Política Nacional

COmo poítico tem mais que PPC tinha… foi ministro, secretário de Estado e até deputado europeu segundo a sua biografia.

Não gosto nada dele, preferia muito mais Assis mas entre s dois venha o diabo e escolha. QUando for para termos legislativas espero que exista um novo secretário geral.

Caso esse cenário se confirme, diria que o PS chegará às eleições legislativas altamente fragilizado…

Por causa de gajos como o Assis é que a política vai como vai… Quanto ao Seguro não tenho nada para dizer sobre ele porque na realidade ninguém faz a p*uta do que é que ele pensa sobre o que quer que seja.

Andas a ver demasiado o Miguel Sousa Tavares que um dia se saiu com essa para tentar ajudar o amigo Assis.
Informa-te um pouco sobre o pensamento do AJS sobre determinadas tematicas e sobre o seu trabalho Parlamentar.

SL

O que tem o Assis de tão mau? Eu tenho uma óptima ideia dele e acho que foi um excelente líder parlamentar.

Não me parece que tenha ainda peso para ser secretário geral, mas um dia é capaz de ter.

Espero que a ideia de ANtónio Costa por exemplo seja ver como corre a legislatura ao PSD, se correr bem pode deixar ir o Seguro a eleições, se correr mal espero que alguém de peso se chegue à frente.

Não faço a mínima ideia do que o MST tenha dito sobre o “jovem mais velho de Portugal”. E posso-te garantir uma coisa: se há coisa que não faço é defender o Assis que representa tudo o que eu não gosto na política. É o típico carreirista, que tem pretensões, cujo discurso é muito bonito, muito bem construído, mas cuja mensagem se resume a nada. Quanto ao Seguro continuo à espera à espera de mais informações. Esta companha à liderança interna do PS foi uma treta e não permitiu tirar ilações.

E depois faz-me impressão uma coisa: há uns meses atrás o Sócrates teve quase 100% da votação e agora aquele que supostamente era o que estava mais afastado ideologicamente dele obtém 70 e o que estava mais perto obtém 30%…Dá que pensar!

É melhor o pessoal começar a abrir bem as pestanas porque depois das férias de Agosto, o pessoal vai voltar para as suas empresas e vão bater com o nariz na porta… :cartao:

Já não é a 1ª semana consecutiva que descubro no Correio da Manhã 20 a 21 páginas dedicadas à convocação de credores para uma falência, também já não é a 1ª vez que um gerente do balcão ao pé da minha casa me mostra uma molhada de papéis de dívidas e de hipotecas…

Não acordem que não é preciso, não se esqueçam que o que os Portugueses precisam é de Férias e de viver nesse mundozinho aparte dentro das suas cabeças onde não existe crise económica.

AJS é um optimo lider do PS, nesta altura que qualquer lider que chega-se ao PS seria obviamente carne para canhão.

