Acabei agora mesmo de o ver e posso dizer que está em engraçado.
Não é um grande filme mas entretém com um bocado de acção e comédia à mistura.
Quando era miúdo costumava ver a série e devo dizer que o filme é está bem melhor.
É um filme que vê-se bem mas não criem grande expectativa para não saírem desiludidos.
Não tenho muita expectativa porque substituir o Mr. T não é para todos e ele é praticamente metade do filme. É a mesma coisa que fazer uma continuação de Conan (deixou na sequela a possibilidade de continuação como por exemplo, como ele se tornou rei) e não ter o Arnold. Qual a piada?
O truque é julgar que o filme é uma porcaria, uma patetice e uma estupidez digna de The A-Team [2010]. :idea: Digo isto, porque foi assim que o encarei. Por norma, não costumo encarar com optimismo este tipo de adaptações e saiu-me a fava nesta produção de Joe Carnahan, um director que foi talhado para este remake. Eu diria que os adeptos da série não vão ficar desapontados. Sim, é previsível. Sim, é estúpido. Sim, o plot está por todo o lado. Mas pff, trata-se de um remake de uma série televisiva dos anos 80 que não devia nada a essas condições. :idea:
Eu já li algumas criticas a The A-Team [2010] e só tenho pena que após o Dark Knight [2008] os críticos julguem que um filme de acção tem de ser entusiasmante e inteligente. Mas pronto, daqui o meu conselho:
… se querem ver o filme, prestem respeito a Murdock, B.A., Hannibal e Faceman e deixem o cérebro em casa!
Terminei agora de ver a nova produção de Roman Polanski: The Ghost Writer [2010]. :great:
Este filme é um tributo ao suspense e um culto à tradição de Hitchcook [e Rosemarys Baby]. Foi uma peça cinematográfica que me surpreendeu pela positiva. É um thriller que faz corar qualquer tentativa de Hollywood em reproduzir este género. A visão de Polanski tornou este filme sombrio e ele realizou-o de uma forma a linear a perfeição. Há muito não se via este estilo nas telas e eu diria aqui que é o renascimento de Polanski.
Ele que desde Chinatown [1974] apenas brilhou em The Tenant [1976] e The Pianist [2002] traz agora para a aura da sétima arte, um filme que faz ressuscitar a sua própria época dourada. Diria que Polanski voltou atrás no tempo para criar outro top-notch no que toca a thrillers. Eu recomendo a qualquer um. :arrow:
Roman Polanski's been in the news a lot lately but not for the best of reasons. Between his September arrest in Switzerland and the media rehashing of the case that made him flee the U.S. in the first place, it's been possible to forget that his powerful gifts as a filmmaker were what made him famous in the first place.
With the deliciously unsettling “The Ghost Writer,” however, a dark pearl of a movie whose great flair and precision make it Polanski’s best work in quite a while, the 76-year-old director forcefully reminds us what all the fuss was about.
Mr. Polanski is a magician, his movie a synthesis of Mr. Harris's sturdy narrative, a Mamet-like appreciation for the shadows that lurk between words, and a drollery that most directors wouldn't even think about attaching to a thriller. (...) "The Ghost Writer" is so rich you may feel you paid too little for your ticket when the whole thing meets its very Polanski-ish climax. Please don't tell anyone.
"The Ghost Writer" is handsome, smooth and persuasive. It is a Well-Made Film. Polanski at 76 provides a reminder of directors of the past who were raised on craft, not gimmicks, and depended on a deliberate rhythm of editing rather than mindless quick cutting. The film immerses you in its experience. It's a reminder that you can lose yourself in a story because all a film really wants to do is tell it.
Este filme sabe como água no deserto. Polanski acabou de abrir as hostes para 2010. :arrow:
A cadência do filme é espectacular, sem tempos mortos e tudo seguindo uma linha que nunca dá nós. Começa devagar mas cedo começa a acelerar sem mais parar.
A complexidade de “camadas” que vão sendo adicionadas é “mind blowing”; mas não se limita a contar uma camada e pronto, como estão todas interligadas e dependentes umas das outras temos que vê-las todas a interagir simultâneamente.
Os efeitos especiais são deslumbrantes sem serem forçados como no 2012; os efeitos sonoros são poderosos.
O final é uma dor no coração.
Vi ontem o Shutter Island e achei um excelente filme, como já não via há muito. É um thriller com bastante suspense e vários twists.
No final o filme suscita várias interpretações. Eu tive uma a minha namorada, que viu o filme comigo, teve outra. :think:
Exacto.Eu acho que ele ficou curado só que como 9 meses antes tinha acontecido o mesmo e ele tinha tido uma recaída (daí o filme) ele achou por bem fazer a lobotomia.
Acho que a frase diz tudo só que é complicado explicar por palavras :-[
Se o queriam tramar, não o libertavam no fim (teoricamente curado). Não tinham tanta preocupação em saber se estava bom da cachola. Se fosse uma armação e o quisessem obriga-lo a ficar na instituição, retiravam-lhe a possibilidade de sair em “liberdade” e era bastante fácil, era mais um plano macabro, mais um dito por não dito para ele entrar em paranóia.
Não… Se ele estivesse curado saía para casa, se estivesse Crazy fazia a lobotomia. Pelo menos, se a memória não me falha, é assim o filme. Depois ele faz o jogo, diz umas coisas malucas para fazer a lobotomia, diz porque a culpa era demasiada e não suportava viver naquele estado! No fim manda a frase para nós (espectadores sabermos que está são).
Acho que a saída nunca foi uma hipótese.
Acho que as alternativas seriam ele deixar de ser um paciente violento e permanecer na ilha ou então eles serem obrigados a fazer a lobotomia.