O que é que lêem, nestas noites...? (Livros, BD, colectâneas)

Estranho, é professor universitário e os seus trabalhos são nesta área de investigação. E tem sido elogiado. As análises económicas com base nos números terá sempre alguma tendência para um lado ou para o outro.

No entanto, estou curioso.

Morreu Paul Auster aos 77 anos, um grande escritor americano que merecia o Prémio Nobel.
Li quase tudo dele. Recentemente foi publicado o seu último romance já traduzido em português.

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Que me lembre, só li o “Menos que zero”.

Não me parece ser dele. Não conheço este título.

Fui pesquisar. “Menos que zero” é do Bret Easton Ellis, outro grande escritor americano :+1:

Desculpa, confundi-me, o único livro dele que li foi o “Um chá no deserto”, não sei se este é o nome do livro ou filme, porque têm nomes distintos.

Estou todo todo confundido, este é do Paul Bowles, já não sei se li alguma coisa dele.

Alguém já leu este livro? Se sim, o que acharam…

Descobri-o agora a poucos dias e estou a espera de o receber.

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Que tal o livro do Miguel Morgado?

Estou para comprar o sobre o Conservadorismo e sobre a Soberania.

Entretanto, em julho sai um novo dele, Somos todos liberais.

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Alguém já leu o Catch-22/ Artigo 22 ?

Tenho-o aqui e pelo trabalho da faculdade não dei seguimento entretanto. Li 30 páginas e não me puxou imediatamente, depois de ouvir falar muito dele. Achei um tom “estranho”, diferente a qualquer coisa que já tinha lido. Algo confuso até.

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Vale a pena ler.
Ele debruça-se sobre várias perspectivas por meio de exemplos históricos marcantes (Descobrimentos, Guerra do Peloponeso, etc.). Um capítulo que achei particularmente interessante foi que analisa as teses de Fukuyama e Huntington (a qual destoa da opinião prevalecente).
Sobre esse do conservadorismo que ele escreveu, já o tenho, mas vou deixá-lo a descansar na estante por algum tempo, porque recentemente li um similar.

Estou a preparar-me (lá para meados de Junho) para regressar a um tema no qual não toco, no formato de livro, há uns bons 5 anos: Segunda Guerra Mundial, nazis, etc., e começarei nada mais nada menos por um dos livros mais controversos do Século XX: a biografia de Hitler escrita por David Irving, Hitler’s War. Para este regresso à II GM tenho na lista de leitura os seguintes livros: o tal sobre Hitler; um dos três volumes da colossal biografia do General Montgomery (1000 e tal páginas cada um); e o A Guerra Secreta, de Max Hastings, sobre espionagem. Ainda não é desta que vou ler o titânico A World at Arms.
Até finais de Agosto, mais de 2/3 do que planeio ler diz respeito à Segunda Guerra Mundial e a Roma (aqui, será sobretudo ficção histórica).
Depois disto, mais uma passagem pela Revolução Francesa, desta vez para ler a mítica história sobre a revolução da autoria de Hippolyte Taine.
Haverá uma interrupção na agenda para ler/devorar a biografia de Camões que vai ser publicada no Verão (há uns 6 meses anunciaram que seria em Junho). Esse será comprar e começar a ler logo que à disposição do meu cu estiver uma cadeira ou sofá.

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Vou a pouco mais de metade, e é a tese de doutoramento (mais desenvolvida) do autor, pelo que lhe falta a parte de “arte” na redação histórica enquanto analisa as fontes e as interpretações várias exaustivamente de modo científico. É mais um livro para académicos do que para o grande público, mas para quem se interessa pelos vikingues e Alta Idade Média ibérica é único.

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SINOPSE

A figura malévola do Anticristo perdura na cultura moderna, seja religiosa, seja secular; e a sombra espectral que ela lançou ao longo dos tempos continua a exercer forte e poderoso fascínio. Philip C. Almond conta a história do filho de Satanás desde seus primórdios até os dias atuais e explora a figura desse falso messias na teologia, na literatura e na história das ideias. Discutindo as origens do ser maligno que em diferentes momentos foi amaldiçoado sob as formas de Beliar, Nero ou Damien, o autor revela como o cristianismo no Oriente e no Ocidente imaginou essa encarnação do mal absoluto destinado a aparecer no fim dos tempos.

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Volto aqui depois de o terminar.

Em história há sempre uma narrativa tendenciosa, ou seja, podemos contar a mesma história de várias perspectivas e o Nuno Palma explorou a sua, pareceu-me fiel aos factos e foi de encontro ao seu ponto, os atrasos económicos.

Concordo com a ideia de ter sido demasiado extremo, ou seja, foi preto ou branco, quando temos cinzentos. Sobretudo sobre o ouro do Brasil e os fundos europeus, pois tratá-los apenas do lado negativo, deu a sensação de nada terem contribuído. Óbvio que se a posição é de demonstrar os atrasos pelos factos, tendeu para o preto e ignorou o cinzento.

É um livro com um propósito, está fundamentado, tem por base outros trabalhos já feitos e nota-se o esforço enorme para conseguir uma análise económica de séculos onde há pouca documentação.

Hoje direi, com base na leitura, estamos na mesma base, cometemos os mesmos erros e somos os campeões do sofá, muita retórica e pouca acção.

A começar neste calhamaço.

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