isso precisava de uma análise mais séria! e como dizes o tecido tem influência, até por causa dos reflexos dos holofotes, como dizes de noite com luz artificial parece diferente. Mas por ex., o site do Sporting já tem uma palete de cores bem definida, para os equipamentos podia-se fazer semelhante, mas por outro lado, mesmo nos equipamentos clássicos tem havido uma variação grande; e nota que eu “seleccionei” camisolas, ou seja, não usei camisolas que têm claramente um tom de verde diferente. Vê estas:
A primeira é um verde mais escuro, que usámos em fins dos anos 60 princípios dos 70! Mas durou pouco, e por isso não usei na análise!
O que quero dizer é que, alguma variação não tem problema, e permite alguma criatividade por parte do fabricante, a questão é definir uma gama de parâmetros em que estejamos de acordo que “assim sim”.
Estrutura mal elaborada. As secções deviam estar separadas pelos respectivos títulos, estando em falta a Introdução e Bibliografia.
Não há lugar a opiniões, ainda por cima do grau de subjectividade desta. E se já é ligeiramente azulado, como pode ser muito ligeiramente? Onde está o estudo publicado que suporta esta opinião? Se é o seu, então está a colocar a carroça à frente dos bois.
Qual o método para a escolha das camisolas representativas? Atirou ao ar e as que caíram foram escolhidas? :mrgreen: Qual o programa standard: o Paint? Se afirma que o método não tem validade científica nem deveria ter submetido este artigo, para poupar-me tempo precioso.
O que é feito das barras de erro? O que é feito das médias, desvios-padrão e respectivas propagações de erro? Não existiram triplicados biológicos (câmara fotográfica colocada em 3 locais distintos para ter em conta a variabilidade da iluminação) e triplicados técnicos? O que parece não ser muito grande até pode ser tudo igual se entrasse em conta com as barras de erro!
Só poderá concluir qualquer coisa a partir das pequenas diferenças se essas mesmas forem significativas. Onde andam os teste-t? Claro que não existem, porque não existem replicados.
Na Figura 1 quais são as unidades dos respectivos eixos? Batatas? Na Figura 2 faltam “guias para os olhos” em cada uma das componentes RGB, por forma a melhor observar a evolução das componentes ao longo dos anos.
Mais uma vez, cite o estudo publicado em revista sujeita a arbitragem científica.
Perspectivas para o futuro?! Mas queria perspectivas para onde? Para o passado?
CONCLUSÕES
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As suas conclusões sobre o “verde Sporting” são tiradas a partir de dados cientificamente inválidos, obtidos e tratados com uma metodologia a fazer lembrar o tratamento da relva do Estádio José Alvalade ou as contas de Castro Guedes (que também responde por Nobre Guedes) e discutidos à semelhança dos Relatórios e Contas da Sporting SAD e do Sporting Clube, ou seja, contando uma história totalmente diferente.
O verde aqui descrito não é o “verde Sporting” mas o “verde Nunoni”, tal como existe o “verde Cristóvão”.
Trabalho(?) impróprio para publicação na Vogue portuguesa. Tente a revista Maria. :mrgreen:
Jovens da sua idade não são convidados para fazer de referee. Mas vá lá, aceitemos, uma vez que devemos avaliar as declarações de um cientista não pelo nome do cientista, mas pela sua validade.
Falta apenas a bibliografia. Sendo isto um fórum e não necessitando de resumo, a secção a seguir ao título é claramente a introdução, assim compreendida por todos!
É usual na introdução adiantar um pouco das conclusões! Para lém disso, e ponto fulcral, este artigo é de divulgação, para um público leigo mas profundamente conhecedor do tema. Em muitos casos, o público tem contacto com o tema há mais tempo que o autor do estudo. Seria má estratégia ignorar os conhecimentos prévios do público alvo (é uma das “15 Ways to Get Your Audience to Leave You” (p. 27)).
Ora essa, escolhemos, como em todos os artigos, “exemplos típicos”, claro. Quanto ao programa, não o revelamos para evitar publicidade indevida, mas podemos adiantar que inclui as palavras photo e shop. Finalmentem repetimos que este artigo é meramente de divulgação, e que é a primeira tentativa no campo, com muita margem de desenvolvimento futuro mas merecedor de atenção pela originalidade.
