Certo! Não me lembrei do rapaz, só das 5 miúdas.
O nível de obstinação era tanto, acompanhava sempre os realizadores para definir os ângulos a filmar, onde dar o destaque, onde aproximar e abrir mais o ângulo. Depois via sempre os filmes antes de saírem e fazia imensas correções às fitas gravadas. Foi o primeiro grande obreiro do cinema como veículo de propaganda.
Leni Riefenstahl!
Pois, a elite mantém-se. No livro “A Ordem do Dia” de Éric Vuillard já os vemos todos (Opel, Krupp, Siemens, IG Farben, Bayer, Allianz, Telefunken, Agfa, BASF, Varta) a apoiar o regime que se instalava.
A mulher do Goebbels, pelo que vi nas imagens da época, não era nada má…
Não li o livro só vi o filme.
E gostei muito do filme, embora seja profundamente depressivo.
Uiii, o ninho de vespas que tocaste.
A Leni não era nada concomitante com o Goebbels, este andava sempre a intrometer-se no trabalho dela e a tentar saltar-lhe à espinha, pois era o Ministério da Propaganda que a financiava.
Tanto mais que por ser acossada pelo coxo, foi falar com o Adolfo directamente que lhe deu liberdade artística sem entraves e perseguições do Goebbels.
A maior realizadora do Séc XX, e uma vencedora a subir na horizontal quando queria.
E as lojas da Bata. Além da amiga América, com a Fanta.
Não fugindo ao tópico, já li, reli e irei reler outra vez, talvez a maior obra sobre a Riefenstahl, sem filtros e eufemismos.
Quando estivermos a apreciar as provas Olímpicas, lembre-mo-nos que foi esta senhora que desenvolveu as técnicas, planos e método de filmagem que são usadas nos nossos dias.
Para os fans de historia e biografias, que aconselham sobre a vida do Nuno Alvares Pereira?
Num estilo completamente diferente do que habitualmente leio… Jo Nesbo”O Morcego”.
Vamos lá ver… so far so good… ligeiro, mas ok.
É um escritor de renome de policiais. Bom para leituras de férias.
Andava à procura desta BD há anos, era uma das minhas preferidas em puto, quando fazia coleção do Tintin semanal. Encontrei na Amazon.
Desenhos e story de William Vance, um mestre da BD Franco-Belga, criador de Bruno Brazil e XIII.
Já não se faz BD assim.
Li The Ferryman… dou 3/5 apenas. Não porque o livro seja mau, mas porque parece uma coisa e depois é outra (e essa outra não é tao interessante a meu ver).
A primeira parte é muito bem conseguida, muito inspiradora, com uma história interessante e misteriosa… e depois passa a um registo diferente, e a seguir um gajo quase sente que tudo o que leu pra traz é irrelevante.
Para não dar demasiados spoilers, é pensarem numa história do género Matrix meets Inception (ou algo do género).
Li o “To kill a mockingbird” da Harper Lee e o “Homem duplicado” do José Saramago.
Gostei de ambos. Agora vou tentar ver se consigo acabar o “IT” antes de regressar à faculdade. Gosto muito do King e neste verão já li o 11.22.63, que rapidamente se juntou ao “Pet Sametery” como os meus 2 favoritos do autor.
Se tiver tempo, queria ainda ler a “Jangada de Pedra”. Não sei o que se passou comigo, sempre gostei de ler e sempre fui bom aluno a português, mas no secundário nunca fui muito à bola com o Saramago. Dei oportunidades com a “Viagem do elefante”, fui forçado a ler “O ano da morte de Ricardo Reis” e o único que não desgostei foi “As intermitências da morte”. Agora passado este tempo voltei a dar oportunidade com o “Ensaio sobre a cegueira” e é facilmente dos meus favoritos, assim como o “Ensaio sobre a lucidez”. Tenho a “Jangada de pedra” em lista de espera e quero revisitar as “Intermitências da morte” porque acho que vou gostar bem mais agora.
Livro extraordinário, a Scout, o Jem e o Dill fizeram-me voltar à minha infância, em que nos aventurávamos a fazer coisas que a maior parte dos putos de hoje nem sonham.
E com uma mensagem poderosa.