Tenho uma 308 com 5 anos e meio (na minha mão tem 3 anos) e até agora zero problemas eletrónicos. O tablet funciona bem - apesar de ser lento - e não tem bugs nem coisas similares.
Provavelmente, quando tiver 8 anos terá algum problema, mas atualmente não me posso queixar.
Também tive um Citroen C4 durante 4 anos que teve zero problemas relacionados com a eletrónica. Os problemas que teve foi no motor - estragou-se um retentor.
Interior principalmente.
Acho os generalistas todos muito aproximados.
Tenho um Ford Focus de 2019 e não vejo onde um Peugeot 308 ou um Megane tenham mais qualidade. Estão todos equiparados.
Mas um BMW S1 ou Mercedes A já se nota outro aprumo.
Os Ford evoluíram muito a esse nível, também. Aliás, os Ford até superam os premium, por exemplo, nos níveis de isolamento acústico.
Estas últimas gerações do classe a e do série 1 não as conheço e não tenho opinião. Mas quase que aposto que a parte inferior da consola frontal é de plástico, tal e qual os generalistas.
Lembro-me que a primeira geração do Serie 1, quando comparada com o e46 (serie 3 de 98 a 2005, salvo erro), tinha um défice de agradabilidade dos materiais que era gritante.
Descendo um pouco a gama, tive oportunidade de comparar um 2008 de primeira geração com o C3 Aircross da minha mulher. A verdade é que o Peugeot, apesar de plastificado, tem algumas superfícies com materiais de melhor toque. Não posso comparar a qualidade da montagem porque não estive tempo suficiente com o Peugeot para o avaliar, mas posso atestar que no carro da minha mulher é a cadeira da criança que faz barulho. Até à data, o carro já fez 3 anos, não sofre de ruídos parasitas.
O meu pai tem uma Octavia de 2007 e, comparando-a com o Golf da mesma geração, verifico que a Skoda tem uma superfície maior com materiais de melhor toque mas o VW está melhor insonorizado. Sendo certo que a insonorização influencia a forma como percepcionamos o conforto de marcha do veículo.
Relativamente à fiabilidade, eu não posso dizer que tenha tido carros problemáticos. O meu primeiro carro foi um Fiesta 1.1 de 1990. Depois, foi o 320d, que ainda hoje mantenho, e a Skoda Octavia (que sendo do meu pai, tem a esmagadora maioria dos kms feitos por mim). Há 3 anos eu e a minha mulher comprámos um carro para ela fazer uso, o Citröen, e também não temos notícias de problemas (neste caso, nem são dos problemas normais, nem anormais; nunca teve nenhum concreto).
Glitches electrónicos tive em todos, coisas sem importância, com excepção do Fiesta, que electrónica não tinha (até acho que ainda era de carburador). No BMW tive o módulo do A/C marado (aumentava e diminuía bruscamente a velocidade da ventoínha, sem que eu pudesse fazer nada), na Skoda, de quando em vez, a figura da viatura com os sensores de estacionamento fica fixada, depois de tirar a marcha-atrás, impedindo-me de controlar as funções do rádio e o Citröen, a dada altura, dava-me problemas com o touch screen que associei ao emparelhamento com o meu iphone antigo (há mais de um ano que não se manifesta o problema).
Nos carros, das primeiras coisas que me atrai é o design e sempre fui um fã das linhas Peugeot.
Claro que nem todos… mas uma grande maioria. Tirei a carta na altura em que saiu o 206 e era doido pelo carro. Acabei por comprar, passados uns anos, um 307, que ainda tenho. Mas, verdade, qualidade dos materiais é uma miséria. Isolamento acústico também não é nada de especial.
O carro anda com a “maria” e vai durar enquanto for possível.
Tenho uma Seat Inca para o dia-a-dia. Gostaria de num prazo de 1 a 2 anos de trocar. Mas, sinceramente, não faço a mínima ideia do que escolherei. Gosto muito da Audi e aprendi a apreciar a Volvo, percebendo que tem uma construção de um nível de qualidade fantásticos, deixando a desejar, a meu ver, no simplismo de algumas linhas.
Fora isso… dado que a carteira não dará para isso infelizmente, estou muito inclinado para a Ford.
Não estou a ver como passar dum Inca para um audi ou volvo. 
O mais parecido deve ser prai o XC40… 
Quase sempre precisei de um comercial. Para o futuro, duvido que continue a fazer falta, só por isso.
Mas ainda não tenho um modelo em ideia.
É mesmo tão díspar como Audi A3, Volvo V40, Ford Tourneo Courier, Ford Focus/Fiesta…
Bota dispar nisso. Só achei graça à mudança “ligeira”
Então tens aí uma grande empreitada.
Tb ando em vias de comprar um. Tive um negocio quase fechado mas desisti pois não era NADA do que queria (é o que dá ir atrás dos palpites da maria de caras…)
Sim, não há grandes diferenças entre um Peugeot 308, um Focus, um Megane e um Leon. São modelos que oferecem uma boa relação preço/qualidade.
