SAD - Que Futuro ?

não percas o sono pelo Sporting de hoje. O Sporting de hoje não tem nada a haver com o que aprendeste a amar, não merece o teu sono. Continua a cativar o nosso carinho, mas chorar ou deixar de dormir por este cadáver do antigo clube pujante, alegre, mesmo em temos de seca, que eu já vi? Não obrigado.

De facto abdico da luta. Obviamente tenho pena.
Tenho pena ao ver a minha filha com o mini-cachecol na mão, ainda sem sequer ter dois anos feitos, gritar sporting.
Tenho pena ao meter-lhe o disco da Juve e recordar momentos (pouquíssimos) felizes destes 28 anos em que fui sócio.
Mas depois passa. Passa porque sinto que me apliquei, até mais do que devia, expondo-me a muita coisa que não é suposto um adepto normal expor-se, para tentar fazer alguma coisa.
As forças em presença e as amarras são demasiado fortes. E como infelizmente não vejo caminhos para me tornar subitamente um barão do aço ou do petróleo russo desisti, faz algum tempo, de lutar. Não vale a pena porque mesmo que desalojes os que lá estão… onde estão as alternativas?

O que acontece nas outras empresas:

A TAP traçou um plano estratégico para os próximos três anos que conduzirá a companhia aérea ao crescimento. Essa é a convicção do conselho de administração da transportadora aérea de bandeira, que já aprovou este plano.

No documento, “é apontado o caminho que a TAP deve percorrer até 2009, tendo por base, como factor crítico, a aquisição da Portugália”, afirma Fernando Pinto. O presidente da companhia, em entrevista ao Jornal da TAP, defende também a necessidade de se realizar um aumento de capital.

O responsável, sem adiantar outros detalhes da estratégia traçada, diz que o seu “eixo central” é suportado pela convicção que “a TAP não pode obter pequenos resultados, ficando apenas agarrada a uma linha de sobrevivência”. Fernando Pinto recorda que para a empresa ser privatizada, como é intenção do Governo, é necessário “apresentar um nível razoável de crescimento sustentado e um bom índice de rentabilidade, mas também expectativas de retorno do capital investido”.

Fonte: Jornal de Negócios Online

Filipe Soares Franco nem pode ser acusado de estar a fazer a coisa pela calada: no manifesto eleitoral que apresentou aos sócios e que mereceu a aprovação de 74 por cento dos votantes nas eleições de Abril passado lá estava a “promessa” de “alienação de parte do capital social da SAD” como forma de diminuir o passivo. Agora, contudo, o presidente leonino vai mais longe.

Na altura dizia que o clube não ia abdicar da posição maioritária – clube e SGPS somados têm neste momento 78 por cento do capital –, mas o Correio Sport sabe que apenas o fez para não chocar logo de entrada, pois essa era já a sua ideia. O anúncio feito este mês ao ‘Público’ – “o Sporting tem de ter a gestão, mas não precisa de ter a maioria na SAD” – serviu para testar as reacções de sócios e oposição, mas expressa com fidelidade aquela que sempre foi a vontade do presidente, desde que aceitou uma comissão de serviço como mero substituto de Dias da Cunha.

Na base desta ideia está a noção de que quem investe vai querer ter uma palavra a dizer na forma como o clube é gerido. Nada de estranho nem ameaçador, pois ninguém quererá meter milhões num clube de futebol para os perder com uma gestão ruinosa: se o faz é, de certeza, para ganhar. É essa a experiência que, após ondas de choque geradas no momento em que os maiores clubes ingleses começaram a ser adquiridos por multi-milionários estrangeiros, se vive neste momento em Inglaterra: o Manchester United caminha calmamente sob o domínio dos novos donos americanos, na frente do campeonato, os adeptos do Chelsea adoram Abramovich e o rol de títulos que ele trouxe para o clube com a sua lógica despesista e no Villa Park até já se entoam cânticos de apoio ao americano Randy Lerner.

