Project Finance fechado

[i]DOCUMENTO FINAL SERÁ ASSINADO POR DIAS DA CUNHA
Project Finance fechado

O Sporting está a ultimar o “dossier” do Project Finance e vai assinar nos próximos dias com o sindicato bancário formado por BCP e BES, o documento final que actualiza toda esta megaoperação.

No arranque de um projecto imobiliário que incluía também a construção de um novo estádio e de uma academia, o “aport” dado pelos capitais leoninos e da banca foi manifestamente insuficiente para cobrir as despesas. Os custos totais foram superiores ao previsto, entre outras razões porque a lotação do estádio aumentou (de 48 mil para 52 mil lugares), porque se criaram 1.500 lugares de estacionamento, porque nasceu a Alvaláxia, etc. Em suma, a obra cresceu e o Project Finance inicialmente elaborado ficou desajustado da realidade.

Nos últimos meses, o Sporting e os seus parceiros do sindicato bancário realizaram estudos que, nesta altura, estão em fase de conclusão.

Racionalizaram-se custos, redimensionaram-se empresas numa megaoperação de restruturação e planeamento de pagamentos que permitirá ao Sporting viver com uma nova e mais ajustada realidade que, apesar de dura e rigorosa, não deixa de permitir um maior desafogo de tesouraria.

O Sporting, depois do sufoco financeiro dos últimos tempos, torna-se um devedor de longo prazo e fica com o seu futuro resolvido e administrável por qualquer bom gestor. O Project Finance revisto e actualizado exige que o Sporting seja governado dentro de parâmetros rígidos e rigorosos, contemplando penalizações brutais no caso de incumprimento, designadamente o ressarcimento à banca dos investimentos totais na operação. Por outras palavras, há factores de desmobilização que deixam o clube a salvo de qualquer aventureiro.

SAD continua sem fundos para comprar

Apesar da renegociação do Project Finance pelo clube, que vai permitir a Dias da Cunha equilibrar as contas de todo o universo do Grupo Sporting, a SAD continuará sem fundos para grandes investimentos. Record sabe que não serão colocadas à disposição de Carlos Freitas verbas para aquisições. Apesar de imensamente satisfeito com o trabalho do director do futebol, Dias da Cunha quer que a SAD gere receitas próprias, essas sim reinvestíveis na indústria-mãe do clube, que é o futebol. Assim, nesta reabertura de mercado os leões serão uma vez mais obrigados a recorrer à imaginação para reforçar a equipa. Mas uma coisa é certa: deverá chegar alguém em Janeiro…[/i]

Pasquim II

Isto dava pano para mangas, infelizmente (i.e. felizmente) os doces de Natal nao me dao descanco…LOL

Mas ha pormenores na noticia que nao me escaparam… qq dia volto a eles.

Eu por exemplo acho estranho que se diga que o custo do estádio aumentou pelo estacionamento e pela Alvaláxia. Estas coisas não estavam previstas no projecto original (aquele que serviu para negociar o 1º Project Finance)?

Outra questão: é melhor ter uma final europeia (uma final a cada 10 anos… ou mais) em Alvalade ou ter um pavilhão com bancadas para as modalidades (o aumento do estádio imposibilitou a colocação de mais bancadas no pavilhão) 365 dias por ano?

Toda a gente sabe que o estádio ficou mais caro com a lei dos recintos desportivos aprovada após as obras terem começado, mas também é verdade que os acessos ficaram mais baratos. Aquilo que foi prometido e mostrado em imagens virtuais no exterior do estádio é… virtual ou algum dia será realidade?

A solução para o atletismo e os “jogos em casa” das modalidades está para breve? Onde?

Finalmente, vamos ter reforços em 2005 (Janeiro-verão)?

Positivo: estamos a salvo de aventureiros (será verdade?)

Negativo: tudo o que falei e as questões colocadas mais adiante por vocês (sobretudo os que percebem mais destes assuntos).

Abraço e continuação de boas festas :wink:

Toda a gente sabe que o estádio ficou mais caro com a lei dos recintos desportivos aprovada após as obras terem começado,

Eu nao sei… Em que é que essa lei alterou o projecto inicial? :?:

A notícia é escrita por um jornalista, e não assinada por alguém ligado ao Sporting, portanto é melhor esperarmos pelas explicações do Presidente.