Eduardo Paz Ferreira, Pedro Rebelo de Sousa e Álvaro Nascimento, todos advogados, farão parte da comissão de auditoria da nova comissão executiva da Caixa Geral de Depósitos (CGD)em regime de não exclusividade. Pedro Rebelo de Sousa continuará deste modo a trabalhar no seu escritório de advogados, que representa empresas como a italiana ENI, accionista da Galp e que chegou a negociar a venda desta participação, negócio onde a Caixa Geral de Depósitos mantém uma palavra a dizer. As escolhas para a CGD continuam envoltas em polémica. Primeiro, foi noticiado que António Nogueira Leite iria ser presidente da Caixa, intenção contrariada pouco depois pelo “Jornal de Negócios”, que o confirmava como vice-presidente da comissão executiva, presidida por José Agostinho de Matos. Na sexta-feira à noite, a CGD acabou por divulgar os 11 membros do novo conselho de administração – o anterior tinha sete –, sem diferenciar os executivos dos não executivos. Só amanhã ficará definido oficialmente o novo modelo de gestão do banco estatal. Certo é que a comissão executiva será presidida por José Agostinho de Matos, por indicação do ministro das Finanças, e Nogueira Leite será o seu vice, por escolha do primeiro-ministro. O facto de Nogueira Leite ter trabalhado durante alguns anos no grupo Mello e de a saúde ser uma das áreas a alienar pelo banco público causou também algum desconforto no sector. Outra entrada inesperada na CGD foi a de Nuno Fernandes Thomaz, para administrador-executivo, defendida por Paulo Portas, que assim garante a representação do CDS/PP nos órgãos do banco estatal. Recorde-se que Nuno Fernandes Thomaz, que foi secretário de Estado dos Assuntos do Mar no governo de Santana Lopes, chegou a defender, durante a campanha de 2005, um Museu da Bíblia no Norte e a construção de um parque temático como a Eurodisney no Sul de Portugal. Ontem, vendeu a sua posição na ASK e pediu a demissão dos cargos que desempenhava. Como membros da mesa da assembleia-geral da CGD foram eleitos pelo accionista Estado para o mandato 2011-2013, Manuel Lopes Porto, presidente, Rui Machete, vice-presidente, e José Soares, para secretário. Faria de Oliveira mantém-se na empresa, mas agora como chairman, sendo os restantes vogais Norberto Rosa, Jorge Tomé, Rodolfo Lavrador e Pedro Cardoso. Fricção Nos meandros deste processo estão outros enquadramentos mais complexos, como seja o primeiro sinal de que Paulo Portas está atento à defesa dos interesses do CDS/PP na coligação com o PSD. Segundo o i apurou, Portas não gostou que o primeiro-ministro tivesse chamado a si a tutela de repensar a diplomacia económica. Para tal, Passos Coelho convidou o ex-ministro de Cavaco Silva, Braga de Macedo, o ex-ministro das Finanças de Sócrates Campos e Cunha e o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros de Santana Lopes, António Monteiro, que têm 45 dias para criar um novo modelo, mais eficaz, para captar investimento estrangeiro para Portugal. Recorde-se que a diplomacia económica nunca esteve sob a alçada do primeiro-ministro. O projecto foi delineado pelo executivo de Durão Barroso, quando Martins da Cruz era ministro dos Negócios Estrangeiros. Na altura, os embaixadores foram convidados a fazer menos política do croquete e mais negócios nos países onde representavam Portugal, tendo havido inclusive uma coordenação activa com as delegações do ICEP no mundo. António Monteiro continuou com a iniciativa durante o governo de coligação PSD-CDS/PP, embora até hoje não tenha sido feito nenhum levantamento quantitativo ou qualitativo sobre os resultados práticos desta nova diplomacia. Agora Passos quer um novo modelo de interligação entre os vários serviços de captação do investimento estrangeiro, tendo chamado a si a tutela da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), que no governo socialista respondia ao ministro da Economia. Na prática, este organismo terá de convencer mais empresas a virem para o país, numa altura em que a burocracia estatal continua a travar muitos investimentos e os tribunais não dão resposta às litigações. QREN O facto de cerca de 90% do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), que reúne os apoios da União Europeia para o desenvolvimento do país, ter ficado sob tutela de um ministro do CDS, neste caso Assunção Cristas, que ficou responsável pelo Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, também está a causar desconforto em muitos círculos do PSD. É cedo ainda para avaliar da velocidade e do deslizar desta locomotiva nos próximos meses. Porém, como dizia recentemente uma fonte do PSD ao i, “este governo tem tudo para dar errado, por isso talvez dê certo”.

SL

Antes da formação do governo, Pedro Passos Coelho foi avisado de que não devia deixar que Paulo Portas e o CDS açambarcassem todos os papéis da representação de Portugal no exterior, nomeadamente na Europa - mas o "aviso" não deu grandes frutos: a verdade é que até a influente Secretaria dos Assuntos Europeus, com relações importantes com Bruxelas, ficou nas mãos do CDS.

Ao que o i apurou, o medo que o primeiro-ministro ficasse “refém” de Paulo Portas e da sua máquina nos Negócios Estrangeiros em matérias tão delicadas como as negociações europeias era grande no PSD. Mas Passos lá cedeu e deu a Paulo Portas praticamente o MNE inteiro, com a excepção do mais invisível posto de secretário de Estado das Comunidades, atribuído a José Cesário.

A vingança veio depois e vai ser consumada esta semana. Ao contrário do que Paulo Portas queria, Passos Coelho chamou a si a tutela da diplomacia económica e nomeou nada mais nada menos que Jorge Braga de Macedo, ex-ministro das Finanças de Cavaco Silva, para presidir ao grupo que vai repensar essa pasta decisiva. A questão poderia ser menor se entre Paulo Portas, o ministro, e Braga de Macedo, o agora “chefe” da diplomacia económica, não existisse um contencioso há quase 20 anos, que vem do tempo em que Paulo Portas dirigia “O Independente”.

Naturalmente, a notícia da nomeação de Jorge Braga de Macedo deixou Paulo Portas bastante aborrecido. Com esta decisão de Passos Coelho, uma boa parte da importância da actual diplomacia - a económica - vai escapar ao seu controlo, ficando na órbita do primeiro-ministro. Mas não só vai fugir-lhe ao controlo como a “reconfiguração” da diplomacia económica vai parar às mãos de um seu velho inimigo íntimo, dos tempos em que Portas era, enquanto director de “O Independente”, o jornalista mais temido pelo governo cavaquista.

O caso Monte dos Frades remonta a 1992 e, para “O Independente” da altura, era um exemplo da “saga imobiliária do cavaquismo” e do “novo-riquismo instalado na sociedade portuguesa”. “O Independente” afirmava que Braga de Macedo tinha conseguido “um subsídio de jovem agricultor no valor de 5600 contos em nome do seu verdadeiramente jovem cunhado Gonçalo Almeida Ribeiro”, para a sua herdade Monte dos Frades, no concelho de Avis. O ex-ministro negou que alguma vez se tivesse candidatado a receber um subsídio do IFADAP (então dirigido por Henrique Granadeiro, actual chairman da Portugal Telecom) e que o seu cunhado Gonçalo de Almeida Ribeiro era co-proprietário do Monte dos Frades e, à altura dos factos, efectivamente jovem.

