Finalmente completei o meu estudo prévio simplificado sobre o pavilhão.
Antes de mais queria deixar umas notas prévias:
1. Este trabalho foi sendo feito em tempo livre, com meios próprios e sem perspectivas ou ambições diferentes que as de contribuir para a discussão e propor ideias e alternativas(além do prazer de projectista que me foi dando), ao ideia que a grande esperança do Sporting, reside nas modalidades.
2. É assumidamente um estudo prévio simplificado, não devendo ser ser lido como projecto mas sim como intenções e como o explorar da exequibilidade das soluções e modelos.
3. Tudo o que nele é apontado carece por um lado de dados rigorosos, seguros e precisos e por outro é passivel de ser alterado, alargado e esquartejado. Nada deve ser entendido como uma opção final e imutável.
4. Opto por publicá-lo aqui, preferindo não fazer dele secretismo, pelo respeito e admiração que tenho por esta comunidade e pelo reconhecimento da sua genese e evolução no ambito da mesma.
5. Opto por publicá-lo agora por achar que estando num estado suficientemente completo e não tendo eu muito tempo para fazer nos mesmos moldes algo mais a curto prazo, não existirem razões para não o mostrar. Além de que, com a reunião para aprovação do plano de pormenor (que suspeito estaja ou venha a ser feito à medida de algo já estipulado) correria o risco de se tornar inutil e obsoleto.
6. Posso informar ainda que o mesmo já é do conhecimento da AAS, havendo a possibilidade de o mesmo chegar ao CD.
7. Mais uma vez friso que a grande intenção é a de tentar fomentar a discussão com o minimo de ideias pré-concebidas possivel.
São assim apresentadas 3 opções
Este estudo permitiu-me perceber que estas soluções (e seguramente muitas outras) são construtivamente exequíveis, urbanisticamente razoáveis, desportivamente recomendáveis, politicamente defensáveis e até financeiramente enquadráveis.
Qualquer uma das três assenta no pressuposto da criação de uma casa para as modalidades de competição existentes (excepto atletismo e desportos aquáticos nas suas vertentes de treino) existentes e as que possam vir a ser reactivadas.
Qualquer uma das três assenta num pressuposto de modularidade rigorosa, repetição de elementos e contenção de elementos.
Na opção A procura-se uma menor implantação com menor acção sobre o terreno. com uma nave principal de cota com cerca de 2800 lugares distribuídos por dois níveis de bancada e sobre esta duas naves de treino e competição menores para 430 lugares cada. Trata-se, por via disso, sem dúvida de um edifício alto e com forte presença mas que poderá dialogar bem com a massa envolvente construída (estádio, edifício olímpico, etc.) e a construir (urbanização mdc), acreditando que se venha a verificar ser a opção mais equilibrada do ponto de vista de custo/beneficio.
A opção B, optando pelos mesmos pressupostos e elementos da anterior afunda o edifício passando as naves secundárias para o subsolo, diluindo a sua presença no espaço urbano.
A opção C será mais tradicional, dispondo de duas naves equivalentes na sua área desportiva (2600 e 1000 lugares respectivamente) justapostas mas ocupando quase a totalidade do lote disponível.
Em qualquer das três existem espaços complementares de apoio a público, de apoio aos atletas, para a imprensa, para as modalidades (secções, treinos e competição) e para a administração do espaço.
Documento completo em PDF: Pavilhão de Alvalade - Estudo prévio
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