Não é dito, mas cada ponto é a média para uma camisola, onde entre 3 a 5 “medidas” foram feitas. Podia ter calculado barras de erro - mas são pequenas, e mais uma vez, a tendência é clara. Em qualquer dos casos, as incertezas de cada camisola são bem menores do que as diferenças observadas de marca para marca e de década para década.
Para além disso, isso de teste-t e replicados é usado em campos como biologia, mas não em ciências sérias. :mrgreen:
As unidades são claras, uma vez que em gráficos daquela tipo as unidades vão sempre de 0 a 1 (ou de 0% a 100%, o que é equivalente)! Não é possível construir gráficos daqueles sem ser assim.
Estas são as conclusões do artigo - de futuro, outras publicações poderão citar esta!
Infelizmente, e como um Wiki Dev com certeza sabe, no Sporting muita gente só olha para o passado. Não podemos mudar a cor das camisolas desta época, mas podemos tentar para a época que bem. No entanto, reconhecemos com gosto que o termo está mal escolhido, e que no Sporting, olhamos para o futuro sem esquecer um passado recente que não queremos repetir, nem um passado antigo que nos enche de orgulho!
Caro referee, aqui é que a porca torce o rabo! :cartao: Os dados são claros, as camisolas actuais têm uma componente azul mais alta que no passado, e não há afinação possível que desminta esse facto, portanto nem tente!
Tentámos, mas foi recusado :lol:
Mas, brincadeira à parte, confesso ter um fraco pelo verde das camisolas antigas, e pelo verde das camisolas da Le Coq Sportif ou da Puma 2006/07, que são todos muito semelhantes! Verde-verde!
:o Uma ofensa pessoal. Qualquer publicação futura sua será recusada logo à partida. Criado filtro no email para enviar directamente para a caixa de spam.
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Fora de brincadeiras, muito bom o trabalho que desenvolveste. E a tua deformação profissional continua: não é uma crítica mas sim uma achega? ;D
P.S: eu na minha tese meti Perspectivas futuras e a arguente deu-me nas orelhas. Se são perspectivas claro que são futuras!
vai ver aqueles dois links, sobretudo o “15 ways”, que é um clássico absoluto e devia ser de leitura obrigatória por todos os estudantes antes de darem o seu primeiro talk.
pois, é complicado; parte da selecção das camisolas foi usar aquelas que estão em estado muito bom ou quase perfeito. Mas sim, hão-de ter sido lavadas, e se em geral são guardadas no escuro, não há maneira de garantir 100% a estabilidade da cor.
O que posso dizer é que, visualmente, olhando para elas e para as fotos da época, aquilo parece-me, aos meus olhos, não ter mudado muito e ser verde Sporting como eu o entendo.
Mas é óbvio que, se por um lado, a análise tem esse problema problema, por outro, não vejo como fazer de outra maneira - ninguém tem camisolas de 1970 acabadas de fazer ontem! As camisolas de 1970 têm todas 40 anos e não há grande volta a dar.
:offtopic: Permite-me discordar da tua arguente. Não há qualquer redundância na expressão “perspectivas futuras”. E sim, pode haver perspectivas sobre acontecimentos passados. Perspectiva é diferente de expectativa. E arranjo-te um monte de documentos de sociedades científicas internacionais com secções denominadas “future perspectives”. Se levaste nas orelhas por isso, foi absolutamente injusto e errado, diga-se.
Essa de implicar com as “perspectivas futuras” deve ser um hábito muito português, porque a nível internacional, mesmo no campo científico, não há por vezes um terço deste rigor absurdo…
… a título de curiosidade, ainda me lembro de um episódio que me contaram passado na CML há uns anos em que uma rapariga foi apresentar um projecto urbanístico para um páteo e houve uns implicadorezinhos da treta que passaram 20 minutos a discutir o diapositivo de introdução porque lá estava escrito “páteo” e eles achavam que devia ser “pátio” com “i” e uma dessas pessoas chegou inclusivamente a telefonar a um familiar para confirmar a versão. ^-^