OlivenÇa terá caido em esquecimento?

Olivença é uma questão que tem caido em esquecimento dentro da sociedade portuguesa , portanto crio este topico , para discutirmos o assunto .

VII REVISÃO CONSTITUCIONAL [2005]
Artigo 5.º
Território

  1. Portugal abrange o território historicamente definido no continente europeu e os arquipélagos dos Açores e da Madeira.

  2. A lei define a extensão e o limite das águas territoriais, a zona económica exclusiva e os direitos de Portugal aos fundos marinhos contíguos.

3. O Estado não aliena qualquer parte do território português ou dos direitos de soberania que sobre ele exerce, sem prejuízo da rectificação de fronteiras.

[b]HISTÓRIA DE OLIVENÇA [/b] A origem de Olivença está ligada à reconquista cristã da região fronteira a Elvas pelos Templários idos do Reino de Portugal, cerca do ano de 1230. Nesse território a Ordem criou a comenda de Oliventia, erigindo um templo a Santa Maria e levantando um castelo. No final do século, pelo Tratado de Alcanices, assinado em 1297 entre o Rei D. Dinis e Fernando IV de Castela, Olivença seria formalmente incorporada em Portugal, pera sempre, juntamente com Campo Maior, Ouguela e os territórios de Riba-Côa, em escambo com Aroche e Aracena.

De imediato, D. Dinis elevou a antiga povoação à categoria de vila, outorgando-lhe foral em 1298, determinou a reconstrução da fortificação templária e impulsionou o seu povoamento.

Os seus sucessores reforçaram sucessivamente a posição estratégica de Olivença, concedendo privilégios e regalias aos moradores e realizando importantes obras defensivas. Em 1488 D. João II levantou a impressionante torre de menagem de 40 m de altura.

Em 1509 D. Manuel iniciou a construção de uma soberba ponte fortificada sobre o Guadiana, a Ponte da Ajuda, com 19 arcos e tabuleiro de 450 metros de extensão. Do reinado de D. Manuel, que deu foral novo em 1510, datam também outras notáveis construções como a Igreja da Madalena (por muitos considerada como o expoente, depois do Mosteiro dos Jerónimos, do manuelino), a Santa Casa da Misericórdia ou o portal das Casas Consistoriais.

Seguindo-se ao esplendor do século XVI português, dá-se a união dinástica filipina, entre 1580 e 1640. A pertença de Olivença a Portugal não é questionada. No dia 4 de Dezembro de 1640, chegada a notícia da Restauração em Lisboa, a praça aclama com júbilo D. João IV e é envolvida totalmente na guerra que se segue (1640/1668), período em que se inicia o levantamento das suas fortificações abaluartadas, cuja construção se dilataria durante a centúria seguinte. No decurso do conflito, Olivença foi ocupada em 1657 pelo Duque de San Germán e, na circunstância, a totalidade da população abandonou a vila e refugiou-se junto de Elvas, só regressando a suas casas quando foi assinada a paz (1668) e as tropas castelhanas abandonaram a praça e o concelho.

O século XVIII inicia-se com um novo conflito bélico - a Guerra de Sucessão de Espanha -, em cujo transcurso foi destruída a Ponte da Ajuda (1709). A posição de Olivença tornou-se assim especialmente vulnerável.

Em 20 de Janeiro de 1801, Espanha, cínica e manhosamente concertada com a França Napoleónica, sem qualquer pretexto ou motivo válido, declara guerra a Portugal e, em 20 de Maio, invade o nosso território, ocupando grande parte do Alto-Alentejo, na torpe e aleivosa «Guerra das Laranjas». Comandadas pelo «Generalíssimo» Manuel Godoy, favorito da rainha, as tropas espanholas cercam e tomam Olivença.
Portugal, vencido às exigências de Napoleão e de Carlos IV, entregou a Espanha, «em qualidade de conquista», a «Praça de Olivença, seu território e povos desde o Guadiana», assinando em 6 de Junho o «Tratado de Badajoz», iníqua conclusão de um latrocínio. «Cedeu-se» Olivença, terra entranhadamente portuguesa que participara na formação e consolidação do Reino, no florescimento da cultura nacional, nas glórias e misérias dos Descobrimentos, na tragédia de Alcácer-Quibir, na Restauração!..

Findas as Guerras Napoleónicas, reuniu-se, com a participação de Portugal e Espanha, o Congresso de Viena, concluído em 9 de Junho de 1815 com a assinatura da Acta Final pelos plenipotenciários, entre eles Metternich, Talleyrand e D. Pedro de Sousa Holstein, futuro Duque de Palmela.

O Congresso retirou, formalmente, qualquer força jurídica a anteriores tratados que contradissessem a «Nova Carta Europeia». Foi o caso do «Tratado de Badajoz». E consagrou, solenemente, a ilegitimidade da retenção de Olivença por Espanha, reconhecendo os direitos de Portugal. Na Acta Final, apoio jurídico da nova ordem europeia, prescrevia o seu art.º 105.º:

«Les Puissances, reconnaissant la justice des réclamations formées par S. A. R. le prince régent de Portugal e du Brésil, sur la ville d’Olivenza et les autres territoires cédés à Espagne par le traité de Badajoz de 1801, et envisageant la restitution de ces objets, comme une des mesures propres à assurer entre les deux royaumes de la péninsule, cette bonne harmonie complète et stable dont la conservation dans toutes les parties de l’Europe a été le but constant de leurs arrangements, s’engagent formellement à employer dans les voies de conciliation leurs efforts les plus efficaces, afin que la rétrocession desdits territoires en faveur du Portugal soi effectuée ; et les puissances reconnaissent, autant qu’il dépend de chacune d’elles, que cet arrangement doit avoir lieu au plus tôt».

Espanha assinou o tratado, em 7 de Maio de 1807 e assim reconheceu os direitos de Portugal. Volvidos 185 anos, o Estado vizinho não deu, porém, provas do carácter honrado, altivo e nobre que diz ser seu, jamais nos devolvendo Olivença.

Mas em terras oliventinas, sofridos dois séculos de brutal, persistente e insidiosa repressão castelhanizante (hoje, falar-se-ia de genocídio e crimes contra a Humanidade…), tudo o que estrutura e molda uma comunidade, a sua História, cultura, tradições, língua, permaneceu e permanece pleno de portugalidade!

Separados do povo a que pertencem, da sua cultura, da sua língua, alienados da Pátria que é a sua, em austeros e silenciosos duzentos anos, os oliventinos preservam o espírito português e demonstram, pelo sentir da maior parte, não renunciar às suas raízes.

http://www.olivenca.org/historiaDeOlivenca.htm

[b]SE A ESPANHA QUER GIBRALTAR, QUANDO TENCIONA DESISTIR DE OLIVENÇA?[/b] Daniel Hanan

E se tivesse sido de outra ao contrário? E se a Espanha tivesse tomado um pedaço de território de alguém, forçado a nação derrotada a cedê-lo num tratado subsequente, e o mantivesse ligado a si? Comportar-se-ia Madrid como quer que a Grã-Bretanha se comporte em relação a Gibraltar? “Ni pensarlo!”

Como é que eu posso estar tão certo disso? Exactamente porque existe um caso assim. Em 1801, a França e a Espanha, então aliadas, exigiram que Portugal abandonasse a sua amizade tradicional com a Inglaterra e fechasse os seus portos aos navios britânicos. Os portugueses recusaram firmemente, na sequência do que Bonaparte e os seus “confederados” espanhóis marcharam sobre o pequeno reino. Portugal foi vencido, e, pelo Tratado de Badajoz, obrigado a abandonar a cidade de Olivença, na margem esquerda do Guadiana.

Quando Bonaparte foi finalmente vencido, as Potências europeias reuniram-se no Congresso de Viena de Áustria para estabelecer um mapa lógico das fronteiras europeias. O Tratado daí saído exigiu um regresso à fronteira hispano-portuguesa (ou, se se preferir, Luso-espanhola) anterior a 1801. A Espanha, após alguma hesitação, finalmente assinou o mesmo em 1817. Mas nada fez para devolver Olivença. Pelo contrário, trabalhou arduamente para extirpar a cultura portuguesa na região, primeiro proibindo o ensino do Português, depois banindo abertamente o uso da língua.

Portugal nunca deixou de reclamar Olivença, apesar de não se ter movimentado para forçar esse resultado (ameaçou hipoteticamente com a ideia de ocupar a cidade durante a Guerra Civil de Espanha, mas finalmente recuou). Embora os mapas portugueses continuem a mostrar uma fronteira por marcar em Olivença, a disputa não tem sido colocada na ordem do dia no contexto das excelentes relações entre Lisboa e Madrid.

Agora vamos analisar os paralelismos com Gibraltar. Gibraltar foi cedida à Grã-Bretanha pelo Tratado de Utrecht (1713), tal como Olivença foi cedida à Espanha pelo Tratado de Badajoz (1801). Em ambos os casos, o país derrotado pode reclamar com razões que assinou (qualquer dos tratados) debaixo de coacção, mas é isto que acontece sempre em acordos de paz.

A Espanha protesta que algumas das disposições do Tratado de Utrecht foram violadas; que a Grã-Bretanha expandiu a fronteira para além do que fora estipulado primitivamente; que implementou uma legislação de auto-determinação local em Gibraltar que abertamente é incompatível com a jurisdição britânica especificada pelo Tratado; e (ainda que este aspecto seja raramente citado) que fracassou por não conseguir evitar a instalação de Judeus e Muçulmanos no Rochedo. Com quanta muito mais força pode Portugal argumentar que o Tratado de Badajoz foi “extinto”. Foi anulado em 1807 quando, em violação do que nele se estipulava, as tropas francesas e espanholas marcharam por Portugal adentro na Guerra Peninsular. Alguns anos mais tarde, foi ultrapassado pelo Tratado de Viena.

Certamente, a Espanha pode razoavelmente objectar que, apesar dos pequenos detalhes legais, a população de Olivença é leal à Coroa Espanhola. Ainda que o problema nunca tenha passado pelo “teste” de um referendo, parece com certeza que a maioria dos residentes se sente feliz como está. A língua portuguesa quase morreu excepto entre os mais velhos. A cidade (Olivenza em espanhol) é a sede de um dos mais importantes festivais tauromáquicos da época, atrai castas e “matadores” muito para além dos sonhos de qualquer “pueblo” de tamanho similar. A lei portuguesa significaria o fim da tourada de estilo espanhol e um regresso à obscuridade provinciana.

Tenho a certeza que os meus leitores entendem aonde tudo isto vai levar. Este “blog” sempre fez da causa da auto-determinação a sua própria causa. A reclamação do direito a Olivença (e a Ceuta e Melilla), por parte de Espanha, assenta no argumento rudimentar de que as populações lá residentes querem ser espanholas.

Mas o mesmo princípio certamente se aplica a Gibraltar, cujos habitantes, em 2002, votaram (17 900 votos contra 187!!!) no sentido de permanecer debaixo de soberania britânica. A Grã-Bretanha, a propósito, tem todo o direito de estabelecer conexões entre os dois litígios (Olivença e Gibraltar). A única razão por que os portugueses perderam Olivença foi porque honraram os termos da sua aliança connosco (britânicos). Eles são os nossos mais antigos e confiáveis aliados, tendo lutado ao nosso lado durante 700 anos - mais recentemente, com custos terríveis, quando entraram na Primeira Guerra Mundial por causa da nossa segurança. O nosso Tratado de aliança e amizade de 1810 explicitamente compromete a Grã-Bretamha no sentido de “trabalhar” para a devolução de Olivença a Portugal.