Jorge Braga de Macedo processou Paulo Portas, mas o caso andou várias anos nos tribunais. Inicialmente, o juiz mandou arquivar as queixas-crime apresentadas pelo ex-ministro das Finanças, mas Jorge Braga de Macedo recorreu. No ano 2000, o Tribunal da Relação de Lisboa acabaria por condenar Portas a pagar a Braga de Macedo uma indemnização no valor de 2 milhões de escudos (o equivalente a 10 mil euros, a preços da época).

O tribunal acabaria por concordar que “O Independente” pôs em causa “o bom nome e o crédito” de Braga de Macedo, que invocou que a propriedade Monte dos Frades era “uma herança dos seus antepassados” e que o jornal tinha tratado o seu cunhado “quase como se fosse um fantoche seu”. Paulo Portas argumentou, no recurso para o Tribunal da Relação, que o seu objectivo único foi “informar o público e salientar a ostentação e o novo-riquismo que se manifestam em vários sectores da sociedade portuguesa”.

A comissão presidida por Braga de Macedo será criada esta semana através de um despacho do primeiro-ministro. Além do ex-ministro das Finanças de Cavaco Silva, fazem também parte da equipa que vai redesenhar o modelo da diplomacia económica o ex-ministro das Finanças de Sócrates Luís Campos e Cunha e o embaixador António Monteiro.

Na Lei Orgânica do Governo, a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) está sob tutela do primeiro-ministro. Até aqui, a AICEP era dirigida por Basílio Horta, actual deputado do PS, que respondia perante o Ministério dos Negócios Estrangeiros e o das Finanças.

A comissão presidida por Braga de Macedo tem 45 dias para apresentar propostas para a promoção do investimento das empresas portuguesas no estrangeiro e para remodelar todo o processo da diplomacia económica, nomeadamente ao nível dos organismos estatais. Ontem, em Moçambique, Portas já avisou que não ficará à margem de nada que tenha a ver com diplomacia económica

SL

E há dados dos movimentos em sentido inverso por parte das empresas portuguesas que estão internacionalizadas? Se é que entra algum…

Não te esqueças que há uma razão que vai muito para além da tão propalada mudança dos centros de decisão para mãos de estrangeiros (e nem estou a falar de uma que tantos danos causou a esse mesmo tecido produtivo, a nacionalização de muitas dessas empresas) e que se chama regime fiscal…

Não admira por exemplo que a PT e a Telefónica tenham criado no Reino dos Países Baixos a sociedade conjunta que controlava a VIVO… e que tanto dinheiro rendeu em impostos aos holandeses.

Não nos podemos esquecer que actualmente os estados competem por investimento e que nos tempos que correm, nem PS nem PSD, que são quem realmente manda, mexeram uma palha para resolver o problema…

A Justiça em Portugal é um bastião de interesses corporativos e os interesses políticos do PS também não ajudam… como não ajuda nada o constante cagar de leis de uma AR, adicionando e complicando cada vez mais a vida a quem trabalha nessa área.

A máquina fiscal que supostamente com o actual Ministro da Saúde deveria ser mais eficaz depois das reformas efectuadas, continua a deixar prescrever milhões e milhões de euros em impostos por cobrar…

Estes dois factores combinados não ajudam em nada à criação de riqueza em Portugal ou a investimento por cá, e ajudam a explicar em parte porque é que esse dinheiro sai do país para nunca mais voltar. Para quê aplicá-lo num país se ele me rende apenas 1% de lucro, quando o posso fazer noutro que me vai dar 2% de retorno positivo? :wink:

O PS fechava centenas de escolas, mas o PSD parece que não vai deixar de o fazer, certamente que por motivos de circunstância, e de motivos de circunstância em motivos de circunstância, vamos continuando a desertificar o interior do país, pois é mais fácil ganhar votos e favores em grandes áreas populacionais que em áreas esparsamente povoadas.

E espera só até os CTT serem privatizados. :wink: Quero ver se vamos ter juntas de freguesia a “acumularem funções”, naqueles lugares onde estas também se mantenham, pois se realmente se mudar o mapa das freguesias, muitas irão ser extintas certamente. Tudo a favor da macrocefalia… :wall:

Mas só para os membros do governo. Os assessores e demais acompanhantes (segurança por exemplo) pagam bilhete. O jornal i deu-se ao trabalho de fazer as contas e é algum dinheiro que se poupa por viagem, se por exemplo, com o PM, viajarem mais 4 pessoas…

Não sabemos todavia, se a TAP andou a perder dinheiro com tantos lugares ocupados em primeira classe, ou se porventura tinha a lotação em turística esgotada e agora perde algum com esta medida…

Não tenho certezas, mas parece que no total de ministros e secretários de estado, há poupanças “visíveis”. O problema está nos “pequenos” séquitos (ou “entourages”) que acompanham cada governante e que tanto dinheiro custam ao erário público.

