Tópico Único: a maior vergonha da vossa vida

Todos nós, mais novos ou mais velhos que somos, já passámos certamente por momentos embaraçosos na nossa vida. Tenham eles tido repercussões ou não, o que é certo é que esse tipo de momentos ficam-nos na memória.

Por isso, crio este tópico, inspirado num homónimo de sucesso (que já vai em 1920 páginas) de um fórum francês que eu muito frequento, com o intuito de partilharmos, entre Sportinguistas, os nossos momentos de embaraço, aqueles que nos deixaram vermelhos verdes de vergonha ou simplesmente momentos hilariantes que possamos ter testemunhado e que felizmente aconteceram a outros e não a nós.
Este tópico não serve para criticarmos os outros, nem para nos rirmos cinicamente do que aconteceu aos outros, mas apenas para passar uns bons momentos a rir à custa disso, sem maldade.

Posta esta introdução, ponho a primeira pedra com duas experiências pessoais. Ambas aconteceram durante a minha adolescência, na escola.

A primeira: foi numa aula de educação física. Naquele dia íamos fazer um jogo dividido em duas equipas. Um jogo que na Suíça é chamado “Balle à deux camps” (literalmente Bola a dois campos), mas não sei se poderá ter equivalente aqui em Portugal. Mas isso não importa. A questão é que o prof. teve que dividir os alunos em duas equipas, e para fugir às habituais nomeações, usou um critério algo diferente e não habitual: recorreu aos nossos nomes.
O pessoal que tivesse um “A” no nome para um lado, e o que tivesse um “E” para o outro. Pronto, estavam as equipas feitas. E juro-vos que eu, de nome Luís, fiquei um bocado envergonhado quando fui o único ali no meio sem saber para onde ir. Por azar, um amigo chamado Ivo, também português, estava doente nesse dia. É ridículo, é “pequenino”, mas foi das maiores vergonhas que passei. :-[

Segunda vergonha: estava no quarto ano, creio. A professora tinha o habito de convocar os pais, de tempos a tempos, para breves reuniões de avaliação do percurso escolar dos rebentos destes. O dito encontro costumava dar-se durante a semana, à noite, na própria sala de aulas. Nada de reuniões particulares, aqui todos os pais costumavam ser metidos ao barulho ao mesmo tempo, e habitualmente os filhos também. Daquela vez, por vontade própria ou por influência dos meus progenitores, não sei bem, apetrechei-me mais que o habitual. Blazer para puto, e gravata de elástico ao pescoço. Teria tudo corrido às mil maravilhas, não fosse a glacial frase balbuciada pela professora quando là chegámos. Foi em francês, mas eu traduzo: «Oh Luís, estás muito bonito hoje, mas sabes… a reunião é só para os pais. Anda vai là, a gente vê-se amanhã». O meu pai coitado, perdeu dez minutos da reunião para levar a casa o seu galã mais novo. A minha vida nunca mais foi a mesma a partir desse dia. :eh: :wall:

E pronto, abro alas. Espero que adiram a este tópico. Pode ser engraçado. :wink:
Se daqui a uns dias isto permanecer às moscas, deixo-o à sorte dos moderadores. :smiley:

Luisito esta é a parte em que falas das tuas vergonhas. :twisted:

Eu acho piada a esta iniciativa mas não sei se terás muita adesão, porque é normal que as pessoas não se sintam muito à vontade para comentar momentos delicados que quem sabe, agora já são encarados com um sorriso no rosto. Eu posso dar aqui a minha opinião/vivência para “obrigar” outros foristas a fazer o mesmo, porque isto torna-se engraçado.

