Tópico dos Carros

A questão é mesmo essa… tirando o possível interesse para empresas pela via da tributação autónoma, para o particular os preços estão muito longe de ser interessantes.

Do que vejo, híbridos continuam a ter o problema da manutenção das baterias e muitos não têm mais que 50 Km de autonomia eléctrica e depósitos de gasolina pequenos (não mais de 500 km de autonomia total). Acho tudo isto uma parvoíce. Os híbridos acabaram por se nivelar com os eléctricos (preços altos e autonomia baixa).

Continuo a preferir o meu 1.9D de 2004 (sem DPF). Encho o depósito e faço 1000 Km. Revisão anual é só meter óleo e filtro de óleo.

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Normal. Estamos a falar de carros de segmentos diferentes, cujos preços se aproximam pela vertente tecnológica.

Plenamente de acordo. A política fiscal verde não é para particulares. No futuro, nem sequer para as empresas. Além da trafulhice da alteração das regras e tributação autónoma, vamos ter preços de electricidade mais elevados.

Vim há pouco do stand e o preço do PHEV, com tributação de 5%, contempla a côr branca. Não tenho hipótese de alterar aquele pacote. Lá vou ter que ficar com a versão mais equipada e esperar que estes cabrões não se lembrem de exigir que os PHEV tenham autonomias de mais não sei quantos kms.

O meu carro do dia-a-dia também é um 1.9 TDI de 2004. Estou naquela fase em que devia trocar de carro, mas não me apetece comprar um carro a gasóleo por causa da desvalorização. Não me apetece comprar um carro eléctrico porque não me satisfaz as necessidades (em virtude da autonomia). Não me apetece ir ao mercado dos híbridos por causa da autonomia e da manutenção das baterias.

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Tal e qual. Igual para motores a gasolina de 3 cilindros turbinados, supostamente mais económicos e ecológicos, mas depois apertas um pouco e vão logo para os 8L/100 Km. E a médio/longo prazo com fiabilidade muito duvidosa, acho.

É uma questão de perguntares a quem tenha um Ford de 2011, esses motores já tem tempo suficiente para saberes se são fiáveis ou não. A gasolina não vejo grandes tipos de problemas, pois nos motores otto só se abusares muito ou não fizeres a manutenção recomendada vão te dar dor de cabeça. Já agora estares a pedir economia a um motor com mais de 6000 rpm não tem grande cabimento, os motores a gasolina sempre tiveram o mesmo tipo de consumo, pouco variam entre si. A diferença está no preço nas gasolineiras, ai é que o preço do combustível anda desenquadrado.

5.7/5.8 e não ando devagar. Também não abuso, razões são o desgaste do carro e a segurança, principalmente(a minha, a de quem anda comigo no carro e os outros utentes das estradas e peões).
Mas se respeitasse o máximo de velocidade sempre gastava por volta dos 5.
Para gastar 8 teria que fazer uma condução mesmo muito agressiva.

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Eu ainda não consigo ver muitas vantagens na aquisição de um veículo elétrico por parte de um particular. Para quem tem uma empresa a questão é diferente.

Qual é a vantagem de dar quase 40.000€ por um Id.3 novo? Por 25.000€ compro um Golf, a gasolina, e fico com 15.000€ na conta.

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A gasolina está demasiado cara para me mandar para carros a gasolina infelizmente é isto, se fosse como o resto da europa era justo mas não

O que se faz muito aqui na Polonia 'e passar a LPG. Alias parece ser o segundo pais do mundo com mais veiculos LPG.
A instalacao anda 'a volta dos 400-500 euros e de qualidade pelo que sei.

Agora tira 'e rendimento ao carro.



Quase ao preco de uma Noruega que 'e onde os precos mais altos sao praticados na Europa… :rage:

O preço da Gasolina em Portugal não tem cabimento nenhum nem justificação a não ser as negociatas ainda existentes por detrás das petrolíferas e o governo, em vez de o menos poluente estar mais barato anda na mesma o gasóleo a um preço mais barato, quando toda a europa e quiçá o mundo tem sempre ao contrario…

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Por cá uma conversão para GPL ronda os 1500€/2000€.
Diferença enorme.

Sério? Quando eu vivia com a ex, um dos carros da casa ( ela ficou com ele) era um desses, e meu senhor, bebe mais que o vilarinho…

O mecânico explicou que aqueles carros foram feitos para o motor 1.6, com chassis com peso ideal para essa cilindrada. E depois fizeram outra versão, 1.0, e o peso da carroçaria obriga o motor a esforçar e com isso gasta mais. Mas eu notei o motor sempre acelerado, mas como raramente pegava nele, e o combustível não era eu que pagava, caguei na cena. É menino para gastar 8l cada 100km…

Isso é com kit antigo. Com os recentes não sentes diferença absolutamente nenhuma.
O meu carro já vem preparado com um local, debaixo da mala, para colocar o cilindro, então não “rouba” espaço nenhum.Autonomia de 280km.
E todos os dias faço no mínimo 100km com ele, porque mudei de casa e agora vivo longe do trabalho. E a poupança sente-se, e muito. Antes de instalar o kit gastava 100 reais em combustível cada 2 dias. Agora gasto 40.