Mas como bem citaste hoje, isto das viagens e do tamanho dos governos não interessa para nada, nem a história dos cartões de crédito para despesas de representação, quando uma CGD muda de administração e passa de 7 para 11 administradores… ::slight_smile:

Infelizmente as máquinas partidárias e os barões das mesmas começaram a cobrar os seus favores…

E são estes interesses que acabam por manter de fora toda aquela gente competente e interessada em servir a nação, gente todavia que tem reservas em dar-se com, vamos ser simpáticos, “escumalha” que apenas suga o sangue, o suor e o esforço de quem trabalha, seja por conta própria, seja por conta de outrém.

Depois não é de admirar que haja agora no PS um secretário-geral como AJS: http://www.ionline.pt/iblogs.convidado/28-seguro-promissor

O PSD depois do governo de Cavaco Silva sempre teve um professor universitário como presidente, sucedendo a Fernando Nogueira, quando Guterres era PM. Não o foi durante muito tempo, pois acabou sucedido por um futuro PM, que depois deu o salto bem português nos tempos que correm para outro tacho muito mais “interessante”. Mas veio a crise e nota-se tão bem quem realmente manda na Europa, quando não há dinheiro…

Os anos vão passando e a qualidade dos políticos vai baixando cada vez mais. Isto é um reflexo da decadência da nossa nação nos últimos 200 anos, isto se não quisermos recuar mais no tempo. Supostamente, a democracia foi adoptada para nos puxar para a frente e não para nos empurrar para trás…

Mas uma democracia sem qualidade como a que vamos tendo não nos vai levar a lado algum senão ao fundo do abismo.

Só o regime fiscal? Não estamos apenas a falar de uma mera questão de taxas fiscais, de impostos altos (que o são!), mas também do próprio funcionamento do sistema fiscal português, que é alterado anualmente! E a justiça, um pilar fundamental para o empreendedorismo? Não funciona. Uma empresa, um particular deve-te dinheiro, e ficas a arder, quanto mais consegues, mas não sem antes suares muito e despenderes uns quantos euros em advogados, recuperar o IVA. Queres investir o teu dinheiro num país que dá guarida a intrujões? Claro que não. Portanto, fazes o quê? Simples, procuras outro país cujas condições são melhores. Investes noutro país, crias emprego noutro país, pagas impostos noutro país.

Esse gráfico não quer dizer nada, pois se um país atrai investimento externo, naturalmente que os lucros terão de regressar à casa-mãe, outro país. Isto não tem que enganar, e desejo que todos os anos esse gráfico aumente os seus valores.

Mais: que tem a Esquerda para oferecer para atrair investimento externo, também ela uma característica básica das economias dos países mais evoluídos do mundo? Não tem nada para oferecer, ou então tem imensamente menos que os outros sistemas, pelo simples facto de que o pensamento económico de Esquerda favorece o sector público em detrimento do privado.

Já agora, nada têm a dizer sobre as percentagens que eu aqui coloquei relacionadas com a separação da economia por sectores? Como Portugal, o tal país que muitos diariamente apregoam ter destruído a pesca e agricultura, tem cerca de 10% da sua actividade económica nestas duas actividades, enquanto que a média dos 10 países mais evoluídos do mundo nem chega as 6%?

E alguém conhece algum país social e economicamente evoluído, com uma classe média robusta, consolidada, em crescimento todos os anos, com parte considerável da população a trabalhar no sector primário? Não existe. Não existe!

Os 10 países mais evoluídos do mundo - HDI - têm as suas economias quase todas centradas no sector terciário. E agora, como é?

Sobre o sector dos transportes, a cena é até muito fácil de debater. Não devem existir monopólios, ponto final. E “serviço público”, um modelo de gestão que em Portugal está mais do que falido, subsistindo apenas porque existem entidades dispostas a emprestar-lhes dinheiro (qualquer entrevista com um qualquer administrador de uma empresa deste sector é tão evidente que até dói), na minha humilde opinião, não é anualmente apresentar milhares de milhões de euros em prejuízos. Não estamos a falar de 50, 100 milhões de euros por ano. Estamos a a falar de, de acordo com o último exercício das três principais empresas do sector, 3 mil milhões de euros! Ou seja, aproximadamente três vezes o sacrifício exigido agora aos portugueses - em especial à classe média - em função da retenção de parte do seu subsídio de Natal.

Para o lixo, ainda por cima! Não é para criar novas empresas, financiar cursos, construir universidades, remodelar bairros decadentes, mas dinheiro somente utilizado para tapar buracos e permitir que os mamões que por lá andam se possam apresentar no dia seguinte.

Uma rápida visualização de uma tabela que contém os 10 países, num ranking que inclui uma soma de 179 nações, mais economicamente livres do mundo, ou seja, em oposição total às características-chave do socialismo; economias liberais, portanto:

Agora, os 10 primeiros do HDI:

É preciso continuar? 5 países, ou 50% da lista, encontram-se em ambas as listas. Uma ligação que não é coincidência. Se quiserem ver os restantes países de ambos os rankings, a ligação directa entre economia livre e qualidade de vida continua. O único país que destoa, e é de facto o único, é a França. A Suécia, excelentemente classificada em alguns parâmetros, peca em outros.