Primeira: Era eu um miudo que ainda andava na escola, quando fui para mais um maravilhoso dia de aulas. Eu nunca gostei muito de ir à escola, confesso que a partir do 6º ano não comecei a achar piada nenhuma aos estudos e só queria saber coisas do sexo oposto, tava mais para ai virado (era assim que os meus professores diziam). Tendo eu, nessa altura um especial cuidado para agradar ás raparigas, gostava sempre de ir bem vestido e com uma certa boa aparência. Claro que digo isto agora, porque naquela altura acho que a minha concepcção de “bem vestido” era muito vaga. Era um dia muito muito importante porque quando somos mais novos aquelas coisas das namoradas são encaradas como momentos diferentes, onde todos os nossos amigos ficam a ver um simples beijo. Por si só isso já era embaraçoso mas a situação nem tem nada a ver com isso. Logo à entrada eu tinha pisado merda, literalmente. Mas nem sequer dei por isso e continuei o meu caminho, vou para a saula de aula e passados uns minutos toda a gente questionava donde vinha o mau cheiro. Depois veio o tipico “é quem tem as mãos amarelas”, e eu olhei para os meus sapatos e estavam todos cagados. Os putos naquela altura são todos um pouco vingativos e como eu sempre fui daqueles rapazes que se metia e gozava ou com os mais gordos, ou com os de óculos (enfim, adiante) fui completamente enxovalhado por eles. Se isso não me bastasse a minha “namorada” deixou de me falar, tanto foi o mal que falaram de mim nesses dias. Foi uma vergonha todo o desenrolar desse dia e eu só queria que se esquecessem rapidamente de tudo aquilo.

Segundo: Este humilhar que vou contar é bem diferente do esperado, mas tem a sua piada. Eu tinha um amigo meu que sempre foi muito convencido que era o melhor, curiosamente sempre fomos os melhores amigos. Faziamos quase tudo juntos e divertiamo-nos imenso mas o que mais me fascinava nesta amizade era facilidade com que nós encarávamos os nossos proprios defeitos. Ou seja, eu podia gozar com ele que ia ser bem encarado e vice-versa. Num certo dia na escola, uma daquilas “marias rapaz” começou a meter-se com o meu amigo, que por sinal chama-se Bernardo. Nós muito bem a jogar à bola e a miuda sempre a gozar com ele, ele chega-se lá convencido de que ela não ia fazer nada e começam aos “encontrões verbais”. Então não é que a miuda deu-lhe um verdadeiro enxerto? Vá pronto, atirou-o ao chão. ;D Eu fartei-me de rir nesse dia e ainda hoje gozo com ele quando ele se mete com alguém, do género “Mas tu nem força tens para por uma miuda no chão, elas comigo nem preciso de dizer nada que deitam-se logo” Pa piadas deste géneros, são o tipo de piadas pessoais que não se revelam assim sem mais nem menos mas comigo não existem cá rodeios.

Pronto, foram os meus dois centimos.

Hahahahaha. Boa, mostra o exemplo! Um tipo levar porrada de uma miúda não deve ser là o melhor exemplo a dar a quem nos está a ver. Coitado. Quanto à… hmm… uhh… ao cocó, a culpa é dos cães!! Sacanas! Lixam a vida a um gajo assim sem mais nem menos. ;D

Ó Barbosa… das minhas vergonhas já falei… e curiosamente (agora falando a sério), acho que nunca passei por muitas vergonhas públicas. Foram mais as vergonhas internas, que guardei só para mim do que propriamente linchagens públicas. Mas vocês também podem falar sobre estas, não se acanhem. 8)

Lembrem-se que isto não é para gozar convosco, é para gozar com a situação.

Só uma, local: Mundo Sporting.

Estava eu com a minha mãe de visita ao museu e, na parte onde estão as fotografias dos presidentes do clube, no meio daquele silêncio (mesmo sendo um grupo de umas 40 pessoas), a minha mãe comenta…

“este é o Pinto da Costa, não é?”

O museu ficou ainda mais silencioso com aquela mostra de sabedoria futebolistica. Já foi há uns anos mas o meu pai e eu ainda gozamos com ela, mas na altura eu queria ter tido um buraquinho onde me esconder :rotfl:

Bom, cá vai a minha… Não gozem… :-[

Qd entrei para a faculdade tive que vir morar para Lisboa, aluguei um quarto numa casa com mais malta, ali nos Olivais. Não me custou especialmente a mudança, mas havia coisas que sempre me pareceram uma complicação… Como por exemplo… A máquina de lavar roupa… Aquilo é montes de botões, com uns simbolos estranhos que não me diziam nada…

Ora para evitar mexer no bicho, e como nos primeiros meses ia todos os fds ao Alentejo, levava a roupa para lavar no fim de semana. Bom, mas isto não era propriamente prático, nem justo para a minha mãe, e então olhei a máquina nos botões, saquei do manual em frances (que eu não percebo quase nada), e vamos lá por isto a lavar!

