[center]O que é preciso para ser ser Campeão?
Rendimento Percentual do SCP versus Rendimento Percentual dos Campeões Nacionais da História do Futebol Português[/center]
Estive a fazer uma radiografia estatística do rendimento percentual dos 3 grandes ao longo da sua história com especial enfoque nos anos em que foram Campeões. Em anexo a este post podem aceder aos ficheiros com esses números detalhados. Nesses ficheiros, ao fim e ao cabo, está compilada a história do Campeonato Nacional de Futebol.
Olhando para esses números, podemos tirar as seguintes interessantes conclusões:
A média de rendimento pontual de todos os Campeões foi de 82,9%
É isso que, em média, é necessário fazer para se ser Campeão!
A média de rendimento pontual dos Campeões tem vindo a variar ao longo das décadas.
Dos anos 30 até ao final do século manteve-se estacionária entre os 82% e os 84%.
Na primeira década do século, essa média desceu abruptamente para 78% para voltar a ter uma subida abrupta nos últimos anos para uns incríveis 86%.
Nunca numa década foi necessário, em média, fazer tantos pontos como atualmente para se conquistar o título.
O FCP dominou a década de 30.
O SCP dominou as décadas de 40 e 50 e foi superior ao SLB também na década de 30.
O SLB dominou as décadas de 60 e 70.
O FCP voltou a assumir a hegemonia do futebol português a partir da década de 80.
O FCP passou por uma crise gravíssima nos anos 40.
A pior década da história do SLB foi a 1ªdécada do século XXI.
A pior década da história do SCP é a atual.
Melhor Campeão: SLB 1972/1973 (97%)
Pior Campeão: SLB 2004/2005 (64%)
Pior Registo de um Grande: FCP 1942/1943 (39%)
Os rendimentos globais dos 3 grandes ao longo da sua história são os seguintes:
SCP - 71,5%
SLB - 76,4%
FCP - 73,4%
Na história do SCP vemos um registo muito consistente nas primeiras décadas.
A partir da década de 60 começou-se a dar um declínio dos resultados do clube que se acentuaria nas últimas 2 décadas.
Melhor década de sempre: anos 40 (79,9%)
Pior década de sempre: Atual (60,0%)
As médias dos rendimentos pontuais dos 3 grandes como Campeões são as seguintes:
SCP - 82,1%
SLB - 83,2%
FCP - 83,2%
O último título verdadeiramente de grande nível do SCP foi em 1979/1980 com 87% dos pontos.
Os 3 títulos posteriores foram os seguintes:
1981/1982 – 77%
1999/2000 – 75%
2001/2002 – 74%
Depois de 1979/1980, só por mais uma vez o SCP conseguiu um rendimento acima de 80%.
Foi em 1994/1995 com 81% num ano em que ficou em 2ºlugar.
Isto significa que, nos últimos 34 anos, só por 1 vez o SCP teve um rendimento acima de 80%.
Durante o mesmo período, só por 5 vezes o SCP teve um rendimento acima de 75%.
Se restringirmos essa análise aos últimos 28 anos, só por 2 vezes o SCP teve um rendimento acima de 75%.
Um jogador como o Mané, que só há cerca de um ano se estreou a nível competitivo de 1ª liga, e que contabiliza 0,400 golos/minuto desde o início da época é espectacular. Pode ter algum défice ao nível de decisão, mas tem claramente uma relação muito forte com o golo. Para a próxima época, se melhorar essa deficiência, temos claramente um jogador de outro patamar.
[center]Comparação Financeira das SAD’s dos 3 Grandes
(Baseado nos ROC’s Anuais de 2013/2014)[/center]
Apesar de não ser a minha área de especialidade, deixo aqui a minha análise pessoal à situação financeira das SAD’s dos 3 grandes de acordo com os R&C anuais de 2013/2014 (coloco em anexo a este post o do SCP).
Notas sobre a situação financeira do SCP:
A dívida financeira subiu 22,881M€ de 157,856M€ para 180,737M€.