Mas depois tens, por exemplo, o novo 508 que se calhar não fica muito atrás de um A4 ou de um Serie 3 (em tecnologia dá 10 a 0, mas isso para mim até não é o mais importante). E vamos ver se o novo 308 não ultrapassa de vez o VW Golf.
Se me perguntares assim: tens 40.000€, preferes comprar um 508 novo ou preferes comprar um Serie 5, com 2 anos, e 60.000KM? Prefiro comprar o Serie 5. E porquê? Para mim dar 40.000€ por um Peugeot é uma loucura, daqui a três anos esse mesmo Peugeot tem um valor de mercado de 20.000€ e o BMW se calhar ainda vale 28.000€.
Mas isto é pessoal e até acredito que a maioria das pessoas preferisse um 508 novo. Agora não posso é deixar de reconhecer o salto que a Peugeot teve nos últimos 8/10 anos.
Os generalistas incrementaram muito a qualidade perceptível dos seus produtos. Os preços aumentam naturalmente.
Por exemplo, uma Passat B5 de 130cv nova e com motor diesel podia comprar-se por valores a rondar os 30.000€/35.000€. Hoje, compras um Golf por esse preço.
E os outros tiveram que ir atrás, para poderem ser competitivos.
Agora, mesmo sendo mais caros, os Premium são-no ainda mais, com a agravante de terem abandonado alguns conceitos tecnológicos (tracção traseira) em nome de ir buscar volume de vendas, mesmo descendo um segmento. E quer a MB, quer a BMW, já recorreram a motores de origem francesa para equipar algumas viaturas do seu grupo de marcas.
Conduzi recentemente um Peugeot 2008 alugado e fiquei desiludido com o carro.
Por fora é todo bonito mas…
As miúdas assim que entraram queixaram-se logo que as janelas eram pequenas.
O vidro traseiro é de tal forma minúscula que se for um adulto um pouco mais cabeçudo (como eu) no lugar do meio corta 70% da visão pelo espelho interior.
O interior achei muito pobrezinho e aquele botões tipo piano não achei piada nenhuma.
A posição de condução é no mínimo estranha,o carro é confortável de conduzir e caixa manual uma maravilha mas o volante é demasiado pequeno.
A necessidade de visualizar o quadrante por cima do volante é muito mal pensada na minha opinião.
Se colocar as mãos no volante na posição 10/10 como conduzo tantas vezes fico sem visualizar metade do quadrante porque as minhas mão ficam á frente.
Pontos muito positivos achei a caixa que como já escrevi é uma maravilha de trabalhar com ela e consola central do carro.
De resto foi mehh, não o compraria para mim.
A VW para mim é das marcas que mais tem comprometido a qualidade mesmo aumentando o preço.
Aliás, basta olhar para o interior de um T-Roc e para um SEAT Arona. Materiais devem ser praticamente o mesmo, mas o price tag nem por isso.
Não conduzi, mas já andei à pendura algumas vezes num e… aquilo que sinto é que sim, a Peugeot continua brutal na evolução das linhas estéticas, mas, depois… os materiais continuam a mesma pobreza, o fechar de portas parece que se vai desmontar tudo, plásticos fracos e que detioram com facilidade, os comandos dos vidros eléctricos e as manetes piscas/luzes/limpa-vidros mantêm-se há dezenas de anos e sempre deram grandes problemas.
Andei num 3008 de 2010 e senti a mesma coisa.
Nessa comparação acho que há algo muito válido que, estranhamente, as pessoas costumam ignorar que é a Skoda, que me parece estar num local interessante de oferta preço/qualidade.
Que faz parte do mesmo grupo que a VW e que a SEAT, não é? Eu tive alguns VW, são carros interessantes. A qualidade dos materiais interiores, por vezes, deixa a desejar. Compensam na qualidade do motor, que, felizmente, nunca tive qualquer problema e já fiz muitos quilómetros neles.
O mesmo se diga, por exemplo, da Audi, que também faz parte do mesmo grupo. O interior é um bocadinho melhor do que o da VW, pelo menos em termos de durabilidade, mas o motor continua a ser acima da média.
Sim, são do mesmo grupo, mas a Skoda parece ser vista como o “parente pobre” do grupo, sendo que acho que deu um salto qualitativo muito interessante.
Desde que tive o meu série 1 que meti na cabeça que não volto a trocar a marca BMW e a questão da tração traseira, esqueçam. Não sou o tipo de pessoa que gosta de ir no carro a parecer que está numa sala de cinema.
Relativamente aos peugeots que estavam a falar, nos últimos 10 anos a marca disparou completamente, está com umas linhas brutais… o problema é o resto
Epa isso levanta outra questao que e comprar usado ou novo. Porque se e pela desvalorizacao entao os BMW em valor absoluto levam uma machadada bem superior precisamente por em novos serem mais caros. O que reportas acontece sempre com qualquer carro novo, a desvalorizacao nos primeiros 3/4 anos e sempre brutal.