E andar com o carro a gás prolonga a vida do motor. E não se corre o risco de colocar combustível adulterado, muito menos de pagar 30 litros e só entrar 20 no tanque, práticas bastante comuns no Brasil.

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E também é um combustível mais limpo e ecológico.

Eu estou á espera de um carro a gpl de fábrica a diferença para a versão a gasolina eram +250€.
Com o mesmo motor (1.0 turbinado) na versão bi-fuel tem 100cv na versão a gasolina tem 90cv.
Tenho é pouca escolha para abastecimento aqui na terrinha mas é o que é.

Bem, não é exactamente assim. Os carros turbinados já têm um valor de binário muito apreciável. Por exemplo, no Ford 1.0 ecoboost, mesmo a versão menos puxada, o binário é de 170Nm, que corresponde a um motor 1.8l atmosférico. As caixas também têm relações mais longas. Onde os turbinados perdem, em termos de força do motor, é na faixa de rotação que antecede a entrada do turbo (motor mais pequeno, não há milagres).

Fica aqui um exemplo de uma versão de 100cv. O binário original é muito interessante para um motor pequeno.

Agora, se puxas por ele, os consumos sobem. Da mesma maneira que sobem num 1.6l ou num 1.8l. E, nestes casos, os valores não são apenas os 8l/100km. É para mais.

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Dacia Sendero, deduzo…
andei a vê-lo, porque troquei um dos carros cá de casa há umas semanas.

é uma altura muito manhosa para comprar carro. gasóleo tem os dias (que serão anos, eu sei) contados.
elétrico ainda não é solução. ou se tem muito dinheiro e a questão dos 8/10 anos das baterias não interessa, ou então…

no meu caso, até se justificava, porque a autonomia não seria um problema. moro nos subúrbios e faço a minha vida toda por aqui. 200km de autonomia chegam e sobram para 95% do meu ano.
mas não nado em dinheiro e, por norma, os meus carros duram muitos anos. a minha Skoda Oktavia Scout é de 2009 e ainda tem que durar mais uns tempos. estar a dar uns 30k por um elétrico razoável (tenho dois filhos, preciso de algum espaço, ou seja pequenos citadinos não eram opção) com a guilhotina a 8/10 anos… meh. ficou de lado.

sobrou a gasolina ou os motores bi-fuel.
assim, estive com o Dacia Sendero Stepway (bi-fuel) praticamente fechado e só não o comprei porque me apareceu um semi novo num negócio irrecusável.
e contra tudo o que escrevi… um diesel. foi pelos valores, admito. caguei numa futura retoma, até porque, como disse, é para durar muitos anos. ou seja, invariavelmente, a retoma nunca é fator determinante.

acredito que o elétrico seja mesmo o futuro, mas para já é bom para empresas (desde que os comerciais não sejam obrigados a fazer muitos kms diários) porque depois de amortizados vêm outros e “rent a car”.
ou então para influencers que andam com eles de borla.

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Outro problema dos carros eléctricos que eu não vejo discutido em lado nenhum é o seu peso. Por exemplo, o Model 3 Long Range pesa quase 1900 kg, enquanto um automóvel combustão de tamanho semelhante pesa 1300-1400 kg. Isto tem consequências não só em termos de economia mas também segurança rodoviária (acidentes mais graves).

Não sei de que carro estas a falar mas o meu na pior das hipóteses faz 7.4L/100km em cidade e eu não ando a lengar com ele. Isso muitas vezes depende da maneira como o carro é tratado (revisões) e da forma como te relacionas com a caixa de velocidades, faz-me impressão pessoal falar de carros a gasolina como eles tivessem de ter consumos de um a diesel com menos rotação e mais binário. São motores rotativos logo tem de consumir mais. E como falas e bem tudo depende da relação peso/potencia se tiveres o mesmo motor com menos cavalos e que queiras andar mais rápido vais ter de andar nas relações mais acima é normal ele consumir mais, agora imagina o preço da gasolina ser o do gasóleo e o Gasóleo estar ao preço da gasolina sem chumbo 98, gostava ver o pessoal defender o Diesel. Agora criticas que esse carro deveria ter um 1.6, é verdade, mas hoje em dia em IUC vê quanto pagas se tiveres o motor dessa cilindrada e percebes o porque da aposta dos motores mais pequenos para os citadinos. O ladrão chama-se Estado.
O meu carro é económico? É, dentro do possível. Tudo dependo do uso que lhe queiras dar.

Totalmente de acordo @sotnas, alias eu só fui para este Fiesta porque o motor tem 100cv, só faz sentido desses motores acima dos 95cv. E para meu gosto um carro abaixo dos 100cv é para molengar na estradas, não faz sentido, o carro tem de ser dinâmico. Tanto que numa ultrapassagem com um carro abaixo dos 95cv é uma aventura e um risco. Isto é a minha opinião.