Prémio Capitão Moura - Liga das Últimos

Para quem vê a “Liga dos Últimos”, sabe que está a decorrer o prémio Capitão Moura que premeia os melhores adeptos do futebol. O nome do prémio é uma homenagem a um dos maiores homens que protagonizou reportagens no programa:

http://videos.sapo.pt/T8MRZ6wal3dk4JZgUl07

A votação decorre aqui:

http://videos.sapo.pt/ligadosultimos/play/5

Curiosamente neste momento, o primeiro classificado com uma pequeníssima vantagem sobre o conhecido Joaquim de Cavez, é o meu preferido, o Visconde da Apúlia, um homem de gema, de raiz :lol::

http://videos.sapo.pt/q1vuJ3Crvoghl3sAZFmz

Quem quiser ver o arquivo de todas as emissões da Liga dos Últimos veja aqui:
http://ww1.rtp.pt/multimedia/index.php?tvprog=17658&formato=flv

O meu preferido é sem dúvida o vitor do poste. Muito bom! Se calhar era táctica para dar jeito a alguns árbitros assistentes…

tambem gosto muito do visconde da apulia… acho que é o candidato mais consistente… no entanto o grande toque de genialidade á dado pelo sr antonio de balasar… aquele momento das “coisas fora do anormal” e “duas grandes faltas dentro da area que o arbitro nao assinila” e depois o jornalista pergunta “penalties?” e o sr antonio responde:“penalties… nao… cantos…” é de ir ás lagrimas…

[youtube=425,350]http://rd3.videos.sapo.pt/play?file=http://rd3.videos.sapo.pt/NbzIDs1PTpZVMHigAzVD/mov/1" type="application/x-shockwave-flash[/youtube]

os 16 segundos entre os 19 e os 35 segundos sao geniais… depois perde para a maioria dos candidatos mas aqueles 16 segundos sao difceis de ultrapassar…

mas existem grandes personagens… o wally, o apaixonado pela bola, o sr toneca tambem é castiço, o joaquim de cavez

Sem dúvida alguma! É o meu favorito também… Segue-se o gajo que diz ‘quando a bola beija a rede é golo… E eu estou apaixonado por isso.’ :rotfl: :rotfl:

António de Balasar: -“situações fora do anormal, (…). O Balasares já esteve duas faltas, grandes faltas, dentro da grande iárea, e… ele não assinila.”
Repórter: “Conclusão! Dois penalties!?”
António de Balasar: -“Não, penalties não!.. Cantos!”

:rotfl: :rotfl: :rotfl: :rotfl: :rotfl:

Já levou o meu voto.

O que o alcool faz, o que o alcool faz, neste pobre rapaz…

SUPERCOPOS :lock: :beer:

:arrow: :arrow: :arrow: Embora seja vermelho, mas é espectacular!!! Já votei nele.

Mas de salientar, realmente o Vitor do poste e esse dos penalties? não…cantos… :lol: Qualquer um merece ganhar…até aquele que se meteu com a mulher alheia…que tinha penugem de baixo dos braços… :-\

É um verdadeiro combate de titãs. Mas o meu preferido é o que chora quando os árbitros são insultados. Uma personagem daquelas que, se não existissem, tinham que ser inventadas!

Estava a ver que nunca mais se abria um tópico para isto. :lol:
Para mim, o melhor é claramente o que chora quando ofendem os árbitros. :rotfl:

“Ela era tao boa pá!”

vitor do poste e o classico das banheiras no estadio da luz

António de Balasar, o Apaixonado de Calvão e o Bolachinha Americana com o Jagmiager…

O Bolachinha Americana e’ so’ rir…

Espectacular!!!

Mas na minha opinião falta aí um…

O Jacinto, da Vera Cruz…Bem, no outro dia passei pelo homem, lá no Alentejo…Também merecia um lugar…
[youtube=425,350][/youtube]

Lindo…

“No outro dia, no treino marquei 2 golos…E bem marcados…”
:rotfl: :rotfl: :rotfl: :rotfl:

Para prémio Capitão Moura, voto no JLvelhaguarda! :lol:

O meu programa favorito há muitos anos. Não perco um episódio já desde os tempos da NTV (ou lá como se chamava).

