Eish…não haverá aí exagero? Eu já andava aqui no fórum há 15 anos, lembro-me de ter visto fotos tuas. Não acredito que tenhas mais genes africanos que europeus. E é preciso ver que a população caboverdiana em si, já tem uma das mais altas taxas de miscigenação dos PALOP (qualquer coisa como 25% de genes europeus, em média). Ou seja, provavelmente o teu pai também te passou genes europeus.
E agora para meter um bocado de lenha na fogueira nesta questão da “superioridade cultural”: Cabo Verde é um dos países africanos com maior taxa de miscigenação com europeus, e também é um dos países africanos com maior IDH (índice de desenvolvimento humano). Quem é o primeiro a avançar com uma relação causal entre uma coisa e outra?
O meu pai e preto, a minha mae e branca, eu sai mais branco, mas essa e a realidade…
E mais, eu nasci em Bissau, nunca tive um amigo branco ate aos 6 anos, por exemplo
Tudo bem, não duvido, mas quando dizes que o teu pai é preto, depende do que entendes por preto. Se eu estiver uma semana ao sol fico da mesma cor de um caboverdiano médio e não sou preto, tenho 0% de ancestralidade africana (baseado em teste genético).
Também temos casos como o do Ryan Giggs, que tinha um avô preto (esse literalmente preto, da África Ocidental) e quem olha para ele, tirando o cabelo encaracolado ninguém diz que tem ancestralidade africana. Mas depois também há casos como o do Colin Powell, que é afro-americano mas tinha a pele mais clara do que alguns brancos.
A composição genética de cada população é constituída por muitos genes. Os que afetam a cor da pele são apenas meia dúzia deles.
Yolanda Tati tem estado no centro das atenções depois de quatro episódios do ‘Extremamente Desagradável’ terem sido dedicados a analisar o seu podcast, o Miss Yolo POD. Indignada com as piadas de Joana Marques, a antiga radialista emitiu inclusive uma “nota de repúdio” em jeito de protesto.
Este domingo, dia 26, na sequência da polémica, o humorista Pedro Teixeira da Mota recorreu ao seu próprio podcast, o Ask.tm, para comentar a reação de Yolanda Tati e relatar o momento em que a digital influencer o ameaçou.
“Lembro-me de vê-la dizer que desde que se tinha despedido da rádio, que ganhava num story ou num post mais do que em dois meses de rádio. […] Se tu tens público e num post ganhas mais do que as pessoas em três meses de trabalho, tens de também saber ser escrutinada e gozada. É assim o mundo”, começou por dizer.
E continuou: “Obviamente que ela não ia lidar bem. […] Posso dizer-vos que há muito tempo fiz uma story, 14 segundos, a gozar com ela e um dia ia à Cidade FM, estava com o Carlos [Coutinho Vilhena] a lanchar, ela aparece lá, senta-se ao meu lado. E ela: ‘Então, tens alguma coisa para dizer?’. E eu: ‘Não tenho nada para dizer’”.
“Ela basicamente esteve seis minutos a falar e a berrar-me ao ouvido sobre o story que eu tinha feito, a dizer que não era normal eu gozar assim com as pessoas. Eu literalmente nunca olhei para ela nem respondi, continuei a olhar para o Carlos. Até que ela disse: ‘Podes ter a certeza, que eu já falei com pessoas da rádio e pessoas da TVI, e tu estás banido de entrar na TVI e tu nunca vais arranjar trabalho aqui’”, revelou ainda.
Ups, parece que a vítima afinal era a agressora all along.
Não é verdade, o problema é de raiz e tem a ver com o facto da espécie humana se ter desenvolvido em África e dela ter irradiado… Isso está bem explicado em: (mas já devolvi esse livro à biblioteca municipal onde até estive de manhã. Posso tentar ver a explicação quando lá voltar).
Em África, tens um elemento importantíssimo que é a mosca tsé-tsé… O homem branco também morria em grande número quando se começou a fixar na África subsariana…
Isso seria demasiado generoso para um pulha destes.
Estou-me bem a cagar para o politicamente correto portanto uma morte lenta e agonizante seria o justo para essa abominação de ser humano.
Peste negra, sífilis, lepra, etc etc. Não foi um choque patogénico tão forte como nas américas mas claro que houve. A Europa durante a industrialização e a criação das grandes cidades era básicamente um monte de dejetos em todo o lado. Claro que transportaste doenças.
Sim, é verdade. Mas não era essa a discussão na altura acho eu. Negar que se transportou doenças para África é inútil porque é inerente ao viajar e ao processo de colonização, é factual. No entanto, a ideia era que África é o continente com mais doenças endémicas e que a maioria teria sido transportada por europeus colonialistas e isso não é verdade.