O governo húngaro introduziu este mês um imposto especial sobre os alimentos com altos teores de gordura, açúcar e sal.
Desde a passada quinta-feira, os húngaros mais gulosos estão a ver-se obrigados a pagar mais para satisfazer os seus desejos. Numa tentativa de combater o aumento da taxa de obesidade no país, que já atinge os 18,8% da população adulta, o governo de Budapeste introduziu um imposto extraordinário de 37 cêntimos em todas as comidas que têm um conteúdo elevado de gordura, açúcar ou sal, ao mesmo tempo que aumentou as taxas sobre as bebidas gasosas e o álcool. O executivo espera aplicar as receitas esperadas de 70 milhões de euros no Serviço Nacional de Saúde, reduzindo assim os encargos do Estado com esta área. Para o primeiro-ministro Viktor Orban, “todos os que vivem de modo pouco saudável têm que contribuir mais para o país”, devido ao custo que os seus gastos de Saúde acarretam para o país.
Tendência europeia
A Hungria não é o único país europeu que está a levar a cabo uma campanha contra a alimentação excessivamente gordurosa. A Dinamarca, a Áustria e a Suíça já impuseram impostos sobre as gasosas, devido ao aumento do risco de cancro destas bebidas. Em adição, a Dinamarca - que tem um imposto sobre os doces há quase 90 anos - também vai avançar com a criação de uma taxa extra sobre todos os alimentos com elevado teor de gordura saturada ainda este ano.
O primeiro-ministro finlandês Jyrki Katainen afirmou por seu turno que “o que a Dinamarca planeia fazer está a interessar-nos”, indicando que este tipo de impostos pode agora espalhar-se por todo o continente. Até na Roménia, o país europeu onde se regista a menor percentagem de obesos na população adulta (apenas 7,9% do total) está a considerar avançar com um “imposto sobre a gordura” desde o ano passado, um que não seria só aplicado as gasosas e aos doces, mas também a todo o tipo de ‘Fast Food’. A ideia acabou no entanto por ser rejeitada devido aos receios que o imposto incida acima de tudo sobre os alimentos consumidos pelas camadas mais pobres da população, podendo uma subida dos preços destes alimentos levar os mais carenciados a recorrer a produtos alimentares ainda mais baratos, piorando de modo considerável a sua dieta.
Estes receios também existem na Hungria. Para Carolyn Banfalvi, co-fundadora da “Prove a Hungria”, empresa turística especializada em gastronomia, os húngaros já gastam em média 17% dos seus rendimentos em alimentação, sobre os quais pagam uma taxa de IVA de 25%, sendo por isso de temer que o imposto que entrou hoje em vigor penalize acima de tudo os mais pobres.
“A situação económica aqui é realmente bastante má. Muitas pessoas não têm dinheiro extra para gastar em nada. A vida aqui não é barata se se é um cidadão médio a ganhar um ordenado médio”, notou Banfalvi.
Acho bem, Mac, Pizzas e outras porcarias a preços elevados. O Zé anda à rasca mas tem sempre dinheiro para um hambúrguer! É um tipo de refeição (trans) que não interessa a ninguém!
[mod]E isto tem a ver o quê com Política em Portugal? Agradeço que não dêm seguimento a esta discussão neste tópico, pois as mensagens serão apagadas.[/mod]
“Parte dos problemas actuais, explicou o economista, devem-se à decisão adoptada há três anos de passar a dívida privada para o sector público, que é agora incapaz de a suster.”
Quer dizer, o povo que já estava mal ainda pior ficou a passarem uma dívida que nada tinha haver com ele e que agora a tem de pagar e ainda existem pessoas que tem a lata de dizer que a culpa da crise provem do povo…
Fico triste que se tenha dado muita atenção ao “imposto dos gordos” e ninguém ter comentado a entrevista do Vitor Gaspar, o homem do Banco Central que é agora ministro de Estado e das Finanças do XIX Governo Constitucional, a semana passada!
diz ele, entre outros mimos, que está em curso uma «transformação histórica na economia», com a abertura do País a «aforradores estrangeiros» No fundo um refinado eufemismo para falar da entrega dos activos nacionais ao capital estrangeiro.
Recordo 2 coisas fundamentais para que se perceba gravidade da “coisa”
1º Que já se mostrou que as privatizações não impediram o aumento da divida pública, antes pelo contrário, esta aumentou vertiginosamente pela perda de receitas do Estado.
2º Não só o Estado deixa de ter receitas fundamentais como uma parte crescente delas vai para fora do país e arriscamos-nos a que empresas de referência nacional sejam absorvidas pelo capital estrangeiro para desaparecerem de seguida.
não fales disso que te chamam logo de comunista, utópico e retrógrado. Também não deves referir, talvez por ser pouco “moderno” que os mesmos que foram salvos pelos Estados andam agora a xular nações inteiras financiando-se junto do BCE a 1% para depois emprestarem à Grécia com juros da dívida a dois anos a chegarem aos 69% no caso da Grécia e aos 16% para Portugal!