A questão é que – talvez com excepção de Abramovich – todos entraram no negócio para ganhar dinheiro. E por isso escolheram um mercado que o proporciona, como o inglês. Oito dos 20 clubes mundiais que mais receita geraram no último ano jogam na Premier League. Na lista, elaborada pela Delloitte, aparece apenas um clube português, o Benfica, em 20.º lugar. Um dado deprimente para os que entram numa Liga cujo melhor marcador, o camaronês Meyong, se transferiu do Belenenses para o modesto Levante, de Espanha, onde raramente é utilizado, mas de onde ninguém consegue fazê-lo regressar, porque em Portugal os valores pagos são muito menores, ao nível da II Liga espanhola. A constatação desta realidade já levou dirigentes de SAD portuguesas, como o Belenenses, o Marítimo ou o V. Setúbal a admitir ceder o controlo maioritário a investidores.

O risco da abertura do cofre a esses investidores, contudo, é maior do que parece – não por uma questão de perda de identidade ou de sujeição a uma qualquer OPA hostil, mas porque pode repetir-se o fenómeno-Farense. Claro que as coisas não têm necessariamente de correr mal, mas este é um fantasma com o qual os presidentes das SAD portuguesas terão de debater-se antes de verem os sócios aprovar a desblindagem do capital que, na maior parte dos casos, está mesmo nos estatutos e que, no caso das sociedades cotadas em bolsa, se reveste de uma figura como a existente no Sporting: as acções de categoria A. Estas acções, uma espécie de ‘golden share’, até agora detida em exclusivo pelo clube, concedem direito de veto em todas as alterações verdadeiramente significativas na governação da SAD. Mas a verdade é que, mesmo sem elas, é difícil ver quem queira meter dinheiro num negócio que até ver se tem revelado ruinoso, como é o futebol em Portugal. Porque, na verdade, o problema do futebol português não está em quem detém o capital, mas na limitação do mercado, que não proporciona receitas de televisão e marketing ao nível dos maiores. E isso não muda com investidores estrangeiros.

O FIM DO FARENSE

A SAD do Farense foi pioneira em Portugal no que à passagem do capital para mãos estrangeiras diz respeito. Mas o comprador, o espanhol Juan Hidalgo, dono da agência de viagens Halcon, cedo desistiu da ideia, quando percebeu que em Portugal as SAD não tinham substituído os clubes, como em Espanha, e que o dinheiro que se aprestava para investir na criação da SAD seria canalizado para pagar dívidas do clube e não para apetrechar a equipa para concorrer com os melhores. Com a saída dos espanhóis, a SAD passou para as mãos da Ambifaro, uma empresa municipal, mas isso também não a salvou da extinção, decretada seis anos depois da criação.

INVERFUTBOL APÓS O STELLAR GROUP NO BEIRA-MAR

O caso do último defeso em Portugal foi protagonizado pelo Beira-Mar. Última classificada da Liga, a equipa de Aveiro meteu-se nas mãos de um investidor espanhol, Bartolomé Cursach, um empresário da área do lazer com sede em Maiorca. Este, por intermédio da sua empresa, a Inverfutbol, forçou o despedimento do treinador Carlos Carvalhal, que o clube contratara há cerca de um mês e, com o novo técnico, o inexperiente Paço Soler, fez chegar a Aveiro uma fornada de jogadores suficiente para fazer uma equipa totalmente nova.

Apesar de o Beira Mar não ter constituído uma SAD, esta é já a segunda parceria que o clube estabelece com investidores estrangeiros: na última vez que passou pela I Liga, o Beira Mar assinou com os britânicos Stellar Group um acordo em que estes traziam um treinador – veio Mick Wadsworth – e jogadores, em cujas transferências teriam depois uma participação de 50 por cento. Os resultados foram catastróficos, pois a equipa acabou por descer de divisão. Desta vez, embora o clube tenha uma menor participação nos casos de transferências futuras – recebe apenas 20 por cento pela valorização dos passes –, o reforço da equipa foi muito mais efectivo e o Beira-Mar já está a colher frutos: ganhou três e perdeu apenas um dos cinco jogos feitos desde a chegada dos espanhóis.

