Política Nacional

[member=7325]Airstrike com todo o respeito, não dou mais para esse peditório. Já o discuti vezes suficientes. Mantenho o repto, formem um partido liberal e ganhem as eleições com maioria. Depois logo falamos. Ou então, emigra para um regime onde o nível fiscal seja mais do teu agrado, a beleza da mobilidade de pessoas (e capitais, não?) é essa… :wink:

[member=17033]Chown não interessa o que considero ou deixo de considerar, não é uma questão de “considerações”, é factual: está a crescer anemicamente, mas a crescer. Não está em recessão. Não é opinião, é evidência (tal como a carga fiscal), que pareces ter alguma dificuldade em aceitar.

Eu acho muita piada quer a quem engoliu o discurso de que vinha aí uma estratégia muito diferente do “empobrecimento” de PSD/CDS, quer a quem é incapaz de reconhecer que a coisa não piorou (falavam do diabo, das parecenças com o Sócrates… enfim), na medida em que esperava que piorasse.

E ver aqui quem antecipou catástrofes e misérias colectivistas à Venezuela andar a discutir que o Governo tem falhado metas por quatro ou cinco décimas, depois de mais de 10 rectificativos em 4 anos (salvo erro), é maravilhoso.

Quando se discutir menos pintelhos e mais coisas a sério, aí valerá a pena. Por exemplo, o facto de essa pergunta (estamos a crescer com 1%?) poder ter sido feita nos últimos… 16 anos.

Curioso que o [member=17033]Chown considere um crescimento de 1 a 1,3% fraco quando no governo do seu amado Passos tivemos 3 anos de recessão e em 2014 tivemos um crescimento quase nulo, mas nessa altura como as cores do governo eram outras considerava como sendo maravilhoso.

Isto dá que pensar… :think:

Já falei imenso sobre isso. 1% não é crescimento, tenho até dificuldade em aceitar os 2% como crescimento, para mim é estagnação. E vemos que nem o País está melhor, nem a vida das pessoas está melhor. Estamos estagnados, não crescemos, não evoluímos, nada. Preocupam-se mais em saber onde vão taxar do que propriamente se preocupar em aproveitar bem melhor aquilo que já têm como receita. E reformas, quantas estão previstas? Quantas já se iniciaram?

Querer comparar o período que estivemos sobre resgate financeiro com um período pós-resgate, é um bocado desonesto, não? É que o País estava obrigado atingir metas e isso obrigou a que houvesse retificativos. Tivesse este Governo sobre ordens da Troika e o retificativo já tinha sido uma realidade.

Eu sei que tens dificuldade em admitir isto, mas este Governo tem falhado as suas metas. Ao invés de pegares nos cenários negros que alguma oposição apontou, pega nas metas que estão no Orçamento (nem digo para pegares naquele documento do PS para não ser tão penoso) e diz-me quantas daquelas metas vai o Governo atingir, é que tem falhado tudo, até o défice tem estado acima do previsto. Eu entendo que seja um exercício que não convém a muita gente, mas este é que devia ser o ponto de debate.

[member=8733]SportSimpatizante, isso é mentira. Já deixei claro que, para mim, faz sentido falar em crescimento económico acima dos 2%, abaixo disso é estagnação. Seja qual for o Governo em gestão. Este Governo devia ter pegado naqueles números económicos e começar a trabalhar em melhorar, por o País a crescer verdadeiramente. Não fez isso.

[member=22933]GonçaloC só estou a dizer que não podes tratar uma ideologia que assenta na não intervenção da mesma forma que uma que se baseia em usar o estado para activamente alterar a sociedade. Quanto a partidos liberais e ganhar eleições com maioria, já sabes o que penso de eleições e democracia em geral :mrgreen:
Já a segunda hipótese é a que considero mais seriamente, não te preocupes que mais dia menos dia este país vê-se livre de mais um fascista neoliberal.

Mentira, vou ter que buscar as suas citações?

O amigo [member=17033]Chown fala em estagnação quando para mim estarmos sequer a crescer 1% já é um milagre face aos problemas que o seu amado Passos empurrou com a barriga e deixou por resolver na banca BANIF, Novo Banco e CGD.

