Provavelmente o dobro do nosso limite. Pensa como ele: sabe que tem mercado, possivelmente arranjaria quem o contratasse numa das principais ligas da Europa onde lhe paguem pelo menos(!) 2M€/ano mais um prémio de assinatura porque estaria com o passe na mão. Nestas condições só acredito que seja possível renovar com a boa vontade do jogador. E o Cédric será uma situação semelhante, especialmente sabendo ele que arranjava contrato na Bundesliga.
Espero que se consiga renovar com os 2, quanto mais não seja para conseguirmos boas vendas. Mas parece-me muito difícil que não saiam os 2 no próximo Verão.
MC: William, Rosell, Adrien, João Mario, Iuri Medeiros, Guald e Wallysson
MA: Mané, Carrillo, Podence + (REFORÇO)
AV: Slimani, Montero e Tanaka
Na calha para entrar nos A caso o provem nestes meses. Senão manter na equipa B/Emprestar: Rubio, Slavchev, Chaby, Rabia e Betinho.
Para Vender/Dispensar/Emprestar/Doar/Oferecer se necessario: M.Lopes, Capel, Sarr, André Martins, Heldon, Wilson Eduardo
Para rever: Zakaria Labyad
Se houver capacidade de investimento, essa deve ser canalizada para a contratação de um extremo. A necessidade + urgente e imediata caso Nani não fique.
Aliás, acho mesmo que esse deve ser o caminho a seguir. Poucas contratações, mas que sejam efectivamente certeiras e capazes de acrescentar valor à equipa e de preferência ao onze inicial.
Assim de caras iremos precisar de pelo menos um grande reforço para as alas, tendo em conta a mais que provável saída do Nani. O central para mim está dependente do que o Ewerthon conseguir mostrar nestes meses. Caso prove que é realmente uma mais valia, pode nem ser necessário recorrer ao mercado para essa posição (mantendo P.Oliveira, Tobias e Rabia claro)
Renovações de Cédric e Carrillo são prioritárias. Há que fazer um esforço para manter os nossos bons valores. Bem sei que não há muito dinheiro, mas com maior racionalização de recursos (menos dinheiro gasto em contratações desnecessárias) acredito que seja possível apresentar argumentos financeiros suficientemente aliciantes para convencer estes dois bons jovens valores a renovar.
Avaliar ao pormenor todos os jogadores emprestados e decidir o que fazer com eles. Com equipa B não há necessidade de ter um número de emprestados tão vasto, na minha opinião. Casos especifícos de jogadores que já não estão a fazer nada na equipa B, mas que ainda não estão prontos para a equipa principal irão sempre haver, mas não me parece que seja viável ter 17 jogadores emprestados, como acontece neste momento (o problema não foram os vários empréstimos feitos neste mês de Janeiro, que efectivamente tinham que ser feitos. O problema já vinha de trás com um excesso de jogadores sob contrato entre equipas A e B).
De resto é emagrecer essa mesma vasta lista de jogadores sob contrato, com os nomes de M.Lopes (empréstimo… que remédio) e Capel à cabeça, visto que recebem valores astronómicos para o que produzem.
Mais para a frente apresentarei os meus plantéis, quer para a equipa principal, quer para a equipa B.
Sobre o André Martins e o Adrien… estou certo que, enquanto o Adrien cá estiver, o Marco nunca apostará na dupla João Mário-Gauld. Pelas mesmas razões que não apostaria no Tobias com o Maurício cá. E não estou a comparar a qualidade (que é bem maior no caso do Adrien), mas as razões para não sair da equipa, mesmo quando não está em forma e é preciso apostar no Gauld (estatuto, liderança de balneário, salário, etc). Acresce que o seu contrato acabará daqui a 2 épocas. Se ficar na próxima, fica a um ano de acabar contrato. Eu não acredito muito na renovação, porque consta que o ordenado já é alto e com 26/27 anos, valorizado, quererá naturalmente fazer o contrato da vida dele. Tudo isto já não acontece com o André Martins, que não é um “obstáculo” à afirmação do Gauld, mas sim um bom suplente (costuma entrar bem vindo do banco), um jogador que é dos que melhor cumpre quando o treinador faz rotação da equipa (relembro o jogo contra o Vizela, onde foi o único dos suplentes que aproveitou a oportunidade, o que lhe valeu a titularidade na Madeira). De qualquer forma não faço ponto de honra disso; importa-me é que pelo menos um saia. Digo-te que do meio-campo o que me custaria mesmo mais era não promover o Chaby, que para mim é um talento gigante e um jogador que só será devidamente valorizado quando jogar na equipa principal. E, para mim, o Chaby substituiria o André Martins no ano seguinte, ficando finalmente com dois médios-centros criativos no plantel (Gauld & Chaby).
Em relação aos extremos, vou tentar explicar da forma mais simples possível: acredito no Mané, no Podence e no Iuri da mesma forma que acreditava no Bruma. É por isso que, mantendo o Carrillo, ter esse trio não me preocupa. Pelo contrário. Até teria dificuldades era em ver qual dos 3 riscaria da convocatória…
Qual é a diferença entre avançados-centro e pontas-de-lança? Se os avançados-centro são avançados, jogam no centro, marcam golos, etc? :eh:
Um extremo que não me importava nada de ir buscar era o Lestienne. Não está a dar nada no Génova, alterna entre a bancada e o banco e apenas foi titular 8 vezes(saiu quase sempre). Não marcou qualquer golo e os adeptos não gostam muito dele. Não me admira, a liga Italiana não me parece o melhor para o seu jogo e o Génova não me pareceu de todo uma boa opção.
Não sei é qual a sua situação contratual, se está emprestado ou se pertence mesmo ao Genova mas eu adorava o que ele fazia na Bélgica.
É que ressalvo, na liga portuguesa ter desequilibradores é essencial e vamos perder os nossos 2 mehores. Não é com o Pondence, o Mané ou o Iuri que vamos lá. Por muito que goste deles e por muito potencial que tenham, têm ainda muito para crescer e estão a anos luz de um Nani, de um Brahimi, de um Gaitan, de um Salvio. É preciso dar-lhes tempo e dar-lhes uma equipa onde possam crescer, e não uma onde tenham imediatamente de ser protagonistas com toda a pressão que isso acarrecta.
Acho-o um maravilhoso jogador, tenho pena que as coisas lhe estejam a correr mal. De qualquer modo, está emprestado por uma equipa do Qatar ou lá o que é, em definitivo não vinha.
Esquece. Nem penso nele pela mesma razão que não penso no Nico Castillo: fundos. Os dois andavam a jogar bem no Club Brugge, os dois foram emprestados para “valorizar”. Acho que pertencem a uns gajos do Quatar (o Lestienne sei que pertence, o Castillo também deve pertencer… caso contrário não teria sido emprestado assim que começou a render).
Mas eles não têm que estar ao nível disso… quem tem de estar ao nível do Brahim e do Gaitán é o Carrillo. O Mané tem de estar ao nível do Salvio e do Tello. É arriscado? Depende. Se se achar que têm um potencial parecido com o Bruma, é “de caras” (basta ver o rendimento que o Bruma cá teve quando foi lançado). Se acharmos que não é outra coisa. Não tenho dúvida que o Iuri e o Podence são dos que mais talento têm de entre os últimos saídos na Academia e que o Mané corresponderá se for aposta a titular (como já correspondeu com o Leo Jardim, na sua 1ª época de sénior). Preferia manter o Carrillo e não contratar extremo nenhum, a não o manter e contratar dois, que é mexer demasiado. E para mim apostar no Podence não é meter 3 extremos com mais estatuto que ele no plantel, para ele andar pela bancada até alguém se lesionar… ou se acha que tem qualidade ou não. Porque não é propriamente um júnior. E, como o William mostrou, precisou de 2 ou 3 semanas da pré-época para se adaptar e mudar o chip, do Cerce & Fátima para a titularidade do Sporting. O que importa… é a qualidade.
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Ehrmantraut, o Pedro Almeida e o Pepo Santos seriam só para encher a equipa B ou seriam jogadores que tu vias a chegarem à equipa A?
Na minha opinião, eu que joguei contra eles na formação várias vezes, não os via a chegar à equipa A, portanto acho que seriam duas contratações desnecessárias apesar de o valor investido neles ser baixo. Admito que nunca mais os vi jogar, por isso podem ter evoluído ao ponto de tu os achares com potencial para a chegar à equipa A.
É a tal questão da profundidade que o Gustavo andava num tópico qualquer a massacrar a malta. Eu, por incrível que pareça, concordo com ele. A falta que o Slimani faz nesta equipa é tremenda. Para mim, falta um PL puro mais físico para competir com ele.
Ah e quanto à questão dos extremos, se eu vislumbrasse esse potencial no Mané estava de acordo contigo. Mas estou muito longe, mesmo, de achar que o Mané vai ser assim tão consistente e preponderante.
Boas Miguel. Os que eu neste plantel queria que chegassem à Equipa A eram o Domingos, o Serrano, o Geraldes, o Rafael Barbosa, o Gelson, o Babunski, o Elói e o Ponde…
Como é natural, nem todos os que estão no plantel da B chegarão à A. Esses (e o G.S.S) seriam jogadores baratos, para mim com alguma qualidade para o contexto da II Liga e que não tapariam o lugar aos nossos “craques” (como, em dado momento, o chegaram a fazer o Sacko, etc).
Vai haver espaços para preencher com a saída de muitos jogadores do plantel… que será quase impossível preencher por completo apenas com gente vinda da formação. E, como já disse, não sou apologista de gastar muito dinheiro na Equipa B. Esta política de trazer jogadores de escalões secundários… enfim, se evoluíssem seria uma boa surpresa (se um lá chegasse já era bom!). Se não paciência. Contratos curtos, baixo custo, etc.