REGIMES DIFERENTES POR TODA A EUROPA

Os clubes ingleses são, até ver, os mais procurados pelos investidores estrangeiros, em parte porque em Inglaterra o regime legal favorece este tipo de operações – quem quiser comprar só tem de mostrar garantias de ter o dinheiro e passar num inquérito de “aptidão moral” dirigido pela Premier League.

O factor mais relevante é, contudo, outro: é que o mercado inglês é aquele que mais dinheiro movimenta.

Contudo, os ingleses não estão sós. Em França, os dois clubes mais populares do país podem encontrar-se em breve em mãos estrangeiras. O Paris Saint Germain, que há 15 anos era detido pelo Canal Plus, foi comprado na Primavera passada pelo banco americano Morgan Stanley, pelo fundo de investimento francês Butler Capital Partners e pelo fundo de investimento americano Colony Capital, cada um controlando 33,3% do capital. Ao todo, custou 41 milhões de euros. E o Olympique de Marselha está em processo de venda a um canadiano, de seu nome Jack Kackhar, por 115 milhões de euros.

O Lyon vai entrar em bolsa brevemente, mas Jean Michel Aulas guarda para o OL-Groupe 33 por cento do capital e tem nas mãos os 22 por cento da Pathé, o que lhe dá controlo de gestão.

Em Itália, em situação de insolvência geral, todos os clubes foram transformados em sociedades desportivas em 1967. Contudo, apesar de poder ser feita, não há uma tradição de compra dos maiores: Berlusconi é dono do Milan desde 1986; a FIAT toma conta da Juventus há três gerações; Massimo Moratti reassumiu no Inter o controlo que já tinha sido do pai, Ângelo, na década de 60.

Em Espanha, por fim, nem todos os clubes passaram a sociedades – só os que estavam em situação financeira difícil foram obrigados a fazê-lo. Daí que, por exemplo, Real Madrid e Barcelona nunca tenham mudado de estatuto: são clubes e pertencem aos sócios.

MAGNATAS ESTRANGEIROS NO FUTEBOL INGLÊS

Abramovich (Chelsea)
A ‘Forbes’ estima que valha 15 mil milhões de euros e coloca-o como 11.º na lista dos mais ricos do Mundo. Fez fortuna como governador da Chukotka, numa relação nunca explicada com Boris Yeltsin que lhe valeu a privatização da petrolífera russa Sibneft. A subida de Putin ao poder levou-o ao ‘exílio’ em Londres, onde comprou o Chelsea por 200 milhões.

Randy Lerner (Aston Villa)
Era dono dos Cleveland Browns (futebol americano) quando atingiu o controlo de 90% das acções do Aston Villa, pagando cerca de 140 milhões de euros. Fez fortuna na análise financeira e, como já era adepto do clube desde que estudou em Cambridge, em 1983, foi bem acolhido pelos adeptos, que detestavam Doug Ellis, o anterior dono.

George Gillett e Tom Hicks (Liverpool)
O primeiro fez fortuna na comunicação, na comida, nos resorts de esqui e já era dono dos Montreal Canadiens, uma equipa de hóquei no gelo. O segundo tornou a 7Up uma marca mundial, formou a Hicks & Muse e é dono dos Texas Rangers (basebol) e dos Dallas Stars (hóquei no gelo). Juntos compraram o Liverpool por cerca de 320 milhões de euros.

Eggert Magnusson (West Ham)
Dirigente reputado na Europa do futebol, lidera um consórcio islandês que bateu sobre a linha o polémico Kia Joorabchian na compra do West Ham, pelo qual pagou mais de 120 milhões de euros. Magnusson, que ficou rico no negócio do pão e das bolachas, fez parte do Comité Executivo da UEFA e, embora esteja para sair em breve, ainda é presidente da Federação Islandesa.