Toda a gente sabe que o estádio ficou mais caro com a lei dos recintos desportivos aprovada após as obras terem começado,

Eu nao sei… Em que é que essa lei alterou o projecto inicial? :?:

Segundo a revista “Eis o Futuro!” (2003), lançada pelo Sporting:

[i]“Por partir em primeiro lugar o Sporting sofreu uma penalização que não é pequena: 6.128.913 Euros, aproximadamente 1,229 milhões de contos.”

-o projecto de engenharia começou em 1999. Lançou o concurso da principal empreitada em Outubro de 2000, consignou os trabalhos a 15 de Janeiro de 2001 e a obra começou logo no dia seguinte.

-o projecto cumpria as normas da UEFA e da FIFA.

-6 meses após o inicio dos trabalhos foi publicado um decreto regulamentar sobre as condições técnicas e de segurança nos estádios(…) Resultado: o Sporting foi obrigado a alterar o projecto.

-CONSEQUÊNCIAS: atraso de 4 a 5 meses na empreitada inicial da estructura do estádio; reformulação dos projectos de execução; (…) aumento das dimensões nos acessos horizontais e verticais; redução do número de lugares inicialmente previsto; exposição do Sporting a pedidos de indemnização de empreiteiros pelos meios imobilizados devido ao atraso; custos adicionais de gestão e fiscalização dos trabalhos.

-os outros 9 estádios do Euro começaram mais tarde, logo tiveram tempo de fazer as modificações.

-o Estado fez o calculo de custos/lugar após a publicação das novas normas, sendo que as autoridades não tiveram em conta que cada lugar em Alvalade ficou mais caro por causa das alterações que o próprio Estado impôs.[/i]

…sabem alguma coisa destes 6 milhões de Euros?

-o projecto cumpria as normas da UEFA e da FIFA.

-CONSEQUÊNCIAS: atraso de 4 a 5 meses na empreitada inicial da estructura do estádio; reformulação dos projectos de execução; (…) aumento das dimensões nos acessos horizontais e verticais; redução do número de lugares inicialmente previsto; exposição do Sporting a pedidos de indemnização de empreiteiros pelos meios imobilizados devido ao atraso; custos adicionais de gestão e fiscalização dos trabalhos.

Isto realmente tinha pano para mangas mas assim á partida, as normas da uefa e da fifa (practicamente a mesma coisa) sao muito mais exigentes que qualquer regulamento que ca tenhamos. E noto uma coisa curiosa na parte das consequencias onde é dito “redução do número de lugares inicialmente previsto” , mas entao o estadio nao foi alterado por causa das normas da UEFA e da FIFA para aumentar os lugares? Afinal em que ficamos?
E ja agora aquela dos custos adicionais de “fiscalizaçao” nao da para perceber uma vez que a fiscalização é contratada ‘á obra’ nao em funcao da largura dos acessos , e para concluir esta coisa breve tambem aquela dos pedidos de indemnizacao dos empreiteiros esta misteriosa, eles quanto muito podiam candidatar-se a uma factura jeitosa de ‘trabalhos extra’ ou a uma revisao de preços se a obra excede-se o prazo inicial…

Mas para te ser sincero , como isto é um assunto que envolve empreiteiros e constructoras, eu acredito em tudo vindo dai…

Na bola de hoje… “Projecto” com novo deadline!

Tudo pago em…

2016! :lol: :lol: :lol:

Na bola de hoje... "Projecto" com novo deadline!

Tudo pago em…

2016! :lol: :lol: :lol:

Na bola de 27 de Dezembro de 2016 … “Projecto” com novo deadline!

Tudo pago em…

2038!

:?

… nunca vi nada igual… sempre mas sempre a dizer mal do sporting, está sempre tudo mal, ninguém faz nada certo… incrível :cry:

... nunca vi nada igual... sempre mas sempre a dizer mal do sporting, está sempre tudo mal, ninguém faz nada certo... incrível :cry:

Mauras,

Deixo esta para tu responderes, afinal eu ainda sou um novato … :slight_smile:

Na bola de hoje... "Projecto" com novo deadline!

Tudo pago em…

2016! :lol: :lol: :lol:

[i]Sim, so que desta vez ja nao e um Roquette ou um Dias da Cunha que anunciam uma deadline aproximativa, sao os bancos que aceitaram de comprar as nossas dividas. E como todos bem sabemos, deus perdoa, mas os bancos nao…

Por isso acredito que em 2016 esteja tudo liquidado(e uma obrigacao)…e e por isso que ate essa data quem vai mandar nos destinos do Sporting sao esses mesmos bancos.[/i]

Por isso acredito que em 2016 esteja tudo liquidado(e uma obrigacao)...e e por isso que ate essa data quem vai mandar nos destinos do Sporting sao esses mesmos bancos.

Duvido que os bancos mandem tanto assim no Sporting… sabes porquê?

Nenhum banco minimamente profissional aceitaria gajos com o curriculum e perfil de um Freitas a gerir os seus activos! :smiley:

:smiley: …a menos que os que gerem os bancos sejam lampios ou tripas e vejam no homem um messias para o proprio projecto deles. :twisted:

:D [i]...a menos que os que gerem os bancos sejam lampios ou tripas e vejam no homem um messias para o proprio projecto deles. :twisted: [/i]

Todos os presidentes de Bancos em Portugal, e a maioria dos Conselhos de Administração são adeptos do Sporting … alguns até familiares de Ex-Presidentes …

:D [i]...a menos que os que gerem os bancos sejam lampios ou tripas e vejam no homem um messias para o proprio projecto deles. :twisted: [/i]

Todos os presidentes de Bancos em Portugal, e a maioria dos Conselhos de Administração são adeptos do Sporting … alguns até familiares de Ex-Presidentes …

Não me digas… ai sim???
Então “no problem” … até 2016 estamos entregues em boas mãos. :lol:

Todos os presidentes de Bancos em Portugal, e a maioria dos Conselhos de Administração são adeptos do Sporting ... alguns até familiares de Ex-Presidentes ....

Se realmente isso fosse verdade então o benfica já não tinha crédito há mtos anos :smiley:

…com sportinguistas como Santanas, Durões e até Salgados (BES) o Sporting não precisa se queixar dos lampios ditos como tal. O inimigo veste as nossas cores.

Ai se eu mandasse…

Todos os presidentes de Bancos em Portugal, e a maioria dos Conselhos de Administração são adeptos do Sporting ... alguns até familiares de Ex-Presidentes ....

Se realmente isso fosse verdade então o benfica já não tinha crédito há mtos anos :smiley:

…com sportinguistas como Santanas, Durões e até Salgados (BES) o Sporting não precisa se queixar dos lampios ditos como tal. O inimigo veste as nossas cores.

Ai se eu mandasse…

Mauras,

Só disse que eram Sportinguistas… Não disse que eram da Santa Casa da Misericórdia… :slight_smile:

Só podem RPA. Ceder crédito contínuo e eterno a um clube que vive do mito dos 6 milhões mas que teima em não o demonstrar factualmente, começando pela venda de bilhetes a cada jogo, só pode…

…é o papão. Ricos Sportinguistas.

Hoje é o pasquim do norte que acrescenta qualquer coisa:

"Emagrecer" oito milhões nos próximos quatro anos As negociações entre o Sporting e os seus parceiros financeiros (BES e Millennium BCP) estão numa fase adiantada, e o novo acordo deve ser assinado até ao fim de Janeiro. Os "leões" terão de proceder a uma reformulação da sua estrutura empresarial, mas beneficiam do ajustamento do projecto à realidade actual JEAN-PAUL LARES

As negociações com vista à reconfiguração do acordo entre o Sporting e as instituições financeiras com as quais o clube estabeleceu o “Project finance” que permitiu a construção do novo estádio e da Academia (Millennium BCP e Banco Espírito Santo) estão em fase adiantada e deverão ficar concluídas até ao fim do mês de Janeiro. Em causa está a precisão de adequar as condições do acordo às necessidades actuais, de forma a permitir, a médio prazo, benefícios para todas as entidades envolvidas.

Como em qualquer operação desta natureza, as entidades bancárias pretendem ver assegurados os critérios de convergência financeira que presidem ao princípio do acordo, numa base de rigor na gestão do grupo de empresas do universo “leonino”. Assim, o Sporting terá de proceder a alguns reajustamentos, no sentido de “emagrecer” a estrutura empresarial, sem descurar a necessidade de aumentar o volume das receitas.

Este conjunto de medidas visa uma redução de oito milhões de euros na coluna dedicada às despesas, num período de quatro anos, durante o qual as receitas deverão subir em proporção inversa, num total de dois milhões de euros. Estes valores já terão colhido a concordância das instituições financeiras à mesa de negociações, tendo as conversações chegado a uma fase de acertos de pormenor.

Meio caminho andado

Certo é que a vontade de dar por concluída a renegociação do projecto financeiro é comum a todas as partes, sendo este um passo fundamental para que o emblema verde e branco possa normalizar as operações de gestão corrente.

Os mecanismos a adoptar para alcançar as metas propostas estão a ser estudados pelos responsáveis “leoninos”, enquadrados numa série de medidas que já vêm sendo executadas (refira-se, a título de exemplo, a reestruturação a que foi sujeita a Sporting, Comércio e Serviços, na sequência do protocolo assinado com a TBZ).

Certo também é que o “emagrecimento” passa pela análise criteriosa e individualizada das várias áreas de actividade do grupo, procedendo-se, progressivamente, à racionalização dos custos. Aliás, o caminho traçado, apesar de não estar isento de dificuldades, apresenta já diversos indicadores claros e, com a “colaboração” da estrutura de gestão da SAD (ver peça à parte), bastará às restantes empresas do grupo Sporting abater à coluna de despesas um milhão de euros por ano, nos próximos quatro anos, para respeitar os compromissos que estão em vias de ser contratualizados.

SAD “corta” quatro milhões em dois anos

A estrutura de gestão dedicada ao futebol do Sporting será um auxílio precioso no processo de redução de despesas correntes no universo de empresas do emblema verde e branco. Tal como já estava previsto, a SAD tenciona contribuir de forma decisiva para o “emagrecimento” dos custos associados às actividades do grupo, através da significativa redução do orçamento para as próximas duas épocas. Assim, e se para a temporada em curso o orçamento ascendia a um montante muito próximo dos 20 milhões de euros, em 2005/06 os valores traduzidos por este mecanismo de gestão não deverão ultrapassar os 18 milhões, enquanto em 2006/2007 a verba atribuída não irá além dos 16 milhões de euros.

Este processo obedece a critérios anteriormente estabelecidos pelo Conselho de Administração, mas permite arcar, em apenas dois anos, com metade da redução a que o Sporting se compromete na renegociação do acordo com os seus parceiros financeiros (ver peça principal).

Há muito que a necessidade de adequar os custos associados ao futebol profissional à capacidade de gerar receitas foi identificada, razão pela qual os quatro milhões de euros que a SAD pretende “poupar” na gestão anual se enquadram na política global do projecto.

O desafio passa por lograr a racionalização dos custos sem afectar as ambições desportivas, tarefa que poderá ser facilitada pelo facto de estarem a atingir o seu termo os contratos de alguns atletas, assinados noutros tempos e à luz de outros critérios, que representam uma grande fatia da folha salarial do plantel.


O que se sabe é pouco e não tem rigor que permita comentar com pormenor. É melhor esperar por uma versão oficial que divulgue os termos do acordo, se é que essa versão será facultada ao público.

O que me preocupa não é tanto o prazo de pagamento até 2016- ninguém prometeu, nem seria possível, que o estádio estaria pago em 2006-, mas sim o perceber-se que será uma vez mais o futebol a pagar a crise, com mais reduções em cima das que já sucederam nas últimas três épocas.

Preocupante e intrigante é também o facto de há muito tempo os terrenos do antigo Alvalade, que desde a primeira hora foram o sustentáculo da operação, terem desaparecido, como por mistério, da equação financeira. Se alguém me souber explicar agradeço.