Falando de um caso que conheço razoavelmente, a fábrica da Mitsubishi-Fuso em Portugal, a Mitsubishi foi adquirida pela Berge Automocion na Peninsula Ibérica mas vêm por mês uma ou duas vezes o japonês responsável pelo Fuzo suprevisionar a produção.
Existe uma certa preocupação.
sobre essa fabrica sei pouco mas penso que estao bastante bem
essa situacao é normal, muitas fabricas sao de sociedades em que normalmente o construtor tem uma percentagem importante, ou noutros casos nem isso. Um bom exemplo é a Proton na Malasia que alem de fabricar os carros da sua marca tb fabrica os VWs, Audis nas suas fabricas para o sudoeste Asiatico, ja agora a Proton é a dona da Lotus em UK (Norwich). A VW paga à Proton por cada carro fabricado e depois os vende na Asia.
ja agora sobre o mapa de fabricas de carros na Europa que eu postei faltam as fabricas da Turquia (que sao bastantes) e da Russia.
E interessante observar que no centro da Europa so a Suica nao tem uma fabrica de carros.
Portugal nao esta mal neste aspecto (nao sabia antes da Cobus no Porto!) e muitas fabricas no leste da Europa (mao de obra mais barata).
Interessante ver que os Coreanos apostam em fabricar os carros no leste de Europa.
Ainda não apareceu… mas os Japoneses e a Mercedes já começam a estar envolvidos. O Guardian diz que Mitsubishi, Mercedes, Mazda e Honda apresentaram emissões de gases bastantes superiores ao verificado nos “testes”.
"...há vários modelos da Honda, Mazda, Mercedes-Benz e Mitsubishi com medições muito acima do permitido pelas regras da União Europeia, aumentando o lote de fabricantes envolvidas no escândalo que começou na Volkswagen.
A análise da Emissions Analytics aponta para uma média de emissões quatro vezes superiores ao limite legal, com um agravamento em alguns casos específicos. A Honda regista valores seis vezes maiores do que o máximo europeu e nos carros com tração às quatro rodas a situação ainda é mais grave: os veículos 4x4 emitem 20 vezes mais gases poluentes do que o permitido…"
Isso vai acontecer com todas as marcas que forem testadas e não tem a ver com aldrabice, mas sim com o facto dos testes serem feitos de uma determinada maneira que não simula correctamente as condições reais de condição. Isto já foi falado por aqui.
A diferença pra a VW é que esta, para além disso, tinha um software que inclusivamente diminuia a potência do carro durante os testes para que este emitisse menos gases poluentes que fora dos testes. O que a VW fez foi batota, pura e dura.
O mesmo acontece com os consumos homologados, ninguém consegue fazer os consumos homologados pelos fabricantes porque não é possível replicar para o dia-a-dia as condições em laboratório.
As vezes penso que até os computadores de bordo estão “viciados”.
Bem sei que depende sempre da nossa condução, mas as vezes mete-se 10 ou 20€ e aparece no manómetro que temos gasóleo/gasolina para X de km’s, que raramente acabam por corresponder a realidade.
Esta estória dos carros veio demonstrar uma coisa simples:
quem cria as metas anti-poluição não tem noção da quantidade de dinheiro que vai custar
aos Industriais a implementação
Neste caso, tenho a certeza que cada construtor arranjou uma forma de contornar o problema, e , sem dúvida nenhuma, com conhecimento dos ministros locais.
Não percebo essa dos computadores de bordo.
Andei 7 anos com carros com isso. Sempre atestei (e ainda o faço) os depósitos dos carros, apontando os quilómetros (e azerando o contador parcial).
Os consumos bateram sempre certo com os anunciados.
Se o computador de bordo indica uma autonomia que acaba por não se concretizar, antes disso acontecer, vai indicando a evolução (negativa) da autonomia. Ou seja, não mente. Em dado momento calculou uma, mas como os consumos mudaram, indica outra e outra, até acabar o depósito.
E as vezes até basta aquela vez na A2 que fomos as 4/5000rpm durante uns 20 minutos, ou aquela vez na A1 á noite em que demos 200km/h so para ver se la chegava, ou daquela vez que apanhamos transito durante 1 hora á saída de Lx, para lixar completamente a nossa noção de “autonomia”.
A titulo de exemplo, ontem peguei no JCW para ir a DHL buscar uma encomenda. Sao cerca de 10 km em estrada pequena com semáforos. Saí com um range de 73km, chegue a casa com uma range de 43km.
Hoje peguei no carro para vir para o trabalho (20/25 km de autoestrada). Saí de casa com um range de 43km. Cheguei ao trabalho com um range de 58km.
De certo que a gasolina nao nasceu no deposito.
Ps. Sim, vou atestar á ida. Detesto conduzir na reserva. Principalmente no JCW que acusa e bem mover-se a “restos de gasolina”.
[font=trebuchet ms]Um vez conduzi de Huelva a Tavira, num veículo moderno a gasóleo, a baixa velocidade. Fui reduzindo progressivamente a velocidade ao longo da viagem, a qual, por acaso, se desenrolou em circunstâncias favoráveis para o consumo (tempo fresco e vento a favor).
