Derrota e exibição preocupantes e sobretudo muito desmoralizantes.
Sobretudo fica a ideia de um Sporting extremamente frágil e com os vícios do passado. A forma fácil como o Nacional deu a volta ao resultado, ficando patente a dificuldade habitual do Sporting em manter resultados positivos - algo que já virá da época passada - faz com que esta derrota tenha um sabor idêntico a outras semelhantes do ano passado.
Outra semelhança desmoralizante com o passado é o bloqueio que nos impede de chegar à frente da classificação. Quando somos chamados à razão falhamos sempre.
Depois, para além do resultado, há mais uma exibição mal conseguida. Peseiro defendia-se das más exibições referindo que estaríamos mais pragmáticos e equilibrados. E agora? Qual a justificação para um jogo tão mal conseguido?
É penoso assistir àquela passividade do meio-campo na hora de defender. Os jogadores do Nacional estavam por diversas vezes em superioridade numérica, sem que os jogadores do Sporting fizessem o que quer que fosse para contrariar essa tendência.
Em matérias individuais não há muito a destacar pela positiva. É verdade que Deivid marcou um grande golo, tendo partido depois desse lance para uma boa sequência de jogadas, mas também é verdade que fez uma primeira-parte miserável, desperdiçando cada bola que lhe chegava aos pés.
Tonel não terá estado mal, o mesmo dizendo de Nelson, autor de uma defesa prodigiosa. Nenhum deles merece perder o lugar.
Continuo a não perceber a posição de Wender. Veio para extremo mas joga no meio.
De resto… mais do mesmo. As deficiências do costume de alguns, a quem já será difícil pedir mais, e os outros, com quem se pode ser mais exigente, muito em baixo de forma.
Talvez amanhã acorde mais bem disposto, mas hoje vejo as coisas muito mal paradas para este Sporting. Só consigo acreditar em Peseiro com uma evolução da equipa de um ano para o outro. Não é o que tenho visto.