A minha verdadeira intenção, todavia, é a de defender que estes problemas não devem prejudicar as boas relações entre os “litigantes” rivais. Enquanto Portugal não mostra intenção de renunciar à sua reclamação formal em relação a Olivença, aceita que, enquanto as populações locais quiserem permanecer espanholas, não há forma de colocar o tema na ordem do dia. Não será muito de esperar que a Espanha tome um atitude semelhante vis-a-vis Gibraltar.

Uma vez que este texto certamente atrairá alguns comentários algo excêntricos de espanhóis, devo clarificar previamente, para que fique registado, que não é provável que estes encontrem facilmente um hispanófilo mais convicto de que eu. Eu gosto de tudo o que respeita ao vosso país: o seu povo, as suas festas, a sua cozinha, a sua música, a sua literatura, a sua “fiesta nacional”. Amanhã à noite, encontrar-me-ão no “Sadler´s Wells”, elevado até um lugar mais nobre e mais sublime pela voz de Estrlla Morente. Acreditem em mim, “señores”, nada tenho de pessoal contra vós: o problema é que não podem pretender ter uma coisa e o seu contrário.
THE TELEGRAPH

Localização:

Imagens:


O teu ódio a tudo o que é castelhano é no mínimo digno de um estudo. O que é que Olivenza ia trazer a Portugal, mais 12 500 pessoas (vila+aldeias da comarca)? Aliás, por alguma razão caiu no esquecimento. Nem a maioria dos oliventinos desejam portugueses, nem aos portugueses interessa que Olivenza seja de Portugal. Nunca percebi o sentido desta disputa, a não ser:

Não tenho nada contra o povo ,mas quanto aos bourbon e companhia ja tenho.

A disputa é simples no tratado de versalhes está escrito que o rei de espanha tem que devolver OlivenÇa , esse tratado foi assinado pelo rei de espanha e até hoje não se viu nada.

Mas este topico não era para dizer mal de espanha mas sim discutir o assunto , os pontos de vista de ambos os lado

Tou-me um bcado a cagar para essa questão de Olivença/Olivenza.

Preocupa-me mais o facto de os filhos da puta andarem a voar com aviões por cima das Selvagens como se aquilo fosse deles.

A banda filarmónica de Olivença está a participar nas comemorações do 1º de Dezembro em Lisboa.

A sua coragem é louvável, tendo em conta que irão sofrer as inevitáveis represálias do Estado espanhol…

Belo desenterranço.

Infelizmente a nossa classe política continuar a assobiar para o lado.

País de conas é o que é.

Obrigado g~“71%”

Portugal perdeu este ano o direito a reclamar o território de Olivença. Portanto isto já é uma não questão.

Perdeu como? :think:

:lol: :lol: :lol:

Diz quem? Os castelhanos?? :twisted:

Não são os castelhanos…quem diz é um principio básico de direito Internacional alicerçado no costume Internacional chamado de usucapião de caractér Internacional que na prática refere que se um estado não reclamar de forma oficial a posse de um determinado território por mais de 100 anos esse território passa a pertencer ao outro estado do qual não se reclamou
O último protesto oficial formal de carácter Internacional feito por Portugal em relação a esta questão foi nas negociações para a celebração do armisticio em Compiéne em 11 de Novembro de 1918. Negociações que como toda a gente sabe levaram ao fim da primeira Guerra Mundial e à celebração dos diferentes tratados de paz, nomeadamente o de Versalhes em 1919.
Ora, nessas negociações foi a última vez que Portugal fez um protesto Internacional sobre o assunto reiterando a sua soberania e reclamando formalmente a posse do território perante a comunidade Internacional.
Como dizia outro é só fazer as contas…
Simplificando é isto…claro que é muito mais pormenorizado e complexo do que aquilo que eu aqui escrevi mas muito resumidamente isto são as linhas gerais.

Também há direito internacional que obrigava Espanha a devolver o território. Portugal não perdeu direitos absolutamente nenhuns, até porque durante o regime de Salazar o território foi várias vezes reivindicado e não é por acaso que Olivença não é reconhecido como território espanhol por parte de Portugal. A questão encontra-se basicamente congelada, a atitude dos políticos portugueses tem sido sempre a de evitar o confronto e deixar as coisas num limbo. E a razão porque o território ainda não foi tomado é muito simples: os dois países pertencem à CE, nenhum político português quer um confronto e mesmo que quisesse Portugal não tem qualquer força em termos militares para poder impôr respeito sobre Espanha. Tivesse Portugal a força militar de uma Israel e a história seria outra, obrigaria de certeza os espanhois a sentarem-se à mesa de negociações. E dou o exemplo de Israel, não por qualquer simpatia, mas apenas por ser um estado muito pequeno mas que está no topo em termos militares.

Formalmente não reclamamos perante a comunidade Internacional…Mas nem sequer vou discutir isso porque o forum não é o espaço para o fazer.

Falta a força militar… O resto é conversa… Apenas podemos nunca esquecer e passar o testemunho e a memória às próximas gerações… E que isso ajude a que nunca os portugueses queiram ser espanhóis nem iberistas nem ter nada a ver com o imperialismo castelhano e saibam ser solidários com aqueles que deste se querem libertar…

Salazar meteu o assunto na gaveta do seu amigo Franco e a entrada da Espanha para a NATO em 1982 demonstra de uma vez por todas que Portugal reconhece que não tem qualquer disputa territorial/reconhecimento de fronteiras com Espanha. É que nenhum país que esteja envolvido em disputa de fronteiras com um outro país que seja já membro pode entrar para a NATO.

Este comentário, com 9 anos, foca o essencial no que citei em “bold”. Preocupem-se mas é com o país que temos. O que nao falta sao zonas do interior a que o “Portugal de Lisboa & Porto” nao liga puto. Ainda querem mais uma? Olivenca ou Olivenza ou seja lá que c****** for, tem habitantes que há geracoes nao falam Portugues e estao perfeitamente integrados em Espanha. Sejam felizes. Essa questao é para o lado que durmo melhor.

Isso não é verdade. Não existe um confronto declarado, mas basta ver que na linha de fronteira nos mapas aparece sempre a tracejado e que nem sequer existem marcos a delimitar a fronteira. De facto não existe fronteira. Portugal não reconhece como território espanhol, mas também não o reclama para si por motivos políticos óbvios.

Se Portugal tivesse um conflito sobre reconhecimento de fronteiras, a Espanha nunca tinha entrado para a NATO.

Portanto também não há nenhum “conflito sobre reconhecimento de fronteiras” entre Espanha e o Reino Unido na questão de Gibraltar…

Quem trouxe a questão de Gibraltar a terreno foi o Franco. Antes do Franco, ninguém em Espanha reclamava que Gibraltar fosse devolvido. Foi Franco que acicatou essa questão. E chegou a fechar as fronteiras com Gibraltar

Ora, entre 1976 e 1981, a questão de Gibraltar foi colocada. E era impeditiva para Espanha ser membro. Isso é mais que relatado, tanto por Espanha, como por Inglaterra, como até por parceiros que tentaram resolver o assunto. Aliás, a entrada da Espanha para a NATO foi tudo menos pacífica, pois até em Espanha sempre teve muitos anticorpos, especialista por parte dos governos e dos partidos. Relativamente à questão de Gibraltar, houve acordos entre as partes, seja quanto a fronteiras, seja quanto ao domínio sobre o espaço marítimo.

Mas mais ainda, a questão de Gibraltar nunca foi esquecida, pois em 1984 a Espanha colocava em causa a sua permanência na NATO e na série de pontos que colocava para a sua manutenção, a questão de Gibraltar estava lá inscrita.

Portanto, nunca a questão de Gibraltar deixou de estar na mesa. A presença da Espanha na NATO teve de ser resolvida com base em acordos entre as partes. Agora a questão coloca-se: sabes de algum documento onde Portugal alguma vez tenha metido Olivença, Espanha e a NATO ao barulho?