Isso era inevitavel amigo! Não se podiam levantar ondas quando sabias à partida que precisavas deles. Se a UE presta vassalagem a esta cambada de nojentos quem somos nós para bater o pé? Ainda por cima estando sempre em situação de risco, em falência iminente…era impensável critica-los antes. Agora sim, já nos afundaram podemos por as garras de fora…no fundo já não temos nada a perder.
Critico sim o Durão Barroso como presidente da CE a não tomar medidas que passem pela mobilização dos paises da UE para combater estes chupistas do dolar!
Agora mais a sério, parece-me claro que numa altura onde o dólar está a cair haja interesse em enfraquecer o euro. E sim, é verdade que nos pusemos a jeito, mas também é verdade que estas agências seguem pressupostos obscuros na sua avaliação. É um pouco como sair à rua na Cova da Moura com um Macbook debaixo do braço: existe uma grande quota parte de responsabilidade nossa pela atitude imprudente mas quem nos rouba não pode, também, deixar de ser responsabilizado.
O Winston disse tudo. A importância que dão a esta “credível corja”, sacrificando os cidadãos portugueses e o país, só revela o bando de atrasados mentais, a vara de suínos que tem dirigido Portugal. Mas como para eles a gamela está sempre cheia, e vão comendo da mesma, no pasa nada…
Chutem os interesses estrangeiros para fora de Portugal, as maçonarias, os afilhados, as eminências pardas e os delegados enviados para nos andarem a manipular e a envenenar, e reconstruam um País com Saúde, com Justiça, com Desenvolvimento, um País melhor que os demais. Mas não é isso que eles querem.
O que é bom é ir comendo o caviar da gamela, enquanto os mais desfavorecidos se têm de orientar com subsídios e salários mínimos, se tiverem a sorte, dentro do azar, de poder contar com eles.
Sistema de trampa. Políticos de trampa. Porcos de trampa.
[mod]Agradecia que passasses a ser mais contido nas expressoes utilizadas. Futuras mensagens deste teor serao apagadas.[/mod]
O problema é que são mesmo isso, opiniões. É claro que são vistos como o único médico numa aldeia onde toda a gente está doente, mas continua a ser apenas uma opinião. (é óbvio que quando esse médico diz que "na minha opinião, se beberes isso, vais morrer… um gajo pensa… mas é apenas uma opinião).
Eu pergunto, porque raio não há mais médicos na aldeia?
E porque raio se continua a fiar em quem não viu um elefante adulto numa sala de 30m2, sendo que, ainda por cima, o raio do bicho estava a partir tudo?
A alta finança, para mim, é um mistério…
Agora já mais a sério, não concordo que haja qualquer responsabilidade em sair à rua, qualquer rua de qualquer bairro, com um MacBook na mão ou um colar de diamantes no pescoço. A responsabilidade é sempre de quem rouba. Essa ideia de que alguém e põe a jeito… Isso é a mesma história do “saiu à rua de mini saia… eram 2 da manhã…” Não!
Nós somos responsáveis pela nossa ruína, somos responsáveis pela nossa dívida, mas nunca podemos ser responsáveis por quem nos quer empurrar ainda mais para a ruína e impedir de pagar as dívidas. Não existe quota parte, a responsabilidade é toda de quem o faz!
opiniões essas que de vez em quando até são compradas e tal.
acho que toda a gente sabe que a standard & poor´s foi apanhada a receber dinheiro em troca de ratings positivos, toda a gente sabe que diziam que a Islândia e lehman brothers vendiam saúde.
outra coisa, apenas com medidas recessivas nunca teremos crescimento económico, quem não tem crescimento não consegue pagar dividas…
A Europa continua a fiar-se nesse médico porque é preguicosa, até porque é inegável que o eldorado prometido pela lógica liberal americana do crédito e investimento desregulado (que agora se tem vindo a mostrar um vício pior que a droga) proporcionou um nível de conforto e estilo de vida bem saborosos nas populacões de alguns países, muito acima das suas possibilidades. Agora percebem que se calhar é um bocadinho “selvagem” a mais, um bocadinho solidário a menos, sobretudo quando se passa por dificuldades, mas ninguém quer fazer um downgrade, anda tudo a tentar fugir com o rabo à seringa.
