Relatório e Contas Consolidado - Grupo Sporting - 2018-2019

Eu já tinha deixado aqui no fórum uns gráficos interessantes sobre as contas.

Também já tinha alertado que as contas semestrais já indicavam que estávamos bem piores em vários itens.

Como já aqui tinha referido os gastos com pessoal só não irão aumentar por causa das reduções salariais devido ao covid19.

As contas consolidadas não trazem novidades de maior face aquilo que já se podia analisar dos relatórios dos anos anteriores e do relatório semestral.

" …O aumento dos honorários está diretamente relacionado com o investimento nas modalidades do SCP…e…"

:joy: :joy: :joy: :joy: :joy: :joy:

Contas consolidadas do Sporting em 2018/19 com resultado negativo de 11,4 milhões

Leões divulgaram relatório ao sócios nas suas plataformas. Passivo acumulado de clube e SAD era de 421 milhões. Conselho Fiscal quer “alterações profundas”.

É menor do que em 2017/18 (19,1 M€), mas não deixa, ainda assim, de ser negativo: falamos do resultado líquido das contas consolidadas do Sporting em 2018/19, exercício que terminou com um défice de 11,4 milhões (acumulado entre SAD e clube).

A informação, divulgada terça-feira no site oficial dos leões, assume ainda um aumento do passivo consolidado de 378 para 421 milhões de euros, valor que, ainda assim, deverá reduzir perante as operações financeiras de 2019/20, nomeadamente a de Bruno Fernandes.

Exemplificando, o passivo da SAD era, a terminar o último exercício, de quase 325 milhões, mostrando as contas do primeiro semestre do atual balanço contas de 304 milhões (soma entre passivo corrente e não corrente). Neste relatório, ainda não constava precisamente a transferência do novo futebolista do Manchester United - as contas do terceiro trimestre devem ser apresentadas até ao fim de semana

Conselho Fiscal e Disciplinar pede “alterações profundas”

Na apreciação anexa ao documento, o Conselho Fiscal e Disciplinar, órgão regulador presidido por Joaquim Baltazar Pinto, explica que a situação económica do Grupo Sporting é “difícil” mas não “inultrapassável”, ainda que seja fulcral tomar “decisões que levem ao equilíbrio operacional” das somas, algo que, vinca-se, “não se verifica neste momento”.

Pedem-se, por isso, mudanças de fundo. “É entendimento do Conselho Fiscal e Disciplinar que o Sporting Clube de Portugal no seu todo, no qual se inclui o universo de associados, terá de estar preparado para alterações profundas que se venham a mostrar necessárias para assegurar o futuro do clube”, lê-se. O parecer é, ainda assim, “favorável”.

O Jogo

https://twitter.com/3Sporting/status/1265648215153664001?s=20

Mas alguém ainda apoia esta merda?

Vai conseguir estoirar mais o Clube do que o Flopes.

Uma vergonha este RC.

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É impressão minha ou o CFeD está a tentar preparar-nos para uma venda da SAD?

Óbvio, mas antes disso há que aprovar os aumentos de ordenados, que por acaso, até acho que têm razão, devem ser aumentados pelo cumprir dos objectivos estabelecidos, que é a destruição do Clube, sendo que até conseguem que os sócios batam palmas! Aumento já! Ganham pouco para o que fazem!

É essa a minha interpretação da teoria do caos, perdão, do parecer dessa entidade.

Vai ser um bom podcast hoje :slight_smile:

Os velhinhos , ignorantes e mal intencionados não ouvem.

É tudo fácil, fácil… Vocês é que não têm poder a analítico para ver mais além.
O futuro é brilhante, com cabeça, membros e pernas.

Números medonhos.
E do pescoço do ecletismo está a faca a aproximar-se.

Não é no pescoço do ecletismo que está a faca, a faca está no pescoço do Sporting, mas de foi isto que os 71 escolheram, portanto parabéns, para eles.

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O Baltasar no parecer, já deu a entender o que irá acontecer. Iremos perder maioria da SAD. Já vai dando o mote aos associados…

bem, se há coisa que este relatório prova é que as alegações de que até 2022 o varandas rebenta com o clube são falsas. já o está a fazer em 2020.

não tenho capacidade para fazer mais do que uma análise superficial, mas logo de caras é hilariante gastar apenas 5M menos do que em 17/18 no futebol.tendo em conta a absoluta discrepância qualitativa acaba por ser só da pior gestão desportiva já vista no futebol português. mas o que me parece mais importante é que continuamos a depender de vendas de jogadores para ter um resultado operacional minimamente equilibrado. acontece que esta direção vendeu todos os melhores ativos e trouxe em seu lugar lixo. esta realidade seria minimamente justificável se houvesse de facto um resultado operacional robusto, que nos permitisse encarar os próximos mercados com força(como aliás a direção prometeu, “podíamos comprar um PL por 10/12M” ).mas não.

continuamos desequilibrados e dependente de vendas, mas praticamente desprovidos de ativos. isto a curto prazo é assustador porque 1 ou obriga nos a desinvestir, o que tendo um plantel atroz como temos é absolutamente aterrorizador e deixaremos sequer de contar para o top 4, ou 2 coloca a própria sobrevivência do clube em risco (e é aqui que poderá convenientemente entrar a venda da SAD que já tem sido devidamente acamada na cabeça dos sócios).

daqui a 2 anos, se lá chegarmos, o que teremos será um passivo monstruoso e um plantel cheio de lixo (tirando a formação). resta saber se voltamos a 2013 ou a 1905.

Gestão de topo.
Saudades destes tempos com contas negativas, passivo a aumentar, dívidas a aumentar. O buraco em que enfiaram o Sporting cada vez mais fundo.

Incrível como se gasta tanto e depois não se percebe onde foi parar o dinheiro pois ao que activos diz respeito com prespectivas de realizar mais valias temos zero.

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Não se preocupem que a aposta na formação vai gerar grandes vendas e a partir daí será um paraíso em termos de contas.

Ou pelo menos é isso que todos os dias nos tentam enfiar pelos olhos a dentro.

As contas consolidadas e o aviso que vai virando hábito

O Sporting disponibilizou aos seus sócios o relatório e as contas do clube referente a 2018/19, tendo registado um resultado negativo de aproximadamente 11,4 milhões de euros.

Este é um relatório obviamente marcado pelo rescaldo do ataque à Academia, de onde podemos retirar algumas notas

  1. embora negativo, o resultado foi menos negativo do que em 2017/18, onde esse número ascendia aos 19,1 milhões de euros
  2. o passivo consolidado subiu dos 378 milhões para os 421 milhões. Olhando para o copo meio cheio, podemos dizer que os valores da transferência de Bruno Fernandes para o Manchester United ainda não constam destas contas
  3. este aumento de passivo está directamente ligado à antecipação de 65M da NOS, para pagar compromissos à banca e dívida a fornecedores de curto prazo
  4. é de questionar que os gastos com pessoal andem à volta dos 70 milhões, apenas cinco milhões abaixo do ano anterior onde tínhamos o milionário Jorge Jesus como treinador e vários jogadores com folha salarial a bater no tecto definido pelo clube
  5. as dívidas a fornecedores aumentaram quatro milhões. Se a escalada continuar «por culpa do Covid», vai ser engraçado perceber qual a herança colocada em cima da mesa quando se realizarem eleições, em 2022
  6. a meio do mandato, a imagem que fica é a de um clube cada vez mais enterrado em dívidas, com uma política desportiva desastrosa e praticamente já sei anéis herdados para poder equilibrar as contas. E mesmo sabendo que o Matheus Nunes vai pagar o Rúben Amorim, o Silas e o Keizer todos juntos, torna-se complicado justificar como gastámos dez milhões num treinador que não passa de um enorme “e se correr bem?”

Juntamente com o relatório disponibilizado, seguiu uma apreciação ao documento por parte do o Conselho Fiscal e Disciplinar, na qual é explicada que a situação económica do Grupo Sporting é “difícil” mas não “inultrapassável”. Aquele órgão leonino, contudo, considera fundamental que sejam tomadas “decisões que levem ao equilíbrio operacional” das contas, ao contrário do que se verifica neste momento. Curiosamente, ou talvez não, este parecer é publicado no jornal oficioso do Clube lado a lado com mais um capítulo do «bora vender a SAD». Coincidências.

A Tasca do Cherba