As razões principais deverão ter sido:
O descoberto bancário subir 31,520M€ de 52,749M€ para 84,269M€.
Pagamento de Letras/Garantias Bancárias Descontadas no valor de 7M€.
Em termos de fluxos de caixa de atividades de financiamento (empréstimos e afins), vemos que pagámos 17,175M€ mas tivémos que ir buscar 39,730M€, o que significa que precisámos de nos financiar em 22,555M€ para não haver nenhum problema de cashflow. Isto, realmente, não parece ser bom!
Segundo a minha análise, mostra que, como seria de esperar, a SAD ainda não conseguiu pagar as suas contas só com os seus meios, mesmo numa época de breakeven.
Isto é mais ou menos normal porque é preciso pagar dívida e nem sempre os recebimentos estão alinhados com os pagamentos.
Em termos de recebimentos e pagamentos sobre atividades operacionais, ficámos com um valor negativo em 16,2M€ contra os 47,5M€ negativos do ano anterior. É muito difícil para qualquer clube ter resultados positivos aqui. Normalmente, tenta-se equilibrar isto com as atividades relacionadas com o plantel.
A surpresa negativa foi que, mesmo nas atividades relacionadas com o plantel (compra e venda de passes, etc…), tivémos um diferecial negativo de 2,4M€ contra os 4,8M€ negativos da época anterior. Isto mesmo num ano em que tivémos saldo positivo de quase 11M€ entre vendas de passes e amortizações dos seus custos.
Talvez aqui possa ter havido que acartar com alguma herança do passado onde tivémos que pagar o que já devia ter sido pago antes… Acredito que esta rúbrica vai melhorar nos próximos anos.
As dificuldades de cash-flow da SAD são notórias.
O passivo passou de 258,9M€ para 264,8M€ (subiu 5,9M€).
A ativo passou de 139,5M€ para 146,8M€ (subiu 7,3M€).
Ou seja, em termos patrimoniais, não há grandes alterações a registar dado que o capital próprio ficou praticamente inalterado e, como se sabe, está em situação catastrófica de 118M€ negativos (melhorou 1,4M€ em relação ao ano passado).
Pensar que antes de GL Lopes chegar estava em 30ME negativos mesmo depois das catástrofes que já tinham acontecido antes…
A grande notícia foi a variação positiva de 44ME nos resultados de exploração anual.
Passámos de um prejuízo anual de 44ME para o breakeven.
Isto foi possível, sobretudo, pelos seguintes fatores:
Melhoria das receitas com prestações de serviços em 1,9ME (de 27,7 para 29,6ME).
Os grandes responsáveis foram os direitos televisivos que subiram 3,7ME (tem a ver com o acordo com a Olivedesportos), as receitas de bilheteira que subiram 1,4ME (devido à boa época que fizémos).
Em sentido contrário, não esquecer que a SAD abdicou de 25% das quotizações que voltaram para o clube, o que ainda mais mérito dá aos resultados que foram conseguidos.
Poupança de 4,2ME nos Fornecimento e Serviços Externos que passaram de 17M para 12,8ME.
Poupança de 16,7ME nos Custos com o Pessoal (passaram de 41,7ME para 25ME).
Aqui há a citar as indeminizações que têm sido pagas no âmbito da reestruturação que tem sido feita a todos os níveis (1,4ME na última época e 3,9ME na época anterior) e a redução de 12ME com as remunerações diretas do pessoal. Atenção que com a ida às competições europeias, este valor pode tender a subir um pouco.
Redução de 3ME referentes a imparidades não afetas ao plantel.
Redução em 11ME das Amortizações e perdas de imparidade com passes de jogadores (passou de 19ME para 8ME).
Eliminaram-se as imparidades (desvalorizações de passes de jogadores) que na época anterior ascenderam a 6ME.
Acredito que, com o investimento que tem sido feito ultimamente, a parte das amortizações de passes possa voltar a subir um pouco.
Poupança de 2,8ME em Gastos e perdas financeiros (juros da dívida) que passaram de 9,3ME para 6,5ME.
