PEDRO MIGUEL AZEVEDO
A SAD do Sporting, encabeçada por José Eduardo Bettencourt e pelo director do futebol Costinha, já está no terreno à procura do avançado que o técnico Paulo Sérgio tanto deseja. Nesta primeira fase da temporada, a formação leonina tem deixado transparecer que existe uma carência no capítulo da finalização e, nesse sentido, os responsáveis do Sporting não querem perder tempo para resolver o problema quando o mercado reabrir, em Janeiro do próximo ano.
O perfil do avançado pretendido por Paulo Sérgio é já conhecido e será um atleta fisicamente forte, capaz de fazer sentir a sua presença dentro da área contrária e, assim, complementar o quarteto de atacantes móveis que o plantel tem actualmente: Postiga, Liedson, Yannick Djaló e Carlos Saleiro. Nas palavras do técnico leonino, é desejado “um pinheiro”, um jogador de pelo menos 1,90 metros, que possa ser a referência ofensiva da equipa. O desejo do técnico foi expresso ainda antes do fecho do mercado, mas a falta de uma opção que encaixasse plenamente no perfil forçou o adiar do sonho. Um sonho que, recorde-se, o próprio presidente leonino, José Eduardo Bettencourt, deixou em aberto para Janeiro. Nesta altura, e ao que sabe O JOGO, os olhares da SAD estão particularmente virados para o mercado sul-americano, de onde pode surgir o tão desejado “pinheiro”. Os leões poderão, inclusive, voltar a “abrir os cordões à bolsa” como fizeram em Janeiro deste ano, embora aí falhando parcialmente o investimento devido a… Pongolle. O francês custou 6,5 milhões de euros e nunca foi uma mais-valia como, por exemplo, se tornaram João Pereira (3,5 milhões) e Pedro Mendes (um milhão).
Agora, SAD e técnico esperam ter mais sorte na aposta que for feita, procurando alguém que se assuma como um avançado sólido. Não que falte qualidade aos existentes, os quatro portugueses - e três deles (Liedson, Postiga e Yannick Djaló) até pré-convocados por Paulo Bento para a Selecção -, mas os problemas de finalização do Sporting são evidentes e têm-se sentido mais na Liga ZON Sagres, onde a equipa apenas marcou seis golos em sete partidas. O fraco rendimento do habitual goleador da equipa, Liedson (um golo) não tem sido disfarçado pelos três companheiros na frente de ataque. Contas feitas, apenas os dois últimos marcaram um golo cada no campeonato, com Postiga a guardar a pontaria para as provas europeias. É, aliás, na Europa que os leões parecem contrariar o desacerto no remate na Liga: têm 13 golos em seis partidas.
In OJOGO
Bem agora vêm com esta do pinheiro para o inverno vamos ver se é mesmo bom ou se é mesmo sul americano ou se calhar nem vem :inde: :inde: