Olha então não é que ...

Sinceramente, isso parece-me o desabafo de um invejoso, que aspirava ter condições que apenas algum usufruem.

Congratulo-me pela profundidade com que já tiras conclusões sobre a minha postura neste assunto. Eu por outro lado (e não só eu) ainda hoje aguardo que esclareças o teu posicionamento face à PT, algo que nunca fizeste :).

Mais à frente, e para que não restem dúvidas (e porque és esquecido) reitero a minha posição de fundo sobre benefícios aos funcionários.

Outra nota: a PT SI não é uma empresa qualquer.

and?

Avantix:

Já esclareci as questões em torno dos benefícios.

  • os funcionários da PT têm um cartão chamado “ept” ou algo semelhante que agrega os vários benefícios. Esclareço a questão da internet e comunicações.

  • no caso específico de netcabo sacam um fornecimento de 10 mbits (exacto, neste momento têm 10 mbits, algo que não está na oferta da netcabo tabelada) por… 20 euros mensais. Ou seja não só não pagam qualquer preço tabelado como usufruem de um serviço que o cliente normal não tem (no caso da sonae temos mega 20 ao preço do escalão abaixo).

  • Quanto ao telefone não pagam assinatura, apenas as chamadas.

Depois não me pode entrar em mais detalhes porque… tocou à porta o médico que se deslocou a casa para o ver, cortesia do sistema de saúde da PT :).

Não tenho nada contra estas benesses em si, como já disse. Se a empresa que as paga não for estatal, as pagar com receitas provenientes de uma postura equlibrada e concorrencial de mercado, (e já agora transparente, relacionando com as queixas que ando a deixar!) siga a banda, tudo bem, acho muito bem que se tratem bem os funcionários.
O problema é quando essas benesses são pagas à custa de um estatuto estatal e/ou à custa de lucros oriundos de um monopólio que lhes permitiu e ainda permite sugar o dinheirinho todo que podem ao zé povinho sem grandes opções. Aí desculpem meus amigos mas já não concordo.

Oh Mauras, essa não era para ti. Escusavas de enfiar o carapuço… :wink: Atenção às leituras na diagonal. O invejoso a que me referi é o tipo da PT.

Sinceramente, isso parece-me o desabafo de um invejoso, que aspirava ter condições que apenas algum usufruem.

Congratulo-me pela profundidade com que já tiras conclusões sobre a minha postura neste assunto. Eu por outro lado (e não só eu) ainda hoje aguardo que esclareças o teu posicionamento face à PT, algo que nunca fizeste :).

A Opa vista de fora… Curioso o «The Economist» e o «Wall Street Journal» terem uma opinião tão diferente da nossa imprensa económica…

http://www.economist.com/business/displaystory.cfm?story_id=8525610

Oh Mauras, essa não era para ti. Escusavas de enfiar o carapuço... :wink: Atenção às leituras na diagonal. O invejoso a que me referi é o tipo da PT.

Mas o “tipo da PT” (imaginando que referes um dos que lá conheço dos vários que me contaram algumas coisas) tem as condições e benefícios. Mas também conhece muitas histórias de podridão interna que aliás motivaram a saída de vários colegas dele, provando que não é apenas por benefícios acima da média que por vezes as pessoas se mantêm numa empresa, quando não acreditam que têm uma hipótese de carreira à frente. Obviamente que o que acabo de descrever não é um exclusivo na PT e certamente não é transversal a todas as empresas do grupo, mas é a explicação específica do desencanto mais acentuado de um deles sobre a PT. No início quando lá entrou até defendia a vaca com unhas e dentes.

- os funcionários da PT têm um cartão chamado "ept" ou algo semelhante que agrega os vários benefícios. Esclareço a questão da internet e comunicações.

Já ouvi falar disso. É um programa vasto - e acho que bem feito - para os colaboradores da PT. Há uns tempos vi umas imagens de uma revista e de um site (intranet) com esse nome.

A.A.