Conclusão:
A SAD teve receitas operacionais de 35,3ME e tem um passivo de 264,8ME.
Ou seja, o passivo corresponde a 7,5 anos de receitas operacionais.
Teve custos operacionais de 42ME. Ou seja, em termos operacionais, perdeu 6,7ME!
Depois, para além desta gestão operacional, há a aparente roleta das apostas da gestão desportiva onde investimos, por ano, valores a rondar os 10ME (quase um terço das nossas receitas operacionais!).
Normalmente, temos perdido fortunas nesta brincadeira.
No ano passado, para uma receita de 19ME, conseguimos ter um lucro de 11ME.
Dou-vos um exemplo comparativo ao que isto corresponde: Pessoa sozinha com salário líquido mensal de 1000 euros que deve ao banco 105000 euros!
Esta pessoa, mesmo estando nesta situação, tem, por mês, gastos fixos de 1190 euros.
Ou seja, perde 190 euros por mês e recorre regularmente a financiamento bancário para pagar as suas contas!
Para tentar compensar este prejuízo mete-se nas apostas desportivas e faz apostas mensais no valor de 286 euros para ver se, pelo menos, ganha os tais 190 euros que faltam para o breakeven…
O ano passado conseguiu mas, normalmente, tem tido é ainda mais prejuízo…
Comparação dos 3 grandes:
Os resultados dos 3 grandes nas últimas 2 épocas foram os seguintes:
2013/2014:
SLB: 15M
FCP: -41ME
SCP: 368mE
2012/2013:
SLB: -10ME
FCP: 20ME
SCP: -44ME
O SLB tem que realizar 83ME em vendas de jogadores e prémios UEFA para conseguir o breakeven investindo 38ME.
O FCP tem que realizar 74ME em vendas de jogadores e prémios UEFA para conseguir o breakeven investindo 27ME.
O SCP tem que realizar 22ME em vendas de jogadores e prémios UEFA para conseguir o breakeven investindo 8ME.
Fraco pecúlio do SCP em publicidade e patrocínios com 6ME contra os 14ME do FCP e contra os 19ME do SLB.
O lucro líquido do SLB com a TV foi de 23ME.
SCP e FCP receberam 15ME e 16ME dos direitos televisivos.
O SLB e o FCP andam a gastar em média quase 30ME por ano em jogadores.
O SCP anda a gastar em média 8ME por ano em jogadores.
Os custos com o pessoal dos 3 grandes foram os seguintes:
SLB: 63ME
FCP: 49ME
SCP: 25ME
As receitas dos 3 grandes com vendas de jogadores foram as seguintes:
SLB: 76ME
FCP: 24ME
SCP: 19ME
O Passivo das SAD’s dos 3 grandes era o seguinte:
SLB: 449ME
FCP: 233ME
SCP: 265ME
Os activos intangíveis (sobretudo valor do plantel) dos 3 grandes estavam contabilizados da seguinte forma:
SLB: 109ME
FCP: 63ME
SCP: 24ME
(dados do ano passado)
Esta quantificação prejudica severamente o SCP devido ao facto de grande parte dos seus jogadores ser da formação (implicando poucos custos de aquisição).
Basta olhar para a quantificação do transfermerkat (que não está cá para nos beneficiar) para percebermos que o valor real comparativo dos plantéis dos 3 grandes é muito mais aproximado:
SCP: 156ME
FCP: 213ME
SLB: 154M
(dados deste ano)
O Capital Próprio das SAD’s dos 3 grandes era o seguinte no início da época:
SLB: -8ME
FCP: -33ME
SCP: -118ME
Meus caros,
Antes de mais, quero agradecer alguns elogios que têm sido feitos à pertinência deste tópico. :great:
O objetivo da sua criação passou por dar aos foristas deste fórum uma referência rica que facilite o rápido acesso a informação quantitativa sobre o SCP e sobre os seus rivais. Viso com isto ajudar quem tenha interesse em ter um conhecimento mais aprofundado e mais objetivo sobre a nossa realidade comparada com a dos nossos adversários diretos.