PS - O Pedro não sei como tem estado este ano, o Pepo já o vi jogar este ano e gostei… para aquele contexto. Se acho que podia ter sucesso em contextos mais competitivos? Não sei. Possivelmente não. Tem muito menos possibilidades que o Geraldes, isso é certo. Mas para a B não acho mal. Para te explicar a situação… por exemplo, não achei má a contratação do Sambinha. Acho que o seu tempo no Sporting está a acabar, mas foi um jogador barato e útil, não o achava cepo de todo. O mesmo digo para estes. Se o treinador preterir os nossos miúdos, no onze, em função destes… enfim, isso é falta de inteligência, mas é com ele :great:
[hr]
João, o Montero tem rendido nesta posição, neste esquema. O Montero também. O Tanaka, aqui e ali, também.
O que o Montero dá à equipa, durante a época, tem sido muito bem complementado pelos colegas. Isto mesmo nos últimos jogos. Agora, se é para fazer o que fizemos no último jogo… é verdade, não dá. Mas por alguma razão tivemos tanta bola e criámos tão poucas oportunidades de golo.
Há várias formas de atacar. Jogar para a finalização de um ponta-de-lança (servi-lo) é perigosa, porque faz a equipa depender apenas desse jogador (no que toca à finalização) e porque se o anularem é meio caminho andado para a equipa baquear.
E, note-se, não digo que o Slimani é só isto. Aliás, ele baixa bem no terreno, serve os colegas, luta, etc. Não é só um jogador de área (já foi). Para mim a diferença é que o Slimani é melhor no jogo aéreo e o Montero em termos técnicos. Agora, se me perguntares a importância de um jogo aéreo no avançado-centro… conheço muitas equipas top que jogam com PL baixos. Para mim, há que atacar bem e aproveitar as características dos jogadores, e as suas qualidades (se não tiverem é mais complicados). Este trio é bom. Não temos nenhum PL fenomenal, mas temos gente com qualidade e a contribuir, o que também é importante.
Para o ano faria all-in na luta pelo titulo por isso apostaria em algumas mexidas.
Vendas:
William Carvalho - a receita da venda iria suportar os reforços, claro que nunca por um valor inferior a 35 milhões.
André Martins - penso que já deu o que tinha a dar ao Sporting, é tempo de dar a oportunidade a outros.
Miguel Lopes - a menos aceite reduzir substancialmente o salário, terá de escolher entre uma carreira no Sporting ou em clubes ricos de meia tabela.
Diego Capel
Montero ou Tanaka - São jogadores com características bastante semelhantes, não faz a meu ver sentido manter os dois, pessoalmente apostava no japonês, porque o acho mais inteligente em campo (excepto quando Montero joga mais recuado, aí acho que o Colombiano tem muito mais para oferecer mas não acredito que apostemos nesse esquema tactico) e mais perspicaz no jogo colectivo, além disso Montero terá muito mais mercado.
Labyad
Rubio
Wilson Eduardo
Viola
Boeck - Patrício não vai sair tão cedo e este merece jogar com regularidade noutra equipa, ainda é demasiado jovem para já estar definitivamente estacionado.
Promover:
Wallyson, Gauld, Geraldes, Luís Ribeiro e Podence
Empréstimos:
Nuno Reis
Gelson Martins
Chaby
Esgaio - Neste momento é um jogador com poucas chances de se impor no ataque e algumas chances de ser uma adaptação razoável na defesa. Tem de jogar regularmente numa equipa competitiva e encontrar a sua identidade enquanto futebolista, só assim poderá ter impacto no Sporting, caso contrario irá lhe acontecer o mesmo que aconteceu ao Pereirinha e ao Yannick.
Dramé
Sarr - Tem potencial mas ainda com muito para aprender e muitos erros a cometer, que os faça noutro sitio.
Sacko
Rabia ??- (Dependendo do rendimento na pré-época)
Esboço do plantel:
GR: Patrício, Luís Ribeiro
DD: Cédric, Geraldes
DC: Paulo Oliveira, Tobias Figueiredo, Ewerton ou Reforço, Reforço
DE: Jéfferson, Jonathan
ME: João Mario, Adrien, Gauld, Wallyson, Uriol
EX: Carrillo, Mané, Podence, Reforço, Reforço.
AV: Slimani, Reforço, Tanaka, Betinho
Este esboço é na perspectiva sem Nani, Carrillo e Slimani e na impossibilidade de ir buscar extremos já feitos e com qualidade a preços acessíveis, utilizando uma táctica de 4-4-2 losango e potenciar aquela que se prevê ser a nossa maior valência e abundância para o ano: os médios centro.
João Mário CONTRATAÇÃO
Chaby R.Esgaio
Adrien
Wallyson
Jefferson Tobias P.Oliveira Cédric
J.Silva CONTRATAÇÃO Ewerton CONTRATAÇÃO
Rui Patrício
Marcelo
As contratações prioritárias seriam os dois avançados móveis e um médio, todos de preferência com alguma maturidade para dar experiência a um plantel bastante novo. Também haveria necessidade de um central mais experiente e um lateral ofensivo, já que neste esquema são fundamentais e o Geraldes não é assim grande espingarda.
Também não entendo. Acho essa questão, e sem querer mesmo ofender ninguém, parva.
