Política Nacional

Só pelo “gerando assim, empregos” já merecia negativa. E um “plus”? O que é um “plus”? :twisted:

Há de facto um problema com alguns professores portugueses, que é acharem que os alunos têm de aprender o que eles sabem/pensam. O importante é dar-lhes as bases e pô-los a pensar, a reflectir. A aprendizagem faz-se assim, verdadeiramente.

Mas foi uma resposta muito fraquinha, se tivesse de a avaliar pelo conteúdo apenas (independentemente de responder ou não à pergunta) em 1,0 pontos dava-lhe 0,1 ou assim.

:lol:

https://twitter.com/Sagres77/status/735504931008958465

Mas isso não é de agora. A primeira negativa que tive na minha vida aconteceu num trabalho em que nos era pedida a opinião sobre a bíblia. O professor não gostou que eu optasse por uma abordagem enquanto “obra de ficção literária”…

Mas são as vicissitudes de quem estudou no particular e teve EMRC como disciplina obrigatória :lol:

Mas tu sabes a idade do aluno para estar com essa exigência toda? Isto pode ter sido perfeitamente pergunta de um teste de história do básico… Assumindo uma idade entre os 12 e os 14 acho que o conteúdo é bom, a forma é que devia ser melhor.

@GonçaloC, que reforma está prevista para a oferta pública de ensino? Creio que concordamos que é preciso melhorar a oferta. Aqui tens a resposta à pergunta 1. Não há nada previsto para o ensino público e já querem acabar com o ensino privado comparticipado, aprendam antes com eles (alguns).

A pergunta 2 tens que colocar ao José Sócrates. E quando tivermos que fechar estabelecimentos por falta de alunos, vamos fazer o que mesmo? Por agora vamos buscar alunos ao privado …

Em Portugal não há direito de escolha. Há um Estado que impõe contribuições para o mesmo, que depois garante um serviço. Se quiseres optar por outro, pagas do teu bolso porque o imposto é distribuído de acordo com o Governo e as suas prioridades. Até mesmo esse serviço é pago, basta que sejas um bom contribuinte em termos fiscais.

Inventou-se aquela treta da solidariedade entre classes, que mais não é que um embuste para sacar mais contribuições. Haveria certamente outras formas de contribuir sem uma asfixia fiscal.

A minha crítica é a relação entre o que é imposto e a qualidade do serviço prestado. Temos uma contribuição fiscal de excelência e um serviço público muito aquém. Ainda se fosse de qualidade, podia aceitar melhor …

Ou seja já na altura tinhas pontos de vista factualmente errados, logo não confirmáveis,
mas que defendes com veemência… :lol:

Oh sim, uma pergunta daquele género no básico, right. ;D

Lamento, mas o tipo não respondeu ao que foi perguntado e sim, parecia a resposta de alguém que ainda anda no quarto ano, do género: “o capitalismo é bom porque sim, porque com capitalismo há mais coisas boas…”. Enfim…

:lol:

:arrow: :arrow: :arrow:

Olha o miúdo mal-humorado das bicicletas. :lol:

Já na altura pensava pela minha cabeça e não confundia dogmas com factos. Talvez um dia também o consigas fazer.

Agora não faço ideia, mas na minha altura de Faculdade, em Coimbra, existia o espírito do 14. Ninguém tinha mais que isso em algumas cadeiras porque os docentes, na altura deles, não tiveram mais que 14 e entendiam que nós não sabíamos mais que eles. :lol:

É verdade, pede-se que haja espírito crítico e depois não se aceita posições contrárias. O sistema de ensino está cheio de estes casos, mas também há exemplos de excelentes professores. Pessoas que estimulam a capacidade crítica, concordem ou não com as posições que fomentam.

:offtopic:

Isso é das maiores vantagens que vejo nas unis no UK. Todos os meus trabalhos são avaliados por 2 profs e no final do ano, 2 profs externos à universidade irão examinar todos os trabalhos para assegurar que não houve notas exageradas para cima ou para baixo.

Pelo contrário, ele estava certo e isso até me parece comumente aceite.

Maus exemplos há em todo o lado, mas não deixa de ser sempre cómico quando vemos pessoas com ideias próximas do marxismo, a publicar fotos no Facebook de Iphone em punho hospedados num quarto de um edifício da cadeia de hotéis Starwood enquando vão pesquisar argumentos anti-capitalismo para o Google, entretanto saiem do hotel vão beber um café e comer um Muffin ao Starbucks, se forem um pouco mais patriotas vão à Padaria Portuguesa, ligam-se ao free-wifi enquanto retwittam um post de uma das irmãs Mortágua…


Que eu saiba o marxismo, socialismo ou seja lá que nome tenha nunca foi nem é contra o consumo, isso é uma misconception… existe sim uma corrente filosófica de marx sobre o “fetichismo” ligado ao consumo, mas não só é um conceito bem mais filosófico que prático como, uma vez mais, não impede nem desincentiva o consumo (nem pouco mais ou menos).

O Marxismo não olha com bons olhos para os privados, sobretudo em sectores onde o Estado pode e deve estar presente, mas tal não significa que ordene o fecho de todas as empresas privadas. Tenho ideia que foi com o Capitalismo que se deu as maiores inovações, sobretudo porque esta ideologia obriga a que inovem diariamente senão morrem.

Isso não é bem assim, o estímulo à inovacão vem da natureza humana, das qualidades criativas e motivacionais que temos intrínsecas e não necessariamente através do incentivo económico. Achar que a única forma de motivar um indivíduo é através da “ganância” é também uma misconception.

Aqui fica um bocadinho de food for thought ;D:

Fundamental nunca esquecer que os privados são melhores que o ensino público!

Notas inflacionadas das privadas permitem ultrapassar até 450 colegas

Injustiças também há dentro do ensino publico. Era normalíssimo haver turmas escolhidas a dedo onde os melhores alunos iam para a turma A, e B… (limpando os prémios de mérito todos) inflacionando as suas notas e as C e D e por aí fora… o entulho/favelados/repetentes onde quem quisesse alguma coisa da escola e caíram por azar nessas turmas, acabavam com a nota deflacionada.

Há 2 “públicos” pagos pelo mesmo contribuinte.

E isso não devia existir no ensino publico.

Muitos defensores do ensino publico que vejo a defender a sua qualidade estavam nas turmas A e B