Eu acho que nem correu muito mal, se olhar para trás… Escolhi um programa simples, meto a temperatura e uma dose de detergente lá para dentro, e siga! Daí a um bocado tava pronto, roupa aparentemente limpa, ponho a secar. É importante dizer o que tinha posto a lavar, para perceberem a cena. Uns polos, umas t-shirts, boxers e meias.

No dia seguinte tava tudo seco e resolvi vestir um dos polos que lavei. E aí vou para a faculdade. Tava um calor brutal e eu tinha um projecto para fazer nos laboratórios. Chego lá, entro no laboratório, e tava cheio de gente, devia tar dentro daquela sala cheia de pcs uns 50 graus. Mas tinha que ser, arranjo um pc e começo a programar.

Passado um bocado tá um cheiro terrivel naquela sala… Tipo estrume mesmo… Toda a gente a queixar-se do cheiro, a ver se tinham pisado alguma coisa… Uma coisa insuportavel… Aquilo tava mesmo a incomodar-me…

Quando de repente, começo a ver que o cheiro vem de mim… Mais precisamente do meu polo… :o :xock: Não pode ser, pá! Mas que se passa… Eu acho que fiquei primeiro verde, por causa do cheiro, e a seguir branco de vergonha… No entanto acho que ninguem percebeu que eu sou o foco desta pestilencia, mais precisamente o meu polo… :-[

Só me lembro de, assim que recuperei algum sangue frio, sair a correr, apanhar o metro para casa (mais vergonha…) e chegar a casa, despir-me e banho!

Depois disto, vamos lá perceber pq raio isto aconteceu… Bom, não é que aqui o idiota meteu o detergente da máquina na frincha errada? ^-^ Tipo, ainda tava lá o detergente todo… Basicamente o meu polo teve duas horas de molho numa panela de extrato de peuga, não havia aquilo de tresandar… ::slight_smile:

Enfim…

ahhahaahhaah lindo! :smiley:

:smiley: :arrow:

A minha maior vergonha? Bem, não me lembro assim de nenhuma em especial, lembro-me apenas de uma que aconteceu quando tinha uns 15 anos - corrijo, foi uma vergonha do caraças. Fomos todos passar o dia para a praia de S.Jacinto, que é do outro lado da Ria de Aveiro, e então levámos as bicicletas na lancha e lá fomos nós. Quando chegamos lá, a lancha atraca e está na hora de sair, retirar as bicicletas e tal. Quando chega a minha vez, tiro a minha bicicleta e passados 10 segundos dou comigo no chão. Motivo: ao tirar a bicleta da lancha enfiei uma perna entre a lancha e o cais e lá vou (e quase que ia a bicicleta). ^-^ :rotfl:

Outra vergonha do catano: tinha carta de condução há uns 15 dias e lá fui dar uma volta sozinho. Ao passar na rua de um colega meu estavam lá uns mitras a tentar assaltar uma mulher. Como tenho 1,92m e tal… parei o carro e tentei que os mitras bazassem dali. Eles dois quando viram um gajo alto deram à sola. Mas o melhor veio a seguir: quando viro costas e olho para o carro, ele tinha-se enfiado por uma terra adentro! Motivo: a pressa de tentar ajudar a mulher foi tanta que me esqueci do travão de mão, a berma era baixa e lá foi o carro… :rotfl:

Mas a pior de todas guardo para o fim. Também não me aconteceu a mim, atenção. ^-^
Um colega meu mora perto de Espinho, numa zona que tem muitas subidas e tal. Certo dia ele vai numa subida, de bicicleta e começa a puxar. Levanta-se do selim e começa a pedalar forte, com a cabeça baixa a olhar para o chão. Passado uns segundos: PUM!! Enfiou a roda da frente num autocarro que estava parado nessa subida!! :rotfl:
Ficou lá presa a roda e a bicicleta. Foi o cabo dos trabalhos para a tirar… :rotfl: :rotfl:

Bom tópico. Sempre que me lembrar de alguma venho cá… ;D

Esta nao me aconteceu propriamente a mim mas foi a um amigo meu. Já la vao uns anitos. Estavamos com a nossa turma numa Viagem. E bem la na casa onde estavamos fizemos jogos para nos intertermos.

Calha a fazermos um jogo em que estavamos todos sentados em fila em cadeiras. Havia duas filas. Uma no lado esquerdo e outro … claro do lado direito. O jogo era bem divertido mas já nao me lembro bem das regras devido ao que aconteceu com o meu amigo.

Tivemos de estar todos em silencio porque se nao, nao entendiamos o que a pessoa atrás de nós nos dizia para passar essa info até ao membro da frente e tal. Nova ronda. Tudo calado de repente “pummmm”. Um peido enorme com um supporte sonore incrivel. Ficou tudo de boca aberta. Hein? E ali no meio, por sinal ele tem cabelo vermelho :rotfl: ficou com a cara toda vermelha. E tudo que estava ao pé dele afastou-se. E ele lá ficou sozinho sentado.

Foi hilariante. Ele foi gozado nesse dia e nos tempos que se seguiram de uma maneira incrivel. ^-^ :rotfl:

Bem em relacao a mim vou pensar qual “Vergonha” cá vou meter porque há algumas. Mas desde já boa iniciativa Luisito. Acho engracado. E ao ler as vossas experiências ao menos o dia comecou da melhor maneira. A rir :clap:

Bem pessoal, isso de histórias vergonhosas também tenho algumas.

A primeira que vou partilhar aconteceu no inicio do 9º ano, tinha eu uns 14 anitos, (eram anitos porque eu era mesmo muito puto). :angel:

Curiosamente nesse ano tinha calhado numa turma onde a maior parte dos colegas eram raparigas. Era um facto inédito do qual eu julgava que iria tirar grandes vantagens para a minha masculinidade. 8)

Então aconteceu que logo nas primeiras aulas, quando o pessoal ainda não sabia o nome uns dos outros e ainda estávamos a recolher as primeiras impressões, tivémos uma aula de Geografia onde o professor falava na migração de pessoas do interior para o litoral, etc. E para exemplificar a matéria pediu para que levantassem a mão os alunos cujos pais se encaixavam nesse perfil.

Sendo eu bastante tímido e introvertido :shifty:, mas tendo por outro lado uma enorme vontade de mudar e de desenvolver a minha auto-confiança, achei que a minha mãe era um exemplo do que o ‘stôr’ estava a falar e que deveria aproveitar essa oportunidade para começar desde o princípio a ser participativo nas aulas. Então toca de levantar a mão também.

E ali fiquei eu de mão levantada, enquanto o professor pediu a um colega meu para falar, e depois a outro, e por final pediu para recolhermos os braços e prosseguiu com a aula. :hand:

Mas eu estava em transe. Distraí-me e mantive o braço no ar com um olhar catatónico.

Entretanto a aula termina, o stôr pergunta se alguém está com dúvidas e voi lá, tá ali um rapazinho de braço no ar:

  • Você, então diga lá a sua dúvida?
  • Eu?! Humm… a minha mãe é de Tavira. :wall:

Pronto, gargalhada geral. Vergonha total e alcunha nova: passei a ser o “Tavira”.

No ano seguinte mudei de escola e a alcunha perdeu-se. :slight_smile:

A pior que me lembro,
Parque da Nações, ia com os meus amigos a andar, passa uma gaja, fico a olhar para ela.
Pimba! Espeto-me contra um caixote do lixo, daqueles de metal.
Foi motivo de risada para o resto do dia.

