O Rendimento Básico Incondicional é uma prestação paga pelo Estado a cada membro da sociedade, independentemente da sua situação financeira, familiar ou profissional, e suficiente para permitir uma vida com dignidade.
O objetivo deste site é informar e promover a discussão sobre o rendimento básico incondicional em Portugal, para que possam ser encontradas as melhores formas de organizar e implementar este sistema.
Porquê preferias viver na miséria, enquanto que donos de empresas multinacionais recebem milhões de lucros onde os mais de metade dos processos dessas empresas são automatizados sem recurso ao trabalho humano? tá certo :wall:
só para terem uma noção do que vem por aí em termos de automatização e depois pensem de novo… bah que se lixe o futuro dos filhos e netos né, que falta de noção de certas pessoas do que vem aí realmente :inde:
Prefiro que cada um receba o dinheiro derivado do trabalho que faz, e que trabalhou para chegar onde está.
Suportar ainda mais os chulos que afundam cada vez mais este país ao nível da Segurança Social, que ficam em casa a coçá-los e vão a entrevistas só para picar o ponto?
Mas alguém impede a outra pessoa de poder trabalhar se quiser ganhar mais dinheiro? não viste o vídeo de explicação de certeza. E olha que trabalho no ramo da publicidade com diferença que gosto de que faço e nem necessitava de receber o que ganho desde que tivesse acesso aos recursos que preciso.
Não deixa de ser uma iniciativa nobre, acredito que sim (embora possa estar a ser ingénuo), mas já pensaram nas consequências? …
Há uma que me salta logo à mente, a Europa seria invadida (se é que o não já está a ser) por terra, mar e ar.
Depois, o financiamento:
-com novos impostos (s/ transações financeiras, s/bens luxo e produtos poluentes) que acabariam por ser pagos pela depauperada classe média.
-dizem que poupar-se-ia em transferências sociais, como se este subsidio não fosse uma.
-com poupanças nos serviços públicos associados às transferências sociais (menos Estado). Só não dizem quem faria este trabalho burocrático.
Isto parece, à 1ª vista, uma daquelas promessas da esquerda, em que tudo é muito fácil de fazer (mas sobretudo prometer) parecendo que o dinheiro cai do céu.
“Gostei” daquela frase no vídeo: todos têm direito ao rendimento básico, sem sequer necessitar de o pedir -
O Rendimento Básico Incondicional é uma prestação paga pelo Estado a cada membro da sociedade, independentemente da sua situação financeira, familiar ou profissional, e suficiente para permitir uma vida com dignidade.
E quem vai gerar a riqueza para pagar isso tudo, é… o vento? :lol:
Mas qual cultura portuguesa? Vem a Inglaterra perguntar o que quem trabalha acha da malta que fica em casa a mamar o dinheiro do governo… é casas, é carros, é tudo… depois têm casas de 200 mil euros na terrinha em Portugal. Uma maravilha. E quem tiver o azar de trabalhar, vá trabalhar mais!
É uma iniciativa que mais tarde ou mais cedo terá que ser posta em prática. A verdade é que a automatização do trabalho retirou milhões de postos de trabalho pelo mundo fora e nada indica que a tecnologia não progrida ainda mais, de forma a que a maioria do trabalho manual actual seja redundante.
Depois fala-se muito de trabalho, mas a verdade é que grande parte dos empregos hoje não criam absolutamente nada, sendo na sua maioria inutéis. Uma medida destas teria a vantagem de permitir a toda a gente livre acesso às necessidade básicas: comida, roupa e habitação.
O resto seria através do trabalho, portanto não vejo como isto colocaria em causa o progresso do sociedade. Quem quisesse ter mais do que o essencial teria sempre que trabalhar para isso.
Mas mais do que esta medida, penso que estamos a caminhar num sentido contrário ao capitalismo. A falência dos modelos sociais através da predação “darwiniana” de recursos por parte das grandes empresas, da especulação e afins, acaba por demonstrar que a distribuição de riqueza nada tem a ver com o valor ou mérito individual. E se falarmos em Portugal, um pais onde praticamente não existe mobilidade social - quem nasce pobre continua pobre - esta medida ainda faz mais sentido.
Já não vivemos nos anos 50, onde bastava abrir um café, montar uma pequena empresa ou algo semelhante para termos rendimentos suficientes para viver abastados o resto da vida. As coisas não funcionam assim. Quem mais trabalha não é, de todo, quem mais ganha. Aliás, quem trabalha mais horas normalmente é quem menos ganha.
Por fim, outra ideia errada - já por demais demonstrada através da Psicologia - é que a remuneração consoante o desempenho não melhora o trabalho. Aliás, na grande maioria até tem o efeito contrário. E acaba por ser incrível como em pleno século XXI, onde a Economia deveria funcionar em sinergia com outras ciências, este dado é completamente ignorado.
:arrow: é isso! a evolução da tecnologia não vai abrandar basta pensar nos projetos open source existentes, é para isso que temos inteligência para tornar o mundo melhor para a nossa éspecie, senão mais valia termos trampa na cabeça!
Wow. Descobriste a pólvora com esse vídeo. Eu também acho que o sistema que usamos é parvo e que fazia mais sentido adoptarmos cryptocurrencies, mas essa treta de falar mal do capitalismo é uma parvoíce. Mercados livres é o que gera oportunidades, não é guito “de borla” (de borla está entre aspas porque não há almoços grátis, há sempre alguém que paga a factura).
Em perfeito desacordo com essa vossa visão.
É a evolução tecnológica, a automação/robotização e a organização do trabalho que permitem o aumento da produtividade do trabalho. Esta, permite o pagamento de melhores salários aos trabalhadores, diretamente proporcionais ao nível tecnológico das empresas onde estejam inseridos. Esses acréscimos de rendimentos irão gerar novas necessidades/expectativas de consumo a esses trabalhadores, nas mais diversas áreas, tais como em actividades culturais, entretenimento, desporto de aventura, turismo, bens materiais (carros, tecnológicos), etc,etc, que permitirão a criação de empresas e postos de trabalho nestas áreas, e vão permitir satisfazer essa nova procura.
Os postos de trabalho extintos com o desenvolvimento tecnológico serão largamente superados com a criação de novos em áreas da economia que permitam satisfazer as novas necessidades resultantes do aumento do poder de compra.
Este modelo económico não dispensa uma cultura social de proteção a quem não pode trabalhar ou não consegue arranjar emprego, mas isso é totalmente diferente do modelo agora apresentado do “rendimento básico” no qual só trabalha quem lhe apetecer.