Eu sei, as pessoas chama-me comunista por pensar de maneira diferente, de burro por questionar o porquê do exercito português ainda continuar na NATO quando gastamos milhões e milhões lá sem qualquer proveito próprio, de estúpido porque queria que tivessem construído uma central nuclear quando tivemos a hipótese.
É por isso que acho piada, eu é que só o parvo e o otário por me interrogar o porque de certas coisas não terem sido feitas. Gosto bastante dos argumentos contras.
Referente ao comunismo, é que penso que os que não fazem nenhum devia de receber o mesmo que os outros que trabalham ou seja que eu queria ser como eles, não trabalhava e recebia o mesmo. Mas esta gente pensa que estamos em 1900 quando o comunismo era o extremo? Pessoas que não tem o mínimo de conhecimento sobre comunismo e depois falam connosco como se fossemos nos os burros.
Referente ao exercito na NATO, a resposta " não queres ter o exercito português? Mas queres iniciar uma guerra?" Mas qual guerra? Mas por acaso se portugal entrasse em guerra alguma vez sobrevivi em com ou sem exercito na NATO? Mas que raio é que esses gajos de positivo dão a portugal para termos lá o nosso exercito. Mesmo que portugal se recusasse eles nunca poderiam declarar guerra por isso, mais uma vez sou eu o ignorante.
Já quanto a Central Nuclear, a resposta “és mesmo criança, então uma central nuclear aqui, e se aquilo rebenta morremos todos. miudos que tem a mania que sabem alguma coisa”. Eu ri-me na cara da pessoa e disse o seguinte, então porque raio não podemos ter uma central nuclear? É por causa da explosão? Sabia que tem uma central nuclear a 30 km da fronteira e se aquilo rebenta, que também morre? Pois, não tem noção porque pouco a nada sabe e pensa que sabe alguma coisa.
E é isto que me irrita neste povo, é que eles pensam que a idade trás algum conhecimento, vive 40 anos mas não tem mais que 3 anos de aprendizagem.
Às 16.25 horas, de acordo com a Bloomberg, os juros da dívida grega negociavam nos 50,384 por cento, acima dos 47,298 por cento registados esta manhã.
Os juros da dívida a 2 anos chegaram esta manhã a superar os 90,57%, em Atenas. Já nas maturidades a 5 e 10 anos, as «yields» atingiam nos 27,85% e 24,8%.
Nao vale a pena discutirem porque tem os dois razão, apenas estão em contextos temporais totalmente diferentes.
O dinheiro não vou emprestado a grécia com juros de 69%, não me lembro o valor mas foram os “normais” vá. No entanto, a grécia não cumpriu com o pagamento e em vez disso ainda pediu mais dinheiro emprestado, ou seja, é normal os juros terem disparado para esse valores.
o que eu acho é que ainda ninguém encarou o verdadeiro problema. aliás, acredito que as altas instancias tenham este assunto bem presente e apenas não se dá mais enfase a isso para não criar o pânico geral.
o que está a acontecer é um equilibrio de rendimentos… enquanto há 10, 15 anos os países ocidentais amealhavam a esmagadora parte dos rendimentos mundiais nos últimos anos esses rendimentos têm vindo a ser redistribuidos.
Portugal, Grécia ou Irlanda são apenas os elos mais fracos e por isso os primeiros a cair mas parece-me claro que todo o mundo ocidental vai cair… e pára onde?.. no minimo quando chegarmos a um ponto de equilibrio.
e que ponto de equilibrio é esse?.. numas contas básicas feitas aqui num guardanapo deu-me qualquer coisa como 485 euros mensais para cada habitante (que por acaso é o valor do salário minimo em Portugal)… se quisermos deixar os africanos na miséria (porque a verdade é que neste momento não têm condições para competirem) ainda calha uns 560 euros a cada um…
neste momento em Portugal dá 1750 euros a cada um de nós até 560 (o que implica deixar um setimo da população mundial sem recursos) ainda vai um longo caminho…
como é que se evita isto?
ou com uma guerra (militar ou económica) que dê ao Ocidente o “espaço vital” (hitler dixit) que tinha à 20 anos
ou com uma maior eficiencia na utilização dos recursos nomeadamente através das energias renováveis e da reciclagem
Dizes tu , interessa me a mim que por vezes tenho pouco tempo para almoçar entre aulas e não me dá jeito perder meia hora a espera num restaurante, um ou dois cheeses rápidos enganam bem o estômago até ao fim das aulas.
Como tu dizes, “o Zé” , só pensa em si mesmo.
Deviam era promover mais alternativas, que rondassem o mesmo preço e velocidade de serviço.
Como és de Braga, provavelmente também és da UM e também já deves ter reparado que o serviço da cantina tem descido a pique, aumentaram os preços, servem pior, ainda o ano passado passei dois dias de terror graças a um jantar lá e não fui o único.
Além disso há sempre aqueles pratos que não agradam, ou então eu é que sou esquisito e vocês conseguem comer tudo aquilo que vos cai no prato.
Relativamente a esta questão das cantinas, eu tirei o curso em Coimbra e à algum tempo fui la e comi na cantina, nas amarelas, para quem conheçe, sem dúvida que se come muito pior agora.