A única safa a Portugal seria a existência de um mercado de capitais que se regesse por critérios que não os do neo-liberalismo americano, ou melhor, que pelo menos tenha em conta outros factores que não apenas as dívidas, déficits e superávidos das financas e economias, mas também parâmetros de desenvolvimento das populacões que permitam fazer uma análise mais justa e menos redutora para ser possível diferenciar os países e alocar recursos para necessidades específicas e não apenas “despejar” dinheiro à chapa X e depois cobrar de forma cega e insensível.
Os chineses parece-me que abriram os olhos a tempo e cheira-me que a Europa está desesperadamente a tentar criar essa tal alternativa, mas temos de ver que já vem tarde e mesmo que a implementassem hoje vão ter provavelmente de passar décadas até este sistema intrincado de créditos/dívidas/empréstimos regido por predadores se diluir até ao ponto do inofensivo.
O que tem de se perceber também é que por muito chocante, de mau tom, inconveniente e manipuladora que seja esta opinião emitida pela agencia de rating não podemos olhar para ela como totalmente surreal.
Neste momento Portugal é um pais que apresenta um risco de investimento altissimo, fruto dos juros altissimos e das medias de austeridade impostas.
Também eu não tenho grandes duvidas que Portugal terá de se vergar ao FMI, renegociando a divida e pedindo mais dinheiro num espaço de dois anos. Também eu sou da opinião que comprar divida publica ao nosso pais nao traz neste momento qualquer vantagem porque a hipotese de sairmos da recessão parece-me francamente longe!
Todo o mercado europeu é culpado de andar anos a fio a seguir as pisadas americanas no que toca a endividamento, principalmente no ramo imobiliario. Os sucessivos governos do nosso país têm continuado a sobrelotar este endividamento, a negociar com a banca como pobres que somos e sempre com sacrificio dos mesmos. Foi-se tapando o sol com apeneira enquanto deu e ate nas ultimas eleições criticou-se o PEC4 sem se oferecer soluções.
Neste momento estamos condenados aos olhos das agencias financeiras e não temos os possiveis investidores a olharem para o lado com mais segurança. Somos de todo um pesadelo fiscal para qualquer um e navegamos num barco sem rumo.
A solução não passa neste momento por nós, as medidas a tomar têm de partir de toda a UE e se isso vier a acontecer cabe-nos a “nós” aproveitarmos isso para inverter o rumo.
Governar é escolher, decidir, e existe um dado, tão evidente que é, sórdido e criminoso, que nem merece demasiada reflexão: o Governo chefiado por José Sócrates é responsável por quase 50% da dívida pública, ou seja, Portugal sofreu da parte desse intrujão uma espécie de golpe Madoff.
As empresas públicas, nomeadamente as empresas do sector dos transportes, são as mais fiéis clientes dos mercados financeiros, e agora querem colocar culpa, parte substancial dela, nas agências de rating? Quem assim se endivida sem acautelar o necessário a pagar a dívida, o caso de Portugal, acaba por garantir um lugar no Hotel Amargura e Pobreza.
A única questão é que não é possível diminuir (ou evitar o crescimento da divida) numa situação em que a Economia está em recessão, havendo um resultado orçamental que é influenciado pela conjuntura (temos que socorrer os mais desfavorecidos) e que já de si é cronicamente deficitário, com juros proibitivos a partir de certa altura e que nos arrastaram para mais uma crise e mais austeridade.
Boa parte daquilo que nos aconteceu era inevitável, e não teve que ver com a nossa actuação ou pelo menos da actuação na última legislatura.
Precisamos de tempo e de cumprir aquilo que acordámos. Não há milagres e não é em 3 anos que conseguiremos resolver tudo.
Esse gráfico é enganador, diz que o PS andou a estoirar dinheiro (é verdade) e o PSD estabilizou. O sotôr Soares, que considero um dos maiores políticos portugueses de sempre, apanhou um Portugal pós 25 de Abril. O sotôr Cavaco apanha os camiões de guita da UE, assim também eu! Não esquecer que ele foi o responsável pela escalada dos ordenados da função pública contribuindo para esta máquina gorda e preguiçosa que temos hoje. O sotôr Sócrates foi um erro de casting… Não esquecer aqueles primeiros anos depois de 2000 onde a dívida desceu à custa da venda de tudo e mais alguma coisa! Resumindo e concluindo, nenhum vale um peido furado! Ah… só se formos buscar a frase de Medina que disse que o melhor gestor foi o Salazar, precisamos de um! De quê de um gestor decente ou do Salazar? :twisted:
O gráfico é enganador porque falta ali a balanca comercial e o crescimento anual do PIB. Por exemplo, pelo gráfico poder-se-ia concluir facilmente que o Guterres foi o melhor primeiro-ministro que tivemos no que à dívida diz respeito. ;D (deixo o Salazar de fora porque foi num período colonial e portanto num contexto completamente diferente do democrático).
Mas como já andei a sobrepor os gráficos recorrendo ao TradingEconomics deu para ver que no final do período Cavaco, com o PIB a iniciar um fortíssimo crescimento, conseguimos ainda assim a proeza de disparar também na dívida… isso é que foi ser mãos largas hein?
A performance do governo não se mede pela divida (é um indicador importante), nem pelo cresciento da economia (se bem que este talvez seja mesmo o mais importante).
Depois o gráfico tem em conta quer a balança comercial quer o PIB porque é medida em percentagem, e é assim que deve ser analisada. É apenas mais um indicador entre muitos que podem ser económicos ou não e que devem ser analisados para aferir da qualidade do governo.
O que eu quero dizer é que as variações da divida em % dizem pouco, uma vez que, por exemplo, uma descida pode dever-se ao facto do país se endividar menos ou simplesmente do PIB crescer mais… Nos últimos 2 anos Portugal até pode nem ter feito crescer a divida por aí e alem, só que o nao crescimento do PIB dá cabo do gráfico e parece que nos fartámos de endividar.
Assim de cabeça e olhando para os livros de história, de 1860 a 1865 o Duque de Loulé aumentou a dívida pública em cerca de 10% (os valores são aproximados), mas nos 6 anos seguintes o país parece que andou às turras (o Século XIX é o século que menos gosto na nossa História e o que menos estudei ou li acerca) e as consequências manifestaram-se num aumento de 50% para 80%… Curiosamente, com Fontes Pereira de Melo, o país gastou imenso em auto-estradas e pontes de betão, perdão, em estradas, caminhos de ferro e telefones e telégrafos e pontes também. Mas a % do PIB durante o seu primeiro governo pouco ou nada aumentou. E nos governos seguintes deve ter subido mais 5%… Mas o país não aguentou o esforço… e em 1891 teve de fazer um default parcial ou entrar em bancarrota parcial: http://economia.publico.pt/Noticia/portugal-ja-declarou-bancarrota-parcial-em-1891-e-saiuse-bem_1460267 O preço de recuperar o atraso de séculos, que só um tal de Marquês de Pombal tentou combater com algum sucesso, tinha-se feito sentir.
Curiosamente ou não, o Rei D. Carlos e os seus governos baixaram a % do PIB de quase 90% para menos de 70%, mas a Primeira República viria a “estragar” todo este trabalho… Com Salazar, primeiro nas finanças, depois como presidente do conselho, foi um ver se te avias e viu-se % do PIB cair por aí abaixo. E mesmo com uma guerra colonial que nos custava tanto em vidas, a economia estava a crescer. Mas não havia liberdade…
Em seu nome veio a revolução dos cravos e o resto do gráfico fala por si. E quando o PS está no poder, uma coisa é certa, é só gastar, gastar, gastar. Ao menos Cavaco usou o dinheiro que outros países estupidamente atiraram para Portugal ou Grécia, dinheiro que estes países não souberam aplicar com critério. Quantos empresários não o usaram para carros ou casas?
Mas Sócrates atirou-nos ao tapete e nada lhe vai acontecer… :wall:
Entretanto, Portugal e a Grécia continuam a não declarar falência e isso está a deixar muitos apostadores ansiosos:
Mas pouco ou nada o país cresceu na última década e isso mostra como as políticas dos governos foram incapazes de criar um ambiente que crie prosperidade no país. A Justiça não funciona, os tribunais funcionam pior e há leis em barda “cagadas” pelo parlamento sem parar, a Fiscalidade está sempre a mudar e a piorar e quem tem dinheiro para investir, dificilmente é atraído por Portugal… Junta a isto uma fuga de gente qualificada e agora mais medidas de austeridade e dificilmente vamos lá…
Vai ser preciso cortar tanto, mas tanto na despesa do Estado para sobrar dinheiro para o serviço da dívida e para que os impostos baixem, por forma às empresas ficaram menos asfixiadas… E lembrar que a banca apostou no crédito à habitação e que imobilizámos quase por completo a nossa sociedade que agora temos imensa gente com “sapatos de cimento” bem pesados…
São tantos os factores que nos levaram a esta situação, que não é por as agências de rating nos considerarem L-I-X-O que a coisa ficou pior. Há quem esteja muito indignado que agora as agências de rating nos classifiquem de L-I-X-O, mas o que é certo é que tiveram tantas oportunidades para o fazer e não o quiseram fazer. É que o rei há muito que vai nú…
Estas agências precisam de uma ensinadela, mas tal só acontecerá se a Europa em peso “cagar” nelas e de alto. Ignorar para sempre tudo o que digam, mesmo que em certas ocasiões até possam estar correctas. Mas não são só elas o que mais há de corrupto na alta finança mundial, isso podem ter a certeza. Olhem só para a teia de interesses de um Goldman Sachs com os interesses políticos de Washington por exemplo…
qualquer ligação do aumento da divida ao desmantelamento do aparelho produtivo é mera coincidência :mrgreen:
obrigadinho, shôr cavaco, guterres e afins por nos meterem a importar bens que antes produzíamos :great:
sem crescimento económico, e precisamos de crescer no mínimo uns 3%/ano, estamos bem tramados.
Acho que ainda não postaram o vídeo aqui. Nunca tinha ouvido falar do documentário, mas já está na lista para ver. Se isto é mesmo verdade (e, infelizmente, acredito que sim), então isto é um nível de jogo que não fazia ideia existir. E ,infelizmente, ninguém pode fazer nada contra ele :inde:
Eh pá, que venhas aqui fazer campanha pelo PSD, do qual és apoiante assumido, tudo bem, antes isso que dissimulado. Agora da parte de quem tem formação em Economia vires com desonestidade intelectual do mais alto grau disfarçada de gráficos “que mostram tudo”, fica-te mesmo muito mal.
A criação de dívida pública é um processo que tende a ocorrer em espiral. Ou seja: quando é preciso pagar juros ou resgatar dívida pública que foi criada há anos - e Governos - atrás, uma das soluções, e por vezes a única fazível, é criar mais dívida pública para arranjar dinheiro para pagar. É a Filosofia do “Quem vier atrás que feche a porta?”. Sem dúvida. Mas alternativas reais, existem? Obviamente que é preciso cortar na despesa e tentar aumentar na medida do possível as receitas, mas isso não resolve o problema do stock acumulado, sobretudo quando não se pode optar pela via do “Orgulhosamente Sós” do Tio António de nada saudosa memória.
Se quiseres contar a história toda, colocas aqui as causas do aumento da dívida pública ao longo dos anos. As PPPs, que arrancaram em força nos Governos do Guterres, são um factor? Sem dúvida. E o sistema remuneratório da função pública (não estou a falar apenas dos níveis, mas também dos esquemas de aumento automático) forjado nos Governos do Sr. Silva? Não teve? Houve um estudo do Banco de Portugal (ese perigoso reduto de malfeitores socialistas) que aferiu qual foi o Governo mais despesista durante um período alargado. Apareceu algum dos de Guterres à frente? Surpresa, não. Foi o de Durão Barroso, com a Dama de Ferro à portuguesa ao leme das Finanças.
As Finanças do País estão num limbo e não vai ser fácil recuperar. Agora reescritas da História à boa maneira estalinista-laranja, podem tentar, mas há quem tenha memória e não se deixe enganar por fogos fátuos.