Alexandre Gaydamak (Portsmouth)
Filho de Arcadi Gaydamak, financeiro envolvido com Jean-Christophe Mitterrand no escândalo armas por petróleo com Angola, Aleksandr tem nacionalidade francesa e israelita e começou a comprar metade do Portsmouth a Milan Mandaric. Seis meses depois, em Julho, adquiriu o resto das acções. No primeiro dia como dono, aprovou a aquisição de Manuel Fernandes ao Benfica (e a Zahavi).

Malcolm Glazer (Man. United)
Começou por ser dono de parques de rulotes, mas depressa diversificou os seus investimentos a casas de repouso, aos media, petróleo e franchises desportivos. Já era dono dos Tampa Bay Buccanneers quando comprou 98% do Manchester, por cerca de 1100 milhões de euros. Muitos adeptos revoltaram-se e criaram o United FC, que joga nas divisões inferiores.

Fonte: Correio da Manhã

mas ele vai vender mais de 50,1% da sad?

FC Porto - Chelsea: Lotação esgotada [b]Chelsea em risco de perder milhões de Abramovich[/b]

Nick Potts / Epa

Envolto num nuvem de incertezas, o Chelsea de José Mourinho regressa esta noite ao Estádio do Dragão. A visita dos blues ao Porto surge numa altura em que o clube se questiona sobre o futuro próximo, ou seja, sobre a capacidade de sobreviver quando o multimilionário Roman Abramovich fechar o livro de cheques e bater com a porta.

Uma questão que encerra outra: a continuidade de Mourinho no comando técnico da equipa até 2010. Ambas estão umbilicalmente ligadas, pois as incertezas levantadas nos últimos tempos sobre a permanência do técnico português passam em grande parte (senão mesmo na totalidade) pela resolução dessa equação estrutural.

O cenário da saída de Abramovich tem ganho contornos muito bem definidos nos últimos tempos. Diz-se em Londres que os olhos do milionário russo já não brilham como outrora, no que respeita ao ‘brinquedo’ chamado Chelsea. Hoje mesmo, no Dragão, a teoria do desinteresse pode ser, ou não, confirmada, pois Abramovich é esperado no Porto, tendo preparado com grande discrição a visita-relâmpago ao nosso país. É que o russo falhou cinco dos seis jogos últimos jogos do Chelsea em Stamford Bridge, cenário impensável há não muito tempo.

Esta semana, o Chelsea anunciou os resultados financeiros do ano passado, com prejuízos da ordem dos 119 milhões de euros. Números impressionantes e que comprometem seriamente o compromisso da administração do clube: ser auto-suficiente (leia-se independente dos milhões de Abramovich) em 2009/10. A data em que termina o contrato de Mourinho, note-se.

Contudo, os administrativos do Chelsea não se mostram, para já, muito preocupados e asseguram que o futuro financeiro do clube está assegurado. Um anúncio que, todavia, não convence muita gente. Segundos estudos efectuados, o Chelsea já obteve proveitos financeiros da ordem dos 745 milhões de euros desde a chegada de Abramovich (sendo que boa parte foi destinada à compra de passes de jogadores, como se pode ver no quadro anexo). Se a torneira fechar, o clube pode estar condenado. Os primeiros sinais exteriores de crise surgiram há dias, quando os executivos do clube, que teimam em manter o ano de 2010 como a meta para a auto-suficiência, admitiram que esse objectivo deixou de estar “cem por cento garantido”.

Este cenário ajuda a perceber o comportamento de José Mourinho nos últimos tempos e as dúvidas que se levantam (também) sobre a sua continuidade no banco técnico do Chelsea. Por isso, vencer a Liga dos Campeões passa por ser, para o treinador português, uma questão muito pessoal. Mourinho reencontra esta noite o FC Porto pela terceira vez, desde que em 2004 trocou o azul dos dragões pelo do Chelsea.

MOURINHO: “NÃO JOGAMOS PARA O 0-0”

José Mourinho, técnico do Chelsea, foi ontem recebido em apoteose no Porto. Muito solicitado no aeroporto à chegada, no hotel, no Dragão e na sala de imprensa onde foi confrontado com as certezas de Jesualdo Ferreira – horas antes garantiu que o FC Porto iria qualificar-se para os ‘quartos’ da Champions – não poupou uma alfinetada aquele que em tempos não o quis para adjunto no Benfica.

“Um dos meus adjuntos é bom em ditados populares e diz que ‘quem tem boca e língua pode dizer o que quiser’”, gracejou o treinador dos blues, sugerindo que o melhor é falar no fim da eliminatória: “São dois jogos. Ou antes um jogo com duas partes. A única certeza é que uma equipa vai passar aos ‘quartos’ e outra vai ver pela TV…”

Mourinho, que tinha mais de cem pessoas à espera à entrada do estádio, entrou discretamente no Dragão numa viatura do ‘sponsor’ da prova e foi claro quando sentenciou que “nenhuma equipa vai dizer que acabou. Tenho dúvidas de que alguma ganhe por 3-0 ou 4-0”. Ainda em resposta a Jesualdo, o treinador dos londrinos perguntou se queriam que dissesse “que vinha jogar para perder. Ele diz o óbvio e eu não digo”, garantindo que não vem “com a emoção forte de ganhar este jogo. Tenho de ganhar a eliminatória. Não jogamos para o 0-0”.

De resposta em resposta, o campeoníssimo Mourinho não denotou qualquer apre-ensão e foi mais longe: “Senti mais pressão quando era treinador do FC Porto. Aspirava a ser um dos melhores do Mundo e agora não sinto pressão absolutamente nenhuma.”

“Se não voltar a ganhar a Champions não sinto qualquer frustração. Sou um treinador mais tranquilo”, garantiu Mourinho, que acredita que vai ser bem recebido pelos portistas: “É bom que as pessoas sejam sinceras e honestas. Estou preparado para tudo, mas acho que muita gente não se esqueceu das coisas boas que se conquistaram aqui.”

CHELSEA: 513,5 MILHÕES DE EUROS DE INVESTIMENTO

VERÃO 2003

  • Wayne Bridge: 10,5

  • Glen Jonson: 9

  • Damien Duff: 25

  • Marco Ambrosio: 0

  • Geremi: 10,5

  • Joe Cole: 10

  • Veron: 22

  • Adrian Mutu: 23,5

  • Hernan Crespo: 25

  • Smertin: 5

  • Makalele: 24

  • Scott Parker: 15

Total: 179,5 milhões de euros

VERÃO 2004

  • Petr Cech: 10,5

  • Paulo Ferreira: 20

  • Mateja Kezman: 7,5

  • Didier Drogba: 36

  • Tiago: 12

  • Ricardo Carvalho: 30

  • Arjen Robben: 18

  • Jarosik : 3

  • Nuno Morais: 0

Total: 137 milhões de euros

VERÃO 2005

  • Del Horno: 12

  • Shaun Wright-Phillips: 31

  • Michael Essien: 36

  • Lassana Diarra: 3

Total: 82 milhões de euros

O ano mais ‘económico’ da era Mourinho aconteceu após a conquista do primeiro título de campeão inglês

VERÃO 2006

  • Shevchenko: 45

  • Ballack : 0

  • Boulahrouz: 10,5

  • Ashley Cole: 22

  • Kalou: 13,5

  • John Mikel Obi: 24

Total: 115 milhões de euros

Reforçar as ambições europeias do Chelsea obrigou a gastar mais 115 milhões de euros

in CM

[quote=“MadeiraLion”]

…Esta semana, o Chelsea anunciou os resultados financeiros do ano passado, com prejuízos da ordem dos 119 milhões de euros. Números impressionantes e que comprometem seriamente o compromisso da administração do clube: ser auto-suficiente (leia-se independente dos milhões de Abramovich) em 2009/10. A data em que termina o contrato de Mourinho, note-se.

Contudo, os administrativos do Chelsea não se mostram, para já, muito preocupados e asseguram que o futuro financeiro do clube está assegurado. Um anúncio que, todavia, não convence muita gente. Segundos estudos efectuados, o Chelsea já obteve proveitos financeiros da ordem dos 745 milhões de euros desde a chegada de Abramovich (sendo que boa parte foi destinada à compra de passes de jogadores, como se pode ver no quadro anexo). Se a torneira fechar, o clube pode estar condenado. Os primeiros sinais exteriores de crise surgiram há dias, quando os executivos do clube, que teimam em manter o ano de 2010 como a meta para a auto-suficiência, admitiram que esse objectivo deixou de estar “cem por cento garantido”.

Onde e que nos ja ouvimos isto?.. :roll:

So vos digo, o Chelsea esta num buraco bem mais fundo do que estava quando o russo chegou, so os milhoes injectados disfarcaram isto, se ele se vai de repente penso que entrarao rapidamente em admnistracaoa ja que nenhum clube consegue proveitos que paguem os desvarios que o chelsea tem feito nestes ultimos anos, sobretudo quando agrupados com a loucura gastadora que tinham sido os anos anteriores com as ‘Chelsea Village’ & Co.

E uma boa licao, so nao aprende quem nao quer, isto diz-nos que os clubes nao sao nem podem ser imobiliarias, e que nao podem estar sujeitos unicamente aos caprichos de um individuo caido do ceu , quem sabe com que intencoes. Watch and learn… :arrow:

JM:

a premier league vai ter um prémio para o primeiro classificado de 75 milhoe s de euros, já para o ano. Não me parece que o futuro do chelsea seja pior que o nosso.

JM:

a premier league vai ter um prémio para o primeiro classificado de 75 milhoe s de euros, já para o ano. Não me parece que o futuro do chelsea seja pior que o nosso.

Eu nunca disse nada disso , ou disse? :?:

Em todo o caso certo que o prize money e bastante, mas ja agora informo-te que o Chelsea em 2003/2004 pagava 115 milhoes de LIBRAS anuais em salarios.

E se leres aqui ves que nem tudo sao rosas, nao basta aparecer um gajo com dinheiro que a partir dai e tudo um mar de rosas:

Vamos lá ver uma coisa, há quantos anos anda o Sporting à procura de parceiros para a SAD? Há muitos. No entanto a verdade é que ainda não conseguiu arranjar nenhum, pelo menos daqueles com peso. Porquê? Porque evidentemente ninguém estará disposto a investir milhões de Euros em acções que tinham um valor facial de mil escudos, mas que hoje estão cotadas a 2,58 €, a não ser é claro que seja para mandar, ainda para mais num negocio que depende muito daquele importante “pormaior” da bola entrar ou não na baliza, o que ainda é mais complexo quando estamos a falar dum campeonato como o nosso, onde as condicionantes nos bastidores são muitas.

Mas mandar para quê? Evidentemente para explorar aquilo que o Sporting tem de mais atractivo, que é a sua linha de produção de talentos, porque eu não acredito nesses cenários maquiavélicos da venda do Estádio e da Academia só imagináveis em situações extremas que julgo poderão ser prevenidas e impedidas estatutariamente.

Portanto se alguém quiser investir na SAD do Sporting não será seguramente a pensar em acabar com ele nem em transformá-la num Chelsea porque em Portugal não há condições para tal. Parece-me que terá como primeiro objectivo continuar a promover a nossa linha de fabricação de talentos e vendê-los para gerar lucros.

Concluindo não me parece que seja isso que os sócios querem, nem que valha a pena correr riscos desnecessários de descaracterização do nosso Clube a troco de uns milhões.

No entanto o principal problema continua a ser a ausência de soluções alternativas
:cry: