Religião e afins..... És religioso? Qual é a tua religião?

Não vejo o porquê de terem que ser expostas à religião, tornam-se melhores pessoas?

Fui baptizado à nascença e tive catequese até ao quarto ano. Mas porque na altura não tive opção, era muito novo.

Neste momento sou ateu, apesar de respeitar quem é religioso. Só não respeito aqueles que entram em guerras e atacam os outros por algo que, às tantas, nem existe…

As crianças desde cedo devem saber que existem crenças neste mundo! Que para lá desta realidade existe outra para onde nós vamos quando existe o nosso “nascimento espiritual”. A Criança deve ser educada a escolher uma forma de ser e pensar na vida. Dá-se a ela as principais referências do Catolicismo, Islamismo, Judaísmo, Hinduísmo, Budismo e outras tantas religiões e aí tem várias portas por onde entrar. O Rapaz em si quando for maduro até poderá escolher não ter um credo e ser ateu mas ao menos sabe que tem sempre as portas abertas ao espiritualismo e que cada religião existente lhe abrace como um se fosse um irmão de longa data. A isto eu chamo de Liberdade de Escolha e Expressão Espiritual e Religiosa.

E eu que pensava que era um comentário irónico :o

Isso é verdade. Mas, por exemplo, ao baptizarem-te enquanto és bebé, tiram-te exactamente essa escolha, pois ainda não tens idade nem maturidade para escolher a tal “porta” que referes.

Oh Rodrigo, então e baptizar alguém enquanto bebé é dar liberdade de escolha? Também achas importante manter a “tradição secular” da circuncisão (masculina e feminina), não?

Claro que não! Mas eu falo de outras tradições religiosas e não só! Existem n tradições que estão em risco por causa de um bando de ativistas… Eu não disse que uma criança devia ser logo baptizada…

Ai essa coerência!

Dá aí uns exemplos dessas tradições (das religiosas porque estamos no tópico da religião) já agora.

A Maturidade não vem necessariamente com os 18 anos! Pode vir aos 14, aos 16 anos, aos 24… Ou então nunca na vida ou desde que te lembras. Se a pessoa se sentir preparada então é perguntat:" O que queres ser e acreditar na vida, rapaz?"

As touradas por exemplo! Fazem parte do código Português/Latino.

Quem falou nos 18 anos foste tu, eu apenas digo que não é moralmente correcto “impingir” uma crença (seja um baptismo, uma circuncisão, etc) numa criança sem que esta tenha a capacidade de perceber e decidir.

E depois, touradas? A sério que é esse o exemplo de uma tradição “muito valiosa em termos morais para o nosso povo” que queres usar? Faz parte do “código português/ latino”? Nem sei o que isso quer dizer, mas a sério?

Sim, sim. Isso e os padres que “comiam” as mãezinhas das criancinhas, também se perderam. Agora, “comem” mesmo as criancinhas.

A igreja, enquanto centro de vida comunitária, foi importante, em tempos idos. Hoje, a igreja mantém a mesma postura opulenta e hipócrita, a par de histórias sórdidas e doentias.

A fé não é uma questão de instituições.

Felizmente não tenho esse lixo das touradas no meu “código” Português/Latino e ai do idiota que tente associar a minha nacionalidade a essa podridão.

Sou cristão envangélico (protestante).

Quanto á questão do baptismo, não se devem baptizar bébés, cada pessoa deve ter liberdade para escolher aquilo que acredita e aquilo que quer.

Desculpem ir pelo lado do contra, mas não vejo mal algum em se baptizarem bebés. Ninguém se vê tolhido na escolha, pelo facto de ter sido sujeito ao sacramento do baptismo.

O que seria anormal era que uma criança fosse educada por pais católicos e praticantes devotos, sem que fossem tocadas por esse ambiente de crescimento.

Ateu.

Quanto ao muito falado “respeito pelas crenças dos outros” considero que as pessoas devem ser sempre respeitadas e que as trocas de opiniões devem ocorrer com educação mas também considero que TUDO pode ser debatido e que as ideias devem ser expostas com objectividade e sem pruridos bacocos.

Acredito que viveríamos todos num mundo melhor se os crentes trocassem o seu “amigo imaginário” pelos valores humanistas.

Sou um crente devoto do Pastafarianismo.

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Completamente de acordo, não é por serem baptizados enquantos bebés, que as pessoas vão ser católicas. Muitas vezes os pais escolhem o baptismo por estar de acordo com as suas crenças, e por Portugal ser um país católico, onde é comum o baptismo.
Com o avançar da idade é que é normal, que as pessoas façam as suas escolhas, e possam escolher a religião com que mais se identificam.
Não é por ser baptizado e ter a 1ª comunhão, que vou ser católico. Com o tempo vi que as minhas convicções eram diferentes das da Igreja Católica

Define lá “centro de vida comunitária”. A Igreja foi importante? Já não é importante? Ou o poder emanado do centro da Igreja - Vaticano - perdeu importância? Concordo com a última.

Não podemos cometer o erro de misturar o Vaticano com todas as milhares de organizações associadas à Igreja. Em Portugal, o Banco Alimentar opera de uma maneira mais eficiente que os seus parceiros europeus - e a Isabel Jonet comparou o nosso caso ao grego - porque as instituições sociais da ICP funcionam muito bem e porque se encontram em todo o país.

Um bebé não tem liberdade de escolha, em primeiro lugar porque lhe é psicológica e fisicamente impossível exercê-la. De maneira nenhuma vai o acto do baptismo moldar a mente do bebé: é quase sempre uma experiência de muito choro e gritaria. Os pais, por serem religiosos, vão influenciá-lo, mas essa influência não é peculiar pela sua característica religiosa; é somente idêntica às muitas influências que te rodeiam. Se nasceres no seio de uma família apoiante de uma determinada ideologia, é provável que tu aprecies essa ideologia.

Eu fui baptizado, fiz a primeira comunhão, e depois afastei-me da Igreja. Aproximei-me, não da Igreja (como praticante, entenda-se, da religião, dos seus hábitos) mas de algumas das suas ideias, desde a morte do meu pai, pela simples razão de que não quero acreditar que a existência de cada um de nós perece assim que a nossa mente e corpo morrem. Por mais dúvidas que eu tenha, e tenho muitas, em algo transcendente eu devo acreditar, senão não visitaria a campa do meu pai todos os dias. Quando for a minha vez de ir, logo verei o que acontece.

Convém saberem o significado de baptismo antes de dizerem coisas sem nexo. Baptizar uma criança que não sabe quem é Deus nem a religião, por simplesmente mero costume e tradição não tem sentido algum nem validade. Ser baptizado numa certa igreja e depois não seguir a doutrina da mesma, qual é sentido disto? O baptismo não é um costume como maior parte do pessoal pensa, é um acto de aceitação de Deus e seus princípios, portanto convém a pessoa que vai ser baptizada estar instruída sobre os princípios de Deus e da religião que vai ser baptizada. Concluindo, não é correcto baptizar crianças pk elas não têm a capacidade de compreender o significado do baptismo e nem a capacidade de aceitar ou não.