Acabei agora Saint Seiya The Lost Canvas. No geral gostei bastante, embora os episódios finais se sinta que foram demasiado acelerados e aquele final… Melhor luta: Sage & Manigold vs Thanatos! 8/10
Há dias vi também Saint Young Men(filme), uma cómedia em que as estrelas são: Jesus e Buda :mrgreen:
Basicamente é Jesus e Buda a viverem na terra actual como comuns mortais. Tem partes muito engraçadas. 7/10
Mushishi está no topo certamente. É tão diferente e único que nada no mundo de anime se consegue aproximar do seu estilo. (O mais próximo que vi foi Kino no Tabi)
Claro que para isso a banda sonora contribui e muito para criar aquele ambiente que lhe é tão prórpio. As vezes que esta banda sonora já me fez companhia em noites de estudo. :mais: :venia:
Adorei a maneira como a história é contada neste anime, começando pelo fim e indo depois montando as peças do puzzle de modo a chegar a esse tal resultado final que já foi visto. Se calhar não é a melhor comparação, mas lembra-me um pouco o Pulp Fiction, nesse aspecto. Isto só resulta porque as várias storylines são interessantes e têm um caminho bem definido, acabando por se cruzar com outras durante o seu percurso. O cast de personagens também ajuda de caraças. São quase todas excelentes e eu tenho dificuldade em definir um preferido: Jacuzzi, Ladd, Vino, Firo, Ennis, Chane, Isaac e Miria, e noutro patamar o Czes, o Luck e a Nice - são todos muito diferentes entre si, mas a verdade é que gosto de todos eles. E com tantas histórias por seguir e em diferentes linhas temporais é normal que as pessoas digam que é um anime confuso. Eu não achei. Mas confesso que ter estado umas três semanas sem o ver (devido a exames) quase que foi um problema. O que vale é que Baccano! está muito bem escrito. Com estas componentes que referi, só uma história bem escrita poderia vingar.
Pena que o anime, ao fim dos 13 episódios, pareça inacabado. Há várias storylines que não tiveram uma boa conclusão, na minha opinião. Nesse sentido, a existência daqueles três episódios especiais é uma bênção. E ainda bem que os autores não andaram a apressar coisas para que coubesse tudo naqueles 13 episódios. Foi melhor assim. Mas ainda melhor seria se Baccano! fosse efectivamente uma série de 16 episódios. Faz zero sentido haver aquela separação.
Nos aspectos técnicos, referir apenas que adorei o uso da música Jazz ao longo do anime. Dá o mood perfeito. Já a qualidade da animação foi bastante inconsistente. Houve episódios bem fraquinhos nesse aspecto (mas também nada de escandaloso).
Momentos :mais::
Eu acho que as minhas cenas favoritas acabam por ser aqueles momentos de puro sadismo de algumas das personagens - claro destaque para o Ladd, que é um tipo de gajo que eu tenho tendência a gostar nestes animes:
Mas a Nice também teve o seu momento sádico:
Este anime também é muito forte no child abuse. :twisted:
Momentos :menos:: -
OP & ED: Gosto moderadamente. A ED faz-me lembrar a de Angel Beats!.
Continuo numa de despachar coisas que estavam On-Hold. :mrgreen:
#36
Yosuga no Sora: In Solitude, Where We Are Least Alone.
Dada a reputação deste anime como um dos mais imorais que por aí andam, foi com surpresa que testemunhei a qualidade daquele primeiro episódio. Muito boa introdução à história, com momentos bem bonitos visualmente (a qualidade da animação e a BGM usada foram sempre excelentes ao longo dos doze episódios) e a dar a entender que não seria nada daquilo que eu esperava. Depois disto, pensei que estivesse prestes a ver um bom romance. Pelo menos não via um uso exagerado de clichés típicos de animes do género. Mas no final do segundo episódio fiquei com a clara sensação que tudo iria descambar…
Dito e feito.
Primeiro, o anime está construído como uma VN, com vários arcs que acabam por representar diferentes caminhos consoante as escolhas da personagem principal. Na minha opinião, isto não é mais do que uma maneira preguiçosa de escrever a história, dando ao Haru a oportunidade de comer cada uma das gajas sem que haja problemas de traições e etc. Ou seja, ele “marca golo” e a história faz reset. Como um jogo. Não ver algo contínuo torna-se desinteressante, sinceramente. Em segundo lugar, havia um “drama” associado a cada um dos arcs e isto é que estragou o anime para mim. Era tudo tão “novela mexicana” e eu não tenho paciência nenhuma para esse tipo de coisas. Depois, os tais clichés que pareciam não estar presentes começaram a aparecer uns atrás dos outros: era uma das raparigas tropeçar e cair em cima do moço de maneira pouco ortodoxa, eram aquelas cenas nos banhos desnecessárias, eram os panty shots, era a roupa das raparigas molhar-se e ficar transparente… Por último, a maneira como cada uma dessas mini-histórias acabava era… Enfim, tornava-se autenticamente num Hentai.
Mas, não fosse aquele drama todo digno de uma qualquer novela da TVI, e eu estava completamente de boa com este anime. Um bocado como High School of the Dead: é mau, é porco, mas é bem feito e entretém bastante.
Recomendo a quem quiser ver um softcore porn. :twisted:
Isto é um bocadinho spoiler, mas gostei tanto deste meme que tinha de partilhar desta maneira:
:rotfl:
No fim de cada episódio, depois da ending, havia umas curtas cómicas que eram basicamente isto:
Ou seja, era a personagem Motoka, que não tem qualquer relevância nas tramas principais, a ter os seus momentos com o MC, tudo numa versão “chibi”. Até acabam por gozar de certa maneira com a série (do género: quando não havia badalhoquices nestas curtas, eles próprios gozavam com isso dizendo algo como “hoje não houve porno”). Gosto quando uma série “tem consciência” daquilo que é e não tem medo de se parodiar a si mesma. E a verdade é que estes extras eram super engraçados.
Momentos :mais:: -
Momentos :menos:: -
OP & ED: Havia duas ED e o destaque vai para elas. A primeira, depois da história “normal”, não tinha nada de especial, mas gostei do background que davam à narrativa principal. Basicamente, com esta ED, pouparam-se episódios a fazer flashbacks. Inteligência. A outra ED vinha depois das curtas cómicas e era também ela super engraçada (e catchy).