- os funcionários da PT têm um cartão chamado "ept" ou algo semelhante que agrega os vários benefícios. Esclareço a questão da internet e comunicações.

Já ouvi falar disso. É um programa vasto - e acho que bem feito - para os colaboradores da PT. Há uns tempos vi umas imagens de uma revista e de um site (intranet) com esse nome.

A.A.

Então desta vez os meus amigos não inventaram :slight_smile:

Também tens amigos na Pires&Teixeira, ali junto a Odivelas?

A.A.

lol (ainda) não :slight_smile:

É totalmente desajustado dizeres que a CGD vai ao bolso dos tugas. És livre de escolher o teu banco. [b]Mais curioso é dizer que ali há excesso de dinheiro... [/b]:arrow:

Se não houvesse excesso de dinheiro não existiam condições para ISTO:

[b][i]Dança" de gestores na CGD custou 4,2 milhões de euros
19.01.2007 - 09h04 José Manuel Rocha PÚBLICO

Um total de 25 sociedades que integram o universo empresarial do Estado pagou, em três anos, 5,137 milhões de euros em indemnizações a gestores cujos mandatos foram suspensos antes de terem terminado. A Caixa Geral de Depósitos lidera, a grande distância, a lista dos mais generosos para com quem parte - 4,2 milhões de euros pagos.[/i][/b]

resto em http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1282925&idCanal=64

E como é que na CGD e outros bancos existe dinheiro a mais?
Numa brincadeira curiosa surge uma explicação com base em coisas que já nem ligamos muito…

Vai uma taxa?

[i][b]Joaquim Fidalgo Crer para Ver

Um senhor que não conheço decidiu, há tempos, escrever uma carta a um banco, comentando com azeda ironia (pudera!..) as taxas, taxinhas e taxonas que lhe eram cobradas pelo simples facto de adquirir um dos serviços financeiros oferecidos. Com a devida vénia, transcrevo:
"Vamos imaginar a seguinte situação: eu vou à padaria para comprar um pão. O padeiro atende-me muito gentilmente, vende o pão, mas cobra o serviço de embrulhar ou ensacar o pão, assim como todo e qualquer outro serviço. Além disso, impõe-me taxas. Uma “taxa de acesso ao pão”, outra “taxa por guardar pão quente” e ainda uma “taxa de abertura da padaria”.
"Fazendo uma comparação, foi o que ocorreu comigo no meu banco. Financiei um carro. Ou seja, comprei um produto do negócio bancário. Os senhores cobraram-me preços de mercado, tal como o padeiro me cobra o preço de mercado pelo pão. Entretanto, de forma diferente do padeiro, os senhores não se satisfazem cobrando-me apenas pelo produto que adquiri.
"Para ter acesso ao produto do vosso negócio, os senhores cobraram-me uma “taxa de abertura de crédito” - equivalente àquela hipotética “taxa de acesso ao pão” (…). Além disso, para ter acesso ao pão, digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta-corrente no vosso banco. Para que isso fosse possível, os senhores cobraram-me uma “taxa de abertura de conta”. Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma conta, essa “taxa de abertura de conta” assemelhar-se-ia a uma “taxa de abertura da padaria”, pois só é possível fazer negócios com o padeiro depois de abrir a padaria.
"Pedi um extracto da minha conta (um único extracto no mês), e os senhores cobraram-me uma taxa de 1 euro. Olhando o extracto, descobri uma outra taxa de 5 euros “para a manutenção da conta” - semelhante àquela “taxa pela existência da padaria na esquina da rua”. E a surpresa não acabou: descobri outra taxa de 25 euros a cada trimestre - uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial, vou pagar os juros mais altos do mundo. Semelhante àquela “taxa por guardar o pão quente”.
"Talvez os senhores me respondam que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria. Que a vossa responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências legais, que os riscos do negócio são muito elevados, etc., e que, apesar de lamentarem muito e nada poderem fazer, tudo o que estão a cobrar está devidamente coberto por lei. Sei disso. Como sei, também, que existem seguros e garantias legais que protegem o vosso negócio de todo e qualquer risco. Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvez sejam muito mais elevados.
“Sei que [essas taxas] são legais. Mas também sei que são imorais.”
Lembrei-me disto quando volta a ouvir-se que os bancos (cujos lucros, recordo, têm sido obscenamente elevados) querem passar a cobrar-nos uma taxa por cada operação com cartão Multibanco. Ainda não chega… Jornalista [/b][/i]

Oh Mauras, não venhas com essa do papão. Se não queres ter qualquer relação com a CGD, não abras lá conta. E não adianta insistires que te vão ao bolso: a CGD não recebe sequer 1 cêntimo do Orçamento de Estado.

Em relação as comissões, elas são fiscalizadas pelo regulador do sector (Banco de Portugal), e não são diferentes dos outros bancos que encontras no mercado. Outra coisa é questionar o papel do regulador, e se as comissões são excessivas.

Curioso nessa reportagem se dedicar exclusivamente a atacar a CGD enquanto banco, e não como refúgio de políticos incompetentes. Aí é que se deveria ter centrado a crítica, mas preferiu o jornalista seguir no malhanço gratuito. A CGD funciona muito bem, pois apesar do saque, consegue produzir lucros.

Sintomático é apontar o incapaz do Vara e esquecer a peixeira da Cardona e multimilionário reformado Mira Amaral. Conclusivo é saber que a maioria desses abusos tiveram crivo de muito crrecto e justo ministro Bagão… :arrow:

Tens um projecto como a Ota, a maior construção em leito de cheias. Exemplo de seriedade e competência?

…além da falta de espaço para poder construir ampliações no futuro: o novo Aeroporto de Lisboa pode ficar saturado dentro de 30 anos, mas o pagamento vai demorar mais.

[b]Bastonário dos Engenheiros critica o estudo de apenas duas localizações[/b]

O bastonário da Ordem dos Engenheiros, Fernando Santo, não percebe porque razão só foram analisadas duas localizações para o futuro aeroporto e adianta que há outras alternativas, apesar de não as revelar

Data: 19-02-2007

O bastonário da Ordem dos Engenheiros, Fernando Santo, não percebe porque razão só foram analisadas duas localizações para o futuro aeroporto e adianta, numa entrevista publicada hoje, que há outras alternativas, apesar de não as revelar.

Na entrevista ao Público e Rádio Renascença, Fernando Santo disse que os problemas técnicos que se vão colocar para construir o aeroporto na Ota são “resolúveis”, apesar de obrigarem à colocação de 230 mil estacas com 20 metros de profundidade e à movimentação de 50 milhões de metros cúbicos de terra.

“O que eu não percebo é por que é que não aparecem outras soluções e a discussão foi entre Rio Frio, que tem de facto um problema ambiental e está fora de questão, e esta (Ota) que aparece como a solução menos má”, referiu.

Na opinião do bastonário, “pode haver outras soluções” que deveriam estar a ser “procuradas por aqueles que se dedicam a estas áreas”.

Ainda sobre a localização na Ota, o engenheiro apontou como um dos problemas o facto de não se poder ampliar quando o aeroporto ficar saturado.

Questionado sobre alternativas para a Ota, Fernando Santo responde: “Não lhe vou dizer”.

O bastonário adiantou, contudo, que tem ouvido várias sugestões e ideias e lembrou que as fundações e a consolidação dos terrenos na Ota vão demorar cerca de três anos, o que poderia não acontecer se fosse considerado outro terreno sem a “complexidade” do escolhido.

Fernando Santo também não quis responder sobre a localização de um terreno alternativo, mas, adiantou que já falou com o ministro dos Transportes e Obras Públicas, Mário Lino, e que o “Governo terá bom senso”.

Desculpem o off-topic.

