Relatório de Contas SAD - 3.º Trimestre 2021/2022 (+8.5 M€)

Obrigado, Já agora podes responder a isto:

Paulinho 70%
Pedro Gonçalves 100%
Rúben Vinagre 50%

Porque é que têm direitos económicos diferentes?

A pergunta não foi para mim, mas já agora:

Direitos económicos = partilha de passes:

  • Temos 50% do passe do Vinagre, 70% do passe do Paulinho

A outra maneira é reservando % de vendas futuras:

  • Temos 100% do passe do Pote, mas temos que dar 50% de uma venda futura.

Então mas os passes partilhados não tinham sido proibidos?

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Provavelmente isso será a partilha de direitos desportivos, e neste caso é partilha de direitos económicos, mas aqui não estou 100% certo do que estou a dizer.

Acabar o ano, ou seja, R&C anual. Não agora.

Sim, tens razão, li mais valia nas duas. Neste caso @Raigoon é isto

Mais valia: Compro uma batata por 10 euros, vendo por 15, entrego uma percentagem de 5, que é a mais valia
Venda futura: Compro uma batata por 10 euros, vendo por 15, entrego uma percentagem dos 15.

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Porque decidiram adquirir % diferentes dos direitos económicos.

Partilha de passes não foi proibida, o que foi proibido foi partilha de passes com outros grupos (leia-se - Fundos e empresários)

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Não percebi o que quiseste dizer com isto então. O Capital Próprio atual é de -33M. Expliquei acima que, com os negócios já oficiais mas ainda não contabilizados, aumentamos o CP em 20M. Como é que então partimos para um buraco anual de 60 a 70M??

Cinto apertado mas as dívidas continuam a aumentar.

Já dizia o outro:

“Algo de errado, não está certo.”

Gestão topo di gama!

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Mais umas notas, considerando os R&C homologos (1T '21)

  • a rubrica de fornecedores corrente e n/corrente aumentou 10.1M
  • a rubrica de clientes corrente e n/corrente melhorou 5.3M
  • divida financeira deteriorou-se em 20M

@PedroP

Eu não estou a falar de capital próprio. Estou a falar que, num ano onde tens 60M em receitas extraordinárias (vendas + champions) vais ter break even (anual). Isto excluindo os 30M+ da venda do N Mendes.

continuamos completamente dependentes das idas à Champions. num ano que a coisa corra menos bem, lá vamos nós entrar em “depressão” novamente…

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Para dar um exemplo do “buraco financeiro” vou decompor o mesmo.

Primeiro, olhemos para este quadro.

Vamos agora decompor:

Vendas e prestações de serviços
É o que consideraria, na sua esmagadora maioria, “receitas fixas”. Temos aqui 55M, nada a apontar.

Outros Rendimentos e ganhos
Aqui começa a festa. Apesar da rubrica mostrar ganhos operacionais sem transacções com jogadores, as cedências de jogadores estão inseridas na mesma.

Se subtrairmos as competições europeias e a cedência de jogadores, a rúbrica “ganhos operacionais sem transacções com jogadores” é na verdade de 57M.

Ou seja, no total, os resultados operacionais sem transacções com jogadores sem champions e a brincadeira contabilística com as cedências seria de -27M.

Olhando para os resultados operacionais c/ transacção de jogadores, apresentamos -8M, que são “mascarados” (não maquilhados) pelos +11M em transacções.

Ou seja, em 3 trimestres, estamos a correr com um “prejuízo” de cerca de -46M, ou mais ou menos 15M por trimestre. Fechando o ano, temos um “buraco” de 60M, que tem que ser suprido por vendas e champions.

Já fizemos 46M em champions, 11M em vendas e vamos fechar com ± 8M em cedências, ou seja, ficaríamos MUITO perto de nulo no exercício, descontando vendas adicionais, como é o caso do Nuno Mendes.

Se estamos a correr com -60M (mais ou menos) por ano, precisamos sempre de 60M em vendas ou vendas + champions para ter exercícios nulos ou lucro - isto para mim é francamente insuficiente quando se vê a quantidade de dinheiro que já entrou e as dívidas a fornecedores que continuam a subir, e continuarão, uma vez que já vamos em 20M gastos antes do fim do ano (desconto o vinagre que já entra em março).

Edit - para clarificar - Vendas são parte do negócio de uma SAD, e a receita da champions devia ser fixa para um clube da nossa dimensão. Mas isso não implica que possamos contar com o ovo no cu da galinha.

Pegando no lucro (que vamos ter) deste ano (incluindo champions, todas as vendas, etc), mal vamos conseguir cobrir o prejuízo do ano passado, isto numa época em que temos ~10M em vendas, 8M em cedências, e 46M na champions, fora o impacto que a champions teve em bilheteira e merchandising.

É um jogo perigoso, especialmente olhando para o R&C como um todo

Diz me uma coisa percebeste agora a fórmula mágica ou antigamente andavas distraído.

E que eu a anos que sei que sem competições europeias e sem vendas de um jogador vamos ter um prejuízo a volta de 20 a 30M. Que foi o que aconteceu o ano passado.

Mas isso com todos os clubes em portugal.

Tu este ano consegues um saldo nulo entre receitas e despesas sem venda de jogadores e até dizes que com a venda do Nuno Mendes vamos ter a volta de 35M de lucro ( o que já é um avanço para quem dizia que íamos ter prejuízo ou lucro residual ou que tinamos que vender mais um jogador para além do Nuno Mendes para ter um valor considerável.

Se está direção não quiser vender ninguém este período pode fazer e começando o próximo relatório do próximo ano com bastante lucro e só ter que vender um jogador no final do próximo ano

Com Champions precisamos de fazer uma grande venda (30M para cima), sem Champions precisamos de fazer duas.

Contar com o ovo no cu da galinha é contar com ter um plantel valioso com jogadores vendáveis se necessário. Mas se não tivermos isto E também não tivermos Champions, não sobrevivemos. Nem nós nem os rivais…

Ou estou a ver isto mal?

Que hipóteses temos para além de cortar a fundo nos gastos e despesas pondo em risco a competitividade que nos permite angariar essas receitas extraordinárias? Desistir de lutar com os rivais? Há alternativas a isto? Pergunto com curiosidade genuína porque orçamentos não são a minha especialidade.

ai nao??

‘‘Afinal, Sebastián Coates, mesmo após esse novo contrato sem aumento de ordenado, continuava um pouco acima do teto salarial que impera em Alvalade, de 1 milhão de euros líquidos por temporada.’’

https://www.record.pt/futebol/futebol-nacional/liga-bwin/sporting/detalhe/slimani-so-pelo-teto-salarial

''mas a direção de Frederico Varandas não quer entrar em loucuras pelo avançado e só está disposta a dar avançado do Lyon um salário na ordem de 1M€, ‘’

E posso ir buscar mais N noticias, e proprios comentadores da CS… aliás todos os meus amigos Sportinguistas, andam sempre com essa lenga lenga do Teto Salarial do Sporting…

… que nao existe. :upside_down_face:

Exatamente.

Se apresentares lucro de 8.5M€, o Capital próprio fica mais positivo 8.5M€…

:sweat_smile:

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A comparação é com 30 de junho de 2021. O resultado líquido para já é de 8.5M, falta saber como acaba o ano e depois isso vai afetar o capital próprio…

Cinjam-se ao R&C, e deixem os tetos salariais, não é relevante para o tópico em questão.

O crescimento da dívida é o que importa debater.

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Aliás, my bad, esta comparação não é relativa a 30 de junho de 2021, estava a confundir os anos. Queria dizer 2018 (pré-Varandas).

Nisso que estavas a dizer tens razão @LeaoSelvagem, estava a ver mal. Obviamente melhorou o capital próprio face ao periodo homologo em 8,5M por causa do resultado líquido.

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Comparativamente a 30 de Junho de 2021, neste 3º trimestre…

… estamos com mais 8.5M€ de Capitais Proprios.

Com a venda do N.Mendes, e descontando o IRC… devemos acabar com uns 25M€ de lucro anual. Ou seja, variação de 25M€ positivos nos Capitais Próprios neste ano.

Edit: E já agora, esqueci-me do Leao tambem… A coisa afinal é capaz de ir para os 35M€-40M€ de lucro.

Isto que disseste:

“Maior massa salarial da nossa História.
Mas continuem todos a achar que no Sporting não se ganha mais do que 1M€ limpos ano, por favor.”

Penso que o aumento se deveu mais a estes dois factores:

Remuneração do pessoal de 34.928 para 36.139.
Prémios de desempenho e de performance desportiva de 2.040 para 5.915.

O aumento dos gastos com o pessoal decorre, essencialmente, de cinco efeitos: i) o aumento da massa salarial em 1,2
milhões de euros; ii) o aumento dos prémios de performance relacionados com a participação na UEFA Champions League;
iii) ao acréscimo das indemnizações incorridas, essencialmente, no âmbito da rescisão de contratos com jogadores e iv) do
aumento dos encargos sociais relacionados com os prémios e renovações de contratos e v) da redução dos gastos com
benefícios pós-emprego por caducidade do contrato colectivo de trabalho.

Não me parece algo descabido. (Até porque é normal os ordenados aumentar, isso é comum a todos trabalhos, mais ano menos ano)