A caminho:
Duas biografias de Camões, sendo a segunda a tal que eu referi aqui, e que esteve no forno literário durante, se não estou a confundir os números que li numa entrevista da autora ao Observador, 5 anos:
A terminar…, prende o leitor, todavia não é uma história corrida mas sim de grandes episódios selecionados ordenados cronologicamente.(requisitado na biblioteca municipal).
SINOPSE
“Depois de ousar escrever a história de Cristo contada pelo próprio Jesus, Norman Mailer compôs mais uma obra polêmica: em O castelo na floresta, narra a infância e adolescência de Adolf Hitler, um dos maiores tiranos de todos os tempos. Não se trata de uma obra de história, mas de um romance baseado em fatos supostamente reais, escorado em seis páginas de impressionante bibliografia. Mailer vasculha as origens do ditador nazista em busca de explicações para sua monstruosidade e, com esse objetivo, lança mão de um artifício literário: cria um narrador que se apresenta na primeira linha do livro como um oficial da SS nazista, mas que logo revelará sua verdadeira identidade: trata-se de um demônio de hierarquia menor que foi encarregado pelo Diabo de “cuidar” de Adolf Hitler desde sua concepção, pois ele se destina a grandes feitos malignos. Em tom levemente mordaz, esse demônio tem amplos poderes para contar a história da família Hitler e de seu mais famoso rebento, pois é capaz de penetrar em seus pensamentos, interferir em seus sonhos e possuí-los. O narrador desenrola uma história eivada de incestos que culminam com o nascimento de Adolf, e de acontecimentos aparentemente triviais de sua infância, mas que servem de subsídios para possíveis explicações da figura mais terrível da história do século XX. Nessa reconstituição romanesca da vida familiar do menino Adolf Hitler é difícil saber o que é fato, o que é ficção. Mas como disse o prêmio Nobel J. M. Coetzee em resenha publicada no New York Review of Books, Norman Mailer nunca hesitou em “seguir o espírito e os métodos da investigação ficcional para obter acesso à verdade de nosso tempo, numa aventura que pode ser mais arriscada que a dos historiadores, mas oferece recompensas mais ricas”. “O castelo na floresta é uma investigação eletrizante sobre a natureza do mal. […] Este inesquecível romance de um mestre da prosa reforça a crença de que nos enganamos ao atribuir a culpa de crimes hediondos a um único indivíduo, mesmo que seja o diabo. Somos todos culpados.” - Beryl Bainbridge, The Guardian”
Li esta bd ontem, gostei bastante. Lembrou-me de postar pq tem a ver com a discussao do Estado Novo no topico de Politica Nacional.
SINOPSE
O Trumpismo Esotérico investiga as dimensões profundas e muitas vezes inexploradas do percurso político de Donald Trump, apresentando-o como um momento crucial na grande narrativa da civilização ocidental. Através da teoria cíclica da história de Oswald Spengler, o livro explora Trump como uma figura faustiana, lutando contra a maré do declínio, encarnando o espírito do excecionalismo americano e a batalha feroz pela identidade nacional.
Infundido com uma mistura de mistério Lovecraftiano e a glória bárbara de Robert E. Howard, o Trumpismo Esotérico oferece uma perspetiva única e filosoficamente rica sobre a era de Trump, misturando temas bíblicos, imagens apocalípticas e paralelos históricos para enquadrar a sua presidência como um ponto de viragem crítico na saga do Ocidente. Uma análise académica e artística, estilizada de forma poética, oferece uma exploração intrigante e não convencional da liderança de Trump.
Alguém aqui já leu coisas do Kazuo Ishiguro?
Na feira do livro de Lisboa tinha arranjado o “never let me go” a 50% e estava com bastante vontade de o ler porque 1) adoro distopias e 2)tinha elevadas expetativas pelo tipo ser prémio Nobel.
Dos piores livros que já li. Super aborrecido, personagens unidimensionais e que não me fizeram sentir nada (nem sequer posso dizer que não gostei delas, nunca senti tanta indiferença acerca de personagens como nesta leitura). O estilo de escrita é repetitivo e vago. Os elementos de ficção científica podiam lá estar ou não, não acrescentam nada e a forma como faz a “revelação” num monólogo de 20 páginas no final é pouco inspirara e sinceramente mais valia ter deixado as questões em aberto a fazer aquela cagada.
O final é a parte melhor escrita e que realmente é impactante, suponho eu, se estiveres investido nas personagens. Mas ao fim de 270 páginas de dramas adolescentes insípidos e personagens que são indiferentes à sua própria situação, já era tarde demais para querer saber.
Vou ler o “Ensaio sobre a lucidez” para lavar o palato.
Eu li esse livro aqui ha uns meses, nao sabia nada, e gostei bastante. Na realidade foi o final que me desiludiu mais. A minha parte preferida foi a relacao entre o trio e como evoluiu.
Gostos… Dei um 4 no goodreads.
Lá está a arte é subjetiva. E às vezes também somos vítimas das nossas expetativas.
E que tal? A ideia que tenho dele é que era dos mais fanáticos do regime.
Conheço alguma coisa através do Canal História, sempre pouco recomendável.
Lembro-me que, na queda, a mulher dele se suicidou e matou os três filhos.
Não eram 6 (cinco raparigas e um rapaz)?
Talvez. Já vi há bastante tempo.
O Canal de História é pencudo e inclina-se para os mesmos.
Basta veres algum documentário sobre o tema e vê os nomes dos “experts” e produtores associados, é só narinas grandes e napperons nos cornos.
Os cinco, não os 3. Um oportunista nato e um génio da propaganda, chamavam-lhe o Nazi Moderno pois era apoiante do uso das novas tecnologias como a rádio e o cinema para fomentar a sua retórica.
Um mulherengo irascível e um intelectual de pé manco.
Orador com o dom da palavra, venenoso e populista, casado com a Srª Madga Quandt, família que hoje detém a maioria das acções da… BMW.
Morreram 5 e não 6, pois o 6º (Harald) era meio-irmão do primeiro casamento da Magda e não estava no bunker.
Acho que eram 5 miudos e 1 miuda do casamento com a Magda. O setimo era so filho da Magda e nao estava no bunker, era muito mais velho.