Não sei se é aqui…mas como está relacionado com o futebol profissional, gostaria de vos perguntar.
Mas porque raio se acabou com a tradição de termos o nosso lindo hino a tocar quando as equipas entram em campo???
Agora toca uma música toda psicadélica, que até pode ser motivante…mas sinceramente acho que o hino criava uma simbiose com o público importante!
E que raio…é o nosso Hino!
Alguém sabe porque essa tradição acabou?
O Ecstasy of Gold (que não é do Gladiador, mas sim do Good, Bad and the Ugly) é uma música espectacular e dá grande ambiente. A Marcha, no entanto, como símbolo do clube também deveria ser reproduzida,antes do EoG e depois do jogo no caso de vitória.
Por falar em instrumental: A versão instrumental do vídeo abaixo, que dantes passavam no estádio antes do jogo começar e aquilo durava e duraaaava, alguém tem?! Sporting Hino do Alvalade XXI Remix
Embora reconheça qualidade à música do Ennio Morriconne…a mim não me dá pica nenhuma!
Já a Marcha (usei o termo hino erradamente) sim…inspirava-me a puxar pela equipa e punha o estádio todo a cantar aquilo que a Juve ou o Duxxi quisessem!
Aliás a seguir à Marcha…era costume vir o “estamos sempre convosco, não vos deixaremos mais…” e o estádio todo entoava o cântico!
Assim…ficamos todos a delirar como se fosse uma espécie de ganza colectiva!
Eu também gosto da música, também a considero motivante, mas…
Para mim, o problema é que esse tipo de música motiva todos os jogadores, ou seja, os nossos e os do adversário. Não é o que mais me aborrece; o que mais me aborrece é que essas músicas não têm qualquer ligação ao Sporting. A malta gosta de música, pois gosta, mas a malta não vai ao Estádio de Alvalade ouvir música. Vai ver o Sporting.
Basta pensar em como te sentirias se, sendo jogador da equipa visitante, entrasses num estádio que toca uma música clubísticamente abstracta. Entras num recinto rival, onde 95% dos adeptos te odeiam, e ouves uma música como aquela? Vais-te encarar a ti própria como uma espécie de heroína convocada para “salvar” o dia.
E os adeptos do Sporting não conseguirão cantar qualquer música como aquelas que recentemente têm sido escolhidas como ferramenta de motivação.
Tocam a Marcha do Sporting, música linda que todos os Sportinguistas conhecem e adoram cantar, e os jogadores do SCP sentirão o apoio das bancadas, e os adeptos, porque percebem o que a música significa, empolgar-se-ão poucos minutos antes de a equipa começar, porque a Marcha era interrompida no momento em que o árbitro apitava para a partida começar.
A malta canta ao som da voz linda da Maria José Valério, sente ali o apelo genuíno do Sportinguismo, e começa logo a cantar a um ritmo elevado assim que a música termina e toda a responsabilidade de apoiar os jogadores recai nas vozes dos que estão nas bancadas.
Como adepto, eu quero cantar, bater palmas e saltar quando os jogadores entram. Não quero ouvir uma música que nada me diz.
Sou grande fã de westerns e o “Ecstasy of Gold” - banda sonora de “O bom, o mau e o vilão” - vai muito bem com actual estado do Sporting. Além de que a referência a substâncias alucinógenas mostra-nos, por antecipação, aquilo que serão as declarações de Sá Pinto no final do jogo.
A Marcha, ao que julgo saber, continua - e bem - a ser entoada nas bancadas de Alvalade, naquele que é um dos mais vibrantes momentos de comunhão Sportinguista. Era o que faltava, se também nos privassem desse pequeno prazer! O pior vem depois, quando a bola começa a rolar…
Fair enough, mas não acho que seja totalmente descabido. Também defendo essa ideia de identificação com o clube e que deve ser uma música do Sporting quando a equipa entra em campo, mas não me chateia que toquem essa também.