Acredito que desta forma posso estar a contribuir para elevar o nível de análise e o nível de consciência com que se exprimem opiniões e com que se definem estratégias para abordar as várias vertentes da vida do nosso clube.
Com este tipo de informação estamos mais perto de saber exatamente onde estamos, quer em termos absolutos, quer, não menos importante, em termos relativos.
Nesta 1ªfase tenho sido eu o maior input de informação pois pretendi partir de uma base mínima onde constasse, o mais cedo possível, no mínimo, informação sobre rendimento (neste caso, ofensivo) de jogadores, posições no terreno, árbitros e ainda informação financeira. Considero que este mínimo está atingido.
Daqui para o futuro, gostaria que este tópico tivesse mais inputs de outros foristas.
A ideia era termos aqui uma base compilada de informação que pudessemos discutir, seja neste tópico, seja noutros a partir da citação de posts deste.
Até agora, a maior fonte de dados que tenho usado tem sido o transfermerkat que tem vantagens e desvantagens.
Tem como principais vantagens o facto de ter informação rica sobre várias áreas de interesse e de usar um critério uniforme de quantificação para os 3 grandes, o que me garante a comparabilidade que é essencial para poder fazer avaliações comparativas com significado.
Tem como principal desvantagem (mas que é comum a outros sites) alguns critérios de avaliação que podem, em si mesmos, não estar livres de alguma subjetividade.
Há 2 respostas para essa pergunta (usando como referência o ROC da última época).
Se me perguntas qual é o teu balanço anual tirando vendas de jogadores e prémios UEFA, a resposta é que perdes 21,5ME.
Se me perguntas qual é o teu balanço anual tirando operações com jogadores e prémios UEFA, a resposta é que perdes 13,5ME.
A diferença entre estas 2 respostas são as amortizações e perdas por imparidade com jogadores.
As perdas por imparidade acontecem quando assumes, por alguma razão, que o valor dos passes de alguns jogadores são menores do que o que estava previsto. É uma perda de valor. É o caso de um jogador com quem não consegues renovar e que se aproxima do final do seu contrato.
As amortizações dos passes têm a ver com a forma como se contabilizam os custos de aquisição dos passes.
Não são considerados os custos totais no ano em que os jogadores são adquiridos. Esse valor vai sendo amortizado pelos anos do seu contrato. No fundo, grosseiramente falando, podes ver este valor com uma espécie de média aproximada daquilo que gastas na compra de jogadores por ano.
Ou seja, mesmo que gastes zero num ano, nada impede que este valor não seja alto na mesma devido à herança do passado.
A resposta que te interessa e que é o número que todos os Sportinguistas têm que ter nas suas cabecinhas quando pensam no que podem ou não receber e gastar por ano é o seguinte.
Para estares no equilibrio tens que:
Entre prémios UEFA e vendas de jogadores, receber 22ME.
Com isto tens direito a gastar em compras uns 8ME.
Claro que isto pode mudar este ano se acontecerem coisas como mudares os teus gastos com salários, por exemplo.
Esta é a referência do ano passado.
Devo dizer que estamos muito bem neste aspeto!
A dependência dos nossos rivais deste tipo de receitas imprevisíveis é 4 vezes superior.
Se o Scouting lhes falhar, será dramático…
A questão é que eles têm vantagens sobre nós em termos de valorização de jogadores.
Têm um histórico recente de títulos prestigiante para os clubes, para os seus jogadores e para as suas equipas de scouting. Um jogador do FCP ou do SLB, à partida, é mais credível que um jogador do SCP.
E depois há toda a máquina da CS que é capaz de valorizar mais os activos de uns do que os activos de outros.
Para o SCP é muito mais perigoso assumir o risco de fazer grande investimentos à espera de fazer uma posterior compensação com vendas do que para o FCP e para o SLB.
E depois há a questão do Scouting que tanto pode ser a galinha dos ovos de ouro dos clubes como a sua ruína.
O nosso Scouting melhorou, é certo.
Mas para mim ainda tem muito que provar…
Muito bem, segundo o que dizes e por outras palavras (Assumindo todos os outros custos/proveitos fixos e de forma aproximada):
Se o Sporting se apurar para a Champions e não vender ninguém, e assumindo proveitos de 14M, fica grosseiramente a zeros mas não pode investir.
Se o Sporting for à Champions e vender alguém, o valor das vendas pode ser totalmente usado na compra de jogadores.
Se o Sporting não for à Champions, tem de arranjar 14M de euros em vendas para se equilibrar e apenas o remanescente pode ser usado na compra de jogadores.
Para o Sporting se tornar sustentável sem Champions e sem Vendas, deveria entre bilheteira/patrocínios adicionalmente se financiar em 14M de euros. Practicamente impossível, convenhamos.
Precisamente porque o valor das amortizações dos passes dos jogadores não depende diretamente apenas das compras desse ano. Depende isso sim das compras dos últimos anos.
Por exemplo:
Os 3,5ME que pagámos pelo Gauld não apareceram integralmente no ROC do ano passado.
Só apareceu um duodécimo, ou seja, uma parte a dividir pelo número de anos do seu contrato.
Assim, assumes por ano uma parcela desse custo.
Isto é assim para todos os jogadores.
Isto faz com que esta rúbrica de custos não esteja alinhada com as tuas compras desse ano.
Se não compasses ninguém este ano, ias ter que levar na mesma com alguns ME’s de custos referentes a compras antigas.
Se comprasses o Ronaldo num contrato de 5 anos, só punhas 20ME de custo este ano.
Por isso é que a melhor forma de ver isto é fazer a aproximação grosseira de dizer que esta rúbriva corresponde à média dos gastos com compras de jogadores nos últimos anos. Não é exatamente assim, mas quase.
Como no ano passado este valor foi de 8ME deves sempre pensar que tens que ir buscar às competições europeias e às vendas de jogadores um valor a rondar 22ME.
É por isto que é tão decisivo ir à Liga dos Campeões.
A próxima época vai começar com um jogo de importância capital para nós.
Uma razoável Liga dos Campeões permite-te não vender ninguém…
Já para FCP e SLB, issso está longíssimo de chegar pois eles seguem uma política de altíssimo risco em que, se não realizarem à volta de 80ME, afundam no prejuízo.
O problema é que eles não têm falhado e com os valores que investem têm conseguido ir buscar pérolas que depois conseguem mesmo valorizar.
Para ser como dizes tinhas que estar uns 4 ou 5 anos sem gastar um tostão em jogadores.
Aí sim, as amortizações iam começar a tender para zero.
Ora, isto nunca vai acontecer.
[b]Leão tenta igualar a melhor série sem perder
OBJETIVO: 9 JOGOS SEM CONHECER SABOR DA DERROTA
Segunda-Feira, 27 abril de 2015 | 07:07[/b]
Caso termine a partida desta noite, em Moreira de Cónegos, sem perder, a equipa comandada por Marco Silva igualará a melhor série de jogos sem derrotas da temporada. Um empate ou uma vitória permitirá aos leões atingir 9 jogos consecutivos sem conhecer a derrota, o mesmo que alcançou entre 14 de dezembro e 18 de janeiro, quando somou 8 vitórias e um empate. Agora, a série iniciada a 5 de março contempla 6 triunfos e 2 empates. Curioso é verificar que a série anterior se iniciou frente ao adversário desta noite, com um empate em Alvalade. Um resultado algo inesperado, consentido na ressaca do adeus à Liga dos Campeões, com a derrota em Londres, perante o Chelsea.
Parecem-me excelentes números. Investimos muito pouco, e incrível como mesmo assim somos competitivos.
Em termos estruturais parece-me impossível melhorar mais. Todo o esforço agora tem de incidir na competitividade da equipa. Mas foi feito um trabalho económico notável nos últimos 2 anos.
O Sporting é um clube com forte componente de formacão, portanto seria trágico não vender jogadores nem assumir isso como objectivo regular época após época. Para o Sporting a venda de jogadores deveria quase ser encarada como uma receita “ordinária”.