A votação decorreu até ontem e votei 11 vezes no Visconde, que acabou por ganhar por uma margem de 70 ou 80 votos. Influenciei e obriguei muitos amigos meus a votarem no grande Visconde, porque é muito mais “justo, honesto, coerente e imparcial” que o Joaquim de Cavez (que só tinha tanta preferência do ‘grande público’ porque era quase o ícone da LdUs por esse Youtube fora e toda a gente o conhecia).

Há algumas frases lapidares que nunca vão sair da minha memória. Destaco o “por que é que tu adquires jogar no futebol de Balasar?” e o “não é o maltratar, é o corresponder mediante o que não deve ser feito, digamos”. Vê-se que gosto bastante do António de Balasar. Também gosto do Rei da Selva, que não gosta “das emoções que fazem aos árbetos”, e conheço de vista o Apaixonado de Calvão, o do “instinto do jogador”… ;D

O grupo de 10 finalistas ao Prémio CM podia ter sido outro. Havia ainda o senhor António Cavaco, o senhor Jaquim Calhau e o líder espiritual da claque do Montijo. Deixo aqui um dos meus preferidos de todo o sempre, o Marteleiro de Paço de Sousa:

[youtube=425,350]http://www.youtube.com/watch?v=dWfjm2IS3dg[/youtube]

“o que tem faltado é eles marcarem goules…”

  • “é a concretização que está a falhar?”
    “ai isso não sei… que eu sou de Paço de Sousa mas não sou de estar em todos os jogos seguidos.”
  • “o que é faz, amigo, na vida?”
    “eu, trabalho que me fodo, não sou rico!”

:lol:

Deve ser o único programa que papo tudo, sempre que apanho na tv vejo, mesmo que seja a 30ª vez que estou a ver o mesmo rerun.

Adoro, e personagens destas há em todos os campos da bola.

Lembro-me de ir puto ver o Santa Clara e havia lá um velhote que a meio do jogo e já com os copos começava a despir-se durante os jogos acabando sempre em cuecas e gritando "Ai que eu morro! :rotfl:

Faltou também entre os nomeados, o sr. Domingos castigador de costumes:

[youtube=425,350]http://br.youtube.com/watch?v=j3NCTT1EWpI[/youtube]

Muito celebrizado pelo anúncio. Ou o feirante-rapper. Ou o pastor algarvio que fazia exercício para suar na testa, porque limpava o cérebro. Mas haviam tantos… Em todos os programas existem potenciais nomeados. Foram escolhidos os mais carismáticos, e alguns mais recentes que ficaram na memória mas que nem por isso são dos melhores de sempre.

O Visconde foi um justíssimo vencedor. Primeiro porque deve ser dos poucos que não estão bêbedos, e depois porque é tão genuíno, tão surrealista nos discursos, e dono de uma entoação oratória que está entre um padre beirão e um político, que é impossível resistir-lhe à pinha verde, ao “alívio do espírito pessoalmente” e ao “confr’tamente”.

Já vejo o programa há uns 4 anos. Pelo meio houve um tempo que deixei de ver, mas depois voltei à rotina. Deus sabe as gargalhadas que eu dou ao ver aquilo. Consegue ser o melhor e mais original programa da TV portuguesa, sendo tão simples e tendo um dos orçamentos mais reduzidos.

Como se mostrou no último programa do Provedor da RTP, ainda há muita gente que fica incomodada com o realismo e com o Portugal profundo, que às vezes não é assim tão profundo. Portugal nunca foi e está muito longe de ser o Gambrinus por um lado ou Gare do Oriente pelo outro. Mas nisso, ninguém poderá dizer que o programa é propositadamente manipulado, ou que os repórteres provocam aqueles insólitos, pelo contrário, uma das virtudes do programa é deixar as coisas falar por si, mostrar a realidade sem filtros, cruamente, onde o espectáculo é unicamente dos protagonistas que se dispõem a aparecer em frente a uma câmara. Esqueça-se os Boaventura Sousa Santos ou os José Gil desta vida - o programa é por si, e involuntariamente, dos melhores tratados sociológicos sobre a nação.

