Razões? Eu dou-te algumas razões e comparo-as com as razões dos rivais para o serem. Analisando só os últimos 9 anos, ou seja, o período de 2010 até 2019, num sistema 4-2-3-1;
A juntar a esta “festa”, neste período fomos 4 vezes a eleições ( Bettencourt, Godinho, Bruno e Varandas), quase que fechávamos portas em 2013, juntamente com a pior classificação de sempre e para não falar da fruta/ café com leite e do nacional-benfiquismo. Nota-se um crescendo de qualidade da nossa equipa depois de ter estabilizado financeiramente e desportivamente, em 9 anos ficámos 2 vezes em 2º Lugar e desde 2014 que não ficámos abaixo do 3º lugar. Fomos a 7 finais, entre taça de Portugal, liga e supertaça, ganhámos 5 e perdemos em 2 ( Académica e Aves).
A juntar a isto, existe um medo de se deixar de ser o 3º grande, o maior dos mais pequenos, para sermos realmente os maiores.
(Se me falhou algum ou foi porque não acrescentava nada ou porque não me lembrei dele.)
Merda de dirigentes que tivemos a partir dos anos 80. Croquetes ridículos que foram sendo comidos de cebolada. “Grandes” gestores e senhores doutores a serem comidos por gajos com a 4ª classe (muito mérito para estes últimos!).
Dirigentes que apenas e só se serviram do Sporting.
Este foi o grande problema do Sporting. Tivemos 5 anos de algo diferente e não gostaram. Preferem os doutores mas sem campeonatos.
Podes ter total razão no que dizes, mas vocês apoiantes do BdC estão a ignorar que ele também tem a sua quota parte dos 5 anos.
E por muito que o neguem, se com o clube estável, planteis razoáveis e bons treinadores não conseguiu, era agora no caos total dos últimos meses de presidência que iria o fazer?
Todos têm a sua quota parte. Desde os tais ‘croquetes’ ao BdC.
Bons treinadores, quais bons treinadores? No seu mandato todo, teve um treinador de jeito, que se não sai para o Mónaco pelo valor da clausula, acredito piamente que teria sido Campeão nacional no Sporting Clube de Portugal. De resto teve um treinador que os adeptos dos toffees já não o podem ver à frente, teve um orçamento como o Everton nunca teve e mesmo assim ficou atrás do recém promovido Wolverhampton e a Velha, que foi o único treinador a ter todas as condições dignas de trabalho nesta Instituição. Essa mesma que quando saiu do Clube, levou no cu nas Arábias com o Olympiakos lá da zona, pelo Braga lá da zona, o termo brejeiro é mesmo melhor para qualificar o que se passou na Arábia Saudita. Agora vai novamente enfardar no Brasileirão.
Passaste de não ganhar por falta de qualidade, para não ganhar por incompetência técnica, o que é uma enorme diferença.
Olhando só para a vertente desportiva e financeira, esquecendo as macacadas do vídeo no estádio ou o seu desgaste com gente que não merecia, como defender o Manel do tacho do mauzão do Rodolfo, em 5 anos recuperaste uma gap enorme que existia em termos estruturais, financeiros e desportivos para os rivais. Em 5 anos, sem ajudas dos gajos que se dizem Sportinguistas com alguma influência em setores importantes, e sem missões coração ou um banco duvidoso a financiar toda a operação financeira, como acontece nos rivais.
A verdade é que se transformou uma crise do corpo técnico, numa crise directiva. Se os patetas não perdem na Madeira, os acéfalos não teriam ido à Academia, teríamos ganho a Taça porque não iam para lá fazer um frete como foram, o Vieira passava de um possível tetra para um 3º lugar e a esta hora teriam novo presidente.
Aí está, somos os campeões dos “ses” e de outras coisas.
Estás enganado. Não sou apoiante do BdC, sou apoiante incondicional da visão e ambição que ele tinha para o clube e do facto de não ter medo nem vergonha dessa ambição. Algo que nunca tinha visto antes no Sporting e definitivamente não vejo agora. E eu não ignoro nem nunca ignorei que cometeu erros, vários.
Quanto a campeonatos e a “não conseguir” epá basta-me pensar em 2015/2016, o ano em que simplesmente não podíamos ser campeões, pela afronta que isso seria à nação benfiquista. Nesse ano se fizéssemos 200 pontos eles faziam 201. Num país sério o desfecho da época teria sido outro e como tal também diferente seria tudo o que se seguiu a partir daí.