Acho que esta questão é bastante complexa.
Eu, enquanto adepto sportinguista, ferrenho, confesso que às vezes gostaria de ver atitudes mais acutilantes, para não dizer outra coisa, por parte dos nossos dirigentes. Refiro-me a casos como este da maria amélia, nuno assis e outras palhaçadas.
Mas, reconheço que os dirigentes, por muito sportinguistas que sejam, não podem tomar atitudes, como de simples adeptos se tratassem. A forma de estar dos nosso dirigentes tem de ser consentânea com os valores que defendemos. Não podemos gostar, e estar sempre a dizer, que somos diferentes, e ao mesmo tempo, adoptarmos atitudes semelhantes ao dos outros. Afinal, essa propalada diferença traduz em quê?
Já se percebeu, que no nosso futebol, reina a lei da selva, e tal como em muitas áreas de actividade no nosso país, a chico-espertice dita leis. Se constantemente nos insurgimos contra esta situação, acho bem que alguém lute contra o actual estado de coisas e faça força para que as coisas mudem.
Esta é, quanto a mim, a maneira correcta de estar no desporto, e nada têm a ver com betices, copos de leite ou outra parvoice do género. Podem dizer que seremos sempre comidos, e se calhar com alguma razão, mas existem valores que não se pode abdicar, nem lutas que não se pode desistir, e neste caso o SCP de um tempo a esta parte definiu o seu rumo.
Para o mudar, meus caros, não há volta a dar, é eleger para dirigente do SCP, alguém, cujo código de conduta se rege por valores diferentes daqueles que os actuais dirigentes parecem defender.