Mais uma pérola do Cartaxana

Boçalidade e mau gosto na TV pública

Não sei se o leitor já apanhou com uma “coisa” chamada “A Liga dos últimos”, que começou pela RTPN e agora é emitida na RTP1, em horário nobre, e depois repetida em vários horários e canais, como se fora uma obra-prima. Trata-se de um exercício de extremo mau gosto, com uma pretensa visão humorística de um zé-povinho bronco de aldeias que já não existem, mas de uma boçalidade imprópria para consumo e perante a qual se sente um impulso irresistível para chamar a ASAE. Claro que se isto fosse feito num canal privado, com o dinheiro do dr. Balsemão ou do sr. Ricardo Salgado, vá que não vá, mas na televisão pública, com o dinheiro do Orçamento, que é como quem diz, dos nossos impostos, é um abuso para o qual chamo a atenção da ERC (Entidade Reguladora da Comunicação Social). Dizem-me que aquilo começou sob a ideia simpática de levar o Portugal profundo (seja lá o que isso for) a casa da classe média urbana, metida nos seus ghettos citadinos. O futebol não federado, essencialmente amador, praticado nas zonas rurais do país, entre a tasca e o campo pelado foi o pretexto para esse “encontro”. Mas com o tempo e a ideia não sei de quem, aquilo passou a ser um exercício agressivo e intolerável da exploração das misérias alheias.

Adivinha-se o processo de fabrico, rápido e simples: a equipa da “Liga dos últimos” mete-se a caminho de uma terriola qualquer onde haja um campo de futebol pelado e umas balizas e, lá chegada, pergunta pelo “idiota” da aldeia, o tanso, aquele que é gozado todos os dias pelo pessoal. O “idiota” aparece sempre porque sim ou porque alguém o vai chamar, embalado pelo álcool ou pela demência, ou por ambas as coisas, disposto a fazer macaquices e a dizer disparates diante das câmaras, enquanto à volta o auditório ri e bate palmas. São frequentes os grandes planos de caras que nos causam repulsa, desdentadas, sujas, com riso patético e demencial, como se os autores do programa quisessem, de facto, chocar os espectadores. “A Liga dos últimos” é uma última manifestação do mau gosto ofensivo, da boçalidade, uma autêntica feira de aberrações. Contra este espectáculo pago com o dinheiro dos contribuintes, apelo à ERC, esperando que ela se indigne como eu perante esta ofensa ao tal país profundo que estes senhores pretendem retratar. Se acham que exagero, vejam, não mudem de canal.

In Record

Qual é a desse tanso estar a gozar com a aparência das pessoas? Esse Rataxana não tem emenda. Está caduco e pronto.

O programa é espectacular. O repórter “puxa” um bocado pelos ditos ‘cromos’ que lhe aparecem à frente, mas qual é o mal disso? Nós sabemos que há “figuras” em todo o lado, em todas as localidades. Todos temos um vizinho que “não bate bem” ou um conhecido que é uma “figura daquelas”. Este velho Rataxana não sei o que pretende esconder. Até os atletas olímpicos quando têm o microfone à frente dizem disparates… por isso não é de estranhar que pessoas comuns os digam.

Esta frase

São frequentes os grandes planos de [b]caras que nos causam repulsa[/b], desdentadas, sujas, [b]com riso patético e demencial[/b], como se os autores do programa quisessem, de facto, chocar os espectadores

devia dar direito a processo-crime. Eu sinto mais repulsa quando abro a coluna do caduco (nunca por iniciativa minha, mas sempre aquando destas polémicas) e vejo as trombas dele, com aquele ar de superior. Este texto é apenas e só à volta disso: o caduco Rataxana acha-se superior à generalidade do povo português. E como está caduco, não diz coisa com coisa (pelas últimas amostras que temos tido).

A Liga dos Últimos é a essência daquilo que vêem todos os que estão dispostos a acompanhar regularmente o futebol Distrital. Qual é o mal?..