Mas há quem queira vender a ideia de que uma economia planificada, com ainda mais Estado, é que é bom. Deve ser um modelo alternativo. E há quem também adore afirmar que estamos perante uma economia ultra-liberal. A economia portuguesa, que está no vergonhoso lugar número 69, a poucos lugares de um país tão “evoluído” e “próspero” como o Ruanda. A Grécia está na posição 88.

10 códigos-laborais mais livres (para os cépticos, este ranking inclui não só facilidade de despedir, como facilidade de contratar, mas entende-se que esta última vertente seja recorrentemente negligenciada):

Ui, só ditaduras, só regabofes ultra-liberais. Dinamarca, Austrália, Canadá, Nova Zelândia, Irlanda. Tudo paraísos de exploração capitalista. Salários muito baixos… Classe média nem existe… E nem existe qualquer semelhança com os países com melhor notação no HDI :whistle: :whistle:

Direitos de Propriedade, uma questão que muitas vezes distingue uma democracia de uma falsa-democracia (estou a mentir, já agora?):

Pois. :whistle:

Freedom of Corruption, os 10 primeiros:

De novo, não existe qualquer parecença entre economias livres e ausência de corrupção. :whistle: :whistle:

Agora, os paraísos da extrema-esquerda, incluindo o local de férias predilecto do norte-coreano Bernardino Soares, do PCP:

Todos os valores aqui colocados podem ser consultados aqui:

http://www.heritage.org/index/explore

http://en.wikipedia.org/wiki/Human_Development_Index

Para quem também gosta muito de falar dos ganhos sociais resultantes das políticas do ditador, criminoso e corrupto Chávez, o tal que tem como passatempo formar milícias que aterrorizam os venezuelanos, cortar o financiamento a localidades em que a oposição venceu as eleições, e colocar familiares e cubanos em postos-chave do país, aqui um gráfico provocador (atenção ao ano em que se inicia a disparidade):

http://mjperry.blogspot.com/2011_06_01_archive.html

Só que como eu sei o que Pinochet fez durante todo o processo, nunca elogiei o Milagre Económico Chileno. E, penso que no tópico da Economia Portuguesa, expus o chamado grupo de Chicago.

Concluindo, na Venezuela é que se está bem. E economias livres são más. :lol:

Venham de lá entao dois rectificativos :whistle: :whistle:

SL

E eu até tive uma forte inclinação, que depois foi negligenciada por motivos relacionadas com o tema central do Fórum SCP, naturalmente o Sporting Clube de Portugal, de colocar aqui o artigo do jornal Avante! sobre a Revolução Chinesa. Um artigo muito elogioso sobre os “ganhos do socialismo”, etc.

Sim, exactamente, a Revolução Chinesa compreende aquela mortandade toda de Mao e do Partido Comunista Chinês, cujos números de mortos jamais terão igual. Milhões e milhões.

Um período político, económico e social que torna quase irrelevante, dada a disparidade entre os valores de uma e de outra e considerando já o Terceiro Reich como o monumento máximo do terror governamental e ideológico, a Alemanha Nazi. Já para não falar dos 69 gloriosos anos da União Soviética, construída por Lenin e incrementada geograficamente pelo Tio José, o amigo do proletariado.

@ danielw, é engraçado como há um país católico em algumas dessas listas, falo da Irlanda. Porque a França só aparece numa…

De resto, estamos a falar de países com outras mentalidades, outras maneiras de pensar e de agir, mais masculinas que femininas, como gosta de salientar o Pedro Arroja.

E a Irlanda apesar de ter adoptado a religião católica, não esqueceu nunca as suas raízes celtas. :wink:

"Um orçamento que é o mais expansionista da última década
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=335926

[b]Sem acesso aos grandes números das contas públicas, a proposta de lei para o Orçamento do Estado para 2009 é o retrato de um Estado generoso que distribui benefícios por empresas, com especial relevo para o sector imobiliário, bancos, funcionários públicos e famílias em geral.

Há mais despesa para a função pública, feita de aumentos salariais e acesso a serviço de saúde do Estado. Há menos impostos e muitas isenções. É uma das proposta de lei com mais medidas expansionistas de que há memória na última década. O novo ano é de crise e de muitos actos eleitorais.[/b] O ministro das Finanças afirma que mesmo assim o défice público.

A apresentação do Orçamento do estado para 2009 foi um dia…sem números. Os grandes agregados de despesa e receita pública não estavam ainda divulgados à hora do fecho já tardia desta edição, porque o Governo não entregou ontem à Assembleia da República o Relatório do Orçamento e o ministro das Finanças não se lembrava de números. Mas a proposta de lei desenha um quadro de muita despesa e muitos benefícios fiscais. A partir do quadro legal, estamos perante um dos orçamentos mais activistas e expansionistas da última década.

A ausência de dados sobre os grandes números da despesa e da receita pública - que, espera-se, serão divulgados hoje - impede que se analise o Orçamento com os indicadores tradicionais usados pelos economistas para avaliar o grau de expansionismo do Orçamento. O ministro das Finanças Fernando Teixeira dos Santos, na conferência de imprensa que decorreu já depois das oito da noite de ontem, disse apenas que o défice ficaria em 2,2% do PIB para um crescimento previsto para a economia de 0,6% e uma inflação de 2,5%. Tudo o resto ficou por saber, designadamente o saldo das contas públicas sem os juros da dívida, indicador agregado usado para aferir a orientação política do Orçamento.

