Poder implica responsabilidade, não irresponsabilidade e impunidade. Quanto maior ele for, maior a tendência para se tornar prepotente.
Poder usado para destruir, assassinar, impor o medo, pilhar, sabotar, aniquilar, envenenar, abusar, violar, violentar não pode ser justificado, nem defendido. Poder sem equilíbrio não devia existir, tal como previsto nos estados democráticos, é suposto haver separação de poderes. Porém, o estado democrático é uma farsa nos dias que correm. E se continuarmos neste rumo, cada vez o será menos. O princípio da separação de poderes está minado dentro dos estados, mesmo os estados democráticos. Basta ver o que acontece no nosso pequeno país.
Há uma estratégia mundial para cercear as liberdades, direitos e garantias das populações. Quem aceita, quem defende o que se passa, ou não respeita o próximo, ou não se respeita a si mesmo. Pactuar com o sistema corrupto instituído só vai levar ao aumento dos problemas, porque, não se iludam, certas pessoas vêem os outros como gado. Mas a cáfila talvez sejam eles. A única solução é não permitir e lutar permanentemente contra a lavagem cerebral imposta ao mundo livre, à manipulação da verdade e à fabricação de cenários. Para resisitir é preciso não permitir-se a si próprio a aceitação e a resignação perante a campanha de distorção da realidade que está a ser levada a cabo, impedindo o desenvolvimento da humanidade numa era em que tem potencialidades quase infinitas de evoluir e superar condições ultrapassadas e que apenas permitem adiar até à solução final. Os povos reféns do medo, do ódio, da manipulação, são presa fácil para o maquiavelismo dos ditadores do mundo. Os povos libertos pela vontade, pelo amor, pela paz e pela verdade são os povos que poderão voltar a retomar as rédeas do futuro na sua mão. Não se esqueçam, quem lucra não é a humanidade, e sim uma percentagem ínfima de seres que se julgam donos dos outros e do mundo
A paz vai vencer sempre o ódio e a ignorância. Não se deixem manipular mais pela desinformação e propagandas diárias. Sejam selectivos, questionem, procurem compreender. Não se rendam ao desespero, unam-se, defendam-se, fortaleçam a vossa vontade, a vossa dedicação ao que de valor tem este mundo, na nossa passagem, no nosso percurso. Transcendam a máquina do medo e da guerra, demonstrem que é própria de quem não tem a coragem de saber preservar a vida, o equilíbrio e a paz. Que não compreende a transcendência de cada um dos seres que existem, irrepetível, inigualável, natural e sobrenatural. Mostrem que não alimentam nem defendem quem fomenta, inventa e brinca às guerras, porque não podem vencer a vida, a verdade, o amor ao próximo e a paz.