Os "craques" que passaram ao lado de uma grande carreira

Bem vou dar o meu contributo, apesar de alguns jogadores já terem sido ditos, mas pouco adjectivados:

-Matias Fernandez- é que nem foi apenas pela sua passagem pelo Sporting ter sabido a pouco.
Era um jovem jogador chileno a quem até os argentinos diziam ser o El Pibe Chileno.
Palavras para que …

-Aldo Duscher- Era um senhor, mesmo depois de ser campeão por cá foi para uma super equipa do Sevilha, mas quem o viu sabe que poderia ter feito muito mais da carreira.

-Mauricio Hanuch e Kmet- Meu Deus, cada vez que me lembro de ser putozito, e ouvir o hype destes dois jogadores… cum catano!
O Kmet então foi mesmo um tiro ao lado

-José Domingues- Preferia fazer uma rata a marcar um golo …

-Guti- O jogador do Real Madrid nunca conseguiu expor todo o seu potencial no seu jogo. Pena porque a qualidade estava lá toda … a cabeça é que não

-Capel- De menino maravilha de Sevilha comparado a Messi e tudo mais, até aos dias de hoje em que todos nós sabemos o seu estado

-Manuel Fernandes- Certo que o medio formado nos orc´s nunca seria um dos melhores do mundo, mas que tinha potencial para mais do que deu… lá isso tinha!

-Numa linha masi jovem que estão a seguir caminhos completamente desajustados daquiloq ue esperava Muniain, Bruma e Jese

-Rodrigo Tello- A eterna promessa chilena que um dia quando estava a tornar-se um bom lateral esquerdo (era extremo quando veio para cá) fez-nos um dedo e foi para longe de borla

-Mauricio Pinilla- Esperava-se tude deste ponta de lança chileno … o destino comprovou que dele, pouco ou nada surgiu

entre muitos outros

Giuliano de Paula, médio ofensivo brasileiro que apareceu ainda muito novo ao serviço do Paraná, transferindo-se depois para o Internacional onde chegou a ser dos grandes destaques da equipa. Depois não fez a melhor das escolhas de carreira e com apenas 21 anos foi para Ucrânia, para jogar do Dnipro.

Pelo Brasil foi campeão Sul-Americano, e vice-campeão do Mundo no escalão de sub-20 em 2009. Tendo sido considerado dos melhores jogadores desse Mundial. Estreou-se pela selecção A ainda com 20 anos, e tem 8 internacionalizações, embora já não jogue pela equipa principal há 4 anos. Ainda só tem 25 anos, pode perfeitamente relançar a carreira, mas já perdeu algum tempo. Entretanto regressou ao Brasil, ao Grémio, mas não sei o que tem feito.

Krisztián Németh e Vladimir Koman, jovens promessas de uma geração húngara que dizia ter muito potencial. Tiveram os seu maior destaque em 2009 no Mundial de sub-20 em que a Hungria conseguiu ficar em 3º lugar, sendo estes dois os seus maiores destaques.

O Németh com 16 anos já se tinha estreado na equipa principal do MTK Budapest, e aos 17 fazendo uma época completa chegou a marcar 12 golos no campeonato. Era um ponta de lança que prometia bastante, e que se fartou de marcar golos das camadas jovens da Hungria (9j 11g em sub-17; 15j 14g em sub-19; 6j 9g em sub-20 e 5j 2g em sub-21). Logo depois dessa boa época no MTK transferiu-se para o Liverpool juntamente com outras duas promessas e colegas de equipa no MTK, o GR Péter Gulácsi, e o também avançado András Simon, ambos um ano mais novos e que mais tarde também viriam a estar no tal Mundial de sub-20 de 2009. Nenhum deles acabou por ter grande sucesso e não passaram de promessas. Hoje com 27 anos o Németh anda pelo Al-Gharafa do Qatar, depois de ter passado pelos EUA, e de um ano antes ainda ter conseguido mostrar qualquer coisa de jeito, na Holanda, pelo Roda. Na selecção principal os golos também desapareceram, apenas 3 em 23 internacionalizações.

O Vladimir Koman era provavelmente ainda mais promissor que Németh, um médio ofensivo/extremo de grande qualidade técnica e com boa capacidade de aparecer em zonas de finalização. Foi o grande destaque da Hungria no Mundial de sub-20 e ainda chegou a ser o 2º melhor marcador do torneio, com 5 golos. Chegou à Sampdoria ainda com 16 anos, depois de já se ter estreado na Hungria como sénior com apenas 15 anos, numa equipa da 2ª divisão. Nunca se conseguiu impor verdadeiramente em Itália, andou emprestado a Avellino e Bari, depois regressou e ainda fez alguns jogos, saiu para o Monaco, depois Krasnodar e agora com 27 anos joga novamente na Hungria, no Diósgyor.

Tomas Necid outro avançado muito promissor, que chegou a ser bastante cobiçado na Europa, mas que também ficou pelo caminho, embora este tenha passado por um calvário de lesões que praticamente lhe destruíram a carreira. Um ponta de lança muito possante fisicamente e com faro pelo golo, produto da formação do Slavia de Praga, onde se estreou na equipa principal com 17 anos. Em 2008 depois de uma boa época na República Checa transferiu-se para o CSKA onde ainda chegou a fazer boas épocas, mas depois chegaram as lesões e a carreira nunca mais foi a mesma. Ainda só tem 26 anos, e está a conseguir relançar minimamente a carreira, depois de ter marcado uns golos no Zwolle na época passada e este ano no Bursaspor, pelo menos não tem tido grandes lesões.

Na selecção, entre sub-16/17/19 marcou 32 golos em 46 jogos, e estreou-se pela selecção principal em 2008 com apenas 19 anos, e logo a marcar. Em 2006 foi finalista vencido do Europeu de sub-17, e dos melhores marcadores do torneio com 5 golos, e em 2008 melhor marcador do Europeu de sub-19, com 4 golos.