E no brasiu não?
É um outro paradigma. Enquanto há uma grande insistência em atrair para abrir espaços, ali ignoras os espaços abertos e insistes em bloco para chegar à finalização. Já vimos isto no passado e continuamos a ver, o que é novo é vermos isto nos corredores laterais, por exemplo. A ideia passa sempre por, onde estiver a bola garantir sempre a maioria dos jogadores.
A coisa é exigente, o JJ fez algo parecido no passado, creio que limita um pouco e sobretudo exige jogadores com características muito específicas. No Brasil há muito esse perfil, na Europa já é diferente e por cá o futebol é mais rápido, mais vertical e isso será sempre um problema a resolver.
Mas gosto da iniciativa do Diniz.
Eu vi o jogo contra o Botafogo e não gostei nada. Ter um gajo todo aberto na esquerda e ignorar, para passar para trás e começar novamente a fazer tabelas para chegar com a bola a algum lado é demais para mim.
O Schmidt faz isso na pressão/recuperação de bola, não é nada de novo e “importou” de outros.
Nos ultimos 3 jogos a equipa está irreconhecível. Vê o jogo contra o flamengo por exemplo
Não será fácil arranjar alguém para ficar em 4º lugar, ser eliminado das taças por equipas da Liga 3, ter preferidos e queridinhos, sorrir nas conferências após derrotas e empates, dizer que tem a culpa toda e que estamos a crescer, a jogar melhor, a preparar o próximo ano, a aposta nos colchões, nos ■■■■■■■ ou no windows xp.
Mas não interessa ver quando é novidade, interessa ver é quando os outros já analisaram e organizaram ideias.
Ah sim, sem dúvida. Podemos até pegar no exemplo do Amorim. O que é que aconteceu quando as equipas adversárias começaram a entender a nossa forma de jogar e começaram a ver onde é que podiam anular as nossas dinâmicas? Enquanto foi novidade correu bem (e tínhamos melhores jogadores para o que cada posição pretendia).
O Diniz na Europa tinha tudo para dar merda
Porque estamos a assistir cada vez mais ao jogo posicional e o sistema dele é a antítese disso
As equipas dele assentam na liberdade de posição, em princípios de jogo tão básicos como o1x2, no toca e foge, nos jogos reduzidos, na compactação de vários jogadores em pequenas partes do campo
Ia ser giro ver o Sporting a perder bolas em catadupa e a ser apanhado em contrapé
O caminho mais fácil para o sucesso é espelhar-mo-nos nos melhores e não romper totalmente com eles
Eu não acredito que desse certo
Ora bem, pro caso disto dar pró torto novamente, pelos vistos já alguém se está a chegar à frente…
Lampião
Ex Braga
Amigo do Viana
Estilo betinho
Jesus Christ, why???
Por falar em “treinadores”, o novo mourinho, o filho do Manel Fernandes, vai treinar os sub 23 do Torreense hehe
Ele o ano passado estava a jogar no Juventude Sarilhense, até é o presidente do clube se não estou em erro.
Só se fosse para terminar em 8 ou 10 lugar
Q treine os sub 23 q esses nem p o bilhar contam.
Pior q o ranhoso n deve fazer
Entretanto e regressando ao Fernando Diniz, aquilo não anda a correr bem.
a surpresa era mesmo o andar a correr bem…
aquilo vale pelo efeito surpresa. depois… caput!
E o homem já anda a acusar a pressão dos resultados. Nos últimos 15 jogos, 5 vitórias e 5 derrotas. Mas se mudarmos para os últimos 10 jogos, são apenas duas vitórias e as 5 derrotas. Já se queixa de tudo e todos.
Sair completamente da caixa tem esse efeito surpresa, como disseste. Mas quando se esvazia, ou realmente aquilo é muito bom ou então falha depressa. Não há sistema para o qual não se tenha criado antídoto.
começa sempre bem e acaba sempre mal
Eu não sou um detrator do Dinizismo, nem ando de orelhas no ar à espera de notícias da sua queda. Que realmente acontece sucessivamente. Aliás, eu respeito muito a ideia de um futebol bonito e de sair da caixa.
O problema é que no Brasil, ainda mais do que cá, fala-se muito do futebol bonito e tal, mas o resultadismo é que vinga, chegue ele da forma que chegar. Joga bonito, perde, rua. E em meses. E há uma multidão a querer o insucesso dele, até para não mudar nada disso.
É claro que há uma alternativa, mas é chata. E é uma das coisas que muitas vezes usam para o defender, que é o facto de jogar bonito é mais fácil com bons jogadores. É a forma de conciliar futebol bonito e resultados. Essa e alguma estabilidade.
No caso dele, nem sempre é verdade. Neste momento acho que há ali muita responsabilidade do treinador. A desculpa dos recursos humanos não explica tudo.
Não sabia que o Pedro Caixinha era dos nossos. Vi uma entrevista dele a dizer que gostava de treinar o Sporting e que o ídolo no futebol era o Damas
Penso que há um utilizador do Fórum que é familiar dele e que já tinha confirmado noutro tópico que ele é sportinguista, sim.