no centro e norte do país em maiores quantidades que os espanhóis que são vistos como extraordinário neste campo pelo mundo fora.
Adolf Hitler fugiu da Alemanha e depois de viver noutros países da América do Sul, morreu no Brasil aos 95 anos anos. Este é a tese de doutoramento em jornalismo de Simoni Renée Guerreiro Dias, cidadã brasileira.
O ditador recorreu a amigos que tinha no Vaticano e fugiu da Alemanha depois de ter simulado a própria morte, alega a investigadora, que explica que o primeiro destino foi a Argentina. Já com o apelido alterado para Adolf Leipzig, Hitler ter-se-á depois mudado para o Paraguai, antes de rumar ao Brasil, onde morreu em 1984, com 95 anos, na cidade de Nossa Senhora do Livramento, no estado de Mato Grosso.
A investigadora, que reside no estado de Mato Grosso, revela que foram os relatos de um alemão idoso com muitas parecenças com Hitler que a levaram a investigar. A mulher encontrou uma fotografia desse homem, datada de 1982, e, segundo o portal Globo, ao manipular a imagem e lhe colocar um bigode, deu aquele que seria o primeiro passo da investigação: aquele homem podia mesmo ser Adolf Hitler.
A tese foi contestada por Cândido Moreira Rodrigues, professor de História Política e Contemporânea da Universidade Federal de Mato Grosso, que acusa a investigação de Simoni de falta de rigor científico.
Sobre o fato de a imagem mostrar um homem e a sua companheira, uma mulher negra, Simoni alega que era parte do disfarce, uma vez que ninguém pensaria que Hitler se envolveria com uma mulher que não fosse caucasiana. Outro dado tido por Simoni como indicação de que era mesmo Hitler aquele «alemão velho», como era chamado no bairro, tem a ver com os relatos de uma freira sobrevivente ao Holocausto que se sentiu mal ao reconhecer Adolf Leipzig como sendo Hitler, durante uma visita do idoso ao hospital, em 1979.
Recorde-se que a versão oficial da morte do ditador determina que este cometeu suicídio com Eva Braunn, sua amante, num bunker em Berlim, em 1945.
O caso será desvendado em breve. Simoni conseguiu autorização para exumar o corpo de Adolf Leipzig e recolheu amostras de ADN, que serão comparadas com as de um descendente de Hitler.
Há tantos nazis que fugiram e viveram incógnitos, porque Hitler não poderá ter feito o mesmo?
Mas teria sido incrivelmente dificil viajar sem ser reconhecido e ser traído!
Até lá será apenas teoria, mais ou menos argumentada.
Gostava de saber se este caso tem tido destaque nas TV em Portugal.
[b]Governo continua em silêncio perante falta de liquidez do Côa Parque [/b]
A secretaria de Estado da Cultura não comenta, para já, a dívida que o Governo tem para com a Fundação Côa Parque. Os 38 funcionários do museu e do Parque Arqueológico do Vale do Côa já foram informados de que o salário de Janeiro não será pago por falta de liquidez.
O presidente da Fundação Côa Parque, Fernando Real, reclama o pagamento de uma dívida superior a um milhão de euros por parte dos fundadores da instituição, que são instituições públicas: a Direcção-Geral do Património, a Agência Portuguesa do Ambiente, o Turismo do Porto e Norte e os municípios locais.
Fernando Real já expôs a situação ao primeiro-ministro e aguarda agora por uma reunião marcada para dia 30 com o Governo, um encontro que, tal como avançou a Renascença esta quinta-feira, o presidente da Fundação Côa Parque espera que sirva para clarificar o estado actual da instituição.
A Fundação Côa Parque já foi bandeira de governos e orgulho nacional quando foi classificado como Património Mundial pela Unesco. Agora, tanto o Parque como o Museu vivem uma situação financeira que nem permite pagar a factura da electricidade e telefone.
Investiguei e parece que custou a módica quantia de 17 milhões de euros… Depois é óbvio que não há dinheiro para património.
Não consigo entender como se chega a situação destas num museu com nem sequer 4 anos feitos.
Não consigo compreender, ainda hoje com tanta informação e novas provas encontradas a bajulação contínua que se faz ao Cristóvão Colombo, que foi apenas um homem de sorte, que em 1492 ao tentar chegar à Índia, chegou à América no ultimo dia que os seus tripulantes lhe deram para descobrir nova terra, 18 anos depois de João Vaz Corte Real ter chegado à América do Norte (Terra do Bacalhau) e quase 500 anos depois de Leif Erickson ter sido o primeiro europeu a chegar à América.
Cristóvão Colombo para mim apenas descobriu a América Central.
Considero Vasco da Gama mais importante que o Colombo. Quebrou o comércio da seda dominados pelos venezianos e pelos otomanos para um muito mais rentável para os Europeus, dando início à colonização Europeia na Ásia.
A questão é, quantos artigos académicos tens sobre a matéria? E em que língua? Fui procurar na minha universidade, resultados? 0.
Nós não temos força internacional para promover este tipo de mudanças de realidades e dados adquiridos. Basta ver a nossa influência, ou ausência dela, a nível académico na área. Obviamente que é todo um status quo que não gostaria muito que isto ganhasse relevo e contribui para não aprofundar o tema, mas não chega para explicar a passividade demonstrada pela nossa comunidade científica e Estado.