No banco de trás, o meu filho fartou-se de protestar, pois tinha fome e queria jantar.
O computador de bordo anunciava [glow=green,2,300]cada vez mais[/glow] uma autonomia simplesmente impossível de cumprir. Quando a dita cuja chegou a 1000 quilómetros (! Simplesmente impossível…), desisti da brincadeira e acelerei.
É claro que, a partir daí, o computador foi [glow=green,2,300]progressivamente[/glow] indicando autonomias cada vez mais reduzidas, até chegar a valores plausíveis.
Ou seja, no teu caso, a autonomia calculada não «saltou» [glow=green,2,300]instantaneamente[/glow] dum valor para o outro. [glow=green,2,300]Foi variando[/glow], ao sabor do ritmo da viagem…
Se por acaso [glow=green,2,300]fosse possível circular sempre nas mesmas condições, o valor anunciado seria cumprido[/glow]. Só que [glow=green,2,300]não é possível[/glow] circular sempre nas mesmas condições… E, como o computador não sabe disso, vai dizendo apenas o que sabe!
Já agora, conduzir com o depósito em baixo é prejudicial para o motor, isso até deve vir no livro de instruções…
Com o nível baixo, arriscas-te a que o tubo de pesca capte o lixo que normalmente flutua à superfície do combustível, fazendo-o chegar às câmaras de combustão (se não entupir nada pelo caminho!), provocando danos.[/font]
:lol:
Sim, é exactamente isso que queria dizer com o meu post.
9 out of 10, o computador acaba por acertar.
Recebi carro com 8.8 de media, e nas minhas mãos ja vai em 8.3.
Muito por culpa das viagens “calmas” para o trabalho.
Se atestas o carro e “zeras” o computador, quando chegares a reserva o consumo medio e a distancia percorrida na maioria das vezes bate certo.
Em relação a gasolina, estas a pregar o pai nosso a vigário.
Está assim porque a bomba mais barata da zona so reabre sexta, por isso estou á espera. (e agora pouco uso o carro, so mm aos fds para tirar o carvao) :mrgreen:
:lol:
Para os entendidos deste assunto, deixo aqui uma questão;
Ainda vale a pena ir à Europa comprar carros usados, traze-los para Portugal, Legalizá-los (e aqui já sei que é caro e um processo altamente burocrata) para depois os vender aqui!? Rende?
Alguém aqui o faz regularmente? Ou conhece alguém que o faça?
Fui eu que expressei mal…é a treta de escrever (pouco) pelo telemóvel… :wall:
O que eu queria dizer é que podemos meter 30€ e aparecer que temos combustível para 600km quando sabemos a partida que não corresponde a realidade…obviamente que com o andar da coisa vai actualizando.
Agora, a 1ª “impressão” não deixa de ser enganadora.
Claro que varia sempre com o nosso modo de condução, mas muitas vezes, mesmo conduzindo do mesmo modo não bate certo.
Na verdade é a conta mais simples que o computador faz nesta historia toda.
“Ve” os litros que tem, faz as contas ao gasto medio nesse preciso momento, e da-te a estimativa final.
Por exemplo o meu esta a 8.4L/100.
Por cada 100 km Gasta 8.4 Litros.
Normalmente atesto com 30/35 Litros.
8.4 para 100 km
30 para 347 km (400 no caso de ser 35)
Estou perto de concretizar a compra de um carro usado e queria saber que cuidados devo ter ou de que documentação necessito de tratar.
Descrever aqui a situção pode-me a ajudar a prevenir esquecimentos, ou até falta de documentos.
A compra será feita a uma pessoa que trabalha com um familiar meu, portanto tenho até alguma confiança de que o carro estará em boas condições e de que não haverá problemas de maior “escondidos”.
Os cuidados a ter serão algo como:
Levar carro a mecânico
Verificar revisões e a inspeção
Pedir descrição dos atuais problemas do carro
Depois a nível de documentação:
Passar proprietário para o meu nome no Registo Automóvel (aqui será preciso BI do atual proprietário?)
Tratar do seguro do carro
Quanto à parte mecânica não estou muito preocupado, pois como disse tenho alguma confiança na pessoa a quem vou comprar. Os atuais problemas do carro já me foram apresentados (nada de grave) e também já checkei revisões e inspeção.
Não sei é se preciso de algo mais a nivel de documentação.
Está a escapar-me alguma coisa?
Por exemplo se daqui a uns tempos me chegarem cartas com multas, ou portagens para pagar, como provo que só fui proprietário do carro a partir de tal data?
Ao fazeres o registo automóvel no teu nome (no IRN), o processo é imediato e automático. Ou seja tudo o que está para trás é da responsabilidade do anterior proprietário.
O ideal é sempre irem os dois a uma conservatória (ou Loja do cidadão ou mesmo alguns advogados) e tratar disso na hora, ficando com a certeza que não existem problemas a nível do registo do mesmo, como por exemplo reserva de propriedade ou outros.
Entretanto vai pedir a alguém conhecido nas finanças para verem se existem problemas com aquele carro. E com alguém dos seguros para ver quantos acidentes já teve.
Quando estiver tudo pronto, efectuar registo e pagamentos. O dinheiro sai da conta, mas o carro entra em casa.