Terminei o Em busca do Carneiro Selvagem. É místico, fantasioso e de descoberta. Mais uma vez a personagem principal cessa o vício do tabaco, começa a correr e orelhas. Uma enorme paixão por orelhas. Gosto do Murakami.
Trouxe o 1 e o 2 para as férias. Estar na praia rende bastante a nível de leitura, despachei os dois e ainda li um «dela»…
Achei o segundo mais conseguido que o primeiro. Agora estou quase sem leitura (só por download…) até terça.
A propósito dos preços dos livros no Continente, fiquei pior que estragado há dias: fui à Bertrand comprar o tal livro do Joel Dicker (“O desaparecimento de Stephanie Mailler”) no dia em que o mesmo foi lançado, já que pensei que nesse dia apenas estivesse à venda em livrarias. Paguei 22€.
Uma hora depois entro no Continente e ele está à venda por 19,80€ (a que acrescia ainda um desconto de 10% de um talão do Continente).
Resumindo: paguei 22€ por um livro na Bertrand que, no mesmo dia, no Continente me ficaria em 17,80€.
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Quanto aos da Millennium, lembro-me que comigo foi igual: acho que li o primeiro livro aí em 2 ou 3 dias de praia. :lol:
Thanks.
Por acaso hoje vi o terceiro, na feira do livro local, mas resisti, estou quase a voltar a casa e tenho lá o 3 e o 4.
Fiz o download duma banhada qualquer, em PDF, para se houver alguma seca inesperada nos aeroportos ou no avião…
Está a ser muito difícil. :lol: Ainda o tenho na mesa de cabeceira, mas já ando tentado a parar a leitura novamente (já será a 3ª vez que o faço). Apesar de eu ler muito, e de ler até géneros literários bastante distintos uns dos outros, este livro, ao fim de 50 ou 70 páginas, torna-se (sempre) frustrante para mim, já que sinto que não tenho “bagagem literária” para acompanhar a mente do autor. É um cocktail de vários géneros literários e de situações non sense, que o tornam num dos livros mais “difíceis” que já tentei ler…
Senti isso com o Danúbio, do Claudio Magris, e com o Auto-de-fé do Elias Canetti. É, de facto, frustrante. Gosto de os ler sempre até ao fim, foram dois livros que percebi quase nada e que terei de os reler no futuro. Eu já olhei várias vezes para o Infinite Jest, li algumas opiniões e afirmam que é um exercício intelectual bastante intenso e rico, mesmo assim ainda me falta alguma motivação para o ponderar.
Parece que vai ficar na prateleira, tipo Douglas Teixeira, está ali, a pessoa sabe que está ali, mas ignora e esquece que está ali. :mrgreen:
A tal banhada saiu mesmo uma banhada, nem no avião e aeroportos a consegui ler, após algumas peripécias (só mesmo em Portugal! Como é que ainda há quem defenda a continuidade dessa grandessíssima m*rda a que chamam «aeroporto»!), vou mas é pegar no terceiro volume da série Millennium, A Raínha do Palácio das Correntes de Ar.
Terminei o Terror do Dan Simmons, muito bom. Um romance histórico que romanceia a tentativa de atravessar o Ártico entre a Europa e o Continente Asiático, objectivo falhado e posteriormente a tripulação dos dois navios acaba por morrer. O escritor descreve usando a ficção a tentativa de sobreviver em condições extremas. Depois a AMC pegou nisto e fez uma série, com o título homónimo.
Entretanto, também li o O livro dos Baltimore, de Joel Dicker. É razoável. Gostei bem mais do A Verdade Sobre o Caso Harry Quebert, do próprio.
Trata-se de uma nova edição em formato reduzido da obra-prima de Soljenitsine. Em 1975 e 1977, foi publicada a versão integral (em dois volumes) com mais de 1100 páginas que, infelizmente, só está disponível em alguns alfarrabistas… :inde:
Verdade, é uma versão abreviada de Natália Soljenítsina. Contudo, pelo prefácio, deu para entender que o grosso da obra está cá, o que é importante, dada a relevância da mesma.
Sim, mas só agora cheguei ao mesmo. Conhecer mais a fundo este lado da construção do homem soviético. Depois, obviamente, vou ler o O Fim do Homem Soviético da Svetlana Alexijevich.
Já estive para comprar esse livro várias vezes (depois da autora ganhar o Nobel), mas tive sempre receio que fosse uma leitura demasiado pesada para mim. Se não estou em erro, o livro é uma compilação de testemunhos feita pela autora enquanto jornalista, certo? Depois, se te lembrares, dá feedback do livro! :great:
Sim, é a forma dela trabalhar. Eu li o de Chernobyl que escreveu, que são uma recolha dos relatos das pessoas que estavam lá e depois organiza. Gosto do estilo, torna o livro mais veredicto, natural, por outro lado mais frio, mais cruel, nem sempre fácil de ler. É mais o seu lado de jornalista e menos o de romancista. É o que espero do O Fim do Homem Soviético. Btw.. comprei com 30% na Feira do Livro que ainda decorre no Continente.