Política Internacional (Part 1)

Para reativar o tópico:

[b][size=15pt]Partidos gregos pró-austeridade vencem sem maioria[/size] [/b] As sondagens à boca das urnas dão a vitória da Nova Democracia (ND), um forte recuo dos partidos pró-austeridade e a entrada da extrema-direita no Parlamento. PASOK pode perder segundo lugar para a esquerda radical.

A ND de Antonis Samaras está creditada com 20 a 17 por cento dos votos e o PASOK (socialista) de Evangelos Venizelos entre 14 e 17 por cento. Estes dois partidos integram desde novembro o governo de coligação cessante dirigido pelo tecnocrata Lucas Papademos.

Os dois partidos recolhem entre 31 e 37% dos votos, contra 77,4% em 2009. Caso se confirme, torna-se quase impossível a formação de um governo de coligação pelos dois partidos.

A coligação da esquerda radical Syriza consegue entre 15,5 e 18,5% dos votos, podendo roubar ao PASOK o segundo lugar.

O partido neo-nazi Chryssi Avghi vai entrar no Parlamento, depois de ter obtido entre 6% e 8% dos votos, segundo a sondagem à boca das urnas. Nas últimas legislativas, o partido não tinha ido além dos 0,29%.

http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=2486783&seccao=Europa

[b][size=15pt]Hollande promete trazer a "mudança" aos franceses[/size][/b]

O socialista recebeu 52,7 a 51,8% dos votos dos franceses, segundo estimativas à boca das urnas. Ao derrotar o atual inquilino do Eliseu, o conservador Nicolas Sarkozy (48%) volta a pôr um socialista na presidência de França após 17 anos.

“Os franceses acabam de escolher a mudança ao eleger-me para a presidência”, afirmou François Hollande diante dos seus apoiantes em Tulle, no centro de França. O socialista acrescentou ter “noção de honra e da tarefa”. E, no seu bastião onde votara de manhã, disse ainda comprometer-se “a servir o meu país, com a exemplaridade que esta função requer”. “Serei o Presidente de todos!”, resumiu.

Hollande afirmou ainda que “a Europa está a olhar para nós” e acrescentou: “a austeridade não pode ser uma fatalidade”. E continuou: “No momento em que os resultados foram conhecidos muitos países europeus respiraram de alívio, foi um sinal de esperança”.

Enquanto isso, na Praça da Bastilha, em Paris, gritava-se: “Sarko, c’est fini!” (“Sarko, acabou!”). Milhares de partidários do socialista François Hollande juntaram-se sob um céu onde as nuvens ameaçavam rebentar em trovoada no mesmo local onde a esquerda francesa se reunira há 31 anos para festejar a eleição de François Mitterrand. Com a vitória de hoje, Hollande torna-se assim no primeiro socialista no Eliseu desde a saída de François Mitterrand, em 1995.

Pouco antes, Nicolas Sarkozy já havia concedido a derrota na segunda volta das presidenciais francesas. “França tem um novo presidente da República, é uma escolha democrática, republicana. François Hollande é o novo Presidente de França e deve ser respeitado”, afirmou.

Diante dos partidários reunidos em Paris, o ainda inquilino do Eliseu garantiu: “Preparo-me para voltar a ser um francês entre os franceses”.

http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=2486887&seccao=Europa

Bem, parece que a extrema-esquerda grega se prepara para formar governo, depois do Antonis Samaras não conseguir formar Governo.

Caminho aberto para a Grécia sair do Euro…

Penso que eles não querem sair do Euro. Querem primeiro recuperar o país e depois pagar a quem deve mas sem sair do Euro.

[youtube=650,535]http://www.youtube.com/watch?v=Jb0oeCpDOPY[/youtube]

caraças, não encontrava este tópico ^^

A [u][b]Nova Democracia, partido que enganou a Europa com a sua contabilidade criativa e que depois ajudou a destruir a economia grega com a sua austeridade[/b][/u], acusa o Syriza, dois dias depois das eleições, de lançar da Grécia no caos. Há gente que não tem mesmo vergonha na cara. Ainda nem governo conseguiram formar e já são os culpados do que esta gente andou a fazer na última década.
[url]http://arrastao.org/2527645.html[/url]
[b]Em Fevereiro[/b] [b]Alexis Tsipras[/b], dirigente do Syriza, [b]endereçou uma carta aos chefes dos estados-membros do Eurogrupo, ao presidente da Comissão Europeia, ao presidente do Conselho Europeu, e ao presidente do Parlamento Europeu[/b], explicando muito bem ao que vinha e que o governo da ND/PASOK e outros não tinha legitimidade democrática para assinar compromissos internacionais.

Hoje andam a fazer de conta que não leram. A democracia quando é contra nós é uma coisa muito aborrecida.

A Carta de Alexis Tsipras

Excelentíssimos senhores e senhoras,

Envio-vos esta carta para alertar-vos para uma questão de ordem democrática de urgente importância para a Grécia. Tem a ver com o compromisso assumido nos últimos dois dias pelo governo Papademos, chefiado pelo sr. Lucas Papademos. Permitam-me que vos recorde que se trata de um governo não-eleito, que não tem apoio popular e atuou consistente e conscientemente contra a vontade do povo grego. Este governo não tem legitimidade democrática para comprometer este país e o seu povo nos próximos anos e as próximas gerações. Este défice de legitimidade está em conflito com a rica tradição democrática dos vossos próprios países. A manter-se desta forma, tornar-se-á um mau precedente para a Grécia e para o conjunto da Europa, que, acima de tudo, têm uma herança comum de tradições políticas e democráticas que precisam ser respeitadas. Por maior que possa ser a gravidade das circunstâncias atuais – em relação às quais há espaço para divergência de opiniões – elas não podem de forma alguma cancelar a democracia.

A falta de legitimidade democrática do governo Papademos deriva dos seguintes factos:

– Os dois partidos políticos que apoiam o governo e participam nele não têm mandato popular para comprometer a Grécia com tratados e acordos desta natureza. Os seus representantes foram eleitos nas últimas eleições de outubro de 2009, baseados em programas políticos totalmente contrários às políticas que foram seguidas pelo anterior governo de Papandreu, bem como às que estão a ser negociadas hoje com a UE, a troika e o FMI pelo atual governo. Os dois partidos que hoje constituem o atual governo têm um registo histórico de pilhagem dos recursos públicos e são responsáveis pela atual situação económica.

– O povo grego foi sistematicamente desinformado e enganado sobre a intensidade e a duração das medidas de austeridade, desde a sua primeira implementação em 2010. Consequentemente, retirou a confiança no sistema político grego. Mais ainda, o amplamente admitido – dentro do nosso país e no exterior – fracasso óbvio destas medidas para enfrentar com sucesso os problemas fiscais que supostamente resolveriam nestes últimos dois anos e no período de cinco anos de aprofundamento constante da recessão, legitimou mais ainda a exigência de uma mudança de política, de forma a restaurar um crescimento socialmente justo e, assim, a perspetiva de uma racionalização fiscal.

– Mais especificamente: o governo não-eleito de Papademos apenas fornece um mínimo de informação, às vezes mesmo enganadora, no que diz respeito ao acordo que secretamente negoceia. Não iniciou, nem permitiu que começasse qualquer discussão informativa e pública acerca dos compromissos de longo prazo extremamente graves que se seguem. A Democracia Grega foi assim privada do direito, protegido constitucionalmente, de fazer uma avaliação detalhada das consequências do acordo assinado. O chamado “segundo resgate” foi votado através de processo ultra-expedito de emergência, no quadro de uma sessão parlamentar num domingo. O principal objetivo desta sessão foi a exigência, feita pelo governo, de uma autorização que é uma carta branca para assinar documentos quase em branco, que vão comprometer o país nos anos vindouros.

– Apesar do nível de falta de informação sobre estes acordos, o seu conteúdo parece ser tal que compromete o povo grego para as gerações vindouras. Para um tal compromisso, qualquer governo deveria pelo menos pedir um claro e renovado mandato.

– Apesar do nível de falta de informação sobre os movimentos do governo, a vontade do povo grego, expressa numa multitude e variedade de formas, é quase unânime em se opor a eles. Especificamente, durante os últimos dois anos, o povo da Grécia, por todo o país, demonstrou a sua oposição às políticas do governo, através de, entre outros meios, repetidas greves gerais e manifestações, ocupações, envio de cartas e mensagens eletrónicas, e outras formas de comunicação pessoal com os deputados. O governo grego não só escolheu ignorar a voz do seu povo, como também tentou mesmo sufocá-la, por vezes até de forma violenta, para dar continuidade, de forma antidemocrática, às políticas que se demonstraram desastrosas para a sociedade e a economia gregas.

Por todos os motivos acima expostos, notifico-vos que o povo grego, assim que restaurar o direito de exprimir democraticamente a sua vontade e reconquistar o controlo sobre as instituições democráticas, irá com toda a probabilidade reservar o seu reconhecimento ou o cumprimento destes acordos que o atual governo planeia aceitar. Especificamente, o povo grego não aceitará qualquer perda de soberania, o envolvimento estrangeiro em assuntos internos da Grécia ou a venda em larga-escala das empresas públicas, da terra e de outros bens que o atual governo se prepara para aceitar.

Alexis Tsipras

Presidente do grupo parlamentar do Syriza


http://aventar.eu/2012/05/08/a-carta-do-syriza-aos-donos-da-europa/#more-1147815

Quando não nos respeitam, e querem impor algo, qual será a resposta?

[b]Barroso Warns Greece: Only Choice “Austerity” or “Default”[/b]

“The programme countries, they have no alternative - except disorderly default, which I think is not an alternative - than to pursue courageous fiscal consolidation measures,” Jose Manuel Barroso told reporters in Brussels. “Growth and consolidation, we need both.”


http://en.europeonline-magazine.eu/lead-barroso-warns-greece-austerity-or-default-only-choiceeds-releads-with-barroso-adjusts-slugs_208459.html

[img width=640 height=284]http://i.imgur.com/Swyyul.jpg[/img] [img width=460 height=276]http://i.imgur.com/Jjp9L.jpg[/img]

Propostas radicalmente radicais de um partido extremamente extremista e radicalmente radical, o Syriza
Quem rejeita um governo baseado nestes pressupostos?

  1. Imediato cancelamento de todas as medidas vigentes de empobrecimento, como cortes nas pensões e salários;

  2. Cancelamento de todas as medidas vigentes que vão contra os direitos fundamentais dos trabalhadores, como a abolição dos contractos colectivos de trabalho;

  3. Abolição imediata da lei garantindo imunidade aos deputados e reforma da lei eleitoral (principalmente a questão dos 50 deputados bónus para o partido vencedor);

  4. Investigação aos bancos gregos e imediata publicação da auditoria feita ao sector bancário pela BlackRock;

  5. Uma comissão de auditoria internacional para investigaras causas do défice público da Grécia, com uma moratória em todo o serviço de dívida até serem publicados os resultados da auditoria.

Os media andam histéricos com o radicalismo do partido que ia ganhando as eleições na Grécia. Esquecem-se de que o partido de direita que ganhou as eleições desistiu de formar Governo ao fim de poucas horas. E claro, defende as medidas de austeridade que levaram à destruição do país. Com propostas destas, quem é verdadeiramente responsável nesta situação? A direita “responsável” que levou a Grécia ao fundo ou a esquerda “radical” que a quer salvar?


http://arrastao.org/2527285.html

Mas o default não ia ser pior para o resto dos países que para a Grécia? É que iam ficar sem os milhões todos que lhes emprestaram…

E a Islandia foi ao default e agora esta-se a por bem outra vez ::slight_smile:

Não percebo muito disso, daí estar a perguntar.

Na Argentina e creio que o Equador fizeram o mesmo, é só comparar antes e depois

Melhor ou pior?

Um coisa é fazer o default controlado outro é faze-lo porque já não há mais nenhuma alternativa.

O que algumas pessoas argumentam é que todas as medidas de austeridade que estão hoje a ser tomadas levaram, provavelmente, mais tarde ou mais cedo, ao default. Ora se essas mesmas medidas levam a uma situação de bancarrota, será menos doloroso assumir já que não é possível pagar a divida(renegocia-la) e procurar “começar de novo”.

A situação dos países da América do Sul é um exemplo. A Argentina conseguiu recuperar e voltar a crescer, mas o caminho para lá chegar, julgo que não foi propriamente fácil.

Foi tudo menos fácil. Se a Grécia sai do Euro, o que lhe acontece de imediato é provavelmente a desvalorização abrupta da moeda. A inflação sobe de repente a níveis absurdos (ou seja, os preços sobem muito muito muuuuuuuuuuuuuuuuuitoooooo!! em pouco tempo) e por isso é como se derepente toda a gente ficasse instantaneamente pobre.

Por exemplo, a Argentina atingiu em poucas semanas os 20262.8% de inflação. Vou repetir, a Argentina atingiu uma inflação de 20 mil por cento, portanto, num exemplo simplista, ias ao supermercado e um pacote de arroz que custava 5€ passava de repente a custar 1000€. Desde então teve mais um “pequeno” pico de 40% em meados de 2000, mas tem-se mantido na casa dos 10% por ano. A Islândia atingiu quase 20% de inflação durante a crise de 2008. As pessoas deixaram de poder comprar as coisas normais, casas então nem pensar, perderam reformas e poupanças porque os bancos foram ao ar e por aí fora.

Acredito que na Grécia o choque não fosse tão grande, mas seria sempre um choque, talvez de igual proporção ao que ocorreu na Islândia. Além disso, como a Grécia não está isolada, essa saída provocaria quase de certeza a falência de alguns bancos europeus com dinheiro lá enterrado (na Islândia houve molho com o Reino Unido porque a banca inglesa tinha - e tem - muito do seu dinheiro enterrado lá e depois quiseram recuperá-lo em libras inglesas em vez de assumirem as perdas pela desvalorização da moeda islandesa).

O argumento contra isto é que a solução actual também não é solução, porque acaba por ser um “empobrecimento” forçado, só que reduzindo pelo lado dos salários (em vez de se aumentar os preços)… e dilatado no tempo, ou seja, em vez de ser numa questão de semanas, vai ser numa questão de 20 ou 30 anos. Chegados ao fim dessas 3 décadas e Grécia e Portugal estarão no mesmo ponto da Islândia/Argentina/etc, ie, população pobre com poder de compra reduzido, e provavelmente já sem energia para dar a volta. No entanto terás mantido intactas e estáveis as instituições financeiras europeias e em última análise a própria Europa. :angel:

Daí este meu post:

Esta ameaça do Durão não devia ser ao contrário? A Grécia é que pode ameaçar o resto dos países com isto, não ao contrário. Principalmente porque as pessoas já não aguentam mais austeridade. Algumas devem preferir desce ao fundo do poço agora e começar a subir, do que continuar a descer durante tempo indefinido para depois ter que subir outra vez ::slight_smile:

Do ponto de vista da esquerda brasileira, o que nós desejaríamos era coligações políticas democráticas fortes para iniciar um processo de retirada desses países da crise a partir de critérios diferentes dos que estão a ser utilizados. É difícil dar opinião sobre países tão distantes de nós, mas é possível, porque todos estamos imersos num processo de globalização organizada pelo capital financeiro articulado mundialmente, que nos faz padecer de problemas análogos. A nossa experiência de fazer o contraponto a esta dominação global é sair da crise crescendo, gerando empregos, fazendo uma transição na sociedade de baixo para cima com fortes instrumentos de inclusão social e educacional. A experiência brasileira diz-nos que adoptar a receita de recessão, de desemprego e de redução das funções públicas do Estado não é boa. Causa descoesão social, radicaliza a luta de interesses na sociedade, sectariza as lutas políticas e gera desconfiança da cidadania em relação à esfera da política e isso pode comprometer as instituições democráticas a médio e longo prazo.

Ler a entrevista de Tarso Genro, Governador do Rio Grande do Sul e ex-ministro brasileiro, em entrevista ao Público:
http://ge.tt/6Ljh0SH/v/0

[b]Los duenos de España[/b]

Rodrigo Rato demitiu-se do cargo de presidente do banco espanhol Bankia, deixando atrás de si um banco que se prepara para uma injecção de 10 mil milhões de euros do Estado espanhol, mas com direito a pára-quedas dourado de 1,2 milhões de euros. Há variedades de capitalismo, mas há coisas que não mudam no capitalismo financeirizado e desigual: Rato foi ministro da economia e vice-presidente do governo do PP, tendo sido um dos arquitectos da bolha imobiliária espanhola. Ajudou uma lei de solos feita à medida da economia da construção, puxando uma economia que era dada como exemplo de disciplina laboral e orçamental e adaptação ao euro no discurso neoliberal português nos primeiros anos do milénio; uma bolha que como bom seguidor da sabedoria económica convencional Rato sempre negou, já que as forças de mercado é que sabem. Depois Rato foi para o topo do FMI, graças ao tal milagre espanhol e regressou ao sistema financeiro espanhol para ganhar umas massas. Lembram-se como se dizia que era bem regulado o sistema financeiro espanhol em 2008 e 2009? De facto, não há sistema que resista ao rebentamento de uma bolha destas dimensões, o que só mostra que o controlo público dos capitais tem de ser muito mais forte. É claro que o Banco de Espanha, tal como o Banco irmão do lado de cá, só pensa em desregulamentar as relações laborais para transferir para as classes populares os custos de um sistema financeiro disfuncional, em que só um banco custará mais do que os cortes em educação e saúde anunciados por Rajoy. Lá como cá, temos uma economia desigual, em que uma “pequena elite de 1400 pessoas, que representa 0,0035% da população espanhola, controlava recursos que equivalem a 80,5% do PIB” (Hay alternativas, p. 39). O problema é sempre o mesmo…

[youtube=650,535]http://www.youtube.com/watch?v=N7P2ExRF3GQ[/youtube]

http://ladroesdebicicletas.blogspot.pt/2012/05/los-duenos-de-espana.html

bastante melhor :mrgreen:

@paracelsus
no caso da Argentina mantinham a moeda indexada ao dólar. mas sim, a curto prazo tem impacto mas a médio/longo prazo ter capacidade de desvalorização de moeda compensa, aumento de importações por ex. Na UE, um euro forte prejudicou muito os países periféricos nesse aspecto.
Isto para dizer que a saída do Euro compensa (não devíamos ter aderido sequer) mas a modos que dá jeito que seja algo pensado e controlado :mrgreen:

Sim, depois de teres toda a gente literalmente na miséria e bateres mesmo no fundo mais fundo de todos, o que vier a seguir há-de ser sempre melhor. ::slight_smile:

No fundo estavam eles (e nós) seguindo a cartilha FMI durante décadas. deixaram de o fazer e vêem-se os resultados.
não é à toa que por norma a esperança média de vida baixa quando o FMI “ajuda” um país.

[b][size=15pt]É preciso que todos metam na cabeça que NÃO HÁ DINHEIRO![/size][/b]

… A não ser que seja para financiar a banca… ou para que uma qualquer bolha de especulação que possa por em causa o sistema não rebente… ou para um amigo do partido ou do rei…


http://5dias.net/2012/05/09/e-preciso-que-todos-metam-na-cabeca-que-nao-ha-dinheiro-a-nao-ser-que-seja-para-financiar-a-banca-ou-qualquer-bolha-de-especulacao-que-possa-por-em-causa-o-sistema/

O fracasso do FMI com a Argentina é lapidar, mas na prática vai dar no mesmo, com ou sem FMI: A Argentina chegou ao ponto da dívida ser insustentável em 2001, anunciou a reestruturação da dívida e… pronto, o resto já se sabe, foi pra default, a economia pró galheiro e as pessoas à cacetada por todo o país a quererem salvar o seu dinheiro. O que falhou na Argentina foram as políticas, tanto é que depois disso tiveram não sei quantos anos de crescimento, com a ajuda do FMI, e só cortaram a relação com este em 2006.

Por isso a qeustão não é ser ou não ser FMI, mas sim as políticas que se implementam.