Para mim, um plantel a sério tem de ter 3 avançados: um mais técnico e criativo, um “pinheiro” (Paulo Sérgio style), e um jogador que misture características dos dois primeiros, mas que seja mais versátil e polivalente que os outros 2. A partir daí, o titular é aquele que encaixar melhor no estilo de futebol em que cada um acredita. Simples.
Só para dizer que gostei bastante de todos estes posts.
Posto isto, ainda hoje conto deixar aqui, de forma extensiva, o “esboço” que tenho na cabeça (e no papel, assim meio resumido) desde que fechou o mercado de Janeiro, há coisa de semana e meia.
Ambos os rivais vão certamente estar mais fracos para o ano, portanto, se mantivermos a maioria das mais valias, temos grandes hipóteses de lá chegar.
Vendas
André Martins, que acaba contrato em breve e que com Gauld e Wallyson fica praticamente sem espaço.
Capel, pelas razões que todos sabem.
Wilson Eduardo, até gosto dele, mas não me parece ter o que é preciso para o Sporting.
Labyad, caso seja possível.
Viola, caso seja possível.
Boeck, caso fosse o seu desejo.
Tirando Boeck e sendo realista, o bolo total não passa 15M. Caso conseguíssemos colocá-los por 12M, era bom na mesma, na medida em que libertávamos imensos fundos de salários.
Dúvidas
William, se alguém se chegar à frente com 30M e uma grande promessa ou apresentar 40M, temos que libertar, caso contrário tentava que permanecesse, já que é imprescindível.
Adrien, houvesse quem pagasse 10-12M e deixava ir. Se ficar, também não me importo, mas só deve ficar mais um ano.
Carrillo, tentava renovar, mas caso não renovasse e tendo em conta a percentagem reduzida que detemos, ficava até acabar o contrato (se alguém oferecer 20M, o que duvido, devíamos ponderar, mas caso não venha nenhum craque para extremo, ficava).
Slimani, tem que render no mínimo 12M
Cedric, 6M
Destes, tentava vender Slimani e Cedric primeiro para segurar os outros.
Empréstimos
Dos que estão na A emprestava o Podence para ter realmente minutos de jogo e o Sarr porque precisa de limpar a cabeça noutro clube. Chaby tem de dar o salto para a primeira, assim como Gelson, Dramé, Sacko e Rubio.
Contratações
Tentava contratar alguém com maior qualidade que o Mané. Considero que cá em Portugal, um extremo craque faz toda a diferença diferença. Mas tenho consciência que tudo estará dependente das receitas que tivermos
Para finalizar, a equipa que, para mim, era sinónimo de sucesso:
Gostava de deixar aqui uma questão para ver a opinião de outros adeptos…
Acham que na próxima época ficaríamos mais fortes se recuássemos o João Mário para o lugar do Adrien e apostássemos num novo 10 para o 11?.. ou em caso de venda do Adrien deveríamos apostar noutro jogador semelhante para a sua posição?
Basicamente o que quero saber é se acham que o João Mário poderia render mais que Adrien na posição do citado, e se ficávamos a ganhar com a entrada de um 10 diferente na equipa.
Para mim é exactamente uma das hipoteses que pode fazer o Sporting subir um patamar qualitativo.
Gostava de ver assim o meio campo para o ano 2015/16 com a saida de William e Adrien:
6 - Nemanja Gudelj e Slavchev
8 - João Mário,Wallyson e Gauld
10 - Lucas Limas (santos), Ryan Gauld, João Mário
São 6 jogadores para 3 posições e tomar atenção á equipa B…Para concluir gostava só de referir o que era estas duas excelentes contratações: Lucas Limas um pé esquerdo divinal, parece que tem olhinhos, coloca a bola com uma facilidade tremenda e o Gudlej vai ser um dos melhores trincos, médio centro do mundo.
Sim. O João Mário jogará muito mais quando recuar no terreno, organiza muito melhor o jogo vindo de trás.
O Gauld é o nosso 10.
Possíveis meio-campos: William - João Mário - Gauld, Wallyson - Adrien - Gauld, Wallyson - João Mário - Gauld, William - Adrien - Gauld.
Nos esquemas sem o William (caso ele vá embora) jogaríamos com um duplo pivot, sem trinco. Wallyson - Adrien contra equipas fechadas que sejam algo perigosas no contra-ataque. Wallyson - João Mário contra autocarros.
O Gauld para mim é sempre o 10, poderão entrar para o seu lugar o Iuri e o Chaby.
Plantel com 23 jogadores, com 2 jogadores para cada posição e com 3 avançados, de estilos diferentes e que se complementam. Apenas contratava um lateral direito e um extremo, ambos para entrarem directamente para o 11. Quanto a sugestões para essas posições:
Comecemos pelo fim. O Meunier…não sei dizer isto de outra forma: está lá tudo para, a médio-prazo, ser um dos melhores do mundo na sua posição. Tanto em termos ofensivos, como em termos defensivos. Seria o mais caro dos 3, mas nesta fase do projecto, e com a qualidade que temos saída da formação e praticamente no ponto para “explodir”, sou um acérrimo defensor de que devemos começar a contratar muito pouco, mas devemos investir forte em quem compramos, e devemos comprar jogadores que possam ser, tanto no presente como no futuro, e tanto em termos desportivos como financeiros, mais-valias inegáveis.