A proposta de lei expõe um vasto leque de benefícios que vão aliviar os orçamentos das empresas e das famílias com mais despesa pública e menos receita fiscal, como se pode ler ao longo desta edição. Do ponto de vista das medidas consagradas é um dos orçamentos mais expansionistas da última década e com um maior número de medidas. Só os grandes números permitirão avaliar onde foi o Governo buscar recursos para distribuir pela economia.

O ministro das Finanças argumentou que só é possível adoptar estas medidas porque o Governo reduziu o défice público mais que o previsto no passado. Para 2008, a previsão para o défice era de 2,8% e vai ficar nos 2,2%. E para o próximo ano, em vez de ser 1,5%, será, à mesma, 2,2%.

Com o crescimento nominal previsto, que não deverá ultrapassar, pelas previsões do Governo, pouco mais de 3%, o montante do agravamento do défice é muito limitado. Já não será assim, caso se venha a verificar uma derrapagem para próximo dos 3%, num quadro provável e já admitido no âmbito da União Europeia por causa dos efeitos recessivos da crise financeira. A previsão de crescimento do Governo - de 0,6% - pode já ser considerada neste momento como optimista, o que cria margem para a subida do défice caso se venha a registar uma estagnação ou quebra do produto. Crise casa com eleições

Muito poucas medidas significam pagar mais impostos ou reduzir benefícios. Entre elas está a subida dos pagamentos por conta em IRC, que aumenta de 85% para 90% da matéria colectável nas empresas de maior dimensão. Em contrapartida, é vasta a lista de medidas que aliviam a carga fiscal ou aumentam o orçamento disponível das empresas e famílias.

Uma das medidas mais marcantes, pela inovação e efeito transversal que tem, é o Fundo imobiliário com um estatuto especial e que vai comprar casas para as alugar a quem as vendeu, com possibilidade de recompra. A iniciativa beneficia não apenas as famílias que se vêem incapazes de satisfazer a prestação ao banco como alivia as contas das instituições financeiras com crédito malparado e alimenta os sectores da construção e do imobiliário. Funciona ainda como um instrumento de aplicação de poupança para os investidores.

Em termos globais pode ser entendida como mais uma medida de combate à crise financeira e de alívio dos peso das prestações da casa sobre algumas famílias. No domínio da crise financeira há ainda a isenção de IRC sobre os juros dos créditos concedidos entre os bancos.

Os aumentos salariais da Função Pública, que o ministro das Finanças anunciou estar disponível para oferecer aos sindicatos 2,9% - o mais elevado desde 2000 -, tem um carácter mais marcado pelo ciclo eleitoral.

Os grandes números das contas públicas, conhecidos hoje, permitirão compreender melhor a origem dos recursos públicos que permitem interromper em 2009 um ciclo de quase uma década de medidas e mensagens de aperto das contas públicas."

Alguém tem pagar estes disparates, porque o dinheiro não cai do céu…

O orçamento tinha um cariz expansionista porque ainda há quem pense que a principal forma de dinamizar uma economia é incentivando o consumo e isso só se consegue dando um maior poder de compra à população em geral (e as partes a bold comprovam mesmo o que eu digo). Já outros acham que a única forma de melhorar uma economia é cortar, cortar, cortar em todos os sectores, excepto em relação ás empresas e à banca. Escusado será dizer que as famílias com menos dinheiro disponível comprarão menos e acabarão por afectar negativamente o sector produtivo, que por sua vez (devido a essa redução do consumo) poderá ter que fechar postos de trabalho, agravando ainda mais as condições da população em geral. Mas isto são só balelas de um “comunista” que nunca votou no PCP.

Mas qual sector produtivo? Que sector produtivo se consegue criar em Portugal nas actuais circunstâncias? Há muito português que quer empreender, mas até parece que por cada português empreendedor, há um português preso ao sistema, quer seja desempregado ou a viver do RSI… e isto custa dinheiro.

Como também custa dinheiro a actual infra-estrutura de transportes…

Portugal podia há muito tempo ter convencido a Espanha e ser um sério concorrente à Holanda dada a nossa situação estratégica no planeta, mas os caríssimos governantes que temos tido nestes 100 anos de República ainda não repararam no potencial que o nosso país pode ter como plataforma logística…

Temos a costa, temos os portos, temos o tráfego, só precisamos de fazer as linhas férreas e ter os espanhóis a fazerem a parte deles. E claro, ajustar a fiscalidade, como fizeram os Países Baixos. Não é por acaso que muitos operadores logísticos desembarcam a mercadoria em Amsterdão ou Roterdão e depois trazem-na de camião. Ecologicamente criminoso, mas financeiramente vantajoso.