Também tenho uma dessas … o problema foi nao espetar-me contra um caixote ou até um poste. O problema foi espetar-me contra um armario que apareceu à minha frente perguntando-me educadamente se estava a olhar daquela maneira pa namorada dele. :-[ :-X :shifty:

:rotfl: :rotfl: :shifty:

Lindo mesmo!

Parecida … mas mais cara!

4 Gajos dentro do meu carro … muito calor … muito trânsito!
Algarve … final do Verão … Altura da Caloirada chegar!

Ia muito descansado com os meus colegas no carro … quando de repente um dos meus colegas grita pela janela: Caloira Boa!, e lá vamos todos virar a cara e olhar … ela retribuiiu e riu-se … e nós a olhar …

bem … esqueci-me que estava a conduzir e acabei por parar na traseira de um SLK que tinha parado por causa do trânsito e eu não vi!

Pronto … arranjos, chatices, e o velhote do SLK a dizer … as mulheres estragam-nos a vida …

:rotfl: :rotfl: :rotfl: :rotfl: :rotfl:

Tinha que ser logo um SLK porra ;D

Bem acho que podia era haver mais gente a participar aqui no topico. :slight_smile: Acho interessantissimo. Porque a vida é feita de historias. :slight_smile:

olha outro :rotfl: eu já bati 4 vezes com o carro por causa de gajas.

1ª - Arcos do Jardim em Coimbra…ia a olhar para o ás-de-copas duma colega minha que ia no passeio, o semáforo vermelho acende, tráu, toque no volkswagen sharan que ia à minha frente.

2ª - Rua do Brasil em Coimbra, ia a olhar para a esplanada dum café a ver se via a rapariga do nº anterior, um peão decide atravessar a passadeira no mesmo instante, tráu, toque num daqueles carritos conduzidos por velhotes, (aka papa-reformas) que ia à minha frente

3ª - Rotunda das Palmeiras em Coimbra, iam duas miúdas todas giras na palhaçada no passeio (ai quando elas vêm aos pares :drool:), de repente uma tropeça e cai. Eu fico a olhar para trás e a rir-me, quando volto a olhar pa frente tou literalmente enfiado na traseira dum citroen saxo.

4ª - Por esta altura já andava a pensar em ir para padre, porque não há gaja que valha o dinheiro que eu já tinha gasto em farolins, pinturas e bate-chapas. Tinha acabado de receber uma mensagem daquela que viria a ser a minha namorada durante os meses seguintes, e tinha que chegar rapidamente a casa para ver se conseguia falar com ela no messenger. Vinha a assapar, novamente na rotunda das palmeiras, o carro da frente tinha ABS, o meu não, tráu, lá se foi o bónus do seguro.

Aqui no Porto há mais gajas e melhores, mas felizmente só ando a pé e de metro :wink:

Este também foi Citröen? :rotfl:

::slight_smile: ;D

Eddie, essa tua colega ainda te ficou bem cara, porra! ^-^

:slight_smile:

não, era uma carrinha opel se bem me lembro. O 1º não era um citroen sharan mas sim um monovolume volkswagen sharan penso eu, o 3º é que era de facto um citroen saxo.

Depois de muito esforço a poupar dinheiro, terminados os exames de 12º ano fui a Roma com 2 amigos meus. Passagem obrigatória: Vaticano. Lá estamos nós, 3 tugas a abeirarem-se da Praça de S. Pedro. Por razões de segurança, a toda a volta da praça, na zona das colunas, havia torniquetes com guardas. Íamos a entrar quando, surge uma mulher lindíssima, corpo magnífico, a sair da praça. Claro que, como bons portugueses, ficámos a olhar para ela. Enquanto os meus amigos foram avançando em direcção à entrada, eu virei-me para acompanhar o movimento da moça, continuando a andar para trás, e exclamei :“Bela é a obra da criação do Senhor!” :drool:. Dito isto, tropecei numa das colunas e espalhei-me ao comprido. Escusado será dizer que este castigo divino ainda hoje é motivo de grande galhofa por parte dos meus amigos.