Não vi o jogo de ontem, não tive possibilidade. Vou tentar ver hoje.
Sem isso, sabendo que pode-se arriscar e correr bem, penso que a nível de formulação do plantel:
Falta 1 GR para lutar pela titularidade e não 1 em que estamos sempre à espera que o titular não se lesione.
Lateral direito: não podemos ser um clube grande a testar um jogador a ver se serve ou não e na esperança que desenvolva mais cedo ou mais tarde.
Centrais: sem mexidas, a 2, Diomande e Inácio são titulares quase sem discussão.
Vendo as combinações possíveis, Quaresma-Inacio, Juste-Inacio, Debast-Inacio. Ou seja, provavelmente, um central esquerdino seria o ideal para concorrer com Inácio.
Meio-Campo: Kocho e Morten. Alternativas, deixam dúvidas. O Simões parece ter perdido o ascendente que estava a ter na época passada, mas dou desconto que ainda estamos numa fase física pouco definitiva.
Quanto ao Morita, parece-me que ainda estamos mais a lembrar-nos do que foi, do que aquilo que é. Algumas dúvidas em que esteja ao nível necessário para alternar entre alternativa e titular. Não vou pôr Bragança na equação porque em pouco tempo são duas lesões que acabam com a carreira de muito jogador.
Na frente, apesar de termos os nomes mais sonantes, acho que é o maior problema.
Harder ser titular é positivo, mas para já é só baseado na fé. Falta outro PL. Óbvio.
Pote, veremos como encaixa com 10 ou segundo avançado.
Nos extremos, estou preocupado. Penso que para o 4x2x3x1 são precisos extremos bastante resistentes, rápidos, com explosão e capacidade de jogar com os 2 pés. Trincão, tenho receio que seja prejudicado por este sistema, dado que é um jogador mais talhado para procurar movimentos para o interior do terreno.
Até ver, não temos extremo esquerdo. Os esquerdinos que temos, todos são melhores no lado direito.
Temos um plantel manco de algumas soluções e espero que, juntando à mudança tática, não esteja a existir um “encantamento” porque a moral está em alta pelas vitórias que vimos tendo.
É fácil verificar que um jogo menos bom, mal conseguido, uma derrota, é o suficiente para baixar o nível de confiança dos adeptos. Mas isso chegará também aos jogadores. Vivemos muito, também, por termos, quase sempre, grupos unidos e altruístas. Que se ajudam, que sabem enquadrar novos jogadores, uma boa família. É um dos elans que adoro no nosso clube.
Isso é simples nas vitórias. Quando forem postos à prova com dificuldades (e esta época não será só a falta do Gyo ou a mudança tática, mas também a pressão que irão fazer a todos os níveis para nos tirar da luta) aí se separarão os homens dos miúdos.