O meu pai comprou um Serie 5 por quase 60 mil euros no final de 2008. Em 2014 pensou em vender e as melhores propostas que conseguiu por um carro com 130 mil kms rondavam os 18/19 mil euros.
Podes dizer que tendo 40 mil euros optas pela BMW pela fiabilidade, qualidade de construcao, conducao, etc etc etc… se e pela desvalorizacao, sofre tanto ou mais que os outros, acredito que ate mais.
Eu por norma, prefiro sempre carros novos e portanto comparo aquisicoes em novo. Comprei o ano passado o Opel Insignia, 1.6cdti 136cv a gasoleo numa oportunidade de negocio que eu achei fantastica (comprei novo por 32700 o carro de exposicao, versao mais equipada, cujo PVP era 41000 - o que falta pra contextualizar e que comprei em fevereiro de 2020 e o modelo em exposicao era o modelo de 2019 sendo que colocaram o carro em promocao para libertar stock pra meter o novo). Ate agora, apesar de ter andado muito menos do que esperava (23 mil kms), so tenho maravilhas a dizer do carro. Superou em muito as expectativas que tinha.
Por comparacao, o meu sogro comprou em 2017 o A3 versao sportsback pelo mesmo preco, tambem a gasoleo de 120cv, e o que posso dizer e que o Insignia tem um ar bastante mais premium tanto o interior, como o exterior alem de ter muito mais tecnologia (que para mim e importante). Alias, o A3 para um carro de 30000+ tem um aspeto muito rasca. E mesmo a BMW nos modelos de entrada de gama tambem tem muito pouco aspeto de premium. E por 30k nao consegues sequer comprar um serie 3 de jeito…
E depois ha ainda outra questao que se prende com o custo de manutencao. BMW, Mercedes, Audi sao carros com custos de manutencao absurdos. Na 1a revisao do Insignia paguei 170 euros no concessionario oficial. O meu pai ainda hoje nao paga menos de 200 e tal no mecanico nao oficial. Qualquer peca e um absurdo de preco…
Para mim e nos proximos anos, a comprar novo, vou sempre olhar para Kia, Peugeot, Hyundai, Opel, Honda, Mazda, Ford… e BMW, Mercedes, Audi ficam bem la no fundo. Sao estupidamente caros para aquilo que oferecem, so se nota a marca ‘premium’ nas versoes mais equipadas de cada modelo e pelo mesmo preco, existem opcoes do segmento acima em qualquer outra marca.
Por exemplo, alguem dia compraria um serie 1 quando praticamente pelo mesmo preco posso ter um Mazda 3?
Sim, normalmente quanto mais caro é o carro maior é a desvalorização. O Serie 5 do teu pai desvalorizou mais de 65% em 5 anos, normalmente um carro generalista em 5 anos desvaloriza uns 40% se tanto.
A Insignia é um segmento mais alto que a A3 Sportback, é perfeitamente normal notares que o teu carro é superior em quase todos os aspetos. Eu até acho o Audi A3 demasiado caro para aquilo que oferece (os interiores são muito pobres, salva-se a estética do modelo).
Nunca tive carros novos. O mínimo que tive foram carros com 2 anos. Preferi sempre comprar usado (ou semi-novo) com mais equipamento e em bom estado do que comprar versões novas mas mais “despidas”.
A comparação Serie 5 vs 508 é pessoal. Considero um Serie 5 superior em tudo - aceito que se diga que tecnologicamente é menos evoluído, mas também é um versão mais velha - daí que preferisse ter um Serie 5 com dois anos e menos de 50.000KM a ter um 508 novo pelo mesmo preço. Mas isto é inteiramente pessoal.
Talvez por ter vivido na Rep Checa e ser Skodas aos pontapes, mas desde entao fiquei com a ideia que ‘e uma marca confiavel. E apesar de ser da VW nao fizeram a borrada de meter motores alemaes nos Skodas, mas sim o contrario.
Assim sendo a Skoda ainda produz os seus proprios motores.
Por este lado da europa e’ a marca escolhida para as frotas de taxis e ubers.
Nao gosto muito dos designs (nao conheco os novos), mas naquela gama e preco deve ser a marca mais aconselhavel.
Gosto bastante 'e da Mazda faz uns anos com os seus novos designs
O design novo está mais próximo da VW.
Como dito em cima, tive um Fabia de 2002 1.2 MPi de 54cv e 3 cilindros e foi um carrito que gostei muito de conduzir. Motor bem superior ao que os números anunciam.
Acabamentos tanto interior como debaixo do motor de uma qualidade tal que acabei por o comprar, fazer uma ou outra manutenção comum, discos, pastilhas, etc, um ou outro extra e vender 100€ mais caro do que aquilo que o comprei. Veio em excelente estado para a minha mão e foi em excelente estado para a mão do novo dono.