E pior com o fim dos cortes às pensões e salários, assim como perspectivas de aumentar o salário mínimo e estando a dívida pública a aumentar, eu não sei como ainda não se foi obrigado a fazer um orçamento rectificativo. Se calhar não estão a falhar as metas assim tanto como o Chown quereria.

Está a cumprir tudo o que está desenhado no Orçamento de Estado. Eu é que gosto de ser do contra. :great:

1% não é crescimento? Hoje já são 2 as vezes em que dizes que uma coisa não é o que é. Primeiro com a carga fiscal, agora com o crescimento. Para ti, pode não ser crescimento. Mas é efectivo que o crescimento do País existiu e se cifrou nos 1%.

Podemos dizer que é anémico, que é irrelevante, que é curtíssimo e tudo isso é verdade. Não podemos é dizer que crescer 1% não é crescer. Porque a própria expressão “crescer 1%” diz tudo, é clara como água.

Quanto à expressão “reformas”, não a quero discutir porque a própria expressão é um vácuo. Aliás, como se falou nas reformas que o País tinha que enfrentar para crescer (numa altura em que Passos era declaramente liberal) e o resultado foi o que foi, pensei que a expressão tivesse sido enterrada de vez. Parece estar de volta. E com ela a ilusão de que cortes na despesa não têm um impacto profundo e duro na economia do País e nas pessoas.

Não estou a comparar o período fora do resgate com o período do resgate. Estou a dizer que se quiseres falar de previsões, de falhar as metas que o próprio Governo se propôs… muito haverá para falar. Desculpar com a Troika o facto de um Governo propor num OE uma meta e não a cumprir… é absurdo.

Não tenho dificuldade nenhuma em admitir que o Governo vai falhar as metas, é evidente. Convenhamos é que falhar por cinco décimas não é propriamente mais (ou sequer o mesmo) dos falhanços de metas dos Governos anteriores… Em Portugal, em democracia, as metas dos OE não se cumprem. É pena mas é assim. Se o grande trunfo da direita contra este Governo é dizer que falhou metas a que se propôs por cinco décimas… depois de tudo o que disse, do Diabo, da bancarrota socialista, do Sócrates, é pouco não achas?

Para quem tem alergia a eleições e democracia em geral a China é um bom lugar! :lol:

Eu ainda estou à espera.

Lá estás tu a ir buscar o Governo anterior, quando o Governo anterior esteve três anos a governar sobe resgate financeiro, quando eram outros a colocar as regras ou não vinha qualquer ajuda financeira. Já entendi a tua vontade em defender este Governo, até quando falham metas orçamentais, quando muitos diziam que iam falhar, colocas logo água na fervura, são meras décimas e o que é isso, né? Cuidado, ainda podes chegar ao ponto de ir buscar o primeiro Governo da República para defender este Governo de Esquerda.

[member=17033]Chown não te vou enumerar os impostos directos que baixaram porque acho que os conheces. Se quiseres discutir que reduções foram boas e quais é que foram para satisfazer clientelas, estou cá :slight_smile:

Quanto ao Governo anterior, tu é que pareces não perceber que eu não estou a falar da necessidade de cortes/austeridade, mas do falhanço das metas que o próprio Governo, todos os anos, conhecendo a realidade e na elaboração do Orçamento, prometeu cumprir.

Com ou sem troika, as metas não são cumpridas em Portugal. Os Governos, com ou sem troika, definem metas “irrealistas” na OE para o Orçamento passar na Europa e depois não o cumprem. Ponto.

Eu sou o primeiro a reconhecer que é injusto comparar os resultados do Governo em período de resgate e pós-resgate. Esse ponto não abdico. Mas não estou a comparar isso, estou a comparar a incapacidade de cumprir metas que os próprios Governos assumem cumprir todos os anos. Ou vais-me dizer que quando elaborou o OE de 2014, o anterior Governo não tinha informação necessária para saber que não ia cumprir as metas a que se propôs no OE, por exemplo? Sabia disso e assumiu uma meta irrealista na mesma. Como este.

PS - Precisamente por termos estado num período de resgate é que eu não comparo o défice de 2016 com o de 2014. O segundo é por razões óbvias e lógicas muito superior e não podia ser de outra maneira. Mas posso comparar a forma como um e outro Governo propuseram metas irrealistas aquando da elaboração do OE. Daí achar curioso ver quem defende o PSD e CDS falarem em metas falhadas e irrealismo nas previsões…

Mas ate lá andas a usar os passeios públicos, as estradas públicas, água em casa…

Não percebesse nada. Ele estava obviamente a dizer por outras palavras que quer que o deixem ir de volta para a gruta, aquele sítio onde o deixam em paz e a intervenção de terceiros na sua vida é nula.

Pois

Por acaso, eu acho que a lógica da cobrança de impostos, em Portugal, é um roubo descarado.

Começa logo pela deficiência ideológica dos escalões de IRS. A verdade é que, se todos pagassem a mesma taxa, quem ganha mais acabaria por pagar mais. Diz-se que o que se pretende é o esforço seja equitativo, pelo que se justificam os escalões. Mas pensemos lá um pouco…Um tipo solteiro, que ganhe 3.000€ por mês, tem um salário generoso e muitíssimo acima da média. Mas este fulano terá uma taxa de imposto líquida na ordem dos 38%. Já para não falar da taxa para a Segurança Social. Na prática, este fulano tem um salário generoso e deverá levar líquidos para casa cerca de 1.800€. Ainda assim, é substancialmente mais do que levará um casal que ganhe o salário mínimo por cabeça. Mas um tipo que ganhe este salário, pela lógica, leva uma vida mais desafogada do que quem ganha o salário mínimo, pelo que pagará uma renda mais alta, terá, eventualmente, uma viatura automóvel, etc… E não é pecado nenhum que um gajo ganhe bem e faça uma vida condizente com o seu nível salarial.

O nível de frustração sentido é diferente em função do nível em que se situam as pessoas. Um tipo que ganha o salário mínimo sentirá frustração por ganhar pouco; o tipo que tem um salário de 3000€ sente que trabalha para outrém, tal é a martelada que leva no rendimento disponível.

A taxa mínima de IRS é de 14,5%. Ora, o tipo que ganha 3000 e só leva cerca de 1800 para casa, sentirá que a diferença na taxa de imposto lhe permitiria, se não viver melhor, pelo menos, ter uma superior capacidade aforradora, que num lapso de tempo de 7 ou 8 anos lhe permitiria ter um saldo bancário acima de… 50.000€.

Se transportarmos este exemplo para um tipo solteiro/divorciado que tenha 2 filhos, o problema é ainda mais evidente. É que a diferença na liquidez do salário aumenta um valor ligeiramente abaixo dos 100€. Mas, muito provavelmente, um tipo que declare este tipo de rendimentos vai pagar pensões de alimentos aos filhos na ordem dos 500€/600€. Ou seja, o seu rendimento disponível cai por aí abaixo, até bater nos 1200/1300€ por mês. Ora, isto já não anda muito longe do que ganha um casal, que tenha vencimentos equivalentes ao salário mínimo nacional.

Eu percebo que a ideia do esforço. Mas, por esforço, não deveria entender-se “nivelar toda a gente pela miséria”.

Se sou obrigado a pagar e não há alternativa não estou a ver a hipocrisia.
Vocês são mesmo muito bons em não-argumentos.

Aos 20 anos sem nunca teres trabalhado pagas-te exactamente o quê?

Não pago iva quando compro alguma coisa?

Coitadinho do menino que paga IVA quando compra as guloseimas com o dinheiro dos papás.

Epá… Mas este tópico ficou realmente preso a este círculo argumentário vazio e ignóbil?

Não, paga a tua mãe. Tu não tens rendimentos, sujas o passeio e não contribuis, gastas canalização e postes eléctricos e não contribuis. Em suma, és um inútil quase igual aqueles que têm o RSI e fumam ganzas, com a diferença que esses devem sair pouco de casa e não sujam tanto os passeios públicos.

Ps: é ironia.