Peter Schmeichel (GR)

Como disseram já anteriormente, é daqueles momentos que não se esquece onde se estava quando se houve uma noticia daquelas.

Ora, sendo Schmeichel o meu ídolo no Mundo do futebol, eu com os meus 14/15 aninhos, ele acabadinho de ser campeão Europeu, e chegar ao Sporting, foi uma sensação ao nivel de amanha vir estampado nos jornais a vinda do Ronaldo ou Messi para o Sporting: uma coisa do outro Mundo! Um acontecimento inesquecivel!

Nunca me vou esquecer de preferir ver os jogos em Alvalade sempre atrás da baliza só para ficar especado a ver o espectáculo que este homem dava em campo. Lembro-me de ver um jogo em que estava tão entretido a ver o Schmeichel a berrar com a defesa que perdi um estoiro de todo o tamanho do César Prates ao poste contra o Guimarães! :rotfl:

Sem dúvida um enorme orgulho ter visto um ídolo do futebol Mundial, um dos melhores GR de sempre, no meu Sporting!

Cada vez percebo menos esta secção.

Schmeichel orgulho leonino, João Matos apenas mais um? :inde:

O meu primeiro ídolo no futebol, e tenho o meu avatar como uma homenagem a ele. :clap:

No facebook do SportingApoio está isto:

«Sou apaixonado pelo Sporting.»
«Ir para o Sporting foi uma das decisões mais acertadas da minha vida.»
«Fiquei muito feliz por ter participado nessa conquista do campeonato»

Ídolo! :clap: O meu primeiro verdadeiro ídolo no futebol, uma das primeiras grandes alegrias que tive com o Sporting e a primeira camisola que tive na vida.

Que senhor.

EDIT: Talvez as declarações sejam de 2006, vi agora. Mas fica aqui na mesma. :slight_smile:

Um Monstro das balizas!

Na altura quando veio nem acreditei!!

Um ganhador nato!

Um ano bastou para entrar na história do clube!

Ídolo. Sem sombra de dúvidas mas custa-me vê-lo nesta secção em detrimento de outros.

Na altura, ver o melhor guarda-redes do mundo vir para o Sporting foi uma alegria, aliada a estupefacção… Lembro-me de ser criança e o meu pai e tios estarem delirantes. O Sporting sabe cativar os seus jogadores como ninguém!

o meu guarda-redes preferido de sempre!

PETER !!!

senti-me muito desiludido depois de ter lido isto em rhttp://www.record.xl.pt/Futebol/Nacional/1a_liga/Sporting/interior.aspx?content_id=459452

«O antigo guarda-redes que passou precisamente pelos dois clubes que ontem se defrontaram no Brondby Stadium marcou presença naquele recinto para fazer comentários para um canal de televisão do seu país natal, a Dinamarca.

No final do encontro – que permitiu a passagem dos leões à fase de grupos da Liga Europa – e contra todas as expectativas, o internacional dinamarquês, de 46 anos, escusou-se a falar à comunicação social portuguesa, mostrando-se muito desiludido com o resultado final do encontro.»

Não consigo perceber qual é o mal de ter ficado triste com o resultado, tal como dúvido que tenha sido esse o motivo de não ter falado à comunicação social tuga.

Amanhã no pasquim rascord, entrevista deste grande Senhor das balizas.

Caso se confirme espero ler essa entrevista deste monstruoso GR :great:

Já não existem GR míticos como era Schmeichel!

Actualmente temos Casillas e Buffon como melhores do mundo e não têm metade do carisma que tinha o dinamarquês.

Ele e o Oliver Kahn foram, para mim, os últimos mitos das balizas mundiais. Não quer dizer que não venha a aparecer outro.

:arrow:

tive o prazer de ir ver o 1º jogo-treino do grande PS em Portugal contra o Caldas da Rainha… :victory:

:arrow: :arrow:

Está este grandioso guarda-redes no Orgulho Leonino… :lol:

Li a entrevista por alto, mas acho que falou do Sporting umas 3 ou 4 vezes, não sabia que o Sá Pinto era o treinador, não dá uma palavra de apoio ao Sporting para o jogo de logo, bem pelo contrário, diz por outras palavras que se o porto que é melhor equipa levou no conjunto das duas mãos 6, imagine-se o Sporting… Por fim, nem a merd* manda os sócios e adeptos do Sporting…

Pergunto se este senhor está na secção correcta.

Foi um excelente guarda-redes, dos melhores que já tivemos, ponto final… Orgulho Leonino é um Damas, um Travassos, um Morais, um Manuel Fernandes etc etc etc, não um gajo que nem sabe quem é o treinador do clube.

A entrevista não era sobre o Sporting… Era sobre o Europeu, acho que é de fácil percepção. A capa é totalmente enganadora.

[b]Quem é, para si, o grande favorito a ganhar o Euro’2012?[/b] A Alemanha. Mas antes de mais devo dizer-lhe que vamos assistir ao melhor Campeonato da Europa de sempre, porque nenhuma das grandes equipas está de fora. Faço questão de lá ir assistir a alguns jogos e acredito que vai ser qualquer coisa de especial. Voltando à pergunta, estive recentemente a estudar os grupos e os possíveis cruzamentos nos quartos-de-final e meias-finais e prevejo uma final entre a Alemanha e a Holanda.

Uma vez que a Alemanha e a Holanda estão no grupo de Portugal e Dinamarca, isso significa que as nossas selecções não têm qualquer hipótese?
Pois… Desafio-o a fazer o exercício que eu próprio já fiz, isto é, ir ver grupo a grupo quem vai ganhar a quem. É uma tarefa quase impossível para Portugal e Dinamarca. Sempre disse que a Alemanha é a equipa mais forte, a maior candidata a vencer o Euro’2012. Para venceres uma prova destas precisas de ter os melhores jogadores. Não o melhor onze, mas sim o melhor grupo, porque na fase final há sempre lesões e castigos, logo não chega ter os onze melhores. Depois há sempre um ou outro que chega a Junho fora de forma. É por isso que aposto na Alemanha, porque eles têm o melhor grupo de futebolistas. Possuem, enfim, catorze jogadores titulares, para o seleccionador escolher onze. Não vejo outro país com semelhante nível de escolha.

Portugal e Dinamarca vão, então, lutar pelo 3º lugar no grupo. Quem levará vantagem?
É, de facto, uma loucura ver equipas com a qualidade de Portugal numa situação destas, mas também sempre disse que é preciso ter a sorte do nosso lado no dia certo. Por vezes um determinado jogador muda a sorte de um jogo e ninguém, no Euro’2012, tem um melhor para o conseguir que Portugal. Vocês têm o Cristiano Ronaldo, provavelmente o melhor jogador do mundo. Mas como não quero entrar na discussão de quem é o melhor, digo que, para mim, se ele não é o melhor jogador do mundo, é definitivamente, o segundo melhor. Assim, com o factor Ronaldo, Portugal até pode ganhar os três jogos na fase de grupos, se estiver num dia de sorte. Ele pode, realmente, alterar as contas do jogo.

Antes do Euro’2000, onde o Schmeichel também esteve, Portugal encontrava-se numa situação semelhante em termos de “apostas”, uma vez que contava com Alemanha e Inglaterra no grupo. Lembra-se do que aconteceu?
Sim, claro. Portugal chegou às meias-finais e a Dinamarca não passou da primeira fase. Por isso desafio-o a fazer o exercício que fiz. O nosso grupo é um grupo da “morte”, seja para a Alemanha, para a Holanda ou para Portugal. Quando se chega a este nível de futebol, a diferença entre as equipas é muito curta. Mais que qualquer outra coisa, o que cada selecção precisa é de ter a sorte do seu lado. Durante a fase de qualificação vimos que existe um nível muito elevado nas equipas. Acho que nunca vimos tantos jogadores de alta qualidade juntos. Por isso aceito que tudo pode acontecer… mas no final ganha a Alemanha!

O jogo entre Portugal e Dinamarca será decisivo para as contas do apuramento, ou seja, o empate não serve a ninguém e quem perder ficará quase sem hipóteses de qualificação. Que antevisão faz a esse desafio?
Se olharmos ao que sucedeu nas últimas duas qualificações, para o Mundial’2010 e Euro’2012, vemos que as contas andam mais ou menos equilibradas. Ganhámos 3-2 no Porto, depois Portugal empatou 1-1 em Copenhaga, de seguida Portugal ganhou 3-1 e foi derrotado aqui por 2-1. Mas neste caso, penso que a Dinamarca vai ser um grande problema para Portugal.

Porquê?
Porque vocês sabem que vão ter grandes dificuldades para conseguir os resultados frente à Alemanha e à Holanda, e é para esses jogos que os portugueses vão concentrar todas as atenções porque os consideram como sendo a chave da qualificação. A Dinamarca será vista como um obstáculo, claro, mas não ao nível dos outros. Sabe, quando jogava não tinha grandes problemas em fazê-lo frente à Alemanha ou outra selecção do género. Os maiores problemas surgiam sempre que defrontávamos a Finlândia ou as Ilhas Faroé. Pode parecer estranho, mas era mesmo assim. Quando entramos em campo pensamos sempre que vamos jogar para ganhar, mas, não sei porquê, quando olhamos para um adversário como as Ilhas Faroé pensamos que vai ser mais fácil do que defrontar a França ou a Inglaterra, por exemplo, porque com esses nós sabemos exactamente o nível de empenho que temos de ter para tentar ganhar. Por incrível que pareça, torna-se assim mais fácil jogar contra equipas mais fortes, porque sabemos bem o nível de preparação que temos de fazer para conseguir o resultado. Contra equipas que julgamos mais fracas, queremos ganhar, claro, mas o empenho e a seriedade não são os mesmos. É por aí que surgem as dificuldades maiores.

Lembra-se bem do Portugal-Dinamarca (1-1) do Euro’1996?
Claro! Ainda hoje considero que merecíamos e devíamos ter vencido esse jogo. Portugal teve muita sorte na forma como fez o golo do empate. Sá Pinto. Desligue o microfone por favor [diz a rir, enquanto aproxima a cabeça de mim, como se fosse eu o jogador portugês que lhe marcou o golo]. Esse pirralho! [em rigor, o termo inglês utilizado por Schmeichel é bem mais grosseiro, embora o sentido seja o descrito]


O meu bom amigo Sá Pinto. Dê-lhe cumprimentos quando o vir, está bem?

Serão entregues. [Estão entregues.]
Voltando ao Portugal-Dinamarca, devíamos ter acabado com o jogo quando tivemos as oportunidades para o fazer. Depois, não sei se se lembra, o nosso lateral-esquerdo escorregou quando devia ter chutado a bola, o Sá Pinto apareceu ali de repente e marcou o golo. O nosso lateral devia ter afastado a bola dali. Lá está, é um daqueles momentos de sorte de que já lhe falei. E que são decisivos nas fases finais de Europeus ou Mundiais. Aliás, voltando às minhas previsões, sei que agora você vai sentar-se, estudar os grupos e fazer os cruzamentos. E tinha curiosidade em saber se os seus resultados são diferentes dos meus. Por exemplo, quem é que Portugal vai afastar para chegar aos quartos-de-final?

A Holanda.
Como?

Portugal afastou a Holanda nos quartos-de-final do Euro’2004…
[Interrompendo] Mas nesse jogo vocês tinham a vantagem de estar em casa, em Lisboa. Foi um grande jogo e uma grande vitória de Portugal.

Uma vez que a expectativa geral é a de que Alemanha e Holanda se qualifiquem, Portugal e Dinamarca não podem beneficiar do facto de estarem menos pressionadas?
Claro que a Alemanha e a Holanda sentes que todos já os dão como qualificados e têm a responsabilidade de não falhar. No entanto, quer os dinamarqueses quer os portugueses também esperam que as suas equipas façam o melhor e sigam em frente. Em Portugal, a pressão sobre a selecção não será menor. É um país pequeno com três jornais desportivos diários que têm de escrever muitos disparates todos os dias. Sei-o bem porque joguei e vivi lá dois anos. Portanto, em termos de pressão, não me parece que seja assim tão diferente de uns para os outros.

Falou na imprensa portuguesa e na pressão que ela exerce sobre a selecção, clubes ou jogadores. Jogou em Inglaterra oito anos, logo conhece bem aquela realidade. A saída de Fabio Capello da selecção começou numa história de jornais?
Sim, sem dúvida. E será interessante verificar qual o comportamento deles [jornais] desta vez, antes e durante o Campeonato da Europa. Alguma coisa tem de mudar por lá, mas ninguém quer ceder nem impor limites em relação ao que se pode ou não se pode fazer ou escrever.

O facto de a Inglaterra estar sem seleccionador coloca-a fora do lote dos favoritos ao Euro’2012?
A Inglaterra tem um grande problema: não precisa de um seleccionador amanhã, mas… ontem!

Harry Redknapp, actual treinador do Tottenham, parece-lhe ser uma boa solução?
É disso que se fala em Inglaterra, da possibilidade de ele terminar a época no clube e pegar na selecção…
Ele tem um carácter muito forte. Nos últimos três anos e meio acumulou o melhor trabalho da carreira, construindo a melhor equipa que já teve. É suficientemente forte para lidar com uma tarefa dessas. Agora, no lugar dele, depois de ter colocado o Tottenham entre as três melhores equipas da Premier League, a trabalhar com jogadores tão bons, questionava-me: por que razão vou deixar isto? Tenho aqui uma oportunidade bem real para ganhar a Premier League ou um troféu europeu. Claro que ser seleccionador é um grande trabalho, o ponto alto de uma carreira, mas…

Mas você não o aceitava?
Não, não aceitava, mas por outras razões, é que não tenho qualquer ambição de ocupar cargos de treinador ou manager. Ter de lidar com jogadores cuja mentalidade mudou muito nos últimos cinco anos, com os proprietários, com a imprensa. É muita pressão, não vale a pena. Nesta altura, imagino que o Harry tenha uma decisão muito importante para tomar.

[b]Em 1992, a vitória da Dinamarca foi relatada, um pouco por todo o mundo, como uma espécie de “conto de fadas”: os jogadores estariam de férias quando a UEFA decidiu excluir a Jugoslávia do Europeu da Suécia, chamando a Dinamarca para ocupar esse lugar. Então, o seleccionador teria telefonado os jogadores que se juntaram a poucos dias do início da prova. Foi mesmo assim que tudo se passou? [/b] Lamento estragar uma história tão bonita, mas na verdade não foi nada disso que aconteceu. A única verdade nisso tudo é que, realmente, nós estávamos de férias em termos mentais. Na Dinamarca ainda decorria o campeonato, logo os jogadores locais continuavam em actividade. Por outro lado, os que actuavam fora, como eu que tinha terminado a minha primeira temporada no Manchester United, estavam a treinar-se na selecção. Dado que o Europeu ia decorrer aqui ao lado, na Suécia, várias selecções tinham pedido para jogar com a Dinamarca naquelas duas semanas de preparação final. Os campeonatos na Europa terminaram mais cedo e nós estávamos cá a treinar para fazer um jogo particular com a CEI [Comunidade dos Estados Independentes, que surgiu com o fim da URSS, e que iria depois transformar-se em várias repúblicas, entre as quais a actual Rússia]. Trabalhávamos todos os dias, mas de uma forma muito descontraída, devo reconhecer. Quando um jogador desliga, desliga mesmo. Era isso que se passava connosco. Já não estávamos em modo de competição em termos mentais. Já tínhamos desligado e essa foi a vantagem. A exigência do treinador também não era a mesma, ele não estava ali a tomar opções em função do que cada um trabalhava. Então, entre a sessão de treino da manhã e a da tarde, surgiu a novidade: a Dinamarca ia à fase final do Europeu’1992. Não estávamos na praia, nem de férias. Agora, o tipo de treino que fazíamos era mais leve, não aquele que seria normal se estivéssemos qualificados desde sempre para a prova.

No dia seguinte, os treinos tornaram-se mais duros.
Sim, mas o importante, talvez aquilo que mais nos beneficiou, já tinha acontecido.

Que foi…
Foi o facto de nos meses anteriores não termos pensado no Europeu, de não termos sentido a responsabilidade de representar o nosso país. Eu olhava para o calendário e dizia: Ok, faltam duas jornadas para ir de férias; depois sabia que fazia mais um jogo e podia desligar, como desliguei. Muitas pessoas, desde então, me dizem: então, se calhar, aquela é a forma mais correcta de preparar a fase final de um Europeu ou Mundial. Bom, se o ganhámos daquela maneira, pode dizer-se que sim, que é a preparação ideal. Mas, por outro lado, tentámos fazer o mesmo antes do Euro’1996 e Mundial’1998 e não resultou.

O que é que falhou, se é que falhou alguma coisa, uma vez que a Dinamarca, em França, chegou aos quartos-de-final, onde foi eliminada pelo Brasil (2-3)?
As circunstâncias não eram as mesmas, tão simples quanto isso. Nos meses anteriores ao Euro’1992 não sentimos qualquer pressão porque não íamos estar lá. Depois, na preparação para o Euro’96 ou Mundial’98, apesar de tentarmos não pensar nisso, acabava por ser impossível, porque a seis meses da prova já não pensas noutra coisa, ou porque vais para estúdio gravar o hino, ou porque começas a fazer campanhas publicitárias relativas ao evento.

[b]Sabia que Sá Pinto é o actual treinador do Sporting? [/b] Não, não sabia.

Quando jogou e conviveu com ele, viu ali matéria para treinador?
Bom, como jogador ele era bom. Aliás, era um jogador fantástico. Agora, se ele vai dar um bom treinador… É difícil prever uma coisa dessas. Há uns anos ninguém podia prever se o Paulo Bento iria ser, ou não, um bom treinador. Acredito que as dúvidas que então se levantaram voltam hoje a ser discutidas, por tratar-se de uma situação idêntica. Também estava a treinar os juniores quando foi chamado à equipa principal do Sporting e hoje é o seleccionador nacional de Portugal, o que diz bem sobre o valor dele. Há quanto tempo está o Sá Pinto a treinar o Sporting?

Fez quatro jogos [a conversa ocorreu antes do V. Setúbal-Sporting].
E que resultados teve?

Três vitórias e um empate.
[Com cara de gozo] Fantástico, grande treinador, o melhor de sempre! Por favor, não se esqueça de lhe enviar cumprimentos da minha parte.

Continuou a seguir os resultados do Sporting depois de deixar o clube?
Ainda hoje os sigo, mas não é muito bom saber o tipo de resultados que têm feito ultimamente. Não tenho acompanhado a Liga Portuguesa ao nível de ver os jogos, porque na Dinamarca passam apenas os campeonatos da Alemanha e Inglaterra. Mas consulto os resultados das equipas portuguesas e do Sporting, claro.

Sporting e Manchester City defrontam-se nos oitavos-de-final da Liga Europa. O que pensa que pode acontecer?
O City eliminou o FC Porto. Gosto muito do Sá Pinto, mas o FC Porto é melhor equipa que o Sporting e vocês viram o que o City fez. Muito difícil. Acho que será complicado o Sporting seguir em frente.

Mostrámos a Schmeichel duas capas de edições do Record, relativas à caminhada leonina rumo ao título em 1999/2000. Ele ilustra ambas. Numa está abraçado a Acosta, no final do jogo com o Marítimo que os leões venceram por 2-0 (golos do argentino). Na semana seguinte, o Sporting podia ser campeão se vencesse o Benfica, em Alvalade. É essa a segunda capa, na qual ele divide protagonismo com Jupp Heynckes, actual treinador do Bayern Munique, que na altura orientava os encarnados. Eis a reacção de Schmeichel enquanto autografava as duas capas: “Ah… foram bons tempos os que passei em Lisboa. Olha, é o Acosta. Ganhámos na Madeira e ficámos com o título quase garantido. Tínhamos de bater o Benfica para festejar em Alvalade. Perdemos por 0-1, mas isso não importou nada. Na semana seguinte, ganhámos ao Salgueiros, lá no Porto, e fomos campeões – 18 anos depois! No Manchester eles estiveram 27 anos sem ganhar e eu estava lá para fazer a festa. No Sporting, foram 18 anos e eu também estava lá.”