Depois, o Fágner é uma paixão antiga. Defensivamente não é um portento (aliás, não fugirá muito do nível actual do Cédric), mas ofensivamente é todo um outro nível. Muito rápido, tanto com bola como sem ela, muito ágil, com boa visão de jogo, bom entendimento do jogo, e com um enorme leque de recursos técnicos, desde o passe ao cruzamento, passando pelo drible, pelo 1x1 e até pelo remate. Também não sairia muito barato…mas a qualidade paga-se.
Finalmente, se não der para nenhum deles, gostava de cá ver o Linnes. Um lateral norueguês muito na senda das minhas duas primeiras opções (obviamente, pois o perfil que exijo de um lateral de grande qualidade é basicamente o perfil que estes 3 jogadores possuem). Competente defensivamente, com bons índices físicos, sobretudo em termos de velocidade e agilidade, e com um vasto leque de recursos técnicos para poder fazer a diferença em termos ofensivos. Dos 3, seria talvez o mais acessível em termos financeiros.
Quanto ao Pjaca, é um jovem de 19 anos, que desde cedo prometeu muito e que esta época tem estado em grande forma no Dínamo Zagreb, a melhor equipa croata. Apesar de ter um estilo algo diferente, partilha muitas das características do Bahoui. Para extremo, tem uma boa compleição física (1,83m), junta a isso uma boa velocidade e agilidade, e é, no geral, um jogador bastante completo e com uma enorme margem de progressão. O que não invalida que não seja também, já no presente, uma excelente mais-valia. É um extremo de drible mais largo, mais vertical, com um remate potente, forte no 1x1, que trata muito bem a bola e que, apesar do estilo, também é bastante criativo e entende bastante bem o jogo. Gosta de apostar na jogada individual, mas também é capaz de levantar a cabeça e descobrir um colega em melhor posição que ele, se essa for a melhor solução para a jogada. Acredito que, tal como os dois primeiros, por jogar num campeonato menos valorizado na Europa, não seria assim tão caro quanto isso, e é claramente um jogador que vale bem um investimento.
Acima de tudo, aquilo que estes 3 jogadores poderiam trazer à posição seria uma maior presença na área e uma maior capacidade de finalização. Todos eles são bastante competentes nesses aspectos, todos eles têm já, apesar da juventude, um bom registo de golos no currículo. Não é o principal, e também não é isso que justifica a contratação deles, mas é um “bónus” bastante importante. Até porque, apesar de termos melhorado bastante nesta época, eu continuo a achar que os extremos, os médios e até os defesas do Sporting precisam de começar a representar uma maior ameaça para as redes adversárias. Esse é também um dos factores necessários para darmos o “salto” que precisamos dar em termos ofensivos, para passarmos a ser uma equipa temível para os adversários.
Análise do plantel
Para começar, os jogadores com * são jogadores que, para mim, representam casos individuais, que devem ser tratados de maneira diferente e que dependem de algumas variáveis também. No entanto, vou pegar neles para falar também um pouco do plantel que defini, no geral.
Na baliza, o Rui está de pedra e cal, é o nosso capitão, é o maior símbolo desta equipa, e a fase em que eu acreditava mesmo que ele podia sair já começa a passar. Começo a acreditar que este será sempre nosso, e ficará cá durante toda a carreira. Felizmente, e com grande orgulho da minha parte. Depois, coloquei ali o * no Marcelo porque há sempre a questão dos minutos. Se ele quiser continuar no actual papel, está a baliza definida. Se ele quiser sair para jogar, então acho que devemos ir ao mercado. Aí, o perfil deve ser essencialmente o de um guarda-redes com o mesmo perfil do Marcelo: relativamente experiente, minimamente seguro e alguém que não se importe de jogar pouco. Dentro desse modelo, gosto de duas opções baratas do mercado nacional: o Vagner, do Estoril (http://www.transfermarkt.co.uk/vagner/profil/spieler/68442) (este tem a vantagem de já ter sido treinado pelo Marco no Estoril), e o Adriano Facchini, do Gil Vicente (http://www.transfermarkt.co.uk/adriano/profil/spieler/103370). Penso que qualquer uma destas duas soluções preencheria bem o lugar do Marcelo. Acho que ainda não há necessidade de pensarmos num guarda-redes mais jovem, para o longo prazo, porque o Rui ainda há-de estar aí para as curvas durante vários anos.
Na lateral direita, além do reforço de que já falei, promoveria o regresso do Esgaio, jogador que gosto de ver como lateral direito e que acredito que terá um bom futuro nessa posição. Titular actual dos sub-21 de Portugal, jogador da casa, jogador de qualidade e polivalente. Nada a dizer.
No eixo defensivo, do lado direito, ficaria com a dupla de centrais actual. O Paulo é um dos melhores centrais portugueses da actualidade, e é titularíssimo. O patrão da defesa. Como alternativa, teria o Tobias. Central com qualidade, com uma boa margem de progressão, e mais um jogador da casa no plantel. Já do lado esquerdo, coloquei o * no Ewerton porque, no fundo, ele é uma incógnita. Se recuperar os índices físicos e voltar a mostrar a qualidade que mostrou em Braga, por exemplo, então terá lugar de caras no plantel. Caso não o faça, há que ir ao mercado, e para investir com relativa força. 3 sugestões:
O primeiro já todos ouviram falar por aqui. O Kaminski, dos que ainda são para o nosso bolso, é o meu central de eleição. Está lá tudo, tanto a atacar como a defender. A compleição física (1,92m), a capacidade física (forte q.b. no choque, boa impulsão, boa agilidade para a altura que tem e muito rápido), a leitura de jogo, as capacidades defensivas (marcação, 1x1 defensivo, bom posicionamento, muito forte na antecipação, excelente timing de desarme, postura, agressivo q.b., bom jogo aéreo) e as capacidades ofensivas (muito acima da média no passe, em todas as suas vertentes, boa qualidade técnica, forte na condução de bola e bastante razoável na meia distância e até na marcação de bolas paradas). Convém é alguém se apressar a tirá-lo da Polónia, que o potencial dele merece muito mais e melhor.
Depois, o Djimsiti é um central com um perfil ligeiramente diferente. Boa compleição física também (1,90m), mas mais comedido em termos ofensivos. É um jogador de processos mais simples, menos criativo, mais pragmático. Joga pela certa, e nesse estilo, é bastante eficaz. Sabe quando desarmar, quando fazer contenção, quando jogar na antecipação, quando progredir com bola, quando esticar o jogo com um passe, etc. É relativamente completo em termos físicos, não sendo um fenómeno em nada. Joga na Suiça, mas não acredito que custe uma fortuna, de todo.
Finalmente, o Gouweleeuw é provavelmente o central mais caro dos 3, mas é também um central de grande qualidade. Jogando preferencialmente com o pé direito, parece-me um central com um perfil muito próximo do perfil do Kaminski. Muito forte e com inúmeros recursos em termos ofensivos, e igualmente forte em termos defensivos e no capítulo físico do jogo.
Como alternativa, e para fechar esta parte do plantel, ficaria com o Rabia. O egípcio tem um potencial muito interessante, tem boas qualidades físicas e técnicas, e acredito que, se for bem trabalhado em termos posicionais e se compreender bem como se defende no futebol europeu, então tem todas as características para poder vir a ser um grande central. Além disso, é um jogador que pode dar jeito no plantel, porque também é polivalente (além de central, pode também jogar como lateral direito e como 6).
Na lateral esquerda, acho que não há porque mexer no que está bom. O Jefferson está cada vez melhor, está a atravessar o seu melhor período desde que chegou ao clube, e é, actualmente, um bom lateral esquerdo. Já o Jonathan é um jovem, com uma grande margem de progressão, e que precisa de continuar a evoluir e a adaptar o seu jogo ao futebol europeu. Acredito que será apenas uma questão de tempo até que se comecem a notar grandes melhorias.
Passando para o meio-campo, como podem reparar, o plantel está montado para um duplo-pivot e para um 4x2x3x1 (embora, pelos jogadores que ali estão, existam recursos para se jogar em praticamente qualquer sistema). O Adrien, como já estou farto de dizer, é para mim um jogador muito mais forte em termos defensivos do que em termos ofensivos. E, embora num duplo-pivot, há sempre um jogador mais fixo, com responsabilidades mais defensivas, e outro jogador mais solto, com outras funções diferentes. O Adrien, para mim, encaixa aqui no primeiro tipo de jogador. E com a saída do William (que, para mim, será inevitável, e que também poderá financiar muito daquilo que será a nossa abordagem ao mercado), acho que é importante mantermos um dos titulares indiscutíveis desta época, por uma questão de estabilidade. Mantém-se a estabilidade no meio, mas adapta-se o jogador a uma posição e a uma função onde as suas melhores características podem ser melhor potenciadas dentro do modelo de jogo.
De seguida, tenho ali o * no Wallyson, porque esta foi a posição onde tive mais dúvidas na altura de definir este plantel. Entre Rosell, Wallyson e Slavchev, por motivos diferentes, qualquer um pode encaixar bem naquela vaga. Acabei por escolher o brasileiro, novamente por uma questão de versatilidade. Entre os 3, o Wallyson é o jogador que possui uma maior variedade de recursos técnicos, que lhe permitem desempenhar bem qualquer uma das posições do meio (6, 8 ou 10). Além disso, é mais um jogador que conta como formado na nossa Academia, e é esquerdino, o que confere ainda mais versatilidade à posição. Pessoalmente, gosto mais de o ver numa posição mais fixa, sendo a referência nas primeiras fases de construção. Daí estar ali.
Depois, para a outra posição do duplo-pivot, dois jogadores muito inteligentes, com um entendimento superior do jogo e que têm tudo para serem o barómetro do futebol da equipa. Os jogadores que ditam o ritmo, que dão as ideias, que fazem a máquina carburar. João Mário e André Martins. Mais dois jogadores da casa. Com o João a partir à frente do André para o 11.
Na posição mais adiantada do meio-campo, o 10. Que já cá está, desde o início da época. Estou a falar do Gauld, obviamente. O escocês é um diamante por lapidar (o maior que temos), que pode, já no presente, dar um grande contributo à equipa. Como alternativa, promovia o regresso do Chaby. Mais um jovem extremamente talentoso da nossa Academia, e um jogador com um estilo semelhante ao do Gauld. Como disse no início, está mais do que na altura de começarmos a valorizar bem aquilo que é nosso, em detrimento do que vem de fora. E o Chaby é um jogador com um potencial brutal, que tem mesmo de ser aproveitado.
Nas alas, já falei da questão do reforço acima. Depois, o mesmo que escrevi para o Chaby aplica-se perfeitamente ao Iuri. Um talento brutal, que é para potenciar. Seria a alternativa à contratação para o sector. Isto preferencialmente para o lado direito do ataque (embora nos extremos, esta seja uma questão algo irrelevante). Do lado esquerdo, faria todos os possíveis para renovar com o Carrillo. Caso isso não seja mesmo possível, então há que colocá-lo no mercado e procurar um substituto também no mercado. Aqui, aproveitaria mais um dos 3 jogadores que sugeri anteriormente. Em vez de trazer um deles, traria 2. Como alternativa, manteria o Mané, que é mais um jovem da casa, que já terá, nessa altura, época e meia no plantel, e que continuará certamente a evoluir enquanto jogador, a todos os níveis.
Finalmente, na frente de ataque, manteria os 3 jogadores actuais. O Montero, para mim, é um jogador e um avançado acima da média, e como tal, seria a minha opção principal. Depois, o Tanaka. O japonês é bastante versátil, é polivalente (pode também jogar numa das alas, como 10 ou até, quiçá, como médio interior) e já deu provas claras de que tem qualidade. Finalmente, o “pinheiro”. Não que o Slimani seja apenas um pinheiro, porque já não o é, mas percebem a referência. É aquele avançado mais forte fisicamente, mais “homem-de-área” e mais forte no jogo aéreo que qualquer equipa precisa de ter no seu plantel, mesmo que para apenas algumas situações muito específicas. No entanto, coloquei ali o * porque, como todos sabem, o argelino é um jogador que tem muito mercado. Portanto, e caso surja uma excelente proposta por ele que nos leve a vender, aqui ficam 3 sugestões com um perfil parecido:
Primeiro, mais uma paixão antiga. O Makienok transferiu-se no Verão do Brondby para o Palermo, da Serie A, mas a verdade é que, mesmo tendo falhado alguns jogos por lesão, o gigante dinamarquês leva apenas 236 minutos no clube italiano, distribuídos por apenas 4 jogos da Liga. Não tem jogado, acredito que não esteja satisfeito, e portanto, teríamos aqui mais uma oportunidade de o tentar convencer a vir para Portugal. É um avançado de 2,01m, que tem uma agilidade e uma mobilidade muito boas para alguém da sua altura, que não é nada tosco de pés e que também é bastante forte no jogo aéreo. É claramente uma referência na área.
Depois, o Santini é um avançado croata que tem marcado vários golos na Bélgica nas últimas duas temporadas (26 golos em 60 jogos, numa equipa mediana). Com 1,90m, tem qualidade técnica, é bastante agressivo a procurar zonas de finalização, e também é relativamente bom de cabeça.
Finalmente, o Skuletic é o goleador do Partizan e do campeonato sérvio. Leva 21 golos em 27 jogos esta época, tem 24 anos e está claramente na altura ideal para dar o salto para outros campeonatos mais competitivos. Boa compleição física (1,93m), bastante completo em termos físicos (não só no choque, mas também na velocidade e na agilidade, onde é um jogador bastante interessante para a altura que tem) e com um excelente pé esquerdo. Tem uma boa capacidade de finalização, tanto com os pés (tanto finaliza em força como é capaz de picar subtilmente a bola por cima do guarda-redes, quando este lhe sai aos pés) como de cabeça, é agressivo a atacar a área, tem um remate potente e também é capaz de conduzir a bola e de combinar bem com os colegas. Com as devidas diferenças, faz-me lembrar muito o Cardozo, que jogou vários anos do outro lado da estrada e que tantos pesadelos nos causou.
No que toca ao plantel que defini, é basicamente isto.
Vendas/Dispensas
Miguel Lopes
Cédric
Sarr
Rúben Semedo
Nuno Reis
William
Shikabala
Fokobo
Diego Capel
Héldon
Viola
Labyad
Diogo Salomão
Wilson Eduardo
Salim Cissé
Por diferentes razões, obviamente. Vamos por partes. Primeiro, sei bem que a questão do Miguel Lopes é muito complicada de resolver. Aqui, o que tentaria fazer, como já conseguimos no passado, seria emprestá-lo a alguém, com esse clube a pagar, pelo menos, uma parte do seu salário. Infelizmente, é a única solução para este caso, até o contrato do Miguel terminar. Não lhe vejo qualidade para jogar no Sporting, mas, como pessoa e profissional, não tenho nada contra ele.