Já tinha escrito acima que não valorizamos a nossa história, não procuramos entender o nosso passado e ainda menos preservar o que nos foi deixado. Ainda que tais matérias devam ser tratadas com cuidado pois facilmente se cai em nacionalismos que desvirtuam muitas o que foi, para o que se gostaria que fosse, por via a promover um conjunto de ideias ou crenças.
Só alguns comentários ao teu post @Roderick
Estás a ser parcial na avaliação ao Colombo, se bem que posso compreender e até concordar que o Vasco da Gama teve mais importância no seu tempo pela mudança de poderes, pela transformação do mundo, crenças e economia, a descoberta de Colombo teve um impacto brutal também. Não podes limitar o Colombo a uma descoberta e olhar de forma mais abrangente os impactos sociais e económicos do Gama.
Por fim, colonização da Ásia… Não sei se enquanto europeus, nos teremos tanto a gabar pela colonização. Fomos brutais e não olhamos a meios de dobrar seres humanos pela nossa ganância. Ainda hoje se procura entender o impacto nas populações colonizadas com maior detalhe. Outra área onde estamos claramente atrasados em relação a outros na Europa.
[b][size=10pt]Scientists Sequence Mitochondrial DNA of First Farmers[/size][/b]
BARCELONA, SPAIN—The mitochondrial DNA of the first farmers in the Near East has been mapped by a team of scientists led by Eva Fernández-Domínguez of the University of Barcelona. T[glow=greenyellow,2,300]hey found that the 10,000-year-old genetic material, obtained from three sites in the Middle Euphrates basin and the oasis of Damascus, resembles the mitochondrial DNA of the first Catalan and German farmers. “The most significant conclusion is that the degree of genetic similarity between the populations of the Fertile Crescent and the ones of Cyprus and Crete supports the hypothesis that Neolithic spread in Europe took place through pioneer seafaring colonization, not through a land-mediated expansion through Anatolia, as it was thought until now[/glow],” she told Phys.org. Archaeological evidence, such as similarities in architecture and burials, also suggest that early farmers from the Middle Euphrates basin
[size=10pt][b]Entrou este domingo em vigor uma nova tabela de preços para as entradas nos museus e monumentos portugueses[/b][/size]
A nova tabela, que já está disponível no site do Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico (IGESPAR) sobe os preços dos bilhetes de entrada em 11 dos 24 museus, monumentos e palácios do país sob a tutela da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC).
Crianças e jovens até aos 12 anos não pagam bilhete, tal como cidadãos da União Europeia que se encontrem em situação de desemprego e pessoas de mobilidade reduzida. Famílias numerosas passam também a ter desconto.
No primeiro domingo de cada mês as entradas são gratuitas para todos os visitantes
Em França descobriu-se um enorme complexo religioso romano com poucos paralelos na Europa.
[size=10pt][b]Artists reconstruction of part of the temple façade: A large Roman sanctuary found in northern France[/b][/size]
A unique Roman sanctuary is currently being excavated at Pont-Sainte-Maxence (Oise) in northern France.[glow=greenyellow,2,300]The large shrine dating to the middle of the 2nd century AD was discovered during excavations prior to the building of a shopping centre. Archaeologists say the discovery was totally unexpected and has no equivalent in Roman Gaul.
[/glow]
The [glow=greenyellow,2,300]sanctuary building measures 70 m x 105 m and has two small pavilions to the rear, of which only the foundations are preserved[/glow]. The Cella (inner chamber of the temple), where the statue of a deity would once have stood was accessed by a staircase to the front.
The [glow=greenyellow,2,300]entrance to the sanctuary consisted of a monumental façade more than 10 m high and 70 m long, exceptional dimensions for Roman Gaul.[/glow] This façade has a series of 13-17 arches, surmounted by an entablature with a frieze of Attica. However, a few decades after its erection, the façade evidently collapsed, perhaps due to foundation problems. This has left a tumble of thousands of stone blocks and fragments which the archaeologists are trying to make sense of.
Ornate frieze
The [glow=greenyellow,2,300]ornate frieze of gods from the Greco-Roman Pantheon is made up of heads (3 times life-size) whose eyes were originally inlaid with coloured stones.[/glow] The heads alternate with sitting griffins with outstretched wings. The work is of a very high technical level and is very close in style to the temple of Champlieu (Oise).
Eu por acaso adoro curiosidade históricas, nomeadamente a origem de certos nomes ou termos.
Algumas curiosidades que ouvi recentemente (carecem de aprofundamento):
Por alturas de D.Manuel I e do seu objectivo em casar com a filha do rei de Espanha, o colega castelhano disse-lhe que tal só seria possível se expulsasse os judeus, que já se haviam refugiado em Portugal fugidos desde Espanha. Estes judeus Portugueses foram então corridos (os que conseguiram escapar ao Pogrom de Lisboa e à conversão forçada) e muitos refugiaram-se nos Países Baixos, em Amsterdão. Mais tarde, alguns aproveitaram a onda holandesa de colonização, e rumaram à América, fundando uma cidade de nome Nova Amsterdão. Depois dos ingleses tomarem conta da América, renomearam essa cidade para… Nova Iorque. A influência judia na zona dos países baixos é evidente: na altura os judeus ricos comerciavam especiarias, mas mais tarde passaram ao negócio dos diamantes. Não é por acaso que Antuérpia se tornou no centro do comércio de diamantes, nos dias de hoje.
A região de Matanzas (Cuba) recebeu esse nome por causa dos massacres de indígenas, levados a cabo pelos colonizadores Espanhóis. Matanzas, literalmente “matanças”.