Aí está a million dollar question ao quadrado! Nenhum, ou melhor, muito poucos, ou então cria-se de facto esse famigerado “sector produtivo”, batem-se palmas e palmas, clama-se vitória, fazem-se festas, cortam-se umas quantas fitas de inauguração, tiram-se umas fotografias, e depois não faltará muito até esta falir, porque é virtualmente impossível essa empresa ajustar-se para manter a competitividade, ou então acabar por ir de joelhos para o Estado e pedir dinheiro e dinheiro. Temos um exemplo de produção nacional paralisada por incapacidade de ajustamento, os Estaleiros de Viana. Porque quem lá trabalha, administrador ou da área operacional, julga estar no direito de obrigar o contribuinte a financiar-lhe o emprego. Ou como, mais um exemplo muito elucidativo, um tipo qualquer do PCP ou do BE, e se outro de outro partido, PSD ou CDS, o fez também merece ser alvo de críticas, ficou muito chateado porque a CP decidiu desactivar um serviço - uma linha - que, além de um prejuízo de centenas de milhares de euros todos os anos, transportava…9 pessoas.

Novamente sobre a questão da produção nacional, é correcto deduzir que o sector têxtil, historicamente muito importante e em tempos economicamente relevante para Portugal, é um sector de produção nacional. Foi Cavaco Silva quem o destruiu? Então quais as razões que têm provocado a falência deste sector em Portugal, nomeadamente na década que agora findou? China, talvez o nome da razão central, sendo que isto se deve no fundo à força da concorrência externa! Sendo assim, o que leva alguns a crer que agora, não se sabe como seria feito, a produção nacional resultaria? As condições económicas são outras? O crédito está agora mais acessível do que em meados de 2000? Portanto, estamos então a falar de produção nacional à Estaleiros de Viana: está lá mas não surte qualquer benefício económico, antes e exclusivamente prejuízos.

Se queremos exportar mais, isto é elementar, a empresa portuguesa em questão terá de oferecer ao comprador condições melhores que outras empresas. Logo aí a empresa portuguesa, por força da paralisante economia portuguesa, parte em desvantagem.

A TAP, agora um símbolo empresarial português, assim o é porquê? Porque antes gabava-se da sua falência transversal, embora tivesse um imponente Boeing 747, ou porque a sua gestão passou a basear-se na maximização do lucro, permitindo todos os ajustamentos, ou quase todos, necessários a torná-la mais eficiente? Portanto, a TAP é o que é hoje não porque é uma boa empresa pública, mas porque é uma empresa pública gerida como uma privada. No entanto, os anos de loucura pública, com cerca de 50% de pessoal a mais e uma factura de quase mil milhões de euros, tornaram irreversível a necessidade de privatizar.

É um dos primeiros conceitos económicos que se aprende na universidade: incentivos.

E “incentivos”, normalmente, diz respeito a aspectos de liberdade económica: desburocratização da economia (criar empresas facilmente, por exemplo), sistema fiscal (que não tem que ver necessariamente com impostos altos, mas com um regime fiscal simples, sem um repertório infindável de clausulas), e por aí fora. E o que dizer da regulação em Portugal? Exactamente, BPN, BPP…

Business Freedom = Liberdade

Todos os políticos do pós-25 de Abril, incluindo Cavaco Silva, aproveitaram para expandir a importância do Estado na economia. E nem o processo de transição política espanhol soubemos copiar. Preferimos dar azo à veia marxista. Os Espanhóis despejaram Franco, que por sua causa destruiu metade da Espanha e conseguiu colocar um país europeu a viver quase como um país do continente africano, adoptaram uma solução sem recurso à extrema-esquerda (esta é mais relevante porque é a ideologia que combateu a Falange) e produziu um acordo histórico entre patronato e sindicatos. Os Espanhóis enriqueceram. Tornaram-se relevantes no cenário europeu, de tal forma que é impossível a Espanha, no actual contexto de integração económica e política, sequer contemplar um default.

E pude agora encontrar uma afirmação, que se encontra no 2º paragrafo da página 207 do livro “Economia Portuguesa”, do autor Abel Mateus, também ela muito explicativa sobre como funcionava a banca quando esta se encontrava sob controlo exclusivamente governamental, e depois de esta ser privatizada:

"O movimento de privatização da banca atrás referido, vem, por seu turno, intensificar a concorrência no sector e criar, pela primeira vez, as condições para um funcionamento eficiente do mesmo."

Expressões-chave: intensificar a concorrência; condições para funcionamento eficiente.

Já que alguns fazem crer, naturalmente de forma errada, que a banca pública é boa, que a sua gestão é superior à privada, indo até cair no abominável de afirmar que toda ela deve ser estatal, por que razão a CGD não é o banco português com os melhores rácios, principalmente o de liquidez?

Mais uma tabela que expõe a “crueldade” das economias de princípios liberais:

Tão evidente! Nem vale a pena sugerir comparar os países acima demonstrados com a lista dos 10 mais economicamente livres, ou o esforço merece ser novamente considerado?

[size=15pt]Mas se assim é, qual é a razão para a imprensa e demais opinantes chamarem liberais a ministros e governos de ideologia social democrata que aumentam impostos, revelam fobia de liberalizações económicas em inúmeros sectores e vão participando activamente no processo de centralização de poder europeu?[/size]
:whistle:

Dilma, a maluca:

http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2011/01/03/dilma-vai-privatizar-novos-terminais-de-aeroportos-353438.asp

Os “ganhos socialistas” mencionados no Avante!:

http://www.dailymail.co.uk/news/article-1313123/Robert-Mugabes-darkest-secret-An-800bn-blood-diamond-run-Chinas-Red-Army.html

Pena que a China não mereça de alguns o tempo de conflito e de protesto que estes se prontificam a destinar sempre aos EUA.

A distinção entre publico e privado e esquerda e direita toldam-te a visão, danielw… Se a TAP melhorou a sua produtividade foi porque passou a ser melhor gerida (e nao para a “maximização do lucro”, antes para “melhorar a eficiência” que é um conceito bem diferente). A CP é um exemplo de uma empresa mal gerida tal como milhares de empresas privadas (é por isso que vão à falência), ou seja, nao é por ser publica, ela é simplesmente mal gerida.

?

Aumentar os níveis de eficiência é um sinónimo empresarial de maximizar o lucro. Como é que maximizas o lucro sem melhorares a eficiência? O objectivo final é a maximização do lucro, e é na procura por este objectivo que a administração delineia a estratégia necessária, que depois é cumprida pela parte operacional da empresa.

A gestão pública não é como a privada, rege-se por objectivos diferentes, pelo que são claras as distinções, como preto e branco, entre gestão pública (que é tecnicamente denominada por not-for-profit/not-profit management) e gestão privada. O chamado “serviço público” entra na primeira categoria.

Porém, vai uma diferença abismal entre uma gestão de alguns milhões de euros negativos e uma gestão de milhares de milhões de euros negativos, de ano para ano, sem que se faça nada para melhorar os resultados.

O Fernando Pinto que o diga:

[b]Com melhores ou piores resultados, com ou sem crise de combustíveis, a TAP é hoje em dia com a gestão de Fernando Pinto uma empresa melhor...[/b] Quando cá chegou no ano 2000, encontrou uma companhia aérea que fazia voos de “ida e volta” na Europa e que situava oitenta por cento da sua facturação no mercado interno. Passados estes anos a TAP tem em Lisboa uma placa giratória de razoável importância, estabeleceu uma importante operação para o Brasil, consolidou e reforçou a sua presença em África, integrou uma companhia aérea para operar cidades de média dimensão passou a maioria da sua facturação para o mercado externo e graças à alteração radical dos métodos de gestão reduziu drasticamente o endividamento e mais que duplicou os [size=15pt][b]proveitos[/b][/size].

http://www.mundoportugues.org/content/1/5930/fernando-pinto-tap-vai-ser-uma-empresa-mais-solida

Terminei agora de procurar por entrevistas em que o Fernando Pinto caracterizasse a sua forma de gestão, e não esperava, admito, encontrar uma tão esclarecedora:

A TAP está melhor agora do que quando chegou em 2000? Quando cheguei, a empresa não tinha capital e a situação de tesouraria mostrava que, se não fosse privatizada em seis meses, não resistiria. Era uma empresa de proveitos de mil milhões de euros, com uma frota de 30 aviões. Basicamente, a operação duplicou desde 2000. Hoje, é uma empresa que tem o seu hub (placa giratória) em Lisboa, reconhecido por todas as grandes empresas. Isso tudo aconteceu porque a [b][size=15pt]TAP tem sido gerida como uma empresa privada[/size][/b]. De certa forma, não há influências directas do Governo, imposições de mudanças internas ou, usando a palavra directa, "empreguismo". [b][b]A TAP é gerida como uma empresa que procura o lucro, como qualquer outra.[/b][/b]

http://economia.publico.pt/Noticia/com-entrada-de-grupo-financeiro-a-tap-correria-menos-riscos_1431297

Isto, para mim, é oxigénio, tão primário que é, em forma de conhecimento. Não posso deixar de rir quando alguém tenta elucidar-me sobre tão óbvios conceitos. Porque esta é a minha área, tanto no passado, na licenciatura, como no presente, tanto na Msc como na vida profissional.

Quando afirmas que a maximização do lucro não é o objectivo primordial de uma empresa, eu rio-me, claro, mas o que posso fazer senão colocar o próprio Fernando Pinto a falar sobre a mesma e sobre a empresa que se insere neste debate?

Pensa na área profissional em que trabalhas, que garantidamente não é a empresarial, e agora contempla eu argumentar contra um conceito qualquer que tu encares como básico, e que assim o seja, daqueles pedaços de teoria que nos são ensinados muito cedo na licenciatura, ainda as praxes não terminaram.

Paracelsus, não fiques chateado pela forma como te respondo em relação a esta situação. O contrário seria perfeitamente lógico e pertinente, eu, não sendo da tua área, opinar como se fosse tão erudito quanto tu, ainda por cima escrevendo baboseiras. É que, para mim, esta questão, a da maximização do lucro e como esta é a missão primordial da empresa, nem que seja pelo simples facto de que sem lucro ela não sobrevive, é tão básica como o abecedário para um professor de português. Espero eu. :great:

Podemos divergir na forma de lá chegar, mas o debate nunca chega a esse ponto.