É totalmente desajustado dizeres que a CGD vai ao bolso dos tugas. És livre de escolher o teu banco. [b]Mais curioso é dizer que ali há excesso de dinheiro... [/b]:arrow:
Se não houvesse excesso de dinheiro não existiam condições para ISTO:
[b][i]Dança" de gestores na CGD custou 4,2 milhões de euros
19.01.2007 - 09h04 José Manuel Rocha PÚBLICO
Um total de 25 sociedades que integram o universo empresarial do Estado pagou, em três anos, 5,137 milhões de euros em indemnizações a gestores cujos mandatos foram suspensos antes de terem terminado. A Caixa Geral de Depósitos lidera, a grande distância, a lista dos mais generosos para com quem parte - 4,2 milhões de euros pagos.[/i][/b]
resto em http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1282925&idCanal=64
E como é que na CGD e outros bancos existe dinheiro a mais?
Numa brincadeira curiosa surge uma explicação com base em coisas que já nem ligamos muito…
Vai uma taxa?
[i][b]Joaquim Fidalgo Crer para Ver
Um senhor que não conheço decidiu, há tempos, escrever uma carta a um banco, comentando com azeda ironia (pudera!..) as taxas, taxinhas e taxonas que lhe eram cobradas pelo simples facto de adquirir um dos serviços financeiros oferecidos. Com a devida vénia, transcrevo:
"Vamos imaginar a seguinte situação: eu vou à padaria para comprar um pão. O padeiro atende-me muito gentilmente, vende o pão, mas cobra o serviço de embrulhar ou ensacar o pão, assim como todo e qualquer outro serviço. Além disso, impõe-me taxas. Uma “taxa de acesso ao pão”, outra “taxa por guardar pão quente” e ainda uma “taxa de abertura da padaria”.
"Fazendo uma comparação, foi o que ocorreu comigo no meu banco. Financiei um carro. Ou seja, comprei um produto do negócio bancário. Os senhores cobraram-me preços de mercado, tal como o padeiro me cobra o preço de mercado pelo pão. Entretanto, de forma diferente do padeiro, os senhores não se satisfazem cobrando-me apenas pelo produto que adquiri.
"Para ter acesso ao produto do vosso negócio, os senhores cobraram-me uma “taxa de abertura de crédito” - equivalente àquela hipotética “taxa de acesso ao pão” (…). Além disso, para ter acesso ao pão, digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta-corrente no vosso banco. Para que isso fosse possível, os senhores cobraram-me uma “taxa de abertura de conta”. Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma conta, essa “taxa de abertura de conta” assemelhar-se-ia a uma “taxa de abertura da padaria”, pois só é possível fazer negócios com o padeiro depois de abrir a padaria.
"Pedi um extracto da minha conta (um único extracto no mês), e os senhores cobraram-me uma taxa de 1 euro. Olhando o extracto, descobri uma outra taxa de 5 euros “para a manutenção da conta” - semelhante àquela “taxa pela existência da padaria na esquina da rua”. E a surpresa não acabou: descobri outra taxa de 25 euros a cada trimestre - uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial, vou pagar os juros mais altos do mundo. Semelhante àquela “taxa por guardar o pão quente”.
"Talvez os senhores me respondam que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria. Que a vossa responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências legais, que os riscos do negócio são muito elevados, etc., e que, apesar de lamentarem muito e nada poderem fazer, tudo o que estão a cobrar está devidamente coberto por lei. Sei disso. Como sei, também, que existem seguros e garantias legais que protegem o vosso negócio de todo e qualquer risco. Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvez sejam muito mais elevados.
“Sei que [essas taxas] são legais. Mas também sei que são imorais.”
Lembrei-me disto quando volta a ouvir-se que os bancos (cujos lucros, recordo, têm sido obscenamente elevados) querem passar a cobrar-nos uma taxa por cada operação com cartão Multibanco. Ainda não chega… Jornalista [/b][/i]