Desde a Final da Taça de Portugal, o Sporting implementou uma nova metodologia de venda de bilhetes para as finais, escalonando os dias de compras pelos sócios com Gamebox.
Gostaria de saber se concordam com o método ou não, e porquê.
Vale a pena justificar e apresentar alternativas para, no fim, caso se justifique, enviar as propostas para o Sporting.
Concordo com a política, mas não concordo com a implementação. Como já referi, estão a ser prejudicados os sócios que residam fora de Lisboa. Assim, penso que não seria difícil montar uma plataforma electrónica que com base em permissões, permita manter a ordem, vendendo sem ser no espaço físico do estádio.
Eu percebo o ponto de quem tem gameboxes, mas o sportinguista comum é de longe e ter gamebox é um mito, a não ser que tenha recursos financeiros absurdos, pois as despesas com deslocações excedem brutalmente o preço do estatuto de sócio mais o preço da gamebox.
Dito isto, quem tem gamebox sente-se no direito de ter privilégios. Quem não tem gamebox acaba por não ter os mesmos direitos dos outros sócios e vale a pena perguntar de que serve, afinal, o estatuto de sócio. Se nem sequer tenho a mesma primazia dos outros sócios, se é só para ser sócio de segunda ou para dizer que sou sócio, então vale mais estar quieto.
Eu acho que os sócios devem ser todos iguais na questão de bilheteira, por uma questão de coerência. Já basta não ser funcional não poder usufruir das vantagens que tem quem vive mais perto e pode adquirir uma gamebox.
E não vale a pena elaborar muito nos argumentos de quem tem gamebox, que eu percebo-os. Mas a ideia é puxar os sócios para dentro e não empurrá-los para fora.
BTW, isto é só uma opinião, que nada tem a ver com o caso em específico, que não vou ao Algarve ver o jogo. É uma opinião apenas em termos de questão de princípio.
Eu concordo que tem de haver um critério e, havendo, não vai agradar a todos.
Talvez fosse boa ideia meter aqui a proposta que foi apresentada por um grupo de sócios na ultima AG, pode ser um bom ponto de partida para ajudar neste tema.
A prioridade tem que ser dada aos sócios do Sporting, ponto final. Faz sentido depois dar prioridade aos que têm gamebox? Então porque não continuamos e dentro desses damos prioridade aos da bancada A que é mais cara? E dentro desses, aos da central?
Para mim não faz sentido mas é apenas uma opinião.
Na minha opinião ambos os “lados” têm argumentos válidos. No entanto, quem se opõe a este método tem que considerar o incentivo que este método dá a renovar a GB, e por conseguinte a um aumento do apoio ao longo da época, bem como um aumento da receita de bilheteira.
Eu vou agora para o meu 4º ano com GB, e quando/se emigrar vou renovar a GB, sendo que este método é um dos responsáveis por essa resolução (deixando obviamente a GB com alguém que possa ir aos jogos e não tenha a respectiva capacidade financeira).
Actualmente este método não me favorece, para a Taça não me foi possível arranjar bilhete através das bilheteiras.
Tudo é centrado em Lisboa. Eu moro “ao lado” do estádio do Algarve e não tenho como comprar bilhete para o jogo. Os núcleos vão receber mas são poucos. E onde moro nem núcleo há, actualmente. Sou sócio, compro GB e de que serve? Quando há decisões não tenho como chegar aos bilhetes.
Isto é como digo, mandavam 1000 ou 2000 bilhetes para venda no estádio do Algarve. Tinham mais respeito por uma região que não tem como ver o seu clube uma única vez ao longo de ano.
Já me mentalizei que ser sócio a 300 Km de Lisboa trás poucos benefícios nesta questão de comprar bilhetes para finais. Mas concordo com o esquema utilizado actualmente. Beneficia quem é portador de lugar anual, ou seja, na teoria está presente nos jogos todos da época e tem direito a benefícios na compra de bilhetes. No entanto, sou sócio à 21 anos, vivo a 300 km de Lisboa e fica sempre um sabor amargo sempre que sujem informações dos bilhetes. Para o Jamor consegui bilhetes através da FPF. Para a Supertaça nem na FPF vendem.
O que não concordo é que foram disponibilizados ao Sporting cerca de 11 mil bilhetes e só 8,500 são vendidos a sócios/gamebox. Isso é que me revolta. Tacho para quase 3 mil pessoas.
Rezo para que no dia 25 ainda existam bilhetes para sócio e que se vendam nos núcleos aqui do Algarve.
Eu até percebo este método actual, mas sou sincero, não concordo com ele.
Quer dizer há malta que tem GB há 10 anos (por exemplo), com quotas em dia e tal mas que raramente vai à bola, mas quando chega os jogos grandes e finais vai lá (adepto de ocasião)…
Eu por outro lado tenho GB do Sporting há 3 anos ( um ano tive do meu núcleo, portanto não contabiliza, senão seria 4 anos), estou presente em todos os jogos em casa a época toda (e + alguns fora) e chega aos momentos da “verdade” e ando num sarilho para arranjar bilhete…
Devia-se premiar não só a antiguidade, a assiduidade e lealdade ao clube nos bons e maus momentos também deviam ser premiadas!
Sou sócio do Sporting apenas há um ano, é verdade que por época em Futebol vejo uns 7 jogos em casa mais uns 3 ou 4 fora, acompanho mais as modalidades há vários, todas as semanas, ou vou ao Livramento, Odivelas, Loures, Almada, etc, etc… E este ano para ir à luz na final four também não arranjei bilhete por não ter GameBox Futsal.
Não acho esta maneira justa, concordo que se faça hierarquias mas acho esta um bocado exagerado. Talvez não tenha muito “direito” a opinar sobre este assunto. Mas deixo aí o meu pensamento…
Não existe nenhum método perfeito porque há sempre alguém que sai prejudicado, no entanto este é DE LONGE o método mais justo porque premeia quem mais ajuda o clube.
Ao contrário do que muitos dizem, este sistema acaba por não prejudicar assim tanto quem vive longe em comparação com outras estratégias:
Comparando com o tradicional de First Come First Served, essas pessoas que vivem longe teriam que vir a Lisboa passar 2 ou 3 dias na fila, pelo que certamente acabariam por não vir na mesma na sua maioria.
Comparando com distribuição dos bilhetes por núcleos/diversos pontos de venda, tendo em conta que cada núcleo iria receber muito poucos bilhetes, iria ser quase impossível ao público em geral ter acesso a eles, graças às cunhas. E depois temos o exemplo do concerto dos U2 em Alvalade em que também utilizaram essa estratégia e depois muita gente ficou sem bilhete simplesmente porque escolheu o ponto de venda errado.
Mas uma coisa é certa: a venda devia estar disponível eletronicamente.
É uma questão muito pertinente, mas infelizmente seria quase impossível de colocar em prática, não tanto pela complexidade em si (podia-se simplesmente dividir o número total de Gameboxes pelo número total de jogos assistidos) mas mais pelos efeitos colaterais que isso poderia trazer ao clube.
Como disse no meu post anterior, com este método está-se a premiar quem mais ajuda o clube (financeiramente) comprando a gamebox.
Com um método deste género estar-se-ia a punir quem ajuda o clube porque quer ajudar, sem esperar nada em troca.
Acho que como em tudo tem de existir um meio-termo embora concorde que seja um dos Critérios menos maus…
O ideal seria por exemplo 50% dos bilhetes serem repartidos dessa forma e dividir o restante por critérios diferentes não deixando claro os adeptos de forma por mais baixa que fosse a percentagem atribuída. E para que isto tivesse efeitos práticos essa distribuição teria de sempre alicerçada num conjunto de Núcelos estrategicamente espalhados por esse País fora…
O único sistema perfeito apenas funcionaria em estádios com 240 mil lugares, em que o Sporting teria direito a perto de 120 mil bilhetes e dava para todos os sócios comprarem bilhete… Basicamente é isto.
Sempre que existir alguém que fique de fora, existirão críticas. É previsível e normal.
Agora, que ninguém venha é dizer que se caminhou no sentido errado. Porque o que foi feito é pelo menos uma séria melhoria em relação aos métodos de venda que se aplicavam antes, que basicamente era à “balda”.
E isto não tem que ser uma coisa estática, certamente que no futuro ainda irá melhorar mais.
tal e qual, eu que moro no estrangeiro, tenho o cartão de sócio cá e por isso não vou poder comprar o bilhete para a Supertaça, se ainda sobrarem depois das gameboxes.
Somos qualquer coisa como 120.000 sócios, Incluido as categorias A e B, sendo que os B não tem opção de compra para estes jogos (como é o meu caso :'() o Sporting tem acesso 11.381 bilhetes para este jogo, compreende-se que o criterio de vendas dos bilhetes por parte do Sporting tem de ser o mais restrito possivel e premiar-se a antiguidade de socios e vá a sua fidelidade ao clube, sendo que como todos sabemos essa fidelidade vê-se em quotas em dia e nas compras de produtos do clube, como é o caso das Gamebox. E compreendo a posição do clube na implementação desta regra.
Fazendo um pouco de futurologia eu julgo que os bilhetes apartir de 4ª feira já terão esgotado.
Não sei se alguem sabe se a FPF colocará alguns bilhetes no site, ou mesmo na sede da Federação.
Se alguem souber que se manifeste.