A Sporting SAD fechou o primeiro semestre da época desportiva de 2017/18 com um volume de negócios
de 81.609 milhares de euros, situação esta suportada pela participação na fase de grupos da UEFA
Champions League, após passagem da eliminatória de play-off e pela venda de direitos desportivos,
nomeadamente do seu Capitão Adrien Silva. Este volume de negócios permitiu atingir um resultado
positivo no período de 10.100 milhares de euros. Adicionalmente, destacamos a redução do passivo total
em 40.426 milhares de euros e a redução da dívida bancária em 16.729 milhares de euros.
Continuamos a estar a uma grande venda atrasados para fechar este ano no verde.
No próximo mercado devemos fazer 3 grandes vendas, para compensar o desequilíbrio financeiro deste ano e o próximo.
E ainda temos que contar com a mais que provável não ida à champions (até acabando em segundo é difícil lá chegar para o ano)
Para quem quiser, aqui está o balanço:
Vou apenas deixar aqui mais uma nota de como os imparciais funcionam. Vejam no blog VM, a maneira como apresentam as coisas. Uma autentica ditadura dissimulada que junta a isso a títulos bastante pertinentes.
No Benfica tira-se as coisas positivas…lucro, baixou passivo, etc
No Sporting…os gastos estao nos 40 milhões. Sim porque aqui não houve lucro, nem baixou o passivo.
Desequilíbrio de receitas operacionais e custos, acrescido ainda dos resultados financeiros… sim, os custos com o plantel acresceram - estimativa anual - 12M€ relativamente ao valor do ano passado que já tinha sido record para nós.
Os últimos dois trimestres são sempre muito negativos, excepto havendo vendas de jogadores. Isto é válido para qualquer clube neste negócio do futebol.
Fazer futurologia é um exercício complicado, embora seja aquele que os economistas mais adorem (quase sempre com péssimos resultados)…
Dizer que temos de fazer 1 grande venda, ou 2, ou 3, pode ser uma falácia…
Imaginem que sai o Gelson por 60, será preciso vender mais alguém?
Parece-me óbvio que não!
Imaginem que chegamos à final, ou até ganhamos, a Liga Europa (a probabilidade de chegarmos pelo menos aos quartos é bastante alta)?
Será que não fazemos um excelente segundo semestre só em receitas de competições europeias?
Parece-me óbvio que sim!
O que é preciso é controlar os gastos com salários na próxima época (acho que aí estamos muito perto do nível máximo tolerável e nem é necessário gastar mais para aumentar a competitividade da equipa).