Depois, o Cédric é mais um caso onde a renovação parece complicada. Pessoalmente, não o valorizo tanto como a maioria dos adeptos. Gostava muito dele quando começou a aparecer, mas a verdade é que, de há uns tempos para cá, só consigo ver um jogador que estagnou completamente, que regrediu em termos ofensivos e que parece estar, futebolisticamente falando, cada vez mais burro. Tentaria realizar um bom encaixe com ele. Acredito que terá mercado na Alemanha, por exemplo.
A venda do William parece-me, infelizmente, inevitável. Ao mesmo tempo, a sua venda pode financiar-nos o ataque ao mercado que vamos fazer. Acredito que podemos sacar 30M€ por ele, senão mais. Mas vamos colocar a fasquia nos 30M€. Seria a maior venda de sempre do clube.
Depois, os casos em que não vejo qualidade para cá jogarem. Falo do Sarr, do Rúben Semedo, do Fokobo, do Diego Capel, do Héldon, do Diogo Salomão, do Viola, do Wilson Eduardo e do Salim Cissé. Tentar vender uns, sacando o máximo possível por eles, e dispensar outros, visto que já cá não estão a fazer grande coisa, e precisamos de continuar a diminuir o número de jogadores nos nossos quadros. Sempre são menos salários que temos de pagar, e alguns deles bem avultados (caso do Capel ou do Viola).
Finalmente, três jogadores que sairiam por razões diferentes. A do Shikabala é óbvia: não lhe apetece jogar futebol. Portanto, que vá à vida dele. Situação parecida para o Labyad, que até tem estado bem no Vitesse, mas que é um potencial destruidor do balneário, sendo que não acrescentaria assim tanto em campo. Acredito que podemos ainda conseguir um bom negócio por ele, e fazer uns trocos aqui. Já do Nuno Reis, sempre gostei e gosto, não o escondo. E visto que não lhe demos até agora e que nunca lhe vamos dar uma hipótese por cá, penso que está na altura de o deixar procurar construir uma carreira noutro lugar.
Gostava muito que, entre esta malta toda, e dentro das percentagens de passes que nos pertencem, conseguíssemos fazer pelo menos 40M€. Já contando que metade desse valor iria directamente para os bancos, sobrariam 20M€, para usarmos na totalidade ou parcialmente para atacar o mercado.
Empréstimos
Luís Ribeiro
André Geraldes
Mica Pinto
Rosell
Slavchev
Podence
Sacko
Dramé
Diego Rubio
Betinho
10 empréstimos, por diferentes razões, mas com uma lógica comum: 10 jogadores que acredito que ainda podem dar algo ao Sporting. Como tal, acho que vale a pena mantê-los sob contrato.
Primeiro, os casos de jogadores da B, que precisam de um novo contexto competitivo, mais exigente, mais elevado, para continuarem a sua evolução. Casos do Luís Ribeiro, do Mica Pinto, do Podence, do Sacko e do Dramé. Gostava de ver os 5, se possível, em clubes da Iª Liga.
Depois, os casos de 3 jogadores sem espaço no plantel principal, mas dos quais ainda não quero desistir. André Geraldes, Rosell e Diego Rubio. O último mais jovem, mas numa situação semelhante à dos dois primeiros, parece-me. No caso do Geraldes, não desdenhava um empréstimo a uma equipa da Iª Liga. No caso do Rosell e do Rubio, gostava de os ver numa das principais ligas (espanhola ou francesa, por exemplo), em equipas onde tivessem algumas oportunidades, para se poder tirar uma ideia definitiva daquilo que eles ainda nos poderão dar no futuro.
Finalmente, o Slavchev é um jogador que precisa de continuar a sua adaptação à primeira linha do futebol europeu. Ainda não sabemos como ele se dará pelo Championship, mas na próxima temporada, gostava de o ver também numa das principais ligas europeias. Quanto ao Betinho, depois do terrível empréstimo de que foi alvo esta época, penso que seria bom para ele voltar a ser emprestado por cá, a uma equipa da Iª Liga. Uma onde possa, finalmente, ter algumas oportunidades para mostrar o seu valor.
Por fim, obviamente que o condutor deste veículo tem de continuar a ser o Marco Silva. Aliás, nem me passa outra coisa pela cabeça. Pode ter os seus defeitos, mas também tem as suas virtudes, e acredito que, com o tempo, irá evoluir, irá melhorar e irá aperfeiçoar muita coisa nesta equipa. Acredito plenamente nele.
Em suma, que isto já vai (muito!) longo: plantel de 23 jogadores, com 2 jogadores de qualidade por posição, com vários jogadores versáteis e polivalentes, com jogadores de estilos diferentes dentro de cada posição, que se complementam e que dão grande profundidade e variedade ao plantel. Com este plantel, podemos alinhar em qualquer sistema táctico escolhido pelo treinador, que matéria-prima nunca lhe faltará.
Mais uma vez, desculpem lá o testamento. A ver se amanhã ou depois faço algo parecido para a equipa B (provavelmente não tão elaborado).