" EU SALVEI O SPORTING"
" É um bocado sobranceria minha, mas sinto que se não tivesse vindo para cá, se não tivesse a equipa que tenho, se não tivesse feito o investimento que fiz, o Sporting tinha acabado. É o que eu acho."
Godinho Lopes, Dezembro 2011
“ SALVÁMOS O SPORTING”
“O que importa ressalvar é que quando eu e Dias da Cunha assumimos o clube, ele estava na bancarrota e na insolvência efectiva.”
José Roquette, Março 2011
“SALVEI O SPORTING”
“Vou fechar um ciclo eleitoral daqui a seis meses e não posso deixar de dizer que tive o maior prazer de ter sido presidente do Sporting durante estes anos e que estou orgulhoso da equipa que comigo trabalhou arduamente para, permitam-me que o diga com toda a imodéstia, salvar o Sporting. Tenho a consciência de que salvei o Sporting e que esta equipa salvou o Sporting.”
Filipe Soares Franco, Dezembro 2008
Perguntarão os mais ingénuos o que andarão a beber todos estes auto-proclamados “salvadores”?
Todos estes membros da mesma quadrilha, que está instaladada desde 1995, depois de terem destruido irreversivelmente o Sporting vêm agora numa atitude trágico-cómica e com um descaramento inclassificável intitular-se de salvadores, quando na realidade se tratam dos verdadeiros coveiros do Clube.
Mas afinal, como estava o Sporting antes destes trambiqueiros terem tomado o Clube de assalto em 1995?
Deixo-vos aqui um mapa publicado na altura para que possam apreciar o “mal” que o Sporting estava em 1995, compararem com os anos 1996 e 1997 onde desde logo se verificou o perfume destes meliantes, e como se sabe, o “bem” que está agora.
Depois de terem sido cometidas as maiores atrocidades, depois de se ter passado dum passivo de cerca de 25 milhões de euros para um passivo de cerca de 400 milhões, depois de se ter perdido todo o património, depois de se ter passado de cerca de 70.000 sócios efectivos com as quotas em dia para cerca de 20.000, depois de se ter perdido toda a identidade do Clube, depois de terem catapultado o Sporting para a sua extinção, como pode arvorar-se esta matilha de mabecos em “salvadores”?
Perguntarão outra vez os mais ingénuos:
Mas afinal são salvadores ou salteadores?
E perguntarão também como tudo isto foi (e continua a ser) possível?
Porque razão esta gente descobriu o seu pseudo-sportinguismo por meados dos anos 90?
Quem terá sido o mestre que os impulsionou, que lhes deu coragem, que os orientou?
Quem terá sido o grande Guru desta Dinastia Roquetteira?
Vejamos:
“SALVEI O BENFICA”
"Não se esqueça que nós herdámos o clube em situação de ruptura total, completamente desmoralizado, completamente endividado e que podia fechar as portas ao fim de uma semana. O Benfica facturava cinco milhões de contos e tinha de passivo a 30 dias nove milhões e seiscentos mil contos! Com um passivo global de 15 milhões de contos! Perante uma situação destas, qualquer gestor ou financeiro do mundo diria que não havia outra alternativa a não ser fechar as portas e que a Instituição estava falida. Houve necessidade de tomar medidas dolorosas e daí algumas críticas. Passei por momentos dificílimos. No final de Dezembro de 97 pensei sinceramente que o clube fechava!
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Nessa altura teve de começar a injectar dinheiro no clube. Onde o foi buscar?
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A questão de fundo na altura era precisamente esta: “Vale a pena injectar dinheiro? Vale a pena assumir responsabilidades e avales? Isto não irá de qualquer maneira para o fundo?” A minha decisão de tentar recuperar o clube foi um enorme risco, até pessoal. Passámos uma situação dramática. Lembro-me que num jogo da Taça de Portugal, em Barcelos, com o Gil Vicente, faltei ao almoço e cheguei atrasado ao jogo, porque fui no carro todo o caminho a telefonar e a resolver problemas. Nesse dia o clube esteve à beira de fechar. A ruptura era gravíssima. Resolvi a situação “in extremis”, dois ou três minutos antes de chegar ao estádio.
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Como conseguiu dar a volta à situação? Onde foi buscar o dinheiro?
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Consegui resolver com os meus conhecimentos no mundo financeiro, a credibilidade que tenho e a ajuda de bons amigos."
Vale e Azevedo Junho de 1999
Cada um que tire as suas conclusões e que continue ou não a assistir vergonhosamente e de forma bovídea ao fim do Sporting Clube de Portugal.
Nunca a Refundação esteve tão perto.