Gêbêeme, suponho que queiras dizer 1979/1980. Aí o jogo do titulo foi com o União de Leiria e ganhámos 3-0
Em 81/82 o jogo do título foi com o Rio Ave e ficou 7-1
Jordão foi um dos meus primeiros ídolos de futebol. Até tentava imitá-lo a festejar os golos, levantando os braços alternadamente até ficar estático junto à rede com o direito no ar e o indicador destacado.
Finíssimo, esguio e letal em frente às redes. Quando soube que passara pelos lamps, fiquei triste com essa mancha no cv, mas o sentido tinha sido o correcto. Com o Manuel Fernandes formava uma dupla terrível. Marcava de pé, cabeça e batia penaltys de forma muito inteligente, com o redes para um lado e a bola para o outro.
No Europeu de 84 foi ofuscado pela imprensa lampiónica, para quem Chalana e o 6 dedos eram os deuses, únicos (ou quase) que, com Jordão, não provinham dos corruptos. O jogo das meias com a terrível e caseira França foi fabuloso. A equipa dos monstros Platini, Giresse e, o meu preferido, Jean Tigana tremeu, e de que forma, com os excelentes golos do Jordão, cuja execução ainda tenho na memória. Muito mais do que em 2000 ou 2006, tivemos em 84 o pássaro na mão, graças à classe de um grande finalizador. E estávamos em 84, não havia cá Figos, nem Cristianos, nem portugueses a brilhar nas grandes ligas europeias. E eu nunca tinha visto Portugal numa fase final de uma competição e ainda tive de esperar uns 10 anos para começar a ver com regularidade.
A última vez que vi o Jordão foi no jogo antes nas eleições de SAM/FSF. Estava na porta 4 a distribuir folhetos. Temi parecer muito infantil estar a pedir-lhe um autógrafo…