1- Princípio da Simplificação e do Inimigo Único.
Simplifique não diversifique, escolha um inimigo por vez. Ignore o que os outros fazem concentre-se em um até acabar com ele.
2- Princípio do Contágio.
Divulgue a capacidade de contágio que este inimigo tem. Colocar um antes perfeito e mostrar como o presente e o futuro estão sendo contaminados por este inimigo.
3- Princípio da Transposição.
Transpor todos os males sociais a este inimigo.
4- Princípio da Exageração e Desfiguração.
Exagerar as más notícias até desfigurá-las transformando um delito em mil delitos criando assim um clima de profunda insegurança e temor. “O que nos acontecerá?”
5- Princípio da Vulgarização.
Transforma tudo numa coisa torpe e de má índole. As acções do inimigo são vulgares, ordinárias, fáceis de descobrir.
6- Princípio da Orquestração.
Espalhar os boatos até que se transformem em notícias sendo estas replicadas pela “imprensa oficial”.
7- Princípio da Renovação.
Bombardear o inimigo escolhido com constantes e renovadas notícias para que o receptor não tenha tempo de pensar, pois por elas está sufocado.
8- Princípio do Verosímil.
Discutir a informação com diversas interpretações de especialistas, mas todas contra o inimigo escolhido. O objectivo deste debate é que o receptor, não perceba que o assunto interpretado não é verdadeiro.
9- Princípio do Silêncio.
Ocultar toda a informação que não seja conveniente.
10- Princípio da Transferência.
Potencializar um facto presente com um facto passado. Sempre que se noticia um facto se acresce com um facto que tenha acontecido antes.
11- Princípio de Unanimidade.
Procurar convergência em assuntos de interesse geral apoderando-se do sentimento produzido por estes e colocá-los em contra do inimigo escolhido.
Nestes 16 meses de Frederico Varandas, perante o comportamento, declarações, afirmações e acções do presidente do Sporting Clube de Portugal e de quem o acompanha e valida, se não se encontra um Modus Operandi assustadoramente parecido com os princípios acima enunciados, ou se anda desligado por completo da realidade do clube ou se é vítima do “método” ou se é conivente com o mesmo. Não há outra alternativa.
Já muito debatido foi o embuste do lema da campanha “Unir o Sporting”. Discordo por completo de quem diz que Varandas fracassou. Varandas não fracassou pois essa nunca foi sua preocupação ou intenção. O que de si já devia ser matéria suficiente para uma justa causa para uma AG de destituição, pelo engano intencional de muitos sportinguistas, por parte do actual presidente.
Mais que não cumprir com o lema da sua campanha e perante a evidência que a insatisfação de muitos sportinguistas não se esfumava pela simples posição de Varandas como presidente do Sporting Clube de Portugal, como se as feridas abertas se sanassem unicamente pela luz que irradiava de tal figura, Frederico Varandas encetou um cenário de processos purgatórios, revisionistas ( perdi a conta às mentiras, falácias e meias verdades com o fim de enlamear os antecessores e enaltecer o seu trabalho medíocre ) e divisionistas. De um lado ficariam os “seus”, do outro, quem o contestava, mais ou menos ruidosamente.
Tudo isto suportado por uma narrativa mediática que aglomerou linchamentos mediáticos, sujou a imagem de uns e limpou a de outros.
Um literal reescrever da história, imune ao contraditório e à apresentação de factos e aqui, para memória futura, não podem ser esquecidos os pseudo notáveis, ligados umbilicalmente à implosão do clube e que no último ano e meio nos inundam com a sua presença diária nos órgãos da comunicação social e retorcem a realidade a seu bel prazer, bem como vários fazedores da opinião da praça que dão abrigo ao Sporting de Varandas.
Mas, após bater-se no peito “pelo melhor ano desportivo de sempre” ( que não preparou ) e as atoardas calimeras da “herança pesada”, quando a incompetência própria era cada vez mais evidente e a capacidade competitiva do Sporting se ía deteriorando à medida que mais se mexia e face ao surgimento da contestação organizada ( como é aquela que vem de Grupos Organizados quando a fazem e a se juntaram muitos outros adeptos ao longo destes meses ), assistimos presentemente à mais vil comunicação que me lembro de uma direcção do Sporting ter com os seus sócios e adeptos.
Para os muitos distraídos, o protocolo rasgado por Varandas foi assinado por si e pelos GOA, um ano após Alcochete. A rescisão deste protocolo acontece APÓS meses de contestação. Esta “guerra contra a violência” ( e sendo eu da opinião que muita coisa há a mudar no mundo das claques ) é uma manobra de diversão para desviar as atenções da incapacidade desta direcção. E, como não podia deixar de ser para quem percebe minimamente de psicologia de massas, o potenciar de extremismos e de um clima de ainda maior crispação de consequências imprevisíveis.
Contestatários, insatisfeitos e descontente? Claques. Não são membros das claques? São por estas influenciados . Agressões, insultos e afins? Só podem ser vindos das claques. Exagerar acontecimentos ( um determinado delito menor é transformado em crime de Estado ) e transformá-los em mil delitos? Espalhar boatos, mentiras ou meias verdades pela “imprensa oficial”? Ocultar informação não conveniente, divulgar a conveniente e que ataque o “inimigo”? Procurar convergência com terceiros a quem que lhes interesse atacar o “inimigo comum”?
Estão aqui contidos, implicitamente, os 11 princípios de Goebbels, o ministro da propaganda nazi.