fechar com bancadas até às rampas assimetricamente, parece-me pouco razoável. Até porque seriam os lugares de pior visibilidade (por causa dos murete da rampa. A fazer, parece-me, seria preferível o encerramento total com sobreposição de bancadas até à rampa.
Nas superiores, deixar esse espaço percorrivel, podes esquecer porque entraria na categoria de peão com uma série de exigências regulamentares e funcionais (e a UEFA costuma dificultar muito se é que o faz em estádios novos o seu licenciamento) e porque ao teres pessoas em pé ali, obrigarias à perda de visibilidade de toda a bancada por trás.
Eu quando falo nas laterais, falo precisamente fechar até às rampas. Se viessem a ter cadeiras seriam até aí.
O resto seria extensão de área util do campo (tapado também), até calha bem porque é no lado dos “bandeirinhas”. Porque até para o aquecimento, jornalistas e pessoal de apoio aquilo parece “estreitinho”
Nas superiores, não digo que fossem lugares comercializáveis. nem tão pouco que se pudesse ficar ali a assistir ao jogo. Mas o espaço “ganho” podia ser divido entre “campo”, isto é staff, aquecimentos e isso, e claques. Metade para cada lado :mrgreen: Ou seja, bandeiras, faixas, local de lançamento de fumos, ir lá mandar um francês bonito de vez em quando…
Ohh Pedro podem até ser apenas 4 metros, mas são mais 4 metros, numa medição injusta, pois a nossa é feita em aberto, num estádio já de si, descaracterizado, num clube que vive deprimido, com pouca exigencia desportiva. Tudo somado faz diferença
Outra coisa que gostaria de ver resolvido, era o “lugar-lamp”, lá em cima na metade Superior da lateral B, totalmente envolvidos por protecções metalicas, verdes-escuro/preto, com malha fininha, e acrilicos à frente do chão ao tecto, de preferência fosco :idea:
Sim mas o que propunhas seri aalgo assimétrico (pelo menos foi o que entendi) em que na metade do campo que tem a rampa teria bancada e na metade sem rampa não. E isso para mim faz pouco sentido. E aos argumentos até junto a meia lotação ser mais dificil de vir a proporcionar receita que se visse e justificasse
mas isso é o que eu digo há muito tempo. E não é incompatível com a existência de bancadas suplementares atrás (bancadas que continuo a char desnecessárias)
Ou eram locais de público, ou não eram. Não podem ser as duas coisas. Espaço para as bandeiras é algo que já se faz como parte de uma coreografia (no inicio do jogo)
E no antigo Alvalade quanto era??? E não havia pressão? O problema se calhar passa mais pelas pessoas e pela sua cultura que pelas condicionantes físicas.
Pronto eu ao ler tanto post, já percebi que isto não pode nada ser ao pontapé como eu pensava :-X
Para mim era rebentar aquele rectângulo do meio (nem que fosse ao morro e pontapé, em acção de voluntariado :P) ficar lá para baixo e por as viaturas a entrar pelo canto (curva) e apostarem num tapete decente com um relvado bonito.
Mas já percebi que isso é mentira (á mt leia e burocracia em torno de coisas simples) e que nunca na vida vai dar para ter algo do género
Podem ser 4m, mas psicologicamente haver ali o fosso, retira “credibilidade” à nossa pressão. Não quero com isto dizer que se não houvesse fosso íamos invadir jogo sim jogo não, o campo. Mas dá muito mais descanso, a quem nos vem roubar e desrespeitar à nossa própria casa, haver ali um “buraco” entre nós e o campo…
Isso tem sido a minha luta já há algum tempo. Quem vai jogar a Alvalade sabe que pode fazer o que bem quiser, porque tem um fosso como protecção.
Basicamente é quase como estarmos a jogar em casa, mas termos tantos adeptos do clube adversário como temos do nosso…
Mas infelizmente agora não temos €€ para resolver este problema estúpido, que foi criado por Roquetteiros na altura da projecção do novo estádio, que tal como gostam de ser “enrabados” pelos outros clubes, construíram o estádio bem à imagem desse “fetiche”.
Para mim a maior anedota do estádio foi a colocação dos ecrãs do estádio nas bancadas e criarem lugares reservados a invisuais nos lugares que ficam por trás de onde os ecrã estão colocados.
Mas eu não digo que não. Agora não me parece lógico reclamar da distancia quando em Alvalade era bem maior, no Olimpico de Roma é bem maior, no Mineirão é bem maior, etc e não é por isso que a pressão é menor.
Obviamente que a barreira, mais que física, é psicológica. Mas a distancia que muito reclamam também. E auto-imposta!
O mais triste de tudo é que mesmo essa solução radical está fora de questão. O estádio está retalhado entre diferentes proprietários (Holmes Place, Clínica, Alvaláxia, etc.) e teríamos de indemnizar fortemente essa gente toda para o deitar abaixo. Além disso, onde é que teríamos capacidade para construir um novo minimamente compatível com a dimensão do clube?
A única coisa que nos poderia salvar era a realização um grande evento desportivo em Lisboa, que levasse à construção de um outro estádio e que nós depois ocuparíamos (como aconteceu com a Roma e Lazio após os Olímpicos de 60, o Bayern depois dos de Munique em 72 ou vai acontecer agora com o West Ham depois dos JO de Londres). Aí venderíamos o que nos resta do estádio a quem se interessasse.
Só que só vejo isto a justificar-se para uns Olímpicos ou Mundiais de Atletismo. Ou seja, voltaríamos a ter pista. Eu cá, sinceramente, não me importo. A verdade é que a ausência de pista não marcou nenhuma diferença para melhor nem no ambiente nem na sorte da equipa. Além disso, ter uma pista de atletismo era uma marca distintiva do clube e um símbolo da importância do atletismo no clube.
Mas isto são apenas divagações. Metidos na pior depressão económica do último século e a fazermos tudo para que ela dure ainda por muito tempo, não me parece nada provável nos próximos tempos. Estamos condenados a ficar ali nos próximos 20 anos, pelo menos.
Sabes se existem planos, desta vez realistas (agora que o gnomo desapareceu), para fechar o fosso? Nem me importava que colocassem lá uma pista de atletismo ou até de cliclismo, desde que fechem aquilo! é vergonhoso…
Segundo o Bruno durante a campanha eleitoral isso não faz parte das prioridades para este mandato. Em termos de infraestruturas a prioridade é o pavilhão.
Que me lembre, sempre tiveram previstos dois écrans fixos na estrutura que suporta a cobertura. Mas com as alterações que o estádio sofreu devido ao aumento da lotação e a também na altura dos mastros, essa estrutura deixou de ter capacidade para suportar o peso dos écran e como solução alternativa foram encaixados nas bancadas. A história dos cegos foi uma parvoíce mais alimentada pela CS que outra coisa, e serviu para o presidente da associação dos invisuais ter os seus 15 minutos de fama.
Na verdade foram sendo adiados/esquecidos e acabaram naquela posição (terão estado previstos numa altura inicial na cobertura mas rapidamente abandonada por questões de visibilidade e não de peso, sendo que os mastros não sofreram alterações significativas pelas modificações de projecto decorrentes da nova regulamentação e aumento de lotação)
E as história dos cegos, ainda que empolada pela CS, surgiu de uma cabecinha pensante de dentro do clube…