isto e o pensamento virado para o socio fazendo ele sentir se de um clube que não e so dos LISBOETAS mas de cariz nacional com expressão no mundo e mais do que um clube de FUTEBOL somos clube de desportos , de integração e igualdade , de formaçÃO DESPORTIVA em muitas MODALIDADES E educamos e formamos pessoas que se não seguirem desporto ficam com formacão ACADEMICA , homens e mulheres de carater e valores morais , somos mais que um clube de futebol somos um exemplo para a sociedade ou deviamos ser .
Estamos em completa sintonia, naquilo que acho que é de facto o ESSENCIAL (ou a essência) da Identidade Sporting.
Com certeza, que em detalhes teremos pontos de vista diversos, mas isso é o que enriquece uma Instituição como o SPORTING CLUBE DE PORTUGAL.
Reconhecer a sua Identidade na Pluralidade que acrescenta e manter a Unidade nos Valores que partilhamos: Universalidade, Desportivismo, Ecletismo, Solidariedade, Justiça, Honestidade e Sede de Vencer com Verdade.
Angariar o capital que for necessário, de preferência reduzindo os custos (opção multifacetada que se desdobra) e vendendo atletas (a situação não é bonita, mas também não é uma catástrofe, pois temos vários jogadores que podemos vender por várias dezenas de milhões de euros), para solucionar a favor do clube a questão da SAD, que é o oxigénio, o coração e a alma daquilo que ameaça a existência do Sporting.
A questão de quem controla a SAD não é só importante; é capital e incontornável (a cada dia que passa estamos mais perto do instante decisivo), e a obtenção de um fim favorável ao Sporting justifica eu diria que tudo, já que, se falharmos, ficaremos sem clube.
Agradeço a todos as vossas contribuições, algumas muito boas, para a discussão deste tema que considero o tema mais importante da atualidade do SCP. Estou, como sabem, a falar da identificação da melhor abordagem estratégica à questão da sustentabilidade do sucesso recente no SCP.
Como já disse, considero que uma sucessão de acontecimentos altamente felizes e altamente improváveis colocaram o SCP, de forma inesperada, perante uma grande oportunidade de se estabilizar e de entrar numa boa fase desportiva e financeira. E agora que nos aproximámos dos nossos rivais e voltámos a ter condições para nos comportarmos como um clube verdadeiramente grande, considero que seria uma pena se tivéssemos que voltar, outra vez, para trás.
É nossa responsabilidade fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para evitar isso.
É nossa responsabilidade proteger o nosso futuro.
Não considero que esta oportunidade nos tenha caído no colo como resultado de um processo pensado e sustentado. E digo isto a contragosto. Eu não queria que fosse assim. Preferia muito mais poder dizer que já temos a direção certa e que esta já tem uma visão de sustentabilidade para o futuro. Isso era a melhor coisa que nos podia acontecer. Mas, fazendo uma análise de todo o seu mandato, não posso, pelo menos por enquanto, dar isso como minimamente seguro.
Que ninguém tenha a mínima dúvida que eu gostava de estar enganado.
Eu não tenho nenhuma agenda contra e nem a favor de nenhuma direção, a mim interessam-me apenas as ideias de presente e de futuro porque são essas que vão definir o nosso futuro.
Tudo o resto tem muito pouco valor para mim.
Considero o Sporting e os seus milhões de adeptos uma espécie de segunda família a quem desejo tudo de bom. Preocupo-me com o presente e com o futuro deste clube.
Em momentos que considerei muito importantes para nós, tentei contatar direções e presidentes para discutir ideias, umas vezes com sucesso, outras vezes sem sucesso.
Isto depende sempre de quem lá está. Com a atual direção nunca tive qualquer tipo de contato e nem conheço ninguém que lá esteja.
Atenção que eu sou apenas um de vós, ninguém pense que tenho contatos privilegiados porque não tenho. Simplesmente, em alguns momentos, arranjei formas de fazer contatos, coisa que qualquer um de vocês pode tentar. Aqui a questão é que me custa ficar quieto quando vejo o SCP a passar por dificuldades e a desaproveitar oportunidades que nos podiam mudar a vida para sempre.
Para mim, não basta ficar refugiado de forma passiva atrás de um teclado a fazer críticas, sejam elas justas ou injustas, ao mesmo tempo que vejo o SCP a desmoronar-se.
Para ficar com a minha consciência de Leão tranquila, eu preciso de fazer mais.
Eu preciso de ir lá! Eu preciso de agir!
E quando, por alguma razão, não posso ir lá, como é o caso atual, então aí sim, ao menos que possa criar tópicos construtivos onde se discutam este tipo de temas mais estratégicos. Considero que usar este fórum para pôr os Sportinguistas a pensar em questões que considero definidoras do nosso futuro, é não só um exercício interessante, como é também um estímulo positivo para um Mundo Sporting mais inteligente.
Ora, eu acredito no poder influenciador das redes. E não tenham dúvidas que muitas figuras relevantes do Mundo Sporting vêm aqui. Isto posso-vos assegurar com uma certeza de 100%…
Acredito que quanto mais inteligente e mais consciente for o Mundo Sporting mais provável é termos direções e políticas mais bem definidas e com mais probabilidade de sucesso.
Não há nada melhor para o SCP do que isto.
Acredito que isto é ajudar o Sporting.
Brevemente, também eu darei a minha contribuição com as minhas ideias respondendo, eu próprio, ao meu próprio desafio.
Agradeço, mais uma vez, a todos, as vossas contribuições.
Tenho aprendido convosco.
Obrigado.
SL
Vergonhosos estes comentários, uma vergonha ninguém falar disto no clube
Excelente tópico.
Há uma questão fundamental prévia. Antes de decidir os caminhos a seguir, é obrigatório querer saber onde chegamos.
E agora sou eu que o digo, não é para falar em utopia, a não ser a muito longo prazo. Saber onde queremos chegar irá implicar efeitos secundários e dores de crescimento que nem todos quererão suportar.
Há a questão sociológica de sermos um país latino e emotivo, com muita dificuldade em acompanhar as dores de crescimento de um projecto a longo prazo, por mais que a chegada pareça maravilhosa quando se olha a partir do ponto de partida.
Para mim há destino fundamental: manter o Sporting como um dos Clubes de topo a nível nacional, com melhor projeção internacional e mantendo-o nas mãos dos Sócios.
Isso implica, desde logo, resolver o assunto prioritário das VMOC. Eu estou mais do que disponível para largar 40M€ e resolver o assunto de uma vez, mesmo que tal implique fazer uma grande venda e contratar absolutamente ninguém para repor a mais valia que saia.
Manter a maioria da SAD é fundamental. Em paralelo, também é obrigatório diminuir de forma progressiva o estrangulamento financeiro da SAD, começando por reduzir as dívidas existentes e as necessidades de factorings antes que, um dia, a bolha rebente.
Como lá chegar é a grande questão.
A política desportiva que está a ser seguida na equipa principal é a correcta. Manter planteis curtos e competitivos, alimentados parcialmente pela formação e com contratações de jogadores para somar, sendo que uma parte deles têm que ser contratados para dar rentabilidade desportiva e, posteriormente, financeira.
Mais uma vez, como chegar a isto? Algumas ideias:
- Investimento na equipa técnica. Isto é obrigatório e não me refiro apenas a manter Rúben Amorim (o que deve ser feito até aos limites do possível). Significa que, quando for necessário substituí-lo, terá que surgir alguém com o mesmo espírito, a mesma capacidade de agregar um conjunto de seres humanos num equipa e de lançar jovens da formação.
Para isso é preciso investimento financeiro porque são poucos os treinadores que juntam todas estas características. A par de todo o esforço que deve ser feito para manter o actual treinador, também deverá ser feito um acompanhamento pormenorizado de mais dois/três treinadores de perfil similar.
- Investimento na formação. Isto implica mais e melhores condições para desenvolver jovens, sendo necessário aumentar o investimento na rede de scouting nacional e internacional, pelo menos em países lusófonos. Implica também melhorar as condições de alojamento e trabalho individual para desenvolver quem chega à Academia, tanto na capacidade táctica e formativa das equipas técnicas de cada escalão como em campos, em ginásios e espaços em que a ciência possa aumentar as capacidades técnicas, físicas, mentais e cognitivas de cada um.
Estas duas premissas de investimento são as obrigatórias a seguir para melhorar a SAD em termos desportivos e financeiros, um caminho que, para ser traçado em conjunto nas duas vertentes, será longo e doloroso…
Não acredito na capacidade em estabelecer uma hegemonia nacional no futebol a curto prazo.
Acredito que, mantendo este projecto desportivo, poderemos continuar a vender jogadores anualmente por valores consideráveis e a conseguir repô-los, pelo menos parcialmente, com jovens oriundos da formação. Com toda a dor de crescimento que isso implica.
Estar presente na Champions é um balão de oxigénio financeiro que deverá ser aproveitado sempre que possível. Por outro lado, quando não der para estar presente, não se pode descartar a possibilidade de melhorar a visibilidade da marca Sporting e o ranking de pontos europeus na Liga Europa, o que pode permitir retorno financeiro a médio prazo.
Também não me parece possível reduzir, mais, o orçamento alocado à equipa principal. O que me parece possível é optimizar o plantel com o orçamento existente. Isso implica reduzir, e muito, o número de excedentários.
Se por um lado é fundamental manter esta política de contratações em que poucos são adquiridos e menos ainda são os que se tornam excedentários, por outro lado também é necessário melhorar urgentemente a capacidade de rentabilizar financeiramente os excendentários que são emprestados.
Não tenho números concretos em mãos mas não tenho dúvidas que aquilo que a SAD gasta, anualmente, a pagar ao Renan e a cobrir diferenças salariais dos 20 emprestados que tem chegaria para investir em mais um ou dois elementos válidos para a equipa principal.
PS: Acabar com a equipa B não pode ser o caminho num projecto como aquele que se quer. Lamento mas acabar com os Sub23 não é possível, a sua manutenção foi o preço a pagar para nos ser permitido começar com a equipa B no Campeonato de Portugal.
É preciso melhorar a gestão das duas equipas. Para mim, os Sub23 deveriam ser uma equipa C, constituída maioritariamente por júniores e juvenis promissores, tirando um ou outro caso pontual. O grupo de elite da formação deveria estar em permanência na equipa B, mais estanque e com maiores capacidades de trabalho fechado, para aumentar as suas rotinas e colectivas e, por inerência, a sua capacidade individual.
O texto vai longo. Muito mais haveria para dizer e temo não me ter explicado bem num ou noutro ponto. Mas, por agora, chega.
Excelente!
Concordo praticamente com tudo, principalmente com 3 das prioridades que estabeleceste e com as quais estou totalmente de acordo que são:
- Investimento no Scouting
- Aposta na formação
- Aposta continuada em treinadores qualificados e alinhados com o contexto do SCP (mantendo o RA até ser possível)
Também são 3 traves mestras para mim.
Só não estou alinhado com a ideia de que, para resolver problemas financeiros de curto ou médio-prazo (como, por exemplo, as VMOC’s), temos que sacrificar a vertente desportiva, eventualmente não substituindo saídas. Com isto não estou de acordo. Nunca se pode ter um SCP que não é real candidato ao título, isso é pôr o clube em modo hibernate (croquetes style) que mirra o valor da marca e a capacidade de valorização de ativos. É um erro.
Acho que, com os ativos que temos e portanto com as vendas brutais que vamos fazer, temos condições para ter uma política de equilíbrio que balanceie a resolução dos problemas mais prementes de ordem financeira e a melhoria gradual da qualidade dos nossos plantéis.
E digo isto indo ao encontro da tua própria estratégia onde valorizas uma vertente tão importante como o Scouting.
Com um scouting competente, serás capaz de identificar jogadores úteis e valorizáveis por valores comportáveis ao mesmo tempo que reduzes a quantidade de contratações falhadas que são o que verdadeiramente penaliza a nossa situação financeira. Podes não só substituir quem saí mas também melhorar efetivamente o plantel todos os anos.
Posso ter-me explicado mal, a minha prioridade é resolver o assunto das VMOC mas isso não implica sacrificar a parte desportiva.
Como dizes, e bem, o crescimento a médio e longo prazo só é possível combinando as duas vertentes.
Eu, pessoalmente, prefiro aproveitar os momentos favoráveis para resolver os assuntos prioritários. Por isso assumo, numa versão extremista, que tentava alocar nos próximos 12 meses os 40M necessários para as VMOC com as vendas de dois ou três jogadores e a ida à Champions.
Mas só porque em Portugal olha-se muito para o imediato e vejo o risco real de o assunto continuar a ser empurrado com a barriga para se andar a fazer vendas por desespero quando a bomba estiver prestes a rebentar.
Evito dar opiniões com base em jogadores porque não quero iniciar aqui uma discussão que acaba a falar em entradas e saídas de plantel, como tantas outras. O assunto é demasiado importante para ser diluído dessa forma.
Aceito, numa versão menos extremista, que os 40M necessários sejam obtidos de forma progressiva e com valores parciais acumulados em cada final de época. Se tal for possível sem colocar em causa a recompra das VMOC, perfeito para mim.
Reitero que nos próximos mercados, a prioridade tem que continuar a ser a aposta na formação e isso implica desde já o investimento na manutenção de Rúben Amorim, não apenas financeiro. Mas também obriga já a aumentar o investimento na capacitação das camadas jovens e a todos os níveis em simultâneo.
Por outro lado, considero fundamental manter a espinha dorsal deste plantel e isso implica investimento prioritário, até final da época, tanto na aquisição do Pedro Porro como na renovação com melhoria das condições contratuais de mais alguns elementos.
O dinheiro não chegará para tudo e é preciso fazer escolhas. Eu estou preparado para que as minhas prioridades impliquem a incapacidade de chegar a todos os reforços que tanta gente quer.
Mas, como disse, vivemos em Portugal, na ditadura do curzo prazo e das emoções. Só será possível manter este bom trabalho se os resultados ajudarem minimamente, por melhores que estejam a ser os passos dados para o crescimento global.
Alguém que diz isto, precisa de umas sérias lições de economia e gestão.
É o que temos.
Não temos activos no plantel para nos reforçarmos financeiramente nos próximos anos?
Mas dá lá as explicações.
Não te fiques por uma frase vazia e vaga.
Mostra aí a tua sapiência e se te achas capaz de dar lições, partilha com o fórum que foi para isso que este tópico foi criado.
Não foi criado foi para frases vagas, vazias e provocadoras como acaba por ser esta frase que estou a escrever agora também.
Sustentabilidade:
Esta direcção quer ou não recomprar as vmoc’s ?
Com esta direcção, a dívida do clube/sad aumentou ?
Gostava de saber !
Para mim um bom treinador faz bons jogadores a serem bem vendidos.
É abrir os cordões à bolsa e renovar com o treinador ( à que incentiva-lo a cá ficar $$$)
A Sustentabilidade pode passar por aí
Boa matéria para se debater!
Restringindo a minha linha de pensamento apenas ao futebol (teria muito mais para dizer) sénior masculino; o projecto é o de formação e acho mesmo que deveria ser mantido. Não vamos ganhar sempre, mas acredito que estaremos bem mais perto de o fazer regularmente se a aposta for esta, para além da sustentabilidade que isso gera.
Não sei, e não vou tirar conclusões precipitadas, mas é factual que a chegada de Rúben Amorim trouxe contratações acertadas, e de maior foco no nosso campeonato! política essa que gosto muito. Portanto não sei quem tem a última palavra nas contratações, se é o nosso treinador que aponta dedos a jogadores que gostaria de ter no plantel se é alguém na estrutura que lhe sugere, no caso de ser a primeira hipótese acrescenta aqui um problema aquando da eventual saída do nosso treinador.
Espero um treinador jovem e que faça a tal continuidade na aposta na formação.
De referir que esta minha apetência para o mercado nacional, não significa com o modelo do negócio em si que acho desastroso (mas isso já entre noutro capítulo).
Sempre achei que há uma enorme falta de ambição em quase todas direcções do clube desde que me lembro. A juntar a esse caso de 2002, que como dizes e bem teria sido uma oportunidade única, junto a de 1982, não era nascido, mas ao que parece despediu-se um treinador campeão na época seguinte, substituindo por um treinador-jogador (Oliveira)! Parece que foi um erro gigante, mas posso estar a falar de cor, quem souber mais pormenores que me diga! E na época do Peseiro e de Paulo Bento (muito marcado e bem pela a aposta na formação) em que dependíamos muito do Liedson, fiquei sempre com sensação que se investíssemos em mais um ou dois jogadores de qualidade tínhamos sido campeões.
Resumindo, a base é a formação! Que tem que ser completada com jogadores de qualidade confirmada, sobretudo do nosso campeonato.
Há ainda a questão da arbitragem, que é para mim o lado menos bom do nosso futebol. As coisas melhoraram substancialmente com o VAR, mas como podemos ver pela época em curso, estamos a ser prejudicados. Assim pode não haver projectos que funcionem.
Um dos aspectos a ter em conta nos próximos anos, e será também importante para não “perdermos o comboio”, será o de Não Perder o Timing de Venda dos nossos jogadores !!
Esta época já houve os elogios de Guardiola ao MN, ainda agora o Porro teve umas declarações um pouco estranhas, e no final do jogo nota-se a forma como vai cumprimentar o Guardiola, quase como querendo dizer “estou aqui”, leva-me realmente a acreditar que por muito bom que seja jogar no nosso clube, eles querem sempre mais, e claramente estão no direito deles. Temos é de fazer esta gestão de forma a nunca prejudicar os interesses do clube.
Já nos bastou a uns anos atrás ter falhado claramente o timing de venda de Franguicios, Williams e afins, para depois termos os mesmos a fazer frete e a jogar muito menos empolgados do que em anos anteriores…
Por um lado queremos manter sempre os melhores , de forma a ter uma equipa sempre super competitiva, por outro lado, se insistirmos muito nisso, por vezes um ou outro jogador vão ficar contrariados e não render o que seria suposto, prejudicando o nosso projecto de futuro…
A grande dificuldade passa por encontrar sempre algum jogador para substituir, com qualidade e margem de progressão, um pouco à imagem do que fizemos com Palhinha/Ugarte !
Temos alguns jogadores apetecíveis e prontos a dar o salto:
-Palhinha
-Matheus Nunes
-Porro
-Pote
Principalmente estes 4 têm de ser muito bem geridos, porque teremos de estar fortes na próxima época, e para isso acontecer, na minha ótica, terão de ser vendidos no máximo 2 destes 4 jogadores, mas garantir que quem ficar , está motivado e com fome de vencer ! No caso do Pote, para mim será sempre um jogador para ir mantendo, até conseguirmos negociar com o Fama e reaver mais percentagem do passe…
Hoje morreu o sonho com que abri este tópico!
MORREU COM A DERROTA DE HOJE!
FALHAR ESTA CHAMPIONS É A MORTE DO ARTISTA!
Nada do que pedi foi feito!
Foi tudo ao contrário num exercício de pura incompetência e GRAVE CRIME CONTRA O SCP!
NUNCA PERDOAREI ISTO! NUNCA!
O mercado de verão destruiu o clube!
Um clube que, depois do milagre título + 2 champions + valorização da equipa (e mais-valias respetivas) com vendas, tinha todas as condições financeiras para sustentar uma grande equipa capaz de manter o SCP a funcionar desportiva e financeiramente.
Num mercado de verão onde a uma mão cheia de saídas importantes e com timings ruinosos, não houve capacidade e, pior, não houve vontade para repor a qualidade, desenhou-se uma época desastrosa que vai culminar com uma não ida à Champions potencialmente fatal para o SCP.
O próximo resultado da SAD vai ser um dos melhores da história.
Mas isso vai ser uma pura ilusão e resultará ainda do milagre de há 2 anos.
Nada terá a ver com a gestão do último ano.
Segue-se a catástrofe!
Sem equipa e sem esta ida à champions, em vez podermos promover um necessário reforço da equipa com jogadores de qualidade (que não seriam baratos), certamente vai ter é que se vender e ainda enfraquecer mais o plantel.
Vamos entrar numa espiral de falta de qualidade desportiva, falta de capacidade de valorização dos jogadores, insucesso desportivo e falha de receitas UEFA essenciais, profunda crise financeira que realimentará a crise desportiva.
Isto é o fim do mundo em cuecas no SCP quando tivémos TUDO para ser ao contrário!
Morremos!
Abriu-se a caixa de pandora!
MALDITOS SEJAM!
ESPERO QUE ARDAM NO INFERNO!
PREPAREM-SE PARA MAIS UMA TRAVESSIA DO DESERTO À ESPERA DE UM MILAGRE!
QUE COMPLETA E ABSOLUTA DECEÇÃO!!!
Comungo do seu estado de espírito.
Arriscamo-nos a não nos apurarmos para Liga dos Campeões e, cumulativamente, temos um plantel sem grande atractividade para o mercado.
O que será uma conjugação fatal.
Esperam-nos tempos muito difíceis.
SL
A sustentabilidade está, num clube de futebol, de mãos dadas com o sucesso desportivo.
E A NOSSA POLÍTICA DESPORTIVA É RIDÍCULA… SOMOS UM CLUBE SEM AMBIÇÃO… SEM EXIGÊNCIA…!
Caro @Strikerr lamento dizer mas esse sonho estava morto à partida.
Porque se, como disseste atrás e bem, o segredo do sucesso de um clube é a qualidade da sua política desportiva, então o primeiro pressuposto que tem de se verificar é a existência de uma mentalidade vencedora.
E essa mentalidade vencedora nunca existiu porque temos um presidente que acha que o Sporting não tem responsabilidade de ser campeão, e acha de loucos a obrigação de passar aos oitavos-de-final da CL.
SL
Em dezembro de 2021 eu chamei-te optimista. Não o fiz num espírito derrotista e maledicente. Fi-lo porque não acredito no projecto desportivo desta gente.
Fi-lo porque havia um padrão comportamental dos nossos dirigentes, só abrandado pela magia do Amorim, que se voltava a manifestar. O projecto desportivo do Sporting é promover atletas e vendê-los, tout court.
Não há cá sustentabilidade nenhuma, nem a médio, nem a longo prazo.
Quando era preciso arrumar a casa, nomeadamente, organizar as finanças e tratar das VMOC’s… eles, de facto, trataram do assunto das VMOC’s. Parece que anteciparam receitas do contrato de direitos televisivos. Trataram num momento que podia ter sido protelado, mas aproveitaram para usar isso como trunfo eleitoral. Transformaram uma medida positiva numa das desculpas que usam para fazer o que têm feito no futebol.
Transformaram um treinador competente, em mais um que lá passou.
Continuamos a ser geridos por gente que olha mais pelo interesse dos atletas, do que pelo interesse do Sporting (vide venda do Palhinha); o caso do Matheus ainda é mais ridículo, estando o jogador convencido a ficar, conseguiram empurrá-lo para fora, deixando o treinador a fazer figura de palhaço, pelo meio.
Os resultados financeiros não são um fim em si mesmo. O dinheiro serve para tornar o clube competitivo no campo e não nos comunicados à CMVM. Coitados, devem estar deprimidos ao perceber que um Enzo, mesmo vendido em baixa, vale 2 ou 3 atletas dos nossos, em termos pecuniários, como se isso fosse relevante para ganhar e ser competitivo.
Eles balizaram-se por aquilo que os outros gastam e não por aquilo que é preciso gastar. Eles batizaram-se por aquilo que eles vendem e não por aquilo que nós precisamos vender.
Esta administração teve dinheiro disponível como nenhuma outra, seja a que escala for. Uma parte dele foi esbanjado, numa altura em que era preciso não esbanjar. E quando deixaram de o esbanjar, como o haviam feito, ficaram sem saber o que fazer para aproveitar o milagre do título, pensamos nós. Só que não. Aproveitaram o milagre para vender mais jogadores, foi isso que aconteceu.
Estão a matar a galinha dos ovos de ouro, só que aos poucos.
Eu sou um sócio e adepto do SCP.
O meu interesse é apenas e só o melhor para o meu clube evitando pensar em ódios ou amores por este ou por aquele dirigente!
E sim, dentro do possível, à mínima razão para acreditar no nosso futuro, eu tento acreditar.
Tento ter uma abordagem positiva.
Tento sempre olhar para a situação atual e pensar qual seria o caminho para nos tornar-mos cada vez mais fortes.
Também tento ser realista e sendo certo que eu não sou o presidente do clube, tenho que saber conviver com a ideia de que nunca seremos geridos na perfeição (de acordo com as minhas ideias). O meu apoio ou, a minha neutralidade em relação a um presidente não pode pois depender de concordar em tudo com ele, senão nunca apoiaria ninguém.
Tem é que haver mínimos de convergência.
Não posso discordar em relação a opções profundamente estratégicas que põem em causa o futuro do clube. E é o que acontece neste momento em relação à atual direção.
Em relação ao Varandas, depois de um 1ºano horrível, a trajetória do 2ºano parecia interessante, é certo que muito alavancada com o jackpot Amorim.
Eu, mesmo desconfiando, quis acreditar que podíamos ter entrado no caminho certo.
E durante algum tempo considero que estivémos mesmo com uma boa trajetória.
Aqui a questão foi a seguinte:
Muitos aqui alertaram para a possibilidade da trajetória positiva que estávamos a ter não ser devido a uma estratégia de gestão competente mas sim a um golpe de sorte não sustentável.
Infelizmente, provou-se que tinham razão.
Durante bastante tempo mantive-me neutro em relação a esta direção. Algo que, no fundo, num fórum como este, parecia um apoio discreto. E no fundo, acabava por ser isso.
Para mim, esta situação mudou quando percebi claramente o que podia esperar desta gestão:
QUE É TUDO MENOS SUSTENTABILIDADE!
Neste verão todos vimos aquilo a que, com esta direção, estamos sujeitos, mesmo quando tudo corre pela perfeição numa conjugação improvável de acontecimentos a favor do SCP.
Nem mesmo depois de 2 anos excelentes a nível desportivo com implicação financeira extraordinária, estamos a salvo de, de repente, se destruir tudo em poucos meses.
Em vez de aproveitarmos o momento em que tínhamos o melhor contexto financeiro dos últimos largos anos (em comparação com os rivais) para nos consolidarmos, fazermos sim as vendas necessárias mas repondo com vantagem a qualidade perdida, não.
Limitámo-nos a destruir a equipa sem nenhuma justificação minimamente plausível.
Ou seja, não há qualquer lógica de sustentabilidade na estratégia desta direção.
Se tivermos muita sorte como tivémos, crescemos 1 ou 2 anos, para depois destruirmos tudo no 3ºano.
Sinceramente, foi inacreditável, inconcebível mesmo, a facilidade como se atirou para lixo tanto trabalho e um contexto tão favorável para voltar à estaca zero.
Ainda tenho dificuldades em acreditar no que aconteceu.
Estão confortáveis com a ideia de voltar ao início.
Mas como é possível tanta falta de inteligência e de ambição?
E isto quando tínhamos todas as condições e mais algumas para entrar num crescimento sustentado, ano a ano, numa lógica ambiciosa de evolução até ao que a imaginação nos permite sonhar.
Conclusão:
Ficou provado que esta direção não segue uma lógica de desenvolvimento sustentável e melhoria contínua.
Ora, na minha opinião, qualquer direção que não tenha esta visão não pode liderar os destinos de um clube como o SCP.
Em resumo, com esta direção, não temos futuro, viveremos sempre à beira do acidente eminente!
Tenho que reconhecer que, nas últimas semanas, algumas coisas mudaram no SCP. Não me quero precipitar e deitar foguetes antes da festa mas, na verdade, não posso negar que estou muito feliz e confiante com aquilo que está a ser feito em termos de política desportiva.
A minha pergunta é:
Isto é por acaso como parece ter sido o mercado de verão do último título para depois voltarmos a fazer asneiras graves ou é desta que aprendemos a lição?
Eu era para não falar nisto mas:
Há 2 meses, perante 40 anos de política desportiva errada, decidir ir à AG do SCP criticar esse histórico lamentável, apresentando aquela que considero a política certa:
1.
Apenas 2 a 4 contratações por ano (mas de jogadores jovens de qualidade certificada e portanto com elevado potencial de valorização financeira.
Jogadores (normalmente caros) para enriquecer o clube desportiva e financeiramente.
2.
Aposta na formação.
Entre fazer uma contratação low-cost de risco desportivo elevado e arriscar em dar oportunidade a um jogador da formação, ir pela 2ªpossibilidade.
Por pura coincidência, o SCP parece estar este ano a executar exatamente esta política. E parece (a certeza só teremos dentro de algum tempo) estar a executá-la bem!
Confirmando-se as últimas notícias, um mercado com:
Viktor (PL de qualidade óbvia testado em condições extremas).
Morten (MD com stats de top numa liga top como a italiana).
Fresneda (LD mais promissor do mundo (??) abaixo dos 20 anos).
… é um mercado de excelência para um clube como o SCP.
São 3 jogadores de alta probabilidade de entrarem diretos no 11.
São 3 jogadores que podem falhar (no futebol nada é certo) mas que também podem, qualquer um deles, atingir um nível de top mundial.
Ou seja, isto é atirar à excelência!
E muito importante:
Isto muito provavelmente são zero gorduras e zero entulho!
Desportivamente, isto é entusiasmante e estou convicto de que temos tudo para fazer um 11 de excelência com boas opções de banco.
Financeiramente, estes 50ME investidos podem dar origem a receitas futuras astronómicas, deixando o SCP muito mais rico e com muito mais capacidade de investimento.
Isto é SUSTENTABILIDADE a um nível de excelência!
E tudo isto aplicando a estratégia que sempre defendi apenas uma vez.
Agora imaginem o que seria aplicar esta estratégia vários anos seguidos…
Seria OUTRO SCP!