Relativamente aos dois assuntos aqui discutidos:

OPA - Como se já não me bastasse o asco anti-PT eis que pego na DEZ desta semana e vejo mais uma boa razão para sonhar com o sucesso da OPA ou pelo menos desmembramento da máfia: o lançamento do canal Benfica está em águas de bacalhau por causa da OPA, ou não estivesse a máfia envolvida nesse projecto grandioso e obviamente lucrativo :).

Se há coisa que dará para rir caso o patraozinho dê cabo daquilo é ver os 3 grandes “ó pai, ó pai” com a saida da PT do nojo do futebol. O patraozinho não papa esses grupos.

OTA - ouvi ontem que existe um pedido de referendo sobre a OTA, com as necessárias assinaturas, mas que na assembleia ninguém se lembra de decidir :). Será porque a OTA interessa a alguns membros do PS com interesses na zona, nomeadamente um dos “melhores e piores portugueses de sempre”?

OTA - ouvi ontem que existe um pedido de referendo sobre a OTA, com as necessárias assinaturas, mas que na assembleia ninguém se lembra de decidir :). Será porque a OTA interessa a alguns membros do PS com interesses na zona, nomeadamente um dos "melhores e piores portugueses de sempre"?

Há que ter cuidado nesta questão.

Se o referendo pede uma alternativa à localização proposta pelo governo, concordo (e adivinhem o que a maioria dos profissionais pede: Alcochete!!). Se esse referendo cair na politiquise de dizer que “não é preciso um novo aeroporto porque o actual dá é sobra ( :lol: )” será um erro tão grande ou maior que fazer um aeroporto na Ota.

[b]Mário Lino critica entrevista do bastonário dos Engenheiros[/b]

O ministro das Obras Públicas considerou hoje «infeliz» e «lamentável» as declarações do bastonário da Ordem dos Engenheiros, segundo as quais o acidente na linha do Tua podia ter sido evitado caso tivesse havido manutenção.

Numa entrevista ao programa «Diga Lá Excelência», divulgado domingo pela Rádio Renascença, e hoje transcrita pelo jornal Público, o bastonário da Ordem dos Engenheiros defendeu que o acidente na linha do Tua - ocorrido no dia 12 e que provocou dois feridos, dois mortos e um desaparecido - podia ter sido evitado caso as estruturas ferroviárias tivessem sido alvo de manutenção.

Fernando Santo disse ainda que o acidente foi «mais uma» consequência do «desmantelamento» dos organismos públicos responsáveis pela manutenção.

Na mesma entrevista, Fernando Santo referiu-se também ao futuro aeroporto da Ota, afirmando não perceber porque razão só foram analisadas duas localizações para aquela infra-estrutura, indicando haver outras alternativas, apesar de não as revelar.

Em declarações à agência Lusa, o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, diz ter ficado «chocado» com a entrevista, que considerou «infeliz e lamentável», apesar de o bastonário «ter o direito de dizer o que quiser».

Mário Lino recordou que os trabalhos para a escolha da localização do futuro aeroporto já duram há 15 anos e que ao longo desse tempo foram analisadas 15 localizações possíveis.

O ministro referiu que a escolha foi participada e que na discussão houve pareceres de vários engenheiros, pelo que, afirmou, «Fernando Santo deve falar em termos individuais e não em nome da classe».

«O Governo não fez uma escolha política, mas [fê-la] na sequência de estudos realizados, nomeadamente por engenheiros», disse.

Em relação ao acidente ferroviário na linha do Tua, o ministro esclareceu que foram pedidos dois inquéritos, à Refer e ao Instituto Nacional dos Transportes Ferroviários, cujas conclusões ainda não são totalmente conhecidas.

O ministro considerou ainda estranho que o bastonário aponte uma razão para o acidente quando ainda não foi apurada a sua causa.

«Como bastonário, o engenheiro Fernando Santo devia pautar-se por mais rigor», referiu Mário Lino adiantando que devia inclusive saber que a linha do Tua é alvo de obras de manutenção.

Diário Digital / Lusa

19-02-2007 14:05:54

